Tráfego aéreo no verão ficou a 4,4% dos níveis de 2019. Portugal recupera mais rápido que a Europa

O tráfego aéreo controlado pela NAV Portugal cresceu 52,3% durante o verão, face ao ano anterior, ficando muito próximo do registado em 2019. Nos Açores a diferença é mínima.

O verão foi de forte recuperação no tráfego aéreo controlado pela NAV Portugal, com o número de movimentos a aumentar 52,3% face ao ano anterior e a ficar a apenas 4,4% do registado no último ano antes da pandemia. Nas últimas semanas, o tráfego ficou mesmo acima de 2019.

Setembro confirmou a tendência de melhoria, com o número de movimentos controlados nas regiões de informação de voo de Lisboa (que cobre todo o Continente e a Madeira) e Santa Maria (que cobre os Açores) a aumentar 37,7% face ao mesmo mês do ano passado. O tráfego aéreo ficou a apenas 5% do registado no mesmo período de 2019.

Olhando para o conjunto dos meses de verão (junho a setembro), que correspondem à época alta, foram movimentados 284 mil voos nas duas regiões, mais 52,3% do que no ano passado. A diferença face a 2019 é de 13 mil voos ou 4,4%. Um desempenho superior ao registado no conjunto da Europa.

Eamonn Brennan, diretor-geral da Eurocontrol, fez, na segunda-feira, uma publicação no Twitter onde afirma que “este verão foi particularmente turbulento, com o tráfego a cair 13% em relação a 2019 e a pontualidade a ser pior”. Um terço dos voos teve atrasos superiores a 15 minutos.

Na Região de informação de Voo (RIV) de Lisboa, o número de movimentos no verão ficou 5,4% abaixo do registado no pré-pandemia, enquanto na de Santa Maria a diferença é de apenas 0,5%. A tendência de recuperação parece estar a acelerar, já que nas duas últimas semanas de setembro e na primeira de outubro, o tráfego em Lisboa foi superior ao de 2019, segundo indicou a NAV, ao ECO.

No acumulado do ano, até setembro, foram controlados 450.494 voos na RIV de Lisboa, menos 8,6% do que no mesmo período de 2019. Na RIV de Santa Maria, o tráfego acumulado até setembro (121.620 voos) foi 3,8% inferior.

Os dados de tráfego da NAV incluem, além dos voos que aterram nos aeroportos portugueses, também as rotas que sobrevoam o espaço aéreo nacional, como as ligações entre o norte da Europa e as Canárias ou as que ligam Madrid e o Brasil.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que o ministro das Finanças explica a proposta de Orçamento do Estado para 2023, o ministro do Ambiente apresenta medidas para mitigar subidas dos custos de energia.

No dia em que o ministro das Finanças explica a proposta de Orçamento do Estado para 2023, o ministro do Ambiente apresenta medidas para mitigar subidas dos custos de energia. Ainda esta quarta-feira, Marcelo vai reunir com os partidos por causa do OE2023. Destaque ainda para a realização de dois novos leilões de Obrigações do Tesouro feitos pelo IGCP.

Ministro das Finanças vai à Faculdade de Direito de Lisboa explicar o OE2023

Fernando Medina vai esta quarta-feira à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa explicar a proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), dois dias depois de o documento ter sido entregue no Parlamento. Entre as principais medidas destacam-se aumentos dos salários, mexidas nos escalões de IRS, medidas de apoio às famílias com crédito à habitação e a tributação de mais-valias com operações de criptoativos.

Marcelo reúne com partidos por causa do OE2023

O Presidente da República vai reunir esta quarta-feira com os partidos no âmbito da entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023). Marcelo vai ouvir o que pensam os partidos do documento entregue pelo Governo no Parlamento, bem como que propostas de alteração é que estes pretendem apresentar. Estas alterações podem ser acolhidas pelo Executivo, mas a aprovação do OE2023 está garantida devido à maioria absoluta.

Ministro do Ambiente apresenta medidas para mitigar subidas dos custos de energia

O Ministro do Ambiente e da Ação Climática vai apresentar esta quarta-feira ao país novas medidas para mitigar o aumento dos custos da energia. Na proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), o Governo prevê mais 3.000 milhões de euros em medidas para controlar os preços do gás e da eletricidade, mas desconhecem-se os detalhes.

