Buscas na PCM estão relacionadas com a Operação Teia, que envolve ex-autarcas do PS

David Xavier é suspeito de obter benefícios pessoais, através de subornos, na aquisição para o Estado de sistemas informáticos a uma empresa do norte do país através de ajustes diretos.

As buscas da Polícia Judiciária à Presidência do Conselho de Ministros (PCM) – por suspeitas de crimes de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio e falsificação de documento – estão relacionadas com o caso que envolve ex-autarcas do PS, Operação Teia, que espera acusação.

“Trata-se de uma certidão da Operação Teia”, avançou o Expresso e Observador, segundo uma fonte próxima do processo. Esta quinta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) efetuou buscas em cinco locais diferentes, entre eles, na sede da Presidência do Conselho de Ministros. Em comunicado, o Ministério Público explica que as buscas abrangem sociedades comerciais, empresas de contabilidade, residências particulares e organismos de administração pública. As diligências decorrem nas regiões de Lisboa, Coimbra, Porto e Braga.

A operação “Teia” centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na “viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto”, segundo comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público neste caso.

“No inquérito investiga-se a eventual prática de crimes de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio e falsificação de documento. Em causa estão factos relacionados com a adjudicação, através de ajuste direto, de contrato de prestação de serviços celebrado entre organismos da administração pública e sociedade comercial”, refere o Ministério Público.

Segundo a CNN Portugal, o secretário-geral, David Xavier, é o alvo desta operação, estando sob suspeita o crime de corrupção e outros associados à violação de regras de contratação pública a empresas privadas, de bens e serviços para o Governo. David Xavier é suspeito de obter benefícios pessoais, através de subornos, na aquisição para o Estado de sistemas informáticos a uma empresa do norte do país através de ajustes diretos que “alegadamente violam as regras de transparência”, refere a CNN.

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