Hotéis batem recorde de receitas por quarto em agosto

Além do recorde de turistas, agosto de 2022 foi o mês mais rentável de sempre para os quartos em alojamentos, salienta INE, ficando mais de 20% acima dos valores pré-pandemia.

Os quartos renderam o maior valor de sempre para hotéis e alojamentos. Em agosto, o rendimento médio por quarto disponível atingiu os 137,2 euros, mais 21,1% do que no mesmo mês de 2019, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os recordes não ficaram por aqui para os donos dos alojamentos: as receitas totais aumentaram 24,9% face a agosto de 2019 e os proveitos de aposento atingiram os 639 milhões de euros, mais 25,7% do que no mesmo mês de 2019. Hotéis e estabelecimentos de alojamento local tiveram subidas superiores a 10% face a agosto de 2019; nos espaços de turismo rural e de habitação, a subida ronda os 60%.

Apenas por bater ficou o recorde da taxa líquida de ocupação-cama, que foi de 68,3% em agosto de 2022, menos 0,4 pontos percentuais do que em igual mês de 2019.

Desde o início do mês que se sabia que Portugal tinha batido o recorde de turistas: em agosto, os alojamentos registaram 3,4 milhões de hóspedes e 9,9 milhões de dormidas, mais 1,2% e 2,8%, respetivamente, na comparação com agosto de 2019, o anterior máximo histórico.

Lisboa e Albufeira concentram dormidas

Os dados do INE também revelam que os concelhos de Lisboa e de Albufeira concentraram 27,1% do total de dormidas do país e de 32,9% do total de dormidas dos estrangeiros. Na capital, houve 1,5 milhões de turistas, mais 2,1% do que o recorde de 2019. Na cidade algarvia, houve 1,2 milhões de dormidas, ficando 11,8% abaixo do recorde de agosto de 2019.

Funchal foi o terceiro concelho com mais dormidas em agosto, com 613,7 mil, mais 21,6% face a igual mês de 2019. O município do Porto ficou em quarto lugar, com 591,1 mil dormidas, mais 16% na comparação com agosto de 2019.

Nos primeiros oito meses do ano, o município do Funchal teve mais 8,2% de dormidas do que em igual período de 2019; no Porto, o aumento foi de 1,8%. Em Lisboa e Albufeira, o cenário é contrário, com descidas de 8,6% e de 17%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 11h35 com mais informação)

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