Já 250 funcionários públicos fizeram as malas e seguiram para o interior

  • ECO
  • 18 Abril 2022

A maioria são técnicos superiores (143) e assistentes técnicos (76), que têm direito a uma compensação pecuniária de 4,77 euros por dia.

Quase 250 funcionários públicos aceitaram o “desafio” lançado com o programa de incentivos ao teletrabalho no Interior para a Administração Pública, para exercer as funções fora dos grandes centros urbanos, segundo avança o Jornal de Notícias (acesso pago). A maioria são técnicos superiores (143) e assistentes técnicos (76), que podem trabalhar em espaços de teletrabalho e coworking no interior.

A rede de espaços (que não se destinam apenas a funcionários públicos) já se espalha por 89 municípios, dos quais 65 estão já em pleno funcionamento, sendo que outros concelhos já manifestaram interesse em aderir. Existem 21 espaços na região Norte, 35 no Centro, 19 no Alentejo e 14 no Algarve, que disponibilizam, no total, 730 lugares.

Aqueles em teletrabalho desempenham as mesmas funções, enquanto os funcionários em mobilidade desenvolvem o trabalho correspondente no serviço de destino. Os trabalhadores com vínculo de emprego público das carreiras gerais que integram este programa têm direito a uma compensação pecuniária de 4,77 euros por dia que, com a nova proposta de Orçamento do Estado para 2022, estará isenta de IRS e de Segurança Social. Este incentivo é atribuído enquanto se verifiquem estas condições de trabalho, e dura no máximo três anos.

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Hoje nas notícias: CP, alojamento local e zona franca da Madeira

  • ECO
  • 18 Abril 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Litigância entre concorrentes pode chegar a tribunal e atrasar a compra de novos comboios para a CP. A suspensão imediata de novos registos de alojamento local, em 14 freguesias da capital, instigou uma corrida a novas licenças no primeiro trimestre do ano. Ao contrário do esperado pelos fiscalistas, a proposta de OE2022 não dá ‘luz verde’ à entrada de novas empresas na zona franca da Madeira. Saiba quais as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Conflitos entre candidatos ameaçam atrasar compra de 117 comboios pela CP

O relatório preliminar de qualificação de candidaturas, elaborado pelo júri para a compra de 117 comboios para a CP, detetou irregularidades nas propostas de cinco das seis empresas candidatas. Porém, não excluiu nenhuma e está a dar uma nova oportunidade às empresas para apresentarem documentos em falta. Apenas a Stadler não apresentou qualquer irregularidade e, por isso, pede a exclusão das restantes. Também CAF propõe a exclusão da CRRC, Hitachi e Stadler, embora mantenha em tribunal um litígio com a CP relacionado com o último concurso de material circulante.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Alojamento local disparou 382% no primeiro trimestre em Lisboa

Entre janeiro e março de 2022, foram registados 738 novos alojamentos na capital portuguesa, o que representa uma subida de 382% face a igual período de 2021 e de 25% em comparação com 2019. Este aumento de novas licenças foi instigado pela medida que define a suspensão imediata de novos registos de alojamento local (AL) durante um período de seis meses, prorrogável até um ano, em 14 das 24 freguesias de Lisboa que apresentam um rácio entre o número de estabelecimentos de AL e o número de fogos de habitação permanente igual ou superior a 2,5 %.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Governo trava para já entrada de novas empresas na zona franca da Madeira

O Governo não inscreveu a prorrogação do regime fiscal da zona franca da Madeira na proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), pelo que a entrada de novas empresas nessa região continuará a não ser possível este ano. A expectativa dos fiscalistas era que a adesão ao regime fosse prolongada até 2027, mas, como tal não sucedeu, não há obtenção de novas licenças. Em causa está um regime fiscal que atribui uma taxa de IRC reduzido, de 5%, além de outros benefícios fiscais, até 2027.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Já houve 250 trabalhadores a fazer as malas e seguir para o interior

