Estado paga 3,2% a nove anos e 2,1% a três anos por 1.000 milhões de euros

O leilão da obrigação do Tesouro a nove anos contou com um preço 3,2 vezes acima do preço que o Estado pagou em fevereiro por uma emissão com as mesmas caraterísticas.

O Estado financiou-se esta quarta-feira no mercado obrigacionista em 1.000 milhões de euros através de duas linhas obrigacionistas, a três e nove anos. Na emissão mais curta, com maturidade em outubro de 2025 (OT 2,875% 15out 2025), o Estado pagou 2,087% para angariar 349 milhões de euros.

Na maturidade mais longa, em outubro de 2031 (OT 0,3% 17out 2031), pagou 3,23% para colocar 651 milhões de euros. Trata-se de um valor 222 pontos base acima da emissão a nove anos que realizou a 9 de fevereiro deste ano para colocar 706 milhões de euros. Significa que no espaço de nove meses o custo de financiamento da República a nove anos mais do que triplicou.

O leilão da linha a três anos contou com uma procura três vezes superior à oferta e a emissão a nove anos registou uma procura 1,8 vezes acima da oferta.

“A subida que temos assistido nas yields nacionais são um reflexo do movimento global que se verifica no mercado de dívida”, refere Filipe Silva, diretor de Investimentos do Banco Carregosa. No entanto, destaca que “apesar da subida do custo do serviço da dívida e com o impacto que o mesmo tem na economia nacional, o spread da mesma versus à Alemanha tem-se mantido estável.”

Os leilões foram realizados pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) e marcam as primeiras emissões de obrigações do Tesouro realizados desde que Miguel Martín assumiu a presidência do IGCP a 1 de setembro.

A última vez que o Estado realizou uma emissão obrigacionista a três anos remonta a 8 de março de 2017, quando colocou 500 milhões de euros pelo preço de 1,216%. Mais recentemente, o leilão com uma data de maturidade mais próxima (a quatro anos) foi realizado a 14 de setembro deste ano e resultou na emissão de 470 milhões de euros pelo preço de 1,777%.

Minutos antes de concluir o leilão, a obrigação a três anos estava a negociar no mercado com uma yield de 2,13% e a obrigação a nove anos a cotar nos 3,25%.

Este ano, o IGCP já realizou seis leilões de obrigações do Tesouro, metade do número registado em 2020. Para a próxima semana, no dia 17 de outubro, está agendado o reembolso de 8,4 mil milhões de euros de uma obrigação do Tesouro emitida há 7 anos (OT 2,20% Out 2022).

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Fraude na atividade seguradora

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  • 12 Outubro 2022

A fraude é transversal a todos os ramos de seguros, e a crise económica pode incentivar a simulação de acidentes com o intuito de obtenção de ganhos ilícitos.

A fraude em sentido lato pode definir-se como um ato desonesto e ilícito que visa enganar ou prejudicar alguém.

No setor dos seguros, além de ser ilícita, constitui um grave atentado ao princípio da boa-fé que deve servir de suporte ao contrato de seguro.

Existem diversos tipos de fraude que podem assumir diferentes níveis de gravidade, como por exemplo, simular um sinistro ou provocar intencionalmente um sinistro (mais graves), inflacionar o valor de bens danificados (menos grave).

O que diz o Código Penal sobre a burla?

A burla aos seguros está especificamente prevista no Artigo 219.º do Código Penal, prevendo pena de prisão até três anos ou multa a quem receber ou fizer com que outra pessoa receba valor total ou parcialmente seguro provocando ou agravando resultado causado por acidente cujo risco esteja coberto. Apenas a tentativa, mesmo sem sucesso, também é punível. As penas variam entre dois a oito anos de prisão, dependendo do prejuízo patrimonial provocado.

O impacto da fraude para os Tomadores

A fraude acaba por ter impacto na generalidade dos Tomadores, uma vez que as indemnizações pagas indevidamente pelas Companhias de Seguros, irão influenciar o custo final dos seguros, sendo por isso interesse de todas as partes envolvidas, a sua denúncia, assim que haja conhecimento de qualquer situação menos lícita.

Em Portugal, segundo dados da Associação Portuguesa de Seguradores, as seguradoras consideraram suspeitas as participações relativas a mais de 102 mil sinistros declarados durante o ano de 2020, estes dados incidiram sobre Acidentes de Trabalho, Acidentes Pessoais, Automóvel, Multirriscos e ainda os seguros de Vida de puro risco.

