Mudanças no mínimo de existência chegam a dar mais 5,9% no salário líquido em 2024. Veja as simulações

As novas regras do mínimo de existência vão beneficiar as pessoas com rendimentos próximos do salário mínimo. O montante isento de imposto aumenta. Veja as simulações.

O Governo avançou com mudanças no mínimo de existência, isto é, o valor até ao qual não há lugar ao pagamento de imposto, que vão trazer benefícios para quem ganha perto do salário mínimo. Segundo as simulações feitas pela EY para o ECO, um contribuinte que receba 11 mil euros brutos chega a ter um aumento de 5,9% no salário líquido em 2024, face ao que recebia com o regime atual.

O mínimo de existência tem um valor fixo neste ano e no próximo (10.640 euros), mas a partir de 2024 será calculado tendo em conta a evolução do Indexante dos Apoios Sociais (IAS). Até aqui, existia uma “distorção” que o Governo quer corrigir, que fazia com que quem recebesse um salário bruto de 10 mil euros acabasse por ter o mesmo rendimento líquido de quem recebia o salário mínimo (9.870 euros).

Com a norma transitória prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2023, um contribuinte solteiro, sem dependentes, residente fiscal em Portugal (Continente) passa a receber 9.924,60 euros líquidos este ano, uma subida de 54,6 euros face ao regime atual. Já nos anos seguintes passará a receber os mil euros limpos, já que fica abaixo do mínimo de existência e não há por isso lugar ao pagamento de imposto.

Já quem ganha 11 mil euros brutos por ano, segundo os mesmos pressupostos da anterior simulação da EY, terá o maior benefício percentual com as mudanças. Passa de um rendimento líquido de 10.250,08 euros com o regime atual para receber 10.856,45 euros em 2024, uma subida de 5,9% (ou seja, mais 606 euros).

Estes dois exemplos tinham aplicação já com a norma transitória, mas quem ganha acima disso apenas vai sentir os efeitos a partir de 2023. Um solteiro, sem dependentes que receba 12.500 euros brutos por ano vai ter um rendimento líquido mais alto apenas em 2023, passando de 11.423,78 euros para 11.609,47 euros. A subida é maior no rendimento líquido de 2024: chega aos 11.758,33 euros, mais 334 euros face ao regime atual (um aumento de 2,9%).

Finalmente, calculando as mudanças para alguém que receba 13 mil euros brutos por ano também só sente as mudanças no rendimento líquido do próximo ano. Este aumenta em 59,2 euros para 11.867,98 euros, atingindo os 12.058,88 euros de rendimento líquido em 2024 (uma subida de 250 euros face ao regime atual, que se traduz num aumento de 2,1%).

As mudanças chegam assim aos contribuintes de forma faseada: “Relativamente a 2022, beneficiará titulares de rendimentos brutos anuais até cerca de 11.220 euros, em 2023 será alargada até cerca de 13 mil euros anuais e em 2024 beneficiará pessoas até cerca de 14.000 euros (1.000 por mês)”, indica o Governo no relatório que acompanha a proposta de OE.

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Medina conta com cheque europeu de 7,92 mil milhões para ajudar a economia

Governo quer terminar o ano com execução de 87% do PT2020 e admite novas reprogramações para não perder verbas. Prioridade em 2023 é acelerar a execução “exigente” do PRR e implementar o PT2030.

O ministro das Finanças inscreveu no Orçamento do Estado para 2023 um cheque de 7,92 milhões de euros de Bruxelas para ajudar a economia a crescer 1,3%, mas também a fazer a transição verde e digital. A grande fatia ainda é do Portugal 2020, que tem de encerrar operações no próximo ano.

Os fluxos financeiros entre Portugal e a União Europeia traduzem-se em cheques pagos e recebidos, isto porque Portugal tem de contribuir para o Orçamento comunitário, por exemplo, apesar de receber muito mais na volta do correio. No próximo ano, o país vai pagar aos cofres da União Europeia 2.525,4 milhões de euros, mas vai receber da UE 10.449 milhões de euros, o que resulta num saldo líquido de 7,92 mil milhões.

Em causa estão verbas do PT2020, o atual quadro comunitário de apoio cuja execução tem de ser concluída em 2023, o Next Generation EU e o PT2030 que já vai representa quase metade do quadro anterior, uma vez que a expectativa é a de esteja totalmente operacional no próximo ano.