Quase 250 funcionários públicos aceitaram o “desafio” lançado pelo programa de incentivos ao teletrabalho no Interior para a Administração Pública, para exercer as funções fora dos grandes centros urbanos. A maioria são técnicos superiores (143) e assistentes técnicos (76), que podem trabalhar em espaços de teletrabalho e coworking no interior do país, tendo direito a uma compensação pecuniária de 4,77 euros por dia.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível)

Gabinete de Administração de Bens tem 79,5 milhões de euros em bens arrestados

O Gabinete de Administração de Bens (GAB), unidade do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), tem arrestados um total de 2.400 bens, avaliados em 79,5 milhões de euros. De entre os bens apreendidos ou perdidos a favor do Estado, estão 1362 veículos, 467 imóveis, 57 embarcações e 282 ativos financeiros. Só em 2021 foram arrestados a favor do Estado 836 bens, num total de 23,5 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Volatilidade continua. Petróleo arrancou em máximos de 3 semanas mas inverteu e segue a cair

A negociação do petróleo continua a ser marcada por muita volatilidade. Após arrancar no verde, os preços da matéria-prima negociada nos mercados estão a recuar.

Os preços do petróleo subiram para máximos de quase três semanas no arranque desta segunda-feira, com o aumento dos receios sobre a oferta global, com o aprofundamento da crise na Ucrânia a aumentar a perspetiva de sanções mais pesadas do Ocidente à Rússia. Agora, o “ouro negro” inverteu a tendência e negoceia junto da linha de água.

Os futuros do brent, referência europeia, chegaram a atingir o maior nível desde 30 de março, nos 113,80 dólares por barril, no início da sessão. Atualmente, seguem a recuar 0,07% para os 111,6 dólares.

Já o West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, subiu também para máximos de 30 de março no arranque do dia. No entanto, neste momento o barril de WTI cai 0,15% para os 106,7 dólares.

Petróleo cai

Antes do fim de semana da Páscoa, na quinta-feira, ambos os contratos ganharam mais de 2,5% com as notícias de que a União Europeia pode proibir gradualmente as importações de petróleo russo.

Investidores reagiam às notícias de que as instituições europeias preparam já o esboço da legislação que permitirá sancionar o petróleo com origem na Rússia, de forma a penalizar mais o país por ter invadido a Ucrânia.

Contudo, esta nova sanção não deverá ser discutida a nível europeu até que terminem as eleições francesas, cuja segunda volta acontece a 24 de abril, para evitar que o impacto económico prejudique o incumbente Emmanuel Macron e ajude Marine Le Pen.

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Rússia começou a Batalha do Donbass, diz Zelensky. Biden sem planos para visitar Kiev

Zelensky disse que a Ucrânia já completou o questionário para iniciar o processo de adesão da Ucrânia à UE e convidou Biden a visitar o país. Casa Branca diz que não há planos para Biden ir a Kiev.

Zelensky convidou Biden a visitar Kiev, mas a Casa Branca diz que não há planos para o Presidente americano ir à capital ucraniana. Entretanto, o Presidente da Ucrânia anunciou que as forças russas começaram a “Batalha do Donbass”, para a qual se prepararam “há muito tempo”.

As forças ucranianas em Mariupol, localizada na região do Donbass, vão continuar a “lutar até ao fim” e ignoram a ordem russa para se renderem. “A cidade ainda não caiu”, disse o primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal, horas depois de terminado o ultimato russo para os resistentes ucranianos deporem as armas.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que o gasóleo volta a ficar mais caro, o FMI dá início às reuniões de primavera e publica os capítulos analíticos do World Economic Outlook.

No dia em que o gasóleo volta a ficar mais caro, Jorge Moreira da Silva apresenta a sua candidatura à liderança do PSD. Destaque ainda para o início das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional.

Bolsa de Lisboa encerrada

A bolsa de Lisboa vai estar encerrada esta segunda-feira devido à Páscoa, assim como a generalidade das praças europeias, onde se incluem as bolsas espanhola, francesa e alemã, mas também fora da Europa, como Hong Kong. O PSI volta a negociar na terça-feira.