No setor dos seguros, a fraude, além de ser ilícita, constitui um grave atentado ao princípio da boa-fé que deve servir de suporte ao contrato de seguro.

O custo potencial das tentativas suspeitas de fraude, ascenderam a 55 milhões de euros durante o ano de 2020, correspondendo ao montante de indemnizações que as empresas de seguros teriam de pagar caso não detetassem a fraude. Nos ramos Vida, Acidentes de Trabalho e Acidentes Pessoais seria o valor reclamado, incluindo o montante total das pensões. Já nos ramos Automóvel e Multirriscos seria o montante apurado no momento da peritagem ou o valor mais atualizado.

Quanto às indemnizações efetivamente pagas por sinistros suspeitos ascenderam a 33 milhões de euros e inclui nos ramos Vida, Acidentes de Trabalho e Acidentes Pessoais, os custos com prestações e pensões pagas, independentemente do pedido de reembolso. Nos Ramos Automóvel e Multirriscos considera, entre outros, os custos com reparações e prestações pagas independentemente do pedido de reembolso. Engloba ainda os gastos de gestão e regularização dos processos de fraude e, entre outros, custos de peritagem e, averiguação.

O recurso a empresas de averiguação e peritagem de sinistros visa fundamentalmente verificar as circunstâncias em que ocorreram os factos relatados e respetivos danos. A recolha de informação no mais curto espaço de tempo após a participação do sinistro reveste-se de capital importância.

Tecnologia na deteção da fraude

A grande aposta por parte das Companhias de Seguros, deverá inevitavelmente passar pelo recurso à tecnologia, com a criação a breve prazo de plataforma digital que permitirá ganhos significativos na deteção precoce e prevenção de sinistros.

Sendo este tipo de aplicações tecnológicas digitais cada vez mais rápidas, objetivas e fáceis de utilizar, estamos perante uma ferramenta valiosa no combate à fraude em seguros e proteção do negócio das Companhias de Seguros.

Sinais de alerta automatizados, estarão na base da deteção atempada de processos suspeitos.

Com a utilização da tecnologia na deteção da fraude, as seguradoras podem proteger substancialmente melhor o seu negócio e ao mesmo tempo os seus clientes, tendo em conta os custos resultantes da fraude.

Texto por Paulo Silva, Coordenador Operacional da TrueClinic

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Líder da OMS alerta para efeitos “devastadores” da Covid longa e pede ação imediata

  • ECO
  • 12 Outubro 2022

Líder da OMS insta nações a desenvolver plano para combater a long Covid, assente no acesso a antivirais para os pacientes de risco, investigação e partilha, e o apoio à saúde física e mental.

O líder da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a “Covid longa” continua a devastar a vida e subsistência de dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo, prejudicando não só os serviços de saúde como também a economia. Citado pelo The Guardian, Tedros Ghebreyesus apelou aos países para que enfrentem esta crise “muito séria” com medidas imediatas.

A OMS estima que 10% a 20% dos sobreviventes da infeção por Covid-19 ficam com sintomas a médio e longo prazo, como fadiga, falta de ar e disfunção cognitiva, entre outros. Estudos recentes sugerem que até 17 milhões de pessoas na Europa podem ter sofrido “Covid longa” nos dois primeiros anos de pandemia e acredita-se que as mulheres têm um maior risco de sofrer da doença.

Tedros Ghebreyesus defendeu que as nações devem desenvolver um plano para dar acesso imediato a antivirais aos pacientes de risco elevado, da mesma forma que devem investir na investigação e partilha de novas ferramentas e conhecimentos. Em simultâneo, o líder da OMS também apelou ao apoio à saúde física e mental dos doentes, bem como ao apoio financeiro para aqueles que não podem trabalhar.

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Juiz Carlos Alexandre avança com candidatura para desembargador

O juiz Carlos Alexandre decidiu concorrer a desembargador do Tribunal da Relação e já apresentou a candidatura junto do Conselho Superior de Magistratura. Resultados deverão sair em março de 2023.