IGCP realiza dois leilões de Obrigações do Tesouro a três e nove anos

O IGCP vai realizar esta quarta-feira dois novos leilões de Obrigações do Tesouro a três e a nove anos, com maturidade, com montantes indicativos entre os 750 e 1.000 milhões de euros. De acordo com as yields que as duas linhas estão a cotar atualmente, o Estado deverá contar com um custo de financiamento de cerca de 2,2% na emissão com a maturidade mais curta e com um custo acima dos 3,1% na maturidade mais longa.

Fed publica minutas sobre última reunião de política monetária

A Reserva Federal norte-americana (Fed) vai publicar esta quarta-feira as minutas da última reunião de política monetária, quando decidiu subir os juros em 75 pontos base, naquele que foi o quarto aumento consecutivo. Com esta subida, a taxa de juro diretora passa para um intervalo entre 3% e 3,25%, como não era visto desde 2008. Esta subida colocou as taxas de referência no intervalo entre 2,25% e 2,50%.

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Governo vai integrar a Sofid na Aicep

"Robustecimento multidimensional da Sofid está sob análise, em articulação com as áreas governativas e demais atores", diz ao ECO fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O Governo prepara a integração da Sofid (Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento, Instituição Financeira de Crédito) na Aicep, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, e não no Banco Português de Fomento como chegou a ser idealizado na arquitetura inicial da instituição, apurou o ECO junto de uma fonte que acompanha o processo.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros ainda não confirma esta informação, dizendo apenas que “o robustecimento multidimensional da Sofid, enquanto braço financeiro da política pública da cooperação para o desenvolvimento, está sob análise, em articulação com as áreas governativas e demais atores públicos relevantes”.

“O grande objetivo é que a Sofid disponha das condições necessárias para melhor concretizar o seu mandato de apoio ao financiamento do desenvolvimento dos países parceiros da Cooperação Portuguesa e à internacionalização das empresas portuguesas, fomentando e aprofundando sinergias com atores nacionais e internacionais, desde logo no quadro da União Europeia”, precisou ao ECO fonte oficial do gabinete de João Gomes Cravinho.

“Assim que seja concluído o trabalho de análise em curso, será dada nota pública das decisões tomadas para trazer mais eficiência e eficácia à prossecução da missão da Sofid”, acrescenta a mesma fonte. A Sofid aumentou a sua carteira de empréstimos em 36% no primeiro semestre deste ano e admite vender a sua carteira de empréstimos de mais de dez milhões de euros, “como medida mais extrema”, para conseguir dar resposta ao aumento significativo da procura.

Esta instituição, que é também a entidade gestora do Fundo de Apoio ao Investimento em Moçambique, chegou a ser dada como certa na estrutura do Banco de Fomento, com a decisão assinada pelas Finanças e Negócios Estrangeiros, que têm a tutela da Sofid. Agora poderá não ser integrada no Banco de Fomento por duas razões:

Primeiro, porque a Sofid só financia investimentos privados com impacto no desenvolvimento sustentável em países em vias de desenvolvimento e economias emergentes. E, depois, porque apesar de o Estado ser maioritário (80,4%), teria de comprar as posições dos outros bancos à semelhança do que aconteceu com a SPGM – esta sociedade foi a que recebeu, por integração, a PME Investimento e a IFD para dar origem ao Banco de Fomento, mas o IAPMEI teve de comprar potestativamente todas as ações dos minoritários da SPGM.

Há já várias ligações entre a AICEP e a Sofid. Com a saída de João Dias no início de setembro da AICEP, cujo mandato terminava no final do ano, o Governo decidiu nomear um vogal executivo para os três meses remanescentes, e que continuará na nova equipa que venha a ser indicada. A escolha recaiu sobre Luís Mesquita Rebelo de Sousa – sobrinho do Presidente da República –, que era assessor da administração da na área de negócios com os países CPLP.

Mas Luís Mesquita Rebelo de Sousa é filho de António Rebelo de Sousa, chairman da Sofid. E o atual secretário de Estado que tutela a Aicep, Bernardo Ivo Cruz, foi presidente daquela sociedade, em simultâneo com António Rebelo de Sousa, de onde saiu em setembro de 2020 para a equipa que estava a preparar a presidência portuguesa no primeiro semestre de 2021.

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Audições, propostas e votações. O calendário do OE2023

Após entregue a proposta de Orçamento do Estado para 2023, vão decorrer audições dos ministros, bem como discussões e votações na generalidade e na especialidade.

O Governo já entregou a proposta de Orçamento do Estado para 2023 na Assembleia da República, a meio do dia, desta vez bastante antes da hora limite de entrega das 23h59. Segue-se agora um processo que contempla audições aos ministros, discussões na generalidade e na especialidade, propostas de alteração e muitas horas de votações.