Começam reuniões de Primavera do FMI

Arrancam esta segunda-feira as reuniões anuais dos Conselhos de Governadores do Grupo do Banco Mundial (WBG) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que juntam banqueiros centrais, ministros das Finanças e do Desenvolvimento, executivos do setor privado, representantes de organizações da sociedade civil e académicos. Até ao dia 24 vão-se discutir questões de interesse global, incluindo as perspetivas económicas mundiais, a erradicação da pobreza, o desenvolvimento económico e a eficácia da ajuda.

Gasóleo volta a subir mais quatro cêntimos esta semana

As estimativas do Governo apontam para uma subida de quatro cêntimos no gasóleo e a manutenção do preço da gasolina esta semana. Apesar da subida, pelo menos num dos combustíveis, “o desconto temporário do ISP [Imposto sobre Produtos Petrolíferos] de 4,7 cêntimos por litro de gasóleo e 3,7 cêntimos por litro de gasolina manter-se-á inalterado”, segundo anunciaram as Finanças na semana passada. Em causa está o desvio acumulado durante as semanas em que o ISP não subiu.

Jorge Moreira da Silva apresenta candidatura à liderança do PSD

Jorge Moreira da Silva vai apresentar esta segunda-feira a candidatura à liderança do PSD, depois de, na semana passada, se ter demitido das funções de diretor da Cooperação para o Desenvolvimento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), uma decisão que considerou “difícil”. Moreira da Silva deverá defrontar, assim, pelo menos, Luís Montenegro, que também já confirmou que vai entrar na corrida à presidência do maior partido da oposição. As candidaturas à liderança do PSD têm de ser entregues até 16 de maio.

Início da consulta pública do Programa Operacional Mar 2030

A consulta pública do Programa Operacional Mar 2030 inicia-se esta segunda-feira por um período de 30 dias. As regras que vão reger o acesso às verbas do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (FEAMPA) podem ser consultadas na plataforma www.participa.pt. Este PO está estruturado em quatro prioridades: fomento de pescas sustentáveis e da restauração e conservação dos recursos biológicos aquáticos; fomento de atividades de aquicultura sustentáveis e da transformação e comercialização de produtos da pesca e da aquicultura, contribuindo assim para a segurança alimentar da União Europeia; promoção de uma economia azul sustentável nas regiões costeiras, insulares e interiores e fomento do desenvolvimento de comunidades piscatórias e de aquicultura; e reforço da governação internacional dos oceanos e promoção de mares e oceanos seguros, protegidos, limpos e geridos de forma sustentável.

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📹 O novo Orçamento do Estado em 2 minutos e meio

Fernando Medina, ministro das Finanças, entregou esta quarta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2022 à Assembleia da República, um dia depois de ser aprovada em Conselho de Ministros.

O documento recupera muito do que estava na proposta chumbada no ano passado, mas também tem algumas novidades. O ECO resumiu algumas das principais medidas neste curto vídeo.

http://videos.sapo.pt/tuTuWQFiooTvPzCU9kHW

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Tive um alojamento local mas fechei atividade e habitei a casa. Se tiver de a vender, vou pagar mais por ter tido um AL?

Para os contribuintes que ainda não entregaram o IRS e têm dúvidas sobre este processo, o ECO escolheu 20 dicas do Guia Fiscal da Deco para o ajudar. Será partilhada uma dica por dia.

A campanha do IRS já arrancou, no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático, alargado no ano passado, mas mesmo assim certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2022, da Deco Proteste.

Agora, os “recibos verdes” já têm acesso ao IRS automático, e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se vai sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o IVA dos ginásios, que passou a ser possível descontar no IRS.

Assim, o ECO selecionou 20 das dicas disponibilizadas pela Deco para ajudar a esclarecer todas as dúvidas. Será partilhada uma diariamente ao longo deste mês.