Do PT2020 Portugal deverá receber 3,31 mil milhões de euros este ano, uma estimativa inferior à inscrita no OE2022, que era de 4,2 mil milhões, e que pode ser explicada pelos atrasos na execução do quadro comunitário devido à pandemia, à guerra na Ucrânia e ao escalar da inflação e da escassez de matérias-primas que desincentivam o investimento. E para o próximo estão inscritos 4,39 mil milhões de euros, porque a expectativa das autoridades é que o PT2020 evolua de acordo com os mesmos pressupostos deste ano.

“Como plano de encerramento, o PT2020 tem como meta atingir os 87% de execução até ao final de 2022 e a plena absorção da dotação em 2023”, pode ler-se na proposta de OE2023. Até ao final de agosto, de acordo com os dados da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, a taxa de execução do PT2020 era de 77%. Ou seja, o Executivo espera executar dez pontos percentuais em quatro meses. Para isso conta com a bolsa de recuperação e tem previstos mais exercícios de reprogramação de verbas.

Mas o Ministério do Planeamento também sublinha no documento que a grande prioridade em 2023 é acelerar a execução “exigente” do PRR e implementar o Portugal 2030.

“PRR e Portugal 2030 constituem fortes instrumentos para impulsionar a transformação estrutural do país nesta década”, por isso, “uma das principais prioridades da área do Planeamento”, que tem a tutela política dos fundos europeus, “para o ano de 2023 é garantir a concretização integral e atempada dos investimentos e reformas constantes do PRR, nomeadamente através do cumprimento das metas e dos marcos acordados com a Comissão Europeia, o que exige um cuidadoso exercício de planeamento e de mobilização de todos os atores envolvidos”.

Assim, do PT2030, que já teve os primeiros concursos lançados este ano em regime de antecipação, deverá receber 2,36 mil milhões de euros no próximo ano, depois dos 100,7 milhões que o Executivo conta receber ainda este ano.

Finalmente, os montantes previstos no âmbito do Next Generation EU que engloba o Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR), o React, o Fundo de Transição Justa e o Desenvolvimento para 2023 ascendem a 3,67 mil milhões, com particular destaque para as subvenções no âmbito do PRR.

Há ainda 19,7 milhões de euros a receber no âmbito da Reserva de Ajustamento ao Brexit.

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Ministra garante portagens mais baratas nas autoestradas do Interior e na A22

  • Lusa
  • 11 Outubro 2022

“O compromisso é reduzir as portagens [nas autoestradas do Interior e na A22]. Vamos estudar qual a redução de portagens que conseguimos fazer num programa mais vasto”, disse Ana Abrunhosa.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, afirmou esta terça-feira que em 2023 haverá uma redução do preço das portagens nas autoestradas do Interior e na Autoestrada 22 (A22), mas escusou-se a avançar qualquer valor.

Em Barcelos, distrito de Braga, à margem do Fórum Regional da Indústria, Ana Abrunhosa sublinhou que a redução se integrará num programa “mais completo” de mobilidade e acessibilidade para fomentar o uso do transporte público. “O compromisso é reduzir as portagens [nas autoestradas do Interior e na A22]. Vamos estudar qual a redução de portagens que conseguimos fazer num programa mais vasto”, referiu, adiantando que o estudo de mobilidade e acessibilidade deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2023.

“As portagens em territórios do Interior são um custo de contexto elevadíssimo, nunca negámos isso”, disse ainda, ressalvando, contudo, que a redução terá de ser “sustentável”, para perdurar ao longo dos anos. Ana Abrunhosa admitiu também ter consciência de que o Interior reivindica o fim das portagens, mas disse que “não há condições” para adotar essa medida.

A ministra da Coesão Territorial reconheceu igualmente que as medidas que fomentem o uso de viatura própria são “em contraciclo” com a necessidade de fomentar o uso de transportes públicos, mas lembrou que o interior não tem alternativas.

No interior não há alternativas em termos de estradas e também não há transporte público como no litoral. A ideia é reduzir [as portagens], mas não é a solução. A solução é fomentar oferta de transportes públicos”, salientou.

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OE de austeridade? “Dizer isso é não perceber a diferença entre boa governação e austeridade”, diz Costa

"Não conheço desde o primeiro dia da minha governação tempo que não tenha sido exigente e tempo que não tenhamos estado rodeados de incerteza", afirmou António Costa.