Depois de receber a proposta em mãos do ministro das Finanças, pouco depois das 13 horas de segunda-feira, o presidente da Assembleia da República publicou um vídeo a explicar o processo que se desencadeia com a entrega do documento com as linhas mestras das contas do país para o próximo ano.

O primeiro passo após a entrega são então as audições ao ministro das Finanças, marcada para 21 de outubro, e à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no dia 24 de outubro. As comissões parlamentares terão de elaborar pareceres ao documento, sendo que a Comissão de Orçamento e Finanças entrega o relatório final dia 26 de outubro.

É nesse dia que se inicia a discussão na generalidade do documento, que se prolonga por dois dias e termina com as votações. No ano passado, este momento ditou o chumbo da primeira proposta do Governo para o Orçamento do Estado e a queda do Governo. Este ano, a aprovação está garantida porque o PS tem maioria absoluta, mas resta ainda saber quem (ou se alguém) irá votar ao lado da bancada socialista.

Com a proposta aprovada na generalidade, o documento passa para a apreciação na especialidade, que decorre de 28 de outubro a 25 de novembro. No primeiro dia há audições do Tribunal de Contas e de membros do Governo, sendo que não está ainda confirmado qual será o governante a marcar presença.

Nas duas semanas seguintes decorrem audições a membros do Governo, cuja agenda está ainda por marcar, havendo também espaço para os deputados ouvirem as associações ANMP e ANAFRE (dia 3 de novembro) e os organismos CES e CFP (dia 10 de novembro). A audição final é ao ministro das Finanças, a 11 de novembro, data que marca também o fim do prazo das propostas de alteração.

Os guiões de votação, que costumam ter centenas de páginas e juntam as propostas de alteração à proposta do Governo, são elaborados na semana seguinte e no dia 21 de novembro arrancam a discussão e as votações na especialidade. O encerramento e votação final global ocorrem no dia 25 de novembro.

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IRS Jovem pode dar três salários extra em cinco anos. Estas são as simulações

As taxas de isenção no IRS Jovem foram aumentadas. Poupança nos cinco anos pode ultrapassar os 4.000 euros, segundo as simulações da EY.

O Governo voltou a alargar o IRS Jovem, desta vez mexendo nas taxas de isenção, depois de no Orçamento de Estado de 2022 ter mudado as idades abrangidas e o tempo de aplicação. Com as novas regras, este regime pode dar cerca de três salários extra ao final dos cinco anos, de acordo com as simulações elaboradas pela EY para o ECO.

Este regime vai passar a prever uma isenção de imposto para os jovens abrangidos de 50% no primeiro ano, 40% no segundo ano, 30% no terceiro e no quarto ano e de 20% no último ano, com os limites de 12,5 vezes o valor do IAS, 10 vezes o valor do IAS, 7,5 vezes o valor do IAS e 5 vezes o valor do IAS, respetivamente, segundo se lê na proposta de Orçamento do Estado para 2023.

O maior benefício será para os jovens que recebem 950 euros por mês (por 14 meses), que de acordo com os cálculos da EY (considerando um indivíduo solteiro, sem dependentes a seu cargo e sem deduções à coleta e/ou outras despesas dedutíveis em sede de IRS), têm uma poupança total face ao período sem aplicação do IRS Jovem de 3.196,90 euros, ou seja, mais de três salários mensais.

aqueles que recebem mil euros mensais (ou 14 mil euros brutos por ano) terão uma poupança de 3.272,97 euros no total, assumindo que o indivíduo cumprirá com todas as condições para uma aplicação plena do regime IRS Jovem durante os cinco anos de gozo do regime.

Olhando para um contribuinte que recebe 1.250 euros mensais, o benefício no primeiro ano de aplicação chega a ser superior a mil euros. O montante vai caindo ao longo dos anos, já que as taxas de isenção vão decrescendo, mas o bolo final acaba por dar uma poupança de 3.710,51 euros, o que corresponde a quase três salários.

Passando para um jovem que ganha 1.500 euros por mês, a poupança total nos cinco anos chega a ultrapassar os quatro mil euros: é de 4.080,47 euros, de acordo com as simulações elaboradas pela EY, tendo em conta a aplicação das taxas progressivas de IRS para o continente e escalões de rendimento previstas na Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2023 e anos seguintes, bem como o valor do Indexante de Apoios Sociais previsto para 2023 (478,70 euros).

Já um contribuinte abrangido pelo IRS Jovem que receba 24.500 euros anuais (1.750 euros por mês) pode ter um benefício total 4.375,2 euros, se estiver sempre elegível para este regime durante todo o tempo de aplicação.