Tive um alojamento local durante dois anos, mas a pandemia obrigou-me a fechar a atividade em 2021, pois precisava de habitar aquela casa. Se tiver de a vender, vou pagar mais por ter tido um alojamento local?

Depende do ano em que vender a casa. Se, após a desafetação a alojamento local, a casa permanecer no seu património particular durante, pelo menos, três anos, fica isento do pagamento de mais-valias da categoria B (pela atividade que manteve). Neste caso, obtém essa isenção se a venda ocorrer depois de 2024.

Ainda assim, fica sujeito à tributação geral de mais-valias, como qualquer outro cidadão que venda uma casa, ou seja, o Fisco vai adicionar aos seus rendimentos metade da mais-valia que venha a ser apurada com a venda do imóvel.

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Pingo Doce tem 630 ofertas de emprego. 300 podem ser exercidas por refugiados ucranianos

A cadeia de supermercados identificou 13 funções -- disponíveis em todo o país -- que podem ser exercidas por refugiados ucranianos.

O Pingo Doce tem 630 ofertas de empregos disponíveis, sendo que cerca de 300 poderão ser exercidas por refugiados ucranianos, adianta fonte oficial da cadeia de supermercados do grupo Jerónimo Martins à Pessoas.

As vagas disponíveis são tanto na área de operações — para funções como operador de armazém, de produção, ajudante de cozinha, cozinheiro ou reposição — como para os escritórios centrais para funções de na área de marketing, financeira, comercial e técnica, entre outras.

Das mais de 600 vagas de disponíveis, cerca de metade podem ser exercidas por refugiados ucranianos. “Identificámos 13 funções com abrangência no território nacional, com potencial de acolher até 300 candidatos”, adianta fonte oficial da cadeia, embora, frise a mesma fonte, qualquer interessado — independentemente da sua nacionalidade — pode candidatar-se.

A cadeia junta-se assim a várias empresas que têm avançado com ofertas de emprego para acolher ucranianos que tenham escolhido Portugal como país de acolhimento. A McDonald’s, por exemplo, disponibilizou no site do IEFP, que agrega as ofertas de empresas de todo o país, mais de 200 ofertas.

No total o site do IEFP lista mais de 22 mil ofertas de emprego, em todo o país.

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Gasóleo fica quatro cêntimos mais caro hoje, mas gasolina não mexe

Apesar da subida do preço do gasóleo, o Governo decidiu manter o ISP inalterado. Preço da gasolina não deverá mexer.

Esta segunda-feira, o gasóleo estará quatro cêntimos mais caro mas, apesar dessa subida, o Governo decidiu não mexer no Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) devido ao desvio acumulado durante as semanas em que este imposto não subiu. O preço da gasolina, por sua vez, não deverá mexer.

O aumento de quatro cêntimos para o gasóleo eleva o preço na bomba para 1,8992 euros por litro, tendo em conta a média de 1,8529 euros por litro da semana passada, com base nos dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Por sua vez, a manutenção do custo da gasolina vai significar um preço por litro de 1,9456 euros euros. Estes valores podem, no entanto, sofrer um ligeiro ajuste para incorporar o fecho das cotações do brent na passada sexta-feira, que caiu 0,09% para os 111,23 dólares.

Esta semana, “o desconto temporário do ISP de 4,7 cêntimos por litro de gasóleo e 3,7 cêntimos por litro de gasolina manter-se-á inalterado”, referiu o Ministério das Finanças, em comunicado enviado na semana passada, estimando que, “segundo dados de mercado, o preço do gasóleo deverá registar uma subida de quatro cêntimos por litro na próxima semana, prevendo-se a manutenção do preço por litro da gasolina”.

Se se aplicasse a fórmula que o Governo criou para mitigar a subida dos preços dos combustíveis, isso resultaria numa descida de 0,6 cêntimos por litro de gasóleo (e a manutenção na gasolina). Mas isso não vai acontecer porque nas semanas em que o preço dos combustíveis desceu, o Governo optou por não mexer no ISP, acumulando, assim, “desvio”, que está agora a compensar nesta descida.