O juiz Carlos Alexandre decidiu concorrer a desembargador do Tribunal da Relação e já apresentou a candidatura junto do Conselho Superior de Magistratura, segundo avançou a revista Visão. E apresentada no Ludex, plataforma onde as candidaturas a desembargadores são obrigatórias. O concurso foi publicado esta quarta-feira em Diário da República. O magistrado passou os últimos 37 anos no Tribunal Central de Instrução Criminal, passando-lhe pelas mãos processos mediáticos como o BES e a Operação Marquês.

Os resultados do concurso que revelarão se Carlos Alexandre entra ou não no Tribunal da Relação, a cerca de três anos da reforma, deverão sair em março de 2023. Caso seja promovida, assumirá o cargo de desembargador em setembro de 2023.

Em janeiro, entrou em vigor a lei que tirou a exclusividade da dupla Carlos Alexandre e Ivo Rosa no Ticão – o Tribunal Central de Instrução Criminal — que trata dos megaprocessos de criminalidade económico-financeira. Este Tribunal passou a ter uma composição com mais sete juízes, depois de se fundir com o Juízo de Instrução Criminal de Lisboa.

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TTR: PLMJ lidera valor de operações de M&A com 1.737 milhões de euros

Segundo o relatório da TTR, nos primeiros nove meses de 2022 as maiores operações de M&A foram assessoradas pela PLMJ, Linklaters e Garrigues. Morais Leitão com maior número de transações.

O recente ranking da TTR – Transactional Track Record, com análise do período entre 1 de janeiro e 30 de setembro de 2022, revela quais foram os principais escritórios de advogados e legal advisors, nas principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition. A PLMJ liderou por valor total das operações, cerca de 1.737,59 milhões de euros. A Morais Leitão liderou o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 25.

Segundo o relatório da TTR, nos primeiros nove meses de 2022 foram realizadas 328 transações que se traduziram num valor total de 8.723 milhões de euros. Das quatro áreas, M&A destacou-se com 150 transações (3.294 milhões de euros), seguida por Asset Acquisition com 86 transações (2.534 milhões de euros), Venture Capital com 62 transações (714 milhões de euros), e Private Equity com 30 transações (2.181 milhões de euros).

O TTR selecionou como transação do trimestre a aquisição da Smart Studios pela Round Hill Capital no valor da transação é de 200 milhões de euros. A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios pbbr, Morais Leitão e SRS Advogados.

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a PLMJ, com um valor de 1.737,59 milhões de euros, seguida pela Linklaters, com 1.450 milhões e a fechar o top 3 a Garrigues com um valor total de 1.378,82 milhões de euros. Logo abaixo na tabela ficou a Morais Leitão, com 1.105,25 milhões, e a SRS Advogados, com 575,61 milhões de euros.

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a liderar a tabela ficou a Morais Leitão, com 25, seguida pela Garrigues, com 24, e PLMJ, com 20.

Já relativamente aos “dealmakers, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, cinco sociedades de advogados estão representadas no top 10, face ao valor de transações, sendo a PLMJ e a Morais Leitão com o maior número de distinções, três cada. Diogo Perestrelo, sócio da PLMJ, ocupa o lugar cimeiro da tabela com uma transações que se traduzem em 850 milhões de euros.

Os dealmakers que somaram um maior número de transações nestas áreas foram Luís Roquette Geraldes, sócio da Morais Leitão, com 16; Paulo Bandeira, sócio da SRS, com 10; Duarte Schmidt Lino, sócio da PLMJ, com nove; e Mário Lino Dias, sócio da Garrigues, com oito.

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions pertencem a quatro firmas: PLMJ, com cinco destacados, a Garrigues com quatro, e a Linklaters e Morais Leitão, com dois advogados cada. Rita Pereira Jardim, associada da PLMJ, ocupa o primeiro lugar com um valor total de transações de 1.285,12 milhões de euros.

Private Equity

Na área de Private Equity as sociedades em destaque são a Linklaters, com 1.450 milhões, a Morais Leitão, com 909,70 milhões, e a PLMJ, com 867 milhões.

Já relativamente ao número de transações, a Garrigues e a SRS Advogados somaram quatro transações, seguida pela Linklaters, Morais Leitão, TELLES e Vieira de Almeida com três cada.

Venture Capital

Na área de Venture Capital as sociedades em destaque são a PLMJ, com um valor de 52,22 milhões de euros, a Morais Leitão, com 46,91 milhões, a SRS Advogados, com 35,31 milhões de euros, e a Garrigues, com 27,50 milhões de euros.