Finalmente, as simulações para um salário de dois mil euros por mês mostram que se chega a ter uma poupança de 4.760,54 euros nos cinco anos de aplicação do IRS Jovem, o que corresponde a mais de dois salários extra no final do período.

Estão abrangidos neste regime os jovens entre os 18 e os 26 anos que não sejam considerado dependentes. Estes “ficam parcialmente isentos de IRS, nos cinco primeiros anos de obtenção de rendimentos do trabalho após o ano da conclusão de ciclo de estudos igual ou superior ao nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações”, como explica a lei. A idade é estendida até aos 30 anos, inclusive, se estiver em causa um doutoramento.

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Mais 214 empresas pedem apoio para pagar fatura do gás

Empresas que concorrerem nesta segunda fase, cujas candidaturas fecharam em setembro, já começaram a ser pagas. Já foram dadas 159 ordens de pagamento referentes à segunda fase.

Foram 214 as empresas intensivas em gás que se candidataram à segunda fase do apoio a fundo perdido para compensar os aumentos excecionais do preço do gás natural, avançou ao ECO fonte oficial do Ministério da Economia. As tinturarias, tecelagem, faianças e porcelanas foram os setores que mais recorreram a este incentivo, que viu a sua dotação aumentar para 190 milhões de euros depois do ok de Bruxelas.

“Foram submetidas 214 candidaturas à segunda fase do Apoiar Gás”, disse fonte oficial do gabinete de António Costa Silva, precisando que “os principais setores de atividade” que concorreram à medida foram empresas de branqueamento e tingimento, tecelagem de fio do tipo algodão, fabricação de artigos de uso doméstico e de ornamentação de faiança, porcelana e grés fino, assim como de fabricação de ladrilhos, mosaicos e placas de cerâmica.

Esta listagem apresenta diferenças face à da primeira fase, na qual as metalúrgicas também marcavam presença entre as empresas que apresentaram um maior número de candidaturas. Nessa primeira fase, que terminou em julho, foram recebidas 183 candidaturas, incluindo as desistências.

Também as empresas que concorreram nesta segunda fase, cujas candidaturas fecharam em setembro, já começaram a ser pagas. De acordo com os dados do Ministério da Economia, relativos ao final de segunda-feira, já tinham sido dadas 159 ordens de pagamento referentes à segunda fase do apoio.

De acordo com as novas regras, a ajuda por empresa, cujos gastos com gás aumentaram para mais do dobro, foi alargada de 400 mil para 500 mil euros, e a taxa de apoio que recai sobre a diferença entre os custos suportados em 2021 e em 2022, e que é hoje de 30%, passou para 40%. Mas outra das novidades foi a retroatividade da medida. Ou seja, as candidaturas anteriormente submetidas também passaram a beneficiar destas novas condições.

O Executivo rejeita que a decisão de tornar o incentivo retroativo tenha a ver o número de candidaturas não ter sido tão grande como era antecipado. No arranque da segunda fase, o gabinete de Costa Silva tinha admitido que esperava que mais empresas se candidatassem a este apoio, já que, na primeira fase, tinha sido concedido apenas um décimo da dotação total.

“A retroatividade prende-se com revisão dos limites máximos passiveis de serem atribuídos, por empresa, no âmbito do Quadro Temporário de Apoio. Deste modo, são asseguradas as mesmas condições para quem já apresentou candidatura como para quem irá apresentar só na próxima fase”, explicou fonte oficial do Ministério da Economia.

Apesar de questionado, o Ministério não avançou se as candidaturas da primeira fase que já receberam o apoio já receberam o reforço de 100 mil euros.

A terceira fase deste apoio ainda não arrancou.

Estes apoios às empresas intensivas em gás inserem-se num pacote mais vasto que tem uma dotação de 235 milhões de euros, dos quais 220 milhões para o “aumento da dotação afeta ao sistema de incentivos”, financiados “por verbas com origem em reembolsos de beneficiários de fundos europeus”, e uma dotação de 15 milhões para o “alargamento do sistema de incentivos às empresas da indústria transformadora agroalimentar”, como detalhava a resolução do Conselho de Ministros publicada a 4 de outubro.

Mas, as medidas direcionadas para as empresas com consumos mais elevados — que contam com um apoio extra de dois milhões de euros ou até cinco milhões de euros para as que registam perdas operacionais podem ver este valor subir – ainda não receberam luz verde de Bruxelas.