António Costa admite que “os tempos são incertos” e “exigentes” face às consequências desencadeadas pela invasão russa à Ucrânia, mas sublinha que não conhece “desde o primeiro dia” da sua governação “tempo que não tenha sido exigente e rodeado de incerteza”. O primeiro-ministro recusou também as críticas de que a proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) é de austeridade. “Dizer isso é não perceber a diferença entre boa governação e austeridade“, disse.

“Não conheço desde o primeiro dia da minha governação tempo que não tenha sido exigente e tempo que não tenhamos estado rodeados de incerteza“, afirmou o primeiro-ministro no arranque da reunião do grupo parlamentar do PS, em declarações transmitidas pela RTP3, relembrando o processo de resolução que estava em curso do Novobanco no início do seu mandato e os “anos duros” para sair do procedimento por défice excessivo.

Além disso, o também secretário-geral do PS destacou que as dificuldades vividas nos últimos dois anos na sequência da pandemia e a que “se somou uma crise política”. “Quando vencida a crise política e aparentemente entrando num período mais sereno da pandemia foi desencadeada uma guerra como ninguém vivia nos últimos 70 anos“, disse Costa, acrescentando que a guerra provocou “estilhaços”, nomeadamente desencadeando a crise energética e problemas nas caldeias de abastecimento.

“Perante a incerteza externa e a incerteza que nos rodeia o nosso dever é assegurar certezas e confiança”, sinalizou, para depois, sublinhar que “uma maioria assegura estabilidade”, mas “nenhuma maioria se basta a si própria”. “Por isso temos apostado no diálogo”, sinalizou, dando como exemplo o processo de descentralização, o diálogo estabelecido com o PSD sobre o novo aeroporto de Lisboa e o acordo do passado fim de semana na concertação social.

Por fim, o primeiro-ministro defendeu ainda a proposta de Orçamento de Estado para 2023, referindo que esta “honra vários compromissos fundamentais”, dando como exemplo o complemento de garantia infantil ou o aumento do abono de família.

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Novobanco cria linha de crédito “verde” de até 250 milhões

  • Capital Verde
  • 11 Outubro 2022

Esta iniciativa na área do financiamento sustentável enquadra-se num compromisso do Novobanco para os próximos três anos.

O Novobanco vai lançar uma nova linha de crédito de até 250 milhões de euros para financiar projetos sustentáveis no sentido de “contribuir positivamente para apoiar as empresas a transitar para uma economia mais sustentável e de baixo carbono”. Empresas e empresários em nome individual vão ser os beneficiários deste apoio.

De acordo com a nota divulgada, a “Linha de Crédito Sustentabilidade 2022” servirá para apoiar “o tecido empresarial na sua transição energética” numa altura em que se são alocados esforços para se concretizar as metas de neutralidade carbónica até 2050, tal como prevê o Acordo de Paris.

Este novo crédito tem duas finalidades. A primeira é um apoio ao investimento “destinado à transição energética, ou que esteja de acordo com algum dos objetivos ambientais da taxonomia da União Europeia”. Aqui o prazo máximo do empréstimo são 10 anos.

Já a segunda linha é apoio ao fundo de maneio, e está “acessível a empresas com CAE elegível de acordo com a taxonomia da União Europeia”. Aqui o prazo é até quatro anos.

Segundo o comunicado, são várias as atividades económicas elegíveis da taxonomia, “que são consideradas alinhadas com os objetivos da taxonomia quando contribuam significativamente para um dos seguintes objetivos”, entre elas, mitigação das alterações climáticas, adaptação às alterações climáticas ou uso sustentável e proteção de recursos hídricos e marinhos. Mas além destas, estão incluídas também atividades económicas que contribuam para a transição para uma economia circular, previnam o ambiente contra a poluição e contribuam para a proteção e reabilitação da biodiversidade e ecossistemas.

“Esta iniciativa na área do financiamento sustentável às empresas, enquadra-se num compromisso do Novobanco para os próximos três anos, onde se valorizará o financiamento do investimento que vise a transição energética, promova a economia circular, e uma economia de baixo carbono”, escreve o banco liderado por Mark Bourke em comunicado.

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Ex-administradora da Caixa e sócio da Uría vão para a administração do BCP

  • ECO
  • 11 Outubro 2022

Altina Gonzalez (ex-gestora da Caixa) e Pedro Ferreira Malaquias (partner da Uría) foram indicados para o conselho de administração do BCP e aguardam autorização do BCE.