Já relativamente ao número de transações, a Morais Leitão fica em primeiro lugar, com 14 transações, seguida pela SRS Advogados, com 10, e a PLMJ, com seis.

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Lisboa já é o maior hub da Uber na Europa e está a contratar. Tem 20 vagas

O centro "constitui já a principal fonte de conhecimento sobre utilizadores, motoristas e parceiros de entrega e de desenvolvimento de produto, suportando 10 países", diz a Uber.

O centro de excelência da Uber já é o maior da companhia na Europa e continua a reforçar a equipa. Tem 20 vagas. A plataforma de mobilidade investiu mais de 90 milhões de euros no hub de Lisboa, tendo sido criados 500 postos de trabalho direto, prestando apoio a 10 países europeus.

“Temos algumas posições em aberto. Estamos atentos ao desenvolvimento do contexto macroeconómico, continuando a contratar de acordo com as necessidades do negócio e sendo criteriosos em cada decisão de contratação”, refere fonte oficial da Uber em Portugal, à Pessoas.

Ao todo há 20 ofertas de emprego em aberto para perfis como COE Specialist – for Uber Eats (Dutch Speaker) Associate Program Manager, Social Brand Reputation ou New Verticals Growth Strategist (Uber Eats), entre outros.

No centro, a Uber tem implementado um modelo de trabalho híbrido.

“O desempenho do Centro de Excelência da Uber em Portugal foi notável durante o último ano, tendo crescido no número de países, idiomas e áreas de negócio suportadas como é o caso da centralização do Uber 4 Business. Portugal é uma das poucas regiões que participa ativamente nos programas globais de mobilidade e soluções empresariais para agilizar o dia-a-dia dos utilizadores. Espera-se mais crescimento em 2023, à medida que mais empresas em toda a região EMEA descobrem o poder da plataforma Uber quando se trata de mobilidade e entrega de bens, refeições e produtos”, refere Régis Haslé, diretor sénior de operações de cliente EMEA, em comunicado.

Talento de 31 países rumou a Lisboa

Localizado em Lisboa, o centro, inaugurado em setembro do ano passado, “constitui já a principal fonte de conhecimento sobre utilizadores, motoristas e parceiros de entrega e de desenvolvimento de produto, suportando 10 países europeus“, mais um relativamente a 2021.

Países Baixos – tendo a Uber realocado 100% dos colaboradores para Lisboa – foi o país que se juntou a França, Espanha, Itália, Bélgica, Suíça, Áustria, Alemanha, Luxemburgo no lote de mercados a que o centro presta apoio a partir de Lisboa.

No último ano, a equipa do Uber 4 Business, a plataforma da Uber adaptada para viagens e entregas a grandes e médias empresas, passou de dois colaboradores com suporte a um idioma para uma equipa de 15 pessoas com suporte a quatro idiomas.

Hoje o hub recebe talento de proveniente de 31 países (mais três nacionalidades face a 2021) com mais de 10 áreas de especialização como qualidade, formação & desenvolvimento, analytics, gestão de projeto, operações, marketing, comunicação, entre outras.

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Entidade Reguladora da Saúde obriga privados a devolver dinheiro a doentes

  • ECO
  • 12 Outubro 2022

Regulador da Saúde considera que clientes das unidades em causa não foram devidamente informados sobre a totalidade dos custos, ou cobranças adicionais. Já foram restituídos mais de 7 mil euros.

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) está a obrigar vários hospitais privados a anular, ou devolver, parte dos valores cobrados aos clientes por considerar que estes não foram devidamente informados da totalidade dos custos, ou da possibilidade de cobranças adicionais, avança a edição desta quarta-feira do Público (acesso condicionado).

Em causa estão 17 reclamações que compreendem os hospitais Infante Santo e Tejo, e a clínica CUF Almada, entre 2012 e 2021. As unidades em causa receberam ainda instruções para que assegurem a previsão correta da totalidade dos custos, ou que advirtam os clientes da possibilidade de cobranças adicionais, segundo deliberações divulgadas esta semana.