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Europa tomou consciência de que não pode ser “potência ‘soft'”, diz Borrell

  • Lusa
  • 11 Outubro 2022

"Não podemos ser um herbívoro num mundo de carnívoros", disse Borrell, que defende que se a UE quer "subsistir", tem de ser "algo mais", avançar na unidade.

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, afirmou esta terça-feira que a Europa não pode limitar-se a ser uma “potência soft” e defendeu a manutenção e reforço do apoio militar, financeiro e político à Ucrânia.

A guerra da Ucrânia, desencadeada pelo ataque da Rússia em 24 de fevereiro, levou a União Europeia (UE) a tomar consciência de que “não basta” ser a “potência ‘soft’ [branda]” em que se tinha transformado, baseada numa teia de relações comerciais e a apologia, perante o resto do mundo, dos Direitos Humanos e de uma ordem internacional assente em regras, ao mesmo tempo que deixava as questões da segurança e defesa para os Estados Unidos da América (EUA), afirmou Borrel, numa conferência em Madrid, na Fundação Carlos de Amberes.

“Não podemos ser um herbívoro num mundo de carnívoros”, afirmou Borrell, que defendeu que se a UE quer “subsistir”, tem de ser “algo mais”, avançar na unidade e mobilizar mais meios para enfrentar as ameaças, o que passa, entre outros aspetos, por aumentar as suas capacidades militares, mas de forma coordenada e conjunta.

O alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança sublinhou que os Estados-membros da UE estão a reforçar os gastos com defesa e há uma “política comum” nesta matéria, mas ainda não uma “política única”, que deve ser o objetivo.

Borrell, que fez uma conferência com o título “como a guerra na Ucrânia mudou a Europa”, congratulou-se pela resposta unida e célere da UE ao ataque russo à Ucrânia, como já havia acontecido com a pandemia de covid-19, e defendeu que o mesmo deve ser feito com a crise energética e as consequências sociais e económicas da guerra.

O líder da Rússia, Vladimir Putin, não esperava esta unidade europeia nem o reforço da unidade transatlântica, considerou Borrell, que defendeu que o Presidente russo aposta agora em que o Ocidente não resiste à pressão de um inverno “com temperaturas baixas e preços altos” porque as sociedades não vão aceitar “o sacrifício que implica”.

“Essa é a verdadeira batalha”, de “ideias, atitudes, comportamentos e compromissos que as sociedades ocidentais têm de ter”, afirmou Borrell, que defendeu que “moral e politicamente” a Rússia já perdeu a guerra, mas “a Ucrânia ainda não ganhou”. À Europa resta fazer “mais do mesmo”, que é ajudar militar e financeiramente a Ucrânia, continuar a impor sanções à Rússia e manter a atividade diplomática para isolar a Rússia no mundo, acrescentou.

Borrell defendeu ser importante neste momento, em que há novos ataques a cidades ucranianas por parte da Rússia, sublinhar o apoio europeu à Ucrânia e manter a unidade da UE na resposta a Moscovo, embora tenha reconhecido que “não é claro quanto tempo poderá durar”.

O político espanhol disse estimar que, entre recursos comuns da UE e os que cada estado-membro desbloqueou, a Europa assumiu o equivalente a 50% das ajudas que os EUA enviaram para a Ucrânia, o que “não é desprezível”, e acrescentou que com a crise energética também já se conseguiram “coisas impensáveis” há pouco tempo no seio da União Europeia.

Para fundamentar esta afirmação, sublinhou que em três meses, a Rússia passou de ser o fornecedor de 40% do gás que a UE importava para 10%, ao mesmo tempo que já não é origem de carvão e que a Europa deixará de comprar petróleo a Moscovo até ao final do ano.

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Visapress defende majoração em sede de IRS na compra de jornais e revistas

  • Lusa
  • 11 Outubro 2022

Só desta forma "nós conseguimos potenciar as assinaturas, no digital inclusivamente, e a compra de jornais e revistas em papel", diz o diretor executivo da Visapress.

O diretor executivo da Visapress defendeu, em declarações à Lusa, que o Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) deveria ter incluído “uma majoração em sede de IRS” na compra de jornais e revistas.

Carlos Eugénio falava à Lusa à margem da conferência parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto sobre “Direitos de Autor e Direitos Conexos na Era Digital”, em Lisboa. Questionado se há alguma medida específica que gostaria de ter visto no OE2023, entregue no parlamento na segunda-feira, o diretor executivo disse que sim.

