Câmara de Lisboa pretende construir cinco parques de estacionamento dissuasores até 2026

  • Lusa
  • 15 Novembro 2022

"Vamos fazer um investimento em parques dissuasores", explicou Filipe Anacoreta Correia, acrescentando que será mobilizada uma verba para este projeto de 17 milhões até 2026.

A Câmara de Lisboa pretende construir cinco parques de estacionamento dissuasores na cidade, num investimento de 17 milhões de euros entre 2023 e 2026, anunciou esta terça-feira o vice-presidente da autarquia, explicando que o desconto para residentes será implementado depois.

“Em primeiro lugar, vamos fazer um investimento em parques dissuasores e, depois, ponderar a concretização dessa medida” de desconto de 50% no estacionamento da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) para residentes em toda a cidade de Lisboa, afirmou Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), na apresentação da proposta de orçamento municipal de Lisboa para 2023, que decorreu nos Paços do Concelho.

O desconto no estacionamento da EMEL foi um dos compromissos eleitorais da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), liderada pelo agora presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), e foi inscrito no orçamento municipal para 2022, apesar de ainda não ter sido implementado.

Em resposta aos jornalistas, Anacoreta Correia assegurou que a liderança PSD/CDS-PP, que governa sem maioria absoluta, “não abandonou esse compromisso”, referindo que a medida de desconto de 50% no estacionamento da EMEL “introduz uma ferramenta de gestão do tráfego na cidade de Lisboa, porquanto penaliza as pessoas que não são residentes”.

Nesse âmbito, a proposta do orçamento municipal para 2023 incluiu a construção de cinco parques dissuasores de estacionamento da EMEL, nomeadamente Pontinha Norte, Pontinha Sul, Lumiar / Azinhaga, Braço de Prata e Cidade Universitária, num investimento total de 17 milhões de euros, a concretizar entre 2023 e 2026.

Na área da mobilidade, o investimento plurianual, entre 2023 e 2026, é de 186 milhões de euros, segundo a informação apresentada, que inclui 60 milhões para o reforço do modo elétrico da Carris, com a expansão da rede de elétricos, destacando-se o alargamento da linha de elétrico 15 a Santa Apolónia e à Cruz Quebrada.

A proposta de orçamento para 2023 prevê, ainda, 109 milhões de euros para a renovação da frota de autocarros da Carris, nomeadamente 88 novos autocarros no próximo ano, num total de 342 até 2026, com o objetivo de “atingir uma frota amiga do ambiente em 76% até 2026 e em 96% até 2030”, cumprindo com o desígnio de neutralidade carbónica.

Relativamente à mobilidade suave, a proposta é de três milhões de euros para 2023, o que representa um aumento de 50% face a 2022, o que o inclui o reforço da rede de bicicletas partilhadas Gira, com a disponibilização de mais 29 estações e mais 1.000 bicicletas.

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