A CUF já contestou os vários processos e alega que “a matéria de facto apurada nos presentes autos é insuficiente e que foram omitidas diligências processuais essenciais”, pelo que remeteu para um documento interno relativo ao processo de estimativas. Já o regulador da saúde determinou a restituição de mais de 7 mil euros a repartir pelos diversos clientes, com base na reavaliação de várias queixas.

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Margem de refinação da Galp afunda 65%, mas continua elevada

Petrolífera viu a margem de refinação cair 65% para 7,7 dólares por barril no terceiro trimestre, em comparação com o trimestre anterior. Ainda assim, é quase o dobro do observado há um ano.

A Galp Energia GALP 0,06% aumentou a produção de petróleo em 7% no terceiro trimestre, face ao trimestre anterior, mas a margem de refinação afundou 65% em cadeia, apesar de continuar a ser quase o dobro da registada há um ano.

No trading update publicado esta quarta-feira, um relatório onde dá a conhecer os indicadores operacionais do período entre julho e setembro, a petrolífera exibe um crescimento de 7% em cadeia na produção de petróleo, de 107,7 mil para 114,8 mil barris diários. É, contudo, uma queda de 2% face ao trimestre homólogo.

Porém, num período marcado pela descida dos preços do petróleo e dos combustíveis, a Galp viu a margem de refinação afundar 65% em cadeia, de 22,3 dólares para 7,7 dólares por barril de petróleo ou equivalente. Um valor que, ainda assim, é 92% superior aos quatro dólares por barril que eram registados há um ano, antes do impacto da guerra no mercado petrolífero.

A empresa explica o aumento na produção diária de petróleo ou equivalentes com uma redução nas manutenções programadas e “maior eficiência” nas unidades. Em simultâneo, justifica a menor margem de refinação com a redução nos preços dos combustíveis.

O trading update antecede a publicação das contas trimestrais da Galp, que está agendada para 24 de outubro, antes da abertura dos mercados. No documento, o grupo informa também que espera uma redução da dívida líquida neste trimestre e dá conta de que os resultados do terceiro trimestre vão incluir uma imparidade de 30 milhões de euros que diz respeito a uma exploração em São Tomé e Príncipe, por não existir “evidência de descoberta comercial”.

As ações da Galp recuam 2,87% na bolsa de Lisboa, para 9,97 euros, após a divulgação destas informações.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h39)

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Wall Street, dólar e petróleo em queda após atas da Fed

  • ECO
  • 12 Outubro 2022

Bolsas europeias tiveram um dia negativo, assim como Wall Street digeriu mal as atas da Fed. Petróleo cedeu 2%. Siga aqui o direto com todas as notícias dos mercados.

Foi um dia negativo para as bolsas mundiais. As praças europeias fecharam em baixa, com o PSI a cair mais de 1%, penalizado pelo setor da energia. Wall Street também encerrou abaixo da linha de água, depois das atas da Reserva Federal norte-americana terem mostrado que os responsáveis do banco central receiam terminar a luta contra a inflação cedo demais.

O barril de petróleo caiu 2%.

Siga aqui as notícias nos mercados.

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PS chama Pedro Nuno Santos ao Parlamento sobre empresa do pai que assinou contrato público

  • Lusa
  • 12 Outubro 2022

Socialistas vão requerer audição com o ministro das Infraestruturas, depois do caso da empresa da família que celebrou contratos públicos, em possível violação da lei das incompatibilidades.

O PS vai requerer uma audição com o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, no Parlamento, na sequência do caso relativo à celebração de contratos públicos por uma empresa ligada à sua família.

Este requerimento da bancada socialista, ao qual a agência Lusa teve acesso, foi já dirigido ao presidente da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, o social-democrata Afonso Oliveira, e é assinado pelo vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Carlos Pereira e pelo deputado Hugo Costa.

“No seguimento das notícias sobre a celebração de contratos públicos por uma empresa com uma participação superior a 10% de um ascendente direto do ministro da Infraestruturas e da Habitação, vem o Grupo Parlamentar do PS requerer a audição” deste membro do Governo “para que de forma transparente o caso seja esclarecido”.

“Dada a urgência do esclarecimento, antes do Orçamento do Estado, propõe-se a criação de uma ronda adicional na próxima audição do senhor ministro já prevista nesta comissão”, acrescenta-se no requerimento.