“Há uma medida que eu acho que é fundamental, que é a majoração em sede de IRS na compra de jornais e revistas”, sublinhou, referindo que a Associação Portuguesa de Imprensa “já apresentou por diversas vezes e a diversos partidos políticos essa medida”.

Só desta forma “nós conseguimos potenciar as assinaturas, no digital inclusivamente, e a compra de jornais e revistas em papel”, prosseguiu, salientando que isso pode ajudar a criar hábitos de consumo “que se foram perdendo ao longo do tempo”. Situação essa que se agravou com a pandemia.

“Quer se queira, quer não, [a pandemia] ‘matou’ muito o hábito de consumo de jornais em papel”, é certo que “as subscrições aumentaram, mas nunca na medida necessária”, salientou Carlos Eugénio. O setor está a “lutar para sobreviver diariamente e esta poderia ser uma medida que o Governo” poderia ter aplicado, já que o “valor não é significativo”, rematou.

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Satélite angolano Angosat-2 é lançado na quarta-feira

  • Lusa
  • 11 Outubro 2022

“O nosso país é extenso e as comunicações via satélite ajudam a que cheguemos aos pontos mais recônditos do país de forma mais célere”, disse o ministro angolano Mário Oliveira.

O satélite angolano Angosat-2 vai ser lançado na quarta-feira, na estação aeroespacial de Baikonur, Cazaquistão, para reduzir a exclusão digital e melhorar o sinal de telecomunicações nas zonas mais remotas de Angola e do continente africano, anunciou o Governo.

Em entrevista à Televisão Pública de Angola (TPA), a partir de Moscovo, na segunda-feira, ministro das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comuniaçao Social (Minttics), Mario Oliveira, assinalou que a equipa técnica angolana tem estado a trabalhar de forma próxima com técnicos russos, estando reunidas todas as condições para o lançamento e sendo esperadas condições climatéricas favoráveis.

Trata-se da segunda vez que Angola coloca em órbita um satélite, depois do Angosat-1, em dezembro de 2017, cujo lançamento fracassou. Uma situação que, segundo o ministro, não é novidade na ciência espacial. “É uma situação recorrente, acontece algumas vezes fruto da complexidade de um satélite de telecomunicações” como o Angosat, um aparelho geoestacionário que vai ser lançado a 6.000 quilómetros de distância.

Construído na sequência de um acordo assinado entre Angola e a Rússia, em 2009, o Angosat-1 custou 360 milhões de dólares (sensivelmente o mesmo em euros) ao Estado angolano, mas tinha um seguro de 121 milhões de dólares, que, em caso de acidente ou desaparecimento, cobriria a totalidade dos custos da sua substituição, segundo a agência noticiosa angolana Angop.

Mário Oliveira sublinhou que o Angosat 2 faz parte do ecossistema de telecomunicações que o país pretende, já que Angola tem o objetivo de ser um ‘hub’ africano de telecomunicações. “O nosso país é extenso e as comunicações via satélite ajudam a que cheguemos aos pontos mais recônditos do país de forma mais célere”, afirmou, destacando os impactos positivos desta solução tecnológica que vai contribuir para o desenvolvimento sócioeconómico de Angola em várias áreas.

O lançamento do satélite, que coincide com a Semana Mundial do Espaço, culmina uma série de ações que o executivo angolano tem desenvolvido, nomeadamente a nível da formação de quadros no setor aeroespacial, acrescentou o governante. A Angop noticia que o satélite comporta uma série de serviços e tem capacidade para cobrir o continente africano, com ênfase na região sul, e parte significativa do sul da Europa.

Trata-se de um satélite de Alta Taxa de Transmissão (HTS), com peso total de duas toneladas, preparado para disponibilizar 13 gigabytes em cada região iluminada (zonas de alcance do sinal do satélite).

O Angosat-2 começou a ser construído a 28 de abril de 2018, nas instalações da Airbus em França, e a estrutura foi depois transferida para a fábrica da ISS Reshetnev, na cidade de Zheleznogorsk, próximo de Krasnoyarsk (Sibéria), onde foi produzida a carcaça e instalado o mecanismo de arranque, refere a agência angolana.

Segundo um relatório da Space in Africa, desde que o primeiro satélite africano entrou em órbita, lançado pela pioneira África do Sul há 20 anos , 44 foram já lançados por 13 países africanos e outros 125, de 23 países, estão a ser desenvolvidos, devendo entrar em órbita até 2025.

