Nas notícias lá fora: Credit Suisse, Buffett e Meta

  • ECO
  • 22 Setembro 2022

Meta planeia um corte de pelo menos 10% nas despesas ao longo dos próximos meses, em parte através da redução de pessoal.

O Credit Suisse tem planos para dividir o seu banco de investimento em três, depois dos vários escândalos em que esteve envolvido nos últimos três anos. A seguradora do magnata Warren Buffett vai aumentar a oferta de produtos para as empresas nacionais e internacionais, com o objetivo de entrar no grupo das cinco maiores seguradoras neste ramo. Hong Kong aumentou esta quinta-feira as taxas diretoras em 0,75%, à semelhança do que a Reserva Federal dos EUA fez no dia anterior e antecipa terminar o ano em recessão. Estas são algumas das notícias que marcam a atualidade internacional esta quinta-feira.

Financial Times

Credit Suisse estuda dividir banco de investimento em três

O Credit Suisse tem planos para dividir o seu banco de investimento em três, depois dos vários escândalos em que o banco esteve envolvido nos últimos anos. A instituição pretende vender as unidades que dão lucro, como o negócio de produtos titularizados, para evitar ter de realizar um aumento de capital que poderia ser prejudicial. O banco deverá anunciar uma nova estratégia – que deverá envolver a redução de postos de trabalho – quando apresentar os resultados trimestrais a 27 de outubro.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Expansión

Buffett lança ofensiva nos seguros espanhóis

A seguradora do magnata Warren Buffett lançou uma bateria de produtos com o objetivo de liderar as apólices contratadas pelas grandes empresas. Buffett quer que a Bershire Hathaway Specialty Insurance (BHSI) ascenda ao grupo das cinco maiores seguradoras neste negócio ao aumentar a oferta para as empresas nacionais e internacionais com novas coberturas.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

South China Morning Post

Hong Kong deverá terminar ano em recessão

Hong Kong deverá terminar o ano em recessão, antecipou o secretário das Finanças da região chinesa, cuja economia está a ser afetada pelas restrições ligadas à Covid–19 e pelo aumento das taxas de juros. “Há uma elevada probabilidade de que Hong Kong tenha um crescimento negativo do Produto Interno Bruto este ano”, disse Paul Chan. O território anunciou esta quinta-feira uma subida em 0,75 pontos percentuais da principal taxa de juro de referência, para 3,5%, “uma taxa não vista em três décadas”, lembrou o dirigente. O dólar de Hong Kong está indexado ao dólar norte-americano, obrigando assim a Autoridade Monetária de Hong Kong a seguir o aumento anunciado na quarta-feira pela Reserva Federal norte-americana.

Leia a notícia completa no South China Morning Post (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

Meta estará a incentivar trabalhadores a sair da empresa para reduzir custos

A Meta planeia um corte de pelo menos 10% nas despesas ao longo dos próximos meses, em parte através da redução de pessoal, numa altura em que a empresa se depara com um crescimento estagnado e um aumento da concorrência, informa o WSJ, citando pessoas familiarizadas com a situação. A proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp tem evitado despedimentos diretos, mas está a empurrar trabalhadores para fora da empresa, reorganizando departamentos e dando um curto período de tempo para que os empregados encontrem novos postos de trabalho.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

Bancos libaneses fechados para impedir levantamento de poupanças

Os bancos do Líbano vão continuar fechados até nova ordem, por “falta de segurança”, depois de vários assaltos a sucursais por depositantes, que exigem receber as suas poupanças, bloqueadas pela crise de liquidez que afeta o país. A Associação de Bancos do Líbano acrescentou que os riscos para os bancários são grandes, bem como para os clientes, devido à “continuação do ambiente incitador que se esconde atrás dos riscos e ameaças”. Nas últimas semanas, o Líbano foi palco de vários assaltos a dependências bancárias por depositantes, que procuraram, de forma desesperada, recuperar o seu dinheiro bloqueado pelos bancos devido à crise económica, que já provocou a desvalorização da moeda local em 90%.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

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