EDP Renováveis regista “máximo histórico” de projetos em construção até setembro

Até setembro, a EDP Renováveis registou um máximo histórico de projetos em construção que deverão ficar operacionalizados até 2023.

A EDP Renováveis aumentou em 1,3 gigawatts (GW) a capacidade instalada de energias renováveis, nos primeiros nove meses do ano. De acordo com a nota divulgada esta quinta-feira, o maior aumento aconteceu no terceiro trimestre deste ano, altura em que foram instalados mais 0,7 GW de capacidade.

Segundo o comunicado, a empresa também atingiu um “máximo histórico de 4,3 GW projetos renováveis em construção” até setembro, incluindo, sobretudo, projetos com entrada em operação prevista até ao final de 2022 e durante 2023.

Relativamente à capacidade instalada, esta aumentou para 14,3 GW no mesmo período, com a Europa e América do Norte a representarem 38% e 49% do portfólio, respetivamente, e apresentando uma maior diversidade tecnológica com 12,5 GW de eólico onshore, 1,5 GW de solar e 1,5 GW de capacidade bruta de eólico offshore em operação, revela a EDP Renováveis.

Feitas as contas, a energética “verde” revela que produziu 24,4 terawatts-hora (TWh) de energia nos primeiros nove meses, um acréscimo de 14% quando comparado com os primeiros nove meses de 2021. Esta energia gerada evitou que fossem emitidos 15 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), com a Europa e América do Norte a representarem 35% e 55% da produção total, respetivamente.

Olhando só para os níveis de produção no Velho Continente, a EDP Renováveis indica que esta aumentou 10% quando comparada com o período homólogo do ano passado, “impactada pela maior capacidade instalada e recurso renovável estável”, revela a nota. Ainda assim, o maior crescimento foi na América do Sul, onde a produção de energia cresceu 58% quando comparado com os primeiros nove meses de 2021. Segundo a EDP Renováveis, isto deve-se graças à “maior capacidade instalada no Brasil, parcialmente neutralizada pelo recurso renovável mais baixo”.

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