Zero defende menos luz em monumentos e em lojas encerradas para poupar energia

  • Lusa
  • 3 Agosto 2022

A associação ambientalista Zero sugere ainda adequar as temperaturas no interior dos edifícios (18/19ºC no inverno e 25/26ºC no verão), usando roupa adequada à estação do ano.

Reduzir a utilização de iluminação pública e desligar a iluminação de monumentos, e diminuir a luz em lojas após encerramento são sugestões da associação ambientalista Zero, que diz contribuírem para a resiliência e autonomia energética em Portugal.

As medidas, salvaguardando sempre questões de segurança, fazem parte de uma lista de propostas divulgada em comunicado e que a Zero considera fundamentais para a poupança de energia em Portugal, e que devem ser aplicadas independentemente da conjuntura.

Outras formas de poupar energia, segundo as propostas, passam por adequar as temperaturas no interior dos edifícios (18/19ºC no inverno e 25/26ºC no verão), usando roupa adequada à estação do ano, e pela “climatização ativa”, penalizando por exemplo estabelecimentos que usam ar condicionado com portas e janelas abertas para a rua.

Outra forma de poupar energia passa pela promoção da utilização dos transportes públicos por parte de autarquias e Governo, tornando-os também mais atrativos. A promoção do teletrabalho e de reuniões em formato digital também poupam energia, o mesmo acontecendo com a redução da velocidade dos veículos, diz a Zero.

No comunicado, a associação propõe ainda outras medidas mais estruturais, como acelerar iniciativas de reabilitação de edifícios, para que fiquem mais confortáveis a nível térmico, e promover outras medidas para melhoria desse conforto térmico e iniciativas de calafetagem. Acelerar a instalação de soluções de água quente solar e dinamizar a produção de energia renovável descentralizada (famílias e pequenas empresas a produzirem energia renovável) são também, entende a Zero, boas medidas para combater a crise energética.

São medidas que, diz, “podem ajudar Portugal a reduzir o uso da energia, garantindo não apenas o cumprimento do objetivo da solidariedade com os países da União Europeia (UE), mas também a redução dos impactos ambientais resultante da produção e do uso que é feito da energia”.

E não dispensam, considera a associação, campanhas de informação em larga escala, com conselhos e explicações seja sobre como tornar a casa mais confortável e poupar energia, seja sobre como ser produtor de energia. Seja ainda sobre a importância, também em termos energéticos, de reduzir o desperdício alimentar ou tomar duches mais curtos.

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