O BCP indicou os nomes da ex-gestora da Caixa, Altina Gonzalez, e do partner da Uría Menéndez, Pedro Ferreira Malaquias, para o cargo de administradores não executivos do banco, anunciou esta terça-feira o banco.

“A cooptação ficou sujeita à condição suspensiva da obtenção de autorização por parte do Banco Central Europeu para o exercício de funções e será apresentada para ratificação na próxima assembleia geral do banco”, adiantou a instituição em comunicado enviado ao mercado.

Altina Sebastián foi administradora não executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD) até dezembro passado, enquanto Pedro Ferreira Malaquias já foi consultor jurídico da Associação Portuguesa de Bancos (APB).

O banco nomeia agora estes dois nomes depois de ter indicado inicialmente Clara Raposo (indicada posteriormente para vice-presidente do Banco de Portugal) e Teófilo da Fonseca para o board, que manifestaram indisponibilidade para assumir funções no banco liderado por Miguel Maya.

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Estratégia da Una Seguros inclui descontos no seu 4º aniversário

  • ECO Seguros
  • 11 Outubro 2022

A campanha de aniversário da Una seguros consiste na oferta de um vale no valor de 14% do prémio da apólice do cliente. Terminado o mês da celebração, o valor do vale desce para 10%.

Comercializada através dos agentes e corretores da Una seguros, a campanha de aniversário Bem Me Quer estabelece que, até ao final do mês de outubro, na subscrição de um Seguro Vida Crédito Habitação ou Previdência Total, ou de um Seguro de Saúde Individual Viva+Saudável, a Una oferece 14% de desconto sobre o prémio comercial da apólice.

Teresa Mendonça Bello é a Strategic Marketing Manager da Una Seguros.

A partir do dia 1 de novembro e até ao final de janeiro de 2023, as condições mudam e a oferta passa a 10% de desconto sobre o prémio comercial da apólice. Os benefícios não se aplicam a apólices com valores inferiores a 100 euros de prémio comercial.

Teresa Mendonça, Diretora de marketing estratégico da Una, explicou a génese da campanha Bem Me Quer: “Há coisas das quais as pessoas não abdicam e a proteção da família é uma delas. Ter um Seguro de Saúde ou um Seguro de Vida, não isenta as pessoas de problemas ou acidentes, mas ambos proporcionam uma sensação de segurança e proteção inigualável.”

Com base na premissa de que a saúde e o bem-estar são pilares essenciais da vida, a campanha Bem Me Quer procura proporcionar aos seus clientes uma proteção adaptada a necessidades básicas do a dia a dia, disse a companhia em comunicado.

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Alteração ao sistema de retenção dos trabalhadores independentes “demorará mais tempo”

Alterações ao modelo de retenção na fonte avançam já para dependentes e pensionistas, mas Governo deixa para mais tarde adaptação para os trabalhadores independentes.

As alterações ao modelo de retenção na fonte de IRS, previstas na proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), vão avançar já para os trabalhadores dependentes e para os pensionistas, mas para os trabalhadores independentes “demorará mais tempo”, disse esta terça-feira o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, referindo que o Governo está a trabalhar nisso.

“Estamos a trabalhar nas mudanças do modelo de retenção na fonte para a categoria B [trabalhadores dependentes] que substitua a taxa fixa de 25%“, disse António Mendonça Mendes esta terça-feira, durante uma conferência sobre o OE2023, organizada pela Católica e pela KPMG.

O objetivo do Executivo é fazer com que “a retenção na fonte seja mais adaptada aos rendimentos dos trabalhadores independentes” e é nisso que o Governo está a trabalhar, embora admita que vá demorar mais algum tempo.

Demorará mais tempo, mas a alteração que entra em vigor para as categorias A [trabalhadores dependentes] e H [pensionistas] não inviabiliza o trabalho que estamos a fazer na categoria B”, disse o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

De acordo com a proposta do OE2023, “os sistemas de pagamento de salários e pensões devem ser adaptados ao novo sistema de retenções na fonte de IRS (…), de forma a permitir a aplicação de taxas de retenção na fonte mais adequadas à situação tributária dos sujeitos passivos”.

O atual sistema faz com que no limiar da mudança do escalão de rendimento, em que a taxa aumenta, ocorram “situações de regressividade, em que um aumento do rendimento bruto não é refletido num aumento do rendimento líquido, nesse mês”.