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CIP quer descida gradual da taxa de IRC até pelo menos 17%

  • Lusa
  • 11 Outubro 2022

“O nosso desejo é que a redução seja gradual e venha a atingir no mínimo 17%, além da redução gradual da derrama estadual”, disse António Saraiva.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, afirmou esta terça-feira que não desistirá de lutar pela redução gradual do IRC, fixando como meta mínima uma taxa de 17%. Em Barcelos, distrito de Braga, durante o Fórum Regional da Indústria, António Saraiva disse ainda que outra luta será a redução, igualmente gradual, da derrama estadual.

“O nosso desejo é que a redução seja gradual e venha a atingir no mínimo 17%, além da redução gradual da derrama estadual”, afirmou, lembrando que a taxa de IRC é atualmente de 21%. Sublinhando que a proposta do Orçamento do Estado para 2023 “não responde às necessidades” das empresas e das famílias, António Saraiva lembrou que “Roma e Pavia não se fizeram num só dia”.

“Este é o primeiro de um ciclo de quatro orçamentos e o importante é que, orçamento após orçamento seja incorporada a redução da carga fiscal para empresas e famílias e a consequente melhoria generalizada das condições de vida”, defendeu.

Admitiu que o Governo poderia ir mais longe no Orçamento, mas considerou ser “sensato e compreensível que o ministro das Finanças acautele a sustentabilidade das contas públicas”. Em relação ao acordo de concertação social, assinado no domingo, António Saraiva lamentou que alguns insistam em ficar de fora das soluções e continuem a fazer parte do problema.

“O acordo não é um fim, é um ponto de partida”, sustentou. Para António Saraiva, Portugal só crescerá se houver “coragem política” para fazer as reformas da administração pública, da justiça e fiscal. O Governo entregou esta segunda-feira na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), que prevê que a economia portuguesa cresça 1,3% em 2023 e registe um défice orçamental de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou que a proposta reforça os rendimentos, promove o investimento e mantém o compromisso com finanças públicas sãs num ambiente externo adverso de guerra na Europa e escalada da inflação. O Governo visa reduzir o peso da dívida pública de 115% do PIB para 110,8% em 2023 e projeta que a inflação desacelere de 7,4% em 2022 para 4% no próximo ano.

A proposta vai ser debatida na generalidade no parlamento nos próximos dias 26 e 27, estando a votação final global do diploma marcada para 25 de novembro.

O Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade foi assinado no domingo (véspera da entrega da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano) pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelos representantes da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP), da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) assinou o documento antes da cerimónia, enquanto a CGTP recusou formalizar o acordo, alegando que as medidas previstas são “insuficientes” para responder aos problemas dos trabalhadores, reformados e pensionistas.

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Líder do PSD recusa mudar lei das incompatibilidades “a correr” e exige clarificação

  • Lusa
  • 11 Outubro 2022

“Aquilo que eu exijo como responsável político é que se faça uma verificação, se houve ou não houve em algum destes casos, em todos ou em nenhum uma violação da lei”, disse Montenegro.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, recusou esta terça-feira alterações à lei das incompatibilidades “a correr” e a “pensar em casos concretos” e exigiu que sejam as autoridades judiciais a clarificar se membros do Governo violaram as normas.

Aquilo que eu exijo como responsável político é que se faça uma verificação, se houve ou não houve em algum destes casos, em todos ou em nenhum uma violação da lei”, afirmou aos jornalistas o líder social-democrata. Salientando que são os tribunais que aplicam a lei, Luís Montenegro referiu que “as entidades de investigação não são alheias às notícias que foram veiculadas e sabem o que passa”, pelo que “devem cumprir a sua missão e fazer as suas indagações”.

“Se a lei estiver a ser cumprida, isso deve ficar clarificado”, vincou o dirigente ‘laranja’, sublinhando que caso a legislação tenha sido violada “deve aplicar-se a lei e as consequências que a lei determina”. O presidente do PSD respondia aos jornalistas depois de questionado sobre o pedido que o Presidente da República vai fazer ao parlamento para reapreciar a lei sobre incompatibilidades e impedimentos de titulares de cargos políticos.

Montenegro falava no final de uma visita ao troço da antiga estrada entre Borba e Vila Viçosa, no distrito de Évora, que colapsou para o interior de duas pedreiras, em 2018, provocando cinco mortos. Escusando-se a comentar diretamente a decisão do Presidente da República, o líder social-democrata disse que, se for suscitada uma discussão sobre a lei para o futuro, o PSD logo verá “o contexto em que o assunto é colocado”, recusando mudanças na lei “só porque há problemas” e “a pensar em casos concretos”.