“Considerando que atualmente se verifica um desvio acumulado de 2,2 cêntimos na taxa do ISP por litro de gasóleo (…) a descida resultante da aplicação da fórmula (0,6 cêntimos por litro de gasóleo) é descontada ao referido desvio, não se concretizando assim a alteração às taxas do ISP”, afirmou, na semana passada, o Ministério liderado por Fernando Medina.

Já no caso da gasolina, o desvio é atualmente de 0,9 cêntimos por litro, que só serão “descontados” na próxima vez que a fórmula ditar uma subida.

Assim, o ISP não mexe por mais uma semana. A equação nasceu com o objetivo de ajudar a atenuar o impacto da subida do preço dos combustíveis, reduzindo o valor do ISP no montante correspondente ao aumento da receita do IVA, o imposto que é influenciado pelo aumento dos preços. A ideia era criar um mecanismo neutro do ponto de vista fiscal.

É de recordar que o Governo avançou também com uma outra medida que afeta o ISP (com uma baixa equivalente a uma redução do IVA dos combustíveis para 13%), mas que só irá entrar em vigor em maio, já que tem de passar pelo Parlamento primeiro.

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Simoldes investe 45 milhões em nova fábrica em Espanha

Grupo de Oliveira de Azeméis, que fatura mais de 800 milhões de euros e tem 6.500 trabalhadores, constrói terceira unidade de injeção de plásticos em Espanha para abastecer indústria automóvel.

A Simoldes vai construir uma nova fábrica em Espanha para fornecimento da indústria automóvel, com o grupo de Oliveira de Azeméis a prever um investimento total de 45 milhões de euros neste projeto industrial.

A instalar em Ólvega, na província de Sória, pertencente à comunidade de Castela e Leão, a primeira fase desta nova unidade fabril vai envolver um investimento de 20 milhões de euros e a criação de entre 150 e 200 postos de trabalho.

Esta nova unidade da Simoldes Plásticos — a empresa do grupo dedicada à injeção de peças em plástico, criada em 1981 e atualmente administrada por Domingos Pinto — vai abastecer componentes para fábricas de automóveis localizadas em Martorell (Barcelona), Pamplona e Saragoça.

Stellantis (Citroën, Peugeot, DSAutomobiles, Opel), aliança Renault Nissan Mitsubishi, Grupo VW (Volkswagen, Audi, Porsche, Seat, Škoda), BMW, Toyota, Scania e Mercedes-Benz são os principais clientes da Simoldes Plásticos, que fora do ramo automóvel fornece marcas como a Amtrol-Alfa, Dorel, Cotesi, DS Smith, Bodum ou Hexagon.

Com abertura prevista até 2024, esta será a terceira empresa do grupo nortenho no país vizinho e a 25ª a nível global. A multinacional fundada em 1959 por António da Silva Rodrigues, um dos homens mais ricos de Portugal, é também fabricante de moldes de injeção, exporta 95% da produção e tem presença direta em nove países.

António da Silva Rodrigues recebeu António Costa na fábrica da Simoldes em Oliveira de AzeméisJOSÉ COELHO/LUSA 29 Maio, 2015

Uma dezena de fábricas estão situadas em Portugal, onde emprega metade dos perto de 6.500 funcionários do grupo. Vai passar a ter três em Espanha, está neste momento a construir a segunda unidade na Polónia (na cidade de Zory, num investimento a rondar os 27 milhões de euros) e tem outras na França (2), Alemanha, República Checa (2), Marrocos, Brasil (3) e Argentina.

Nos planos do grupo oliveirense, que fatura mais de 800 milhões de euros por ano e tem o grosso das vendas assente na componente de injeção de plásticos, está ainda a expansão industrial da Simoldes Plásticos para outras três novas geografias — Roménia, México e Estados Unidos da América –, a completar num horizonte de três anos.

