Direto Mundo com os olhos postos na segurança de Zaporijia

  • ECO
  • 12 Agosto 2022

China mostrou apoio à Agência Internacional de Energia Atómica para desempenhar "um papel ativo" na promoção de questões de segurança e proteção nuclear.

A China fez soar os alarmes: um acidente na central nuclear de Zaporijia poderá ser mais grave do que o ocorrido em Fukushima em 2011. Os ataques à central, a maior da Europa ocupada por tropas russas desde 4 de março, estão a gerar uma onda de preocupação, porque as consequências seriam dramáticas.

O representante chinês junto das Nações Unidas, Zhang Jun, alertou o Conselho de Segurança para os riscos de um acidente nuclear em Zaporijia e apelou a russos e ucranianos que exerçam “contenção, ajam com prudência, evitem tomar medidas que comprometam a segurança nuclear”.

As tropas russas controlam atualmente Zaporijia, que tem sido alvo de bombardeamentos esta semana, com Kiev e Moscovo a trocarem acusações sobre a natureza dos recentes incidentes de segurança na central. O diplomata chinês mostrou apoio à Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) para desempenhar “um papel ativo” na promoção de questões de segurança e proteção nuclear.

Também o Governo francês expressou a sua preocupação com a “séria ameaça” da Rússia à segurança das instalações nucleares ucranianas. “A presença e as ações das forças armadas russas perto da central aumentam significativamente o risco de um acidente com consequências potencialmente devastadoras”, disse o porta-voz do Ministério francês dos Negócios Estrangeiros, instando as tropas de Moscovo a se retirarem imediatamente da central nuclear de Zaporijia.

Um apelo semelhante ao feito pelo Presidente ucraniano, no seu discurso diário em vídeo. Volodymyr Zelensky apelou à comunidade internacional para “reagir imediatamente” para expulsar os russos da central nuclear. “O mundo inteiro deve reagir imediatamente para expulsar os ocupantes da central de Zaporijia”, disse o Chefe de Estado ucraniano.

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