Mais de 100 concelhos de 12 distritos em perigo máximo de incêndio

  • Lusa
  • 22 Agosto 2022

IPMA decretou perigo máximo de incêndio em 100 concelhos de 12 distritos, no dia em que 10 distritos de Portugal continental e na Madeira estão sob aviso amarelo devido às temperaturas altas.

Mais de 100 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Porto, Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro apresentam esta segunda-feira perigo máximo de incêndio, indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural. Segundo o Instituto, o perigo de incêndio rural vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até sexta-feira.

Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um agravamento do risco de incêndio rural, o Governo determinou no sábado a declaração da situação de alerta no continente, em vigor até às 23:59 de terça-feira. A situação de alerta vai ser reavaliada pelo Governo esta segunda-feira.

Além do perigo máximo de incêndio, 10 distritos de Portugal continental e a ilha da Madeira estão hoje e na terça-feira sob aviso amarelo devido à previsão de tempo quente.

Os distritos de Braga, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Beja e Faro vão estar sob aviso amarelo até às 18:00 de terça-feira devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima. Para estes distritos estão previstas hoje máximas superiores a 30 graus Celsius, com Évora a atingir os 39, Portalegre e Castelo Branco 38, e Beja 37.

Também a ilha da Madeira está sob aviso amarelo até às 18:00 de terça-feira devido ao tempo quente. Neste caso, as previsões apontam esta segunda-feira para uma máxima de 28 graus.

Cerca de 1.800 operacionais combatem incêndios, mais de 600 nos três maiores em curso

Cerca de 1.800 operacionais estavam pelas 09:30 envolvidos no combate aos incêndios em território continental, sendo que mais de 600 combatiam os três maiores em curso, nos distritos de Vila Real e Viana do Castelo, segundo a Proteção Civil.

De acordo com a informação disponível na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no total estavam envolvidos no combate aos incêndios 1.815 elementos das forças de socorro e segurança, dos quais 623 em fogos ainda ”em curso”, 600 em incêndios já “em resolução” e 592 em fogos “em conclusão”.

O incêndio ainda em curso que mais meios mobilizava pelas 09:30 de hoje era o que deflagrou no domingo em Samardã, no concelho de Vila Real, onde estavam 442 elementos, apoiados por 128 viaturas e sete meios aéreos.

Segundo o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca, “o incêndio mantém-se ativo, com três frentes, embora uma delas a apresentar maior preocupação, que é esta frente que se desenvolve na cumeada do Alvão (serra)”.

No concelho de Mesão Frio, também distrito de Vila Real, combatiam o incêndio que deflagrou pelas 15:00 de domingo, na localidade de Rojão do Meio, 82 elementos, apoiados por 21 viaturas e três meios aéreos.

No concelho de Monção, distrito de Viana do Castelo, o incêndio que deflagrou pelas 15:30 de domingo na freguesia de Troporiz e Lapela estava a ser combatido por 98 elementos, apoiados por 30 viaturas.

Já em Ourém, distrito de Santarém, no incêndio que gerou preocupações no domingo e que já está em resolução, mantinham-se 257 elementos, apoiados por 86 viaturas e um meio aéreo.

No incêndio de Alenquer, distrito de Lisboa, no fogo que teve início no domingo e que pelas 09:00 estava “em conclusão”, mantinham-se 144 elementos, apoiados por 49 viaturas.

Em Bragança, no incêndio de Carrazeda de Ansiães, que segundo a Proteção Civil também já está “em resolução”, mantinham-se no terreno 109 elementos, apoiados por 37 viaturas e um meio aéreo.

 

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