Também o Chega já anunciou a intenção de chamar a depor o ministro Pedro Nuno Santos no Parlamento. No entanto, de acordo com fonte da bancada do PS, se um requerimento do Chega for levado a votos em sede de Comissão de Economia e Obras Públicas, essa iniciativa será chumbada pelos deputados socialistas.

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Hoje nas notícias: Tarifas de acesso, Saúde e NATO

  • ECO
  • 12 Outubro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Pacote de três mil milhões para travar as faturas da energia deve centrar-se na redução das tarifas de acesso à rede, segundo o Jornal de Negócios. Conheça esta e outras notícias em destaque esta quarta-feira.

Governo reduz tarifas de acesso para travar preços da energia

O Governo vai injetar três mil milhões de euros adicionais nos sistemas de eletricidade e de gás para limitar o aumento dos preços. A medida, que será detalhada esta quarta-feira pelo Governo, deverá traduzir-se numa transferência para a ERSE de forma a reduzir as tarifas de acesso às redes. Fontes do setor energético afirmaram que, tendo em conta que o Governo rejeita a fixação dos preços do gás, a melhor forma de travar o aumento dos preços é pela via tarifária, em linha com o sucedido no ano passado com os preços da eletricidade.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Entidade Reguladora da Saúde obriga privados a devolver dinheiro a doentes

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) está a obrigar vários hospitais privados a anular, ou devolver, parte dos valores cobrados aos utentes, por considerar que estes não foram devidamente informados da totalidade dos custos, ou da possibilidade de cobranças adicionais. Em causa estão 17 reclamações que compreendem os hospitais Infante Santo e Tejo e a clínica CUF Almada, entre 2012 e 2021.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Medina aumenta nível de cativações em 2023

O nível das cativações inscrito no Orçamento do Estado para 2023 aumentou, ficando no valor mais alto desde 2015. A proposta elaborada por Fernando Medina prevê 3.138 milhões de euros de despesa cativada, o que corresponde a cerca de 2,8% do total dos gastos projetados para as administrações públicas. O número fica ligeiramente acima do inscrito no OE deste ano.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Fundo norte-americano que está na Douro Azul quer entrar na TAP

O fundo norte-americano que está na Douro Azul quer entrar no capital da TAP, noticia o Público. Entre os interessados na companhia aérea está o fundo Certares, que detém 40% da empresa de cruzeiros de Mário Ferreira. No entanto, o Governo não estará a planear fazer negócio com um fundo isolado. Este fundo tem feito investimentos na área do turismo e lazer, sendo que está em negociações para adquirir parte da ex-Alitalia com a Delta e a AirFrance, e detém capital em empresas como a Tripadvisor. (Mário Ferreira também é acionista do ECO.)

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

“Não foram detetadas vendas” de documentos secretos da NATO na dark web

Apesar de admitir que foram extraídos documentos classificados da NATO do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) num ciberataque, a ministra da Defesa assegurou que “não foram detetados” documentos secretos da Aliança Atlântica na dark web, numa reunião à porta fechada da Comissão da Defesa. Helena Carreiras não terá dado muitos mais detalhes sobre a situação, justificando-se com o segredo de Estado.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

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McDonald’s vai investir até 120 milhões em novos restaurantes e criar 1.000 empregos

Cadeia de restauração rápida tem em curso uma campanha de angariação de novos franquiados: quer atrair 15 a 20 em três anos. Procura um perfil de empreendedor.

Vítor Oliveira, Diretor Financeiro, IT e Franchising da McDonald’s Portugal

A McDonald’s estima investir até 120 milhões de euros em até 20 restaurantes em três anos, o que representa a potencial criação de até 1.000 postos de trabalho diretos com a abertura de novos espaços pelos franquiados. A cadeia norte-americana tem em marcha uma campanha de angariação de novos franquiados.

A McDonald’s projeta alocar, nos próximos três anos, entre 80 a 120 milhões de euros em aberturas de novos restaurantes. Os novos restaurantes poderão ser atribuídos a franquiados que estejam a terminar a sua formação, ou a franquiados que já fazem parte da McDonald’s“, revela Vítor Oliveira, diretor financeiro, IT e franchising da McDonald’s Portugal, à Pessoas.