Este novo sistema de retenções na fonte terá ainda de ser aprovado pelo membro do Governo responsável pela área das Finanças, com o Governo a estimar que a medida possa beneficiar cerca de três milhões de agregados.

“Embora estas situações sejam corrigidas aquando da entrega da declaração anual de IRS (por via de reembolso de IRS), a reformulação do sistema de retenções garantirá que a um aumento do rendimento bruto corresponde sempre a um aumento no rendimento líquido, no próprio mês”, lê-se.

Para tal, em 2023, as empresas terão de adaptar os sistemas de pagamento de salários e pensões de forma a aplicar as novas tabelas de retenção, as quais passarão de um modelo de taxa única para um modelo de taxas marginais, tal como sucede no cálculo do valor de IRS a pagar em cada ano.

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Seguradores russos estimam em 8M danos na Ponte da Crimeia

  • ECO Seguros e Lusa
  • 11 Outubro 2022

Um relatório da RIA estima os danos da emergência de sábado na Ponte da Crimeia em 200-500 milhões de rublos (cerca de 3-8 milhões de dólares).

Os danos da emergência na Ponte da Crimeia foram estimados em 200-500 milhões de rublos, cerca de 3-8 milhões de dólares, informou a seguradora RIA.

O camião-bomba causou o incêndio de sete vagões que transportavam combustível, resultando num “colapso parcial de duas secções da ponte”.

O líder da Crimeia, Serguei Axionov, prognosticou que a reparação da ponte, danificada por uma explosão atribuída pela Rússia à Ucrânia, vai prolongar-se aproximadamente “por um mês e meio”.

“Já estamos a trabalhar. Espero que não existem obstáculos pelo caminho e vamos fazê-lo no mais curto prazo possível”, disse, em declarações à televisão pública local.

Axionov também previu que a 16 de outubro será possível retomar o tráfico rodoviário para camiões através da ponte, a maior da Europa e que une o continente russo à anexada península da Crimeia.

O camião que explodiu na madrugada de sábado provocou um incêndio em seis tanques de combustível de um comboio de vagões-cisterna e provocou o colapso de duas secções da parte rodoviária da ponte, para além de danificar 1,3 quilómetros de via-férrea.

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Mapfre vende 50% do CCM Vida y Seguros à Unicaja por 131,4 milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 11 Outubro 2022

A Mapfre formalizou a venda de 50% do CCM Vida y Pensiones à Unicaja por 131,4 milhões de euros, um montante correspondente a 110% do valor de mercado da participação.

O grupo Mapfre comunicou à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) a venda dos 50% que ainda controlava na seguradora de vida Caja Castilla La Mancha (CCM).

A CCM captou o interesse da Unicaja, que pagará à Mapfre 131,4 milhões pela aquisição de mais da metade desta subsidiária de seguros de vida e previdência. O preço corresponde ao valor de mercado, acrescido de 10%, da avaliação realizada por avaliador independente em 50% desta empresa.

A transação representa um lucro líquido de 1,7 milhões de euros para a Mapfre.

A gestão desta carteira de seguros de vida e previdência passa a ser realizada pela Santalucía Seguros. A Mapfre já tinha comunicado à CNMV que havia concordado com a Unicaja encerrar a aliança da antiga rede CCM em maio.

 

 

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MetLife quer duplicar a rede de agentes em Portugal

  • ECO Seguros
  • 11 Outubro 2022

A Metlife Iberia quer maximizar o número de agentes e team leaders nas zonas Centro Norte de Portugal e disponibiliza uma academia especializada para preparar os novos profissionais.

A MetLife Iberia lançou uma campanha de recrutamento com a intenção de duplicar a rede de agentes até ao final de 2024, para alcançar o total de 250 agentes de seguros, e abrir 15 novas unidades de negócio.

Oscar Herencia, Vice-Presidente da MetLife para o sul da Europa e Diretor-Geral da MetLife Iberia: “os agentes de seguros desempenham um papel crucial”.

Em comunicado, a seguradora avança que quer recrutar, até ao final do ano, 35 novos agentes de seguros e 10 novos team leaders.

A MetLife procura “profissionais que apresentem um espírito empreendedor, competências comerciais, um perfil digital e que ambicionem uma oportunidade de construir a sua própria carreira”. No caso concreto dos team managers, para além dessas características, procuram-se pessoas com experiência profissional em funções de vendas e gestão de equipas – especialmente na distribuição face to face – e valoriza-se a experiência na indústria seguradora.