“Eu não gosto quando o legislador e os intervenientes políticos vão a correr mudar a lei para evitar juízos sobre casos concretos. Não farei isso e o PSD não vai apresentar nenhuma proposta de clarificação”, vincou. Assinalando que, até agora, “nenhum partido apresentou propostas de alteração da lei”, o líder do PSD assinalou que os sociais-democratas “convivem bem” com a atual legislação, o que não significa que concordem com todas as suas disposições.

Sobre se os esclarecimentos prestados até agora pelos governantes visados foram suficientes, Luís Montenegro considerou que “ainda não houve um esclarecimento cabal e uma verificação total do cumprimento da lei”. “Muito longe disso. Há indícios até de que houve violação da lei. Agora, eu não quero ser juiz daqueles que se confrontam comigo, porque há instituições que têm essa jurisdição”, nomeadamente para “fazer a investigação e aplicação da lei”.

“Eu só posso esperar que o sistema funcione, o sistema judicial, que aplica as leis”, acrescentou. Quanto ao “escrutínio político”, concluiu, esse “será feito no parlamento” pelo PSD, com declarações públicas já feitas e outras previstas para “os próximos dias”, cumprindo os sociais-democratas o seu “papel de escrutinadores”.

O Presidente da República explicou que vai pedir ao parlamento que a lei em vigor seja reapreciada e que se defina “por onde deve passar um regime que pacifique as angústias da sociedade portuguesa” com possíveis situações de “nepotismo ou relações clientelares excessivas”.

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+M

Macieira Cream lança “forte campanha” de media

A entrada no segmento dos licores surge como uma oportunidade para a marca. O objetivo, a prazo, é chegar aos 36 mercados nos quais a Macieira está presente.

A História Acabou de Começar é a campanha com a qual a Macieira está a comunicar o Macieira Cream, bebida com a qual a Maciera entrou no segmento dos licores.

O lançamento de Macieira Cream é suportado por uma forte campanha de media da responsabilidade da Universal Media. Trata-se de uma campanha multiplataforma com vários focos de investimento, dos quais se destacam televisão, out-of-home e digital”, explica ao +M/ECO Ricardo André, group brand manager da Pernod Ricard Portugal. A campanha é assinada pela Havas e produzida pela Casper Films.

O vídeo da campanha será divulgado e amplificado não só através em televisão (canais generalistas e cabo), mas também via digital media. “Pretendemos não só atingir os nossos atuais consumidores, como potenciais. Nesse sentido, decidimos apostar numa campanha diversificada, que inclui formatos de media mais tradicionais e outros mais alinhados com os consumos de media dos targets mais jovens”, continua Ricardo André.

O lançamento do Macieira Cream aconteceu no final de agosto. “Mediante os dados de vendas de licores em Portugal, que temos disponíveis, percebemos que é um mercado que no último ano cresceu dois dígitos, em território nacional, e a partir destes valores, detetámos de imediato uma oportunidade”, explica ao +M/ECO Ricardo André. O lançamento desta nova referência surge como uma oportunidade de a marca “chegar a um maior número de consumidores, com preferências diversificadas, prossegue.

A curto prazo, diz Ricardo André, “o grande objetivo deste lançamento, para o primeiro ano, é dar a conhecer Macieira Cream aos atuais consumidores da marca e potenciais novos consumidores. No entanto, estamos bastante otimistas, pois temos consciência da qualidade do produto e, por este motivo, temos a certeza de que será um sucesso de vendas”, continua, sem avançar números concretos.

O mercado português é neste momento a prioridade. “Paralelamente, temos também como objetivo explorar a presença nos mercados internacionais em que Macieira apresenta uma maior expressão. Dada a qualidade do produto e do seu sabor, acreditamos que Macieira Cream tem potencial para ser lançada nos 36 países em que a marca já é comercializada”, diz, embora sem detalhar datas.

A campanha agora lançada é protagonizada por Sara Paixão que, à semelhança deste novo licor, quer seguir um novo caminho, a música. “Hoje, a Sara pode afirmar que a sua história ainda agora está a começar – da medicina dentária para o mundo do fado, com o lançamento do novo single “Vem dançar” que serve de banda sonora desta nova campanha A História Acabou de Começar, contextualiza a marca.

“A mais recente campanha de Macieira Cream, produzida localmente, está pensada e construída para representar a capacidade da marca de se reinventar. À semelhança da protagonista – Sara Paixão –, a Macieira tem-se mostrado flexível aos novos tempos e vontades do consumidor, e é nesse sentido que afirmamos que a história acabou de começar: a história da Sara, de Macieira e de todos os consumidores que acompanham há vários anos a marca”, prossegue.

 

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