A cadeia está à procura de novos franquiados, tendo para isso avançado com a campanha de angariação – “Deixe a sua marca numa grande marca” – com metas definidas. “A campanha de franchising da McDonald’s tem o objetivo de amplificar a já forte rede de franquiados e franquiadas da McDonald’s Portugal e encorajar à candidatura a novas franquias por parte de profissionais motivados para deixar a sua marca na grande marca que é a McDonald’s. Temos como objetivo incorporar no sistema McDonald’s Portugal entre 15 a 20 novos franquiados, nos próximos 3 anos”, adianta o responsável da área de franchising da cadeia.

Aberturas que irão dinamizar o mercado de trabalho. Cada novo restaurante McDonald’s “contrata, em média, 50 novos colaboradores, dependendo da dimensão e localização do restaurante”, a que acresce “os postos de trabalho indiretos no decorrer da atividade do restaurante”, refere Vítor Oliveira. O que significa que, a concretizar-se os planos de angariação de novos franquiados, se cada um abrir apenas um restaurante poderão criar no triénio entre 750 e 1.000 postos de trabalho direto.

Perfil do franquiado

Considerados os “olhos e ouvidos do negócio”, os franquiados representam um peso significativo da rede de restaurantes da McDonald’s. Do total de 191 espaços da cadeia – dando emprego a mais de 9.500 colaboradores – 174 são geridos por 44 franquiados, correspondendo a 90% do mercado português.

“Para além do contributo económico para o país, os franquiados são responsáveis por definir os seus próprios programas de apoio às comunidades, concretizando localmente o lema da marca, de retribuir às comunidades parte do que esta nos dá”, destaca Vítor Oliveira.

E agora a marca quer reforçar. “Estamos à procura de novos candidatos para todo o país. Este ano já inaugurámos três restaurantes no Norte e Centro – Póvoa de Varzim, Valongo e Paço de Arcos – e prevemos novas aberturas até ao final de 2022. A estratégia de expansão da marca tem em consideração as potencialidades de cada mercado, adequando a tipologia do restaurante às necessidades e especificidades locais”, refere o responsável da cadeia de restauração.

Gerir um restaurante McDonald’s é como administrar uma pequena, ou até mesmo média empresa. A capacidade de escutar e responder às necessidades dos consumidores a nível local, bem como o gosto por motivar e gerir pessoas e equipas, são características essenciais.

Procuram um perfil específico. “O candidato, individualmente considerado e, idealmente, entre os 32 e os 45 anos, deve apresentar uma trajetória de sucesso nas áreas de liderança e gestão de negócio, e ter capacidade financeira comprovada para um investimento superior a 200 mil euros“, começa por descrever Vítor Oliveira.

“É necessária total dedicação do candidato ao longo do processo de recrutamento e formação e exige-se a sua disponibilidade para mudar a região de residência habitual para o local do seu restaurante, ao qual se compromete estar 100% dedicado“, reforça.

“Gerir um restaurante McDonald’s é como administrar uma pequena ou até mesmo média empresa. A capacidade de escutar e responder às necessidades dos consumidores a nível local, bem como o gosto por motivar e gerir pessoas e equipas, são características essenciais”, continua.

“O sucesso do restaurante e o crescimento da marca num todo depende do empenho e dedicação dos franquiados à McDonald’s”, diz ainda. Por isso, ressalva, “não procuramos investidores, mas antes mulheres e homens com visão, orientados para resultados e, principalmente, que se identifiquem com a McDonald’s, com os seus valores, a missão e propósito.”

Vítor Oliveira descreve que o processo de “seleção e avaliação de candidaturas é muito criterioso”, tendo em conta “os objetivos de médio e longo prazo traçados pela empresa a nível nacional e internacional para o franchising.”

Dividido em sete etapas, o processo de seleção prevê que o candidato passe por uma primeira experiência de trabalho no restaurante junto das equipas, entrevistas individuais com diretores McDonald’s Portugal, entre outras.

Apesar do setor da restauração ter sido – à semelhança do turismo – fortemente afetado pela pandemia e hoje se debater com a escassez de pessoas, Vítor Oliveira considera que isso não irá afastar potenciais candidatos.

Mesmo no difícil contexto que o setor da restauração atravessa, temos vindo a receber um surpreendente número de candidaturas por parte de empreendedores e empreendedoras que veem na McDonald’s a oportunidade para mudar de rumo e enveredar por um negócio próprio. Inclusive, em plena pandemia, acolhemos novos franquiados e garantimos desde logo o apoio necessário à sua integração.”

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