Para a criação de uma unidade de negócio, cada team leader deverá apresentar um volume mínimo de faturação anual, assim como uma equipa de agentes que garantam a rentabilidade do negócio e a longevidade dessa unidade.

Oscar Herencia, Vice-Presidente da MetLife para o sul da Europa e Diretor-Geral da
MetLife na Iberia, declarou que “além da flexibilidade dos produtos, a nossa rede de agentes exclusivos e de parceiros independentes, brokers e mediadores, tem sido fundamental para o crescimento da MetLife em Portugal”. O líder disse ainda que estão “conscientes que os clientes querem a melhor experiência de serviço possível, com soluções à medida das suas circunstâncias. Como tal, os agentes de seguros desempenham um papel crucial quando se trata de aconselhar, de uma forma profissional e personalizada, o melhor plano de seguros que proteja toda a família”.

A campanha está aberta a candidatos de todo o país. “Porém tendo a Metlife, em termos de distribuição geográfica, uma maior representatividade de unidades de negócio nos distritos de Lisboa, Porto, Leiria (incluindo as Caldas da Rainha) e Santarém, o foco, não descurando o reforço de agentes nas atuais unidades de negócio, passa por atrair novos team leaders para as zonas Centro Norte de Portugal, nomeadamente para os distritos de Coimbra, Aveiro, Porto, Braga, Viseu e Vila Real”.

Com a academia MetLifeUm Futuro Seguro“, a seguradora multinacional apoia os agentes a estruturar estrategicamente as suas operações comerciais para otimizar o processo de venda de seguros e a prospeção comercial.

A MetLife trabalha atualmente com cerca de 1500 agentes, exclusivos e independentes. A carteira de negócio individual dos brokers e mediadores independentes cresceu 16% nos últimos 12 meses, fruto da aposta crescente no negócio de Vida e Acidentes. Para os mediadores independentes, estas linhas de negócio constituem oportunidades significativas de crescimento, contribuindo para a sustentabilidade das suas carteiras.

A MetLife lançou ainda, com o objetivo de comemorar o Dia dos Agentes de Seguros, um vídeo que homenageia a importância do trabalho dos agentes, exclusivos e independentes, e o seu impacto positivo na vida dos clientes.

A MetLife disponibiliza no seu site uma área dedicada aos agentes de seguros de Vida e Acidentes Pessoais, bem como um chatbot com respostas imediatas para esclarecer os candidatos.

Através da página de Linkedin da MetLife todos os candidatos poderão aceder, por área geográfica, às vagas disponíveis.

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Grupo Sonae conclui venda de tecnológicas à Thales Europe

  • ECO
  • 11 Outubro 2022

Venda da empresa que detém a S21sec e a Excellium, avaliada em 120 milhões de euros, terá impacto positivo de 64,8 milhões de euros nos resultados anuais da Sonaecom.

A Sonaecom, do grupo Sonae, concluiu a venda da Maxive-Cybersecurity à Thales Europe. O negócio está avaliado em 120 milhões de euros e ficou concluído nesta terça-feira. Irá gerar um impacto positivo de 64,8 milhões de euros nos resultados anuais da Sonaecom.

A Maxive, que pertence à Bright Pixel Capital, subsidiária da Sonaecom, é a empresa que detém as tecnológicas de cibersegurança S21sec (400 trabalhadores em Portugal e Espanha) e Excellium (146 profissionais na Bélgica e Luxemburgo). A venda das duas companhias tinha sido anunciada em maio de 2022. Na altura, o impacto positivo nos resultados para a Sonaecom seria de cerca de 63 milhões de euros.

Após a conclusão do negócio, a Bright Pixel Capital salienta que “prossegue a estratégia de gestão ativa do seu portefólio de empresas de base tecnológica, com o objetivo de consolidar a sua posição de investidor de referência a nível internacional”, segundo comunicado divulgado junto da CMVM.

“Queremos aproveitar a já forte base histórica de inovação da S21sec e da Excellium para acrescentar valor à oferta global de ciber-soluções da Thales. Os atuais clientes da S21sec e da Excellium poderão beneficiar de continuidade a longo prazo, de capacidades de serviço melhoradas e de soluções de alto desempenho”, destaca Pierre-Yves Jolivet, Vice-Presidente das atividades da Thales Cyber Solutions, citado em comunicado de imprensa.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h49 com mais informação)

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