No caso da nova fábrica na localidade espanhola de Ólvega, a 120 quilómetros de Saragoça, a confirmação do investimento aconteceu “depois de oito anos de um trabalho demorado, muitas negociações e muito esforço de todas as partes, entre o investidor, a autarquia e a Junta de Castela e Leão”, como destacou o responsável regional com a pasta da Economia e da Competitividade, Carlos Martín Tobalina, citado pela imprensa local.

Depois de oito anos de um trabalho demorado, muitas negociações e muito esforço de todas as partes, podemos confirmar com satisfação que a Simoldes decidiu implantar esta unidade produtiva.

Carlos Martín Tobalina

Vice-ministro da Economia e Competitividade da Junta de Castela e Leão

Na sessão de apresentação do projeto, realizada em Espanha e onde estiveram presentes António da Silva Rodrigues e o filho Rui Paulo Rodrigues, vice-presidente do grupo português, também a autarca de Ólvega, Elia Jiménez, aludiu a “negociações que foram duras e prolongadas no tempo” e que envolveram “todos os instrumentos disponíveis e aplicáveis ​​a este tipo de investimento”, mas que “acabaram por dar os seus frutos”.

Com o objetivo de reforçar a aposta na inovação, no verão de 2021, a “private equity” C2 Capital Partners (ex-Capital Criativo) injetou cerca de 15 milhões de euros na Simoldes. A consultora Clearwater International avançou que esse investimento direcionado às divisões de ferramentas e de plásticos iria focar-se em “projetos de I&D para melhorar a posição do grupo no mercado mundial através de produtos inovadores e de maior valor acrescentado”.

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Estagflação é “certa no imediato”, mas controlo de preços não é a resposta, diz Teodora Cardoso

A ex-presidente do Conselho das Finanças Públicas considera que é inevitável que a economia mundial entre em estagflação. Sobre Portugal, alerta para os desafios e desaconselha o controlo de preços.

Teodora Cardoso acredita que “não é apenas provável, mas certo no imediato” que a economia mundial vá viver um período de estagflação. Num duro artigo de opinião publicado esta segunda-feira no ECO sobre as políticas económicas adotadas em Portugal, em específico nos Governos de António Costa, a ex-presidente do Conselho das Finanças desaconselha o controlo de preços, pede medidas que protejam os mais vulneráveis e critica a retórica de “contas certas”.

Um período de estagflação da economia mundial, ou seja, de fraco crescimento económico em simultâneo com subida da inflação já não é apenas provável, mas certo no imediato“, afirma a economista, argumentando que “a escassez e o correspondente aumento do custo da energia, dos cereais e de matérias-primas essenciais tornam-no inevitável”. A culpa é da guerra e da pandemia, mas também das políticas “macroeconómicas expansionistas”, acrescenta, sugerindo que entende que a política orçamental e monetária foram além do necessário nas economias avançadas.

A ex-quadro do Banco de Portugal defende que foi dada uma preocupação constante à procura e “insuficiente atenção aos problemas da oferta”, nomeadamente tendo em conta o “impacto das novas tecnologias, ambiente, energia e mesmo da geopolítica”. Agora, para resolver a atual crise, exigem-se “enormes investimentos, tanto na área da defesa, como para responder aos problemas ambientais e para tirar partido da evolução tecnológica, cuidando simultaneamente de atenuar os seus impactos no domínio social, agora agravados pela escassez e carestia de bens essenciais”.

O ponto de partida dessa mudança consiste em reconhecer que não estamos perante uma crise da procura, mas sim da oferta, e que é desta que depende a capacidade de manter as políticas sociais que todos desejam”, considera Teodora Cardoso, pedindo aos agentes políticos que consigam usar o financiamento europeu — leia-se Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 — de forma “eficiente”, além de “evitar casos de corrupção”.

Ao mesmo tempo, a economista pede ao Governo que proteja “os mais vulneráveis dos efeitos da inflação, que incide sobre bens essenciais como a alimentação ou a energia”, até porque esta é “uma obrigação do Estado”. Já o controlo de preços é “uma medida a excluir”, aconselha, explicando que “fixar preços para controlar a inflação começa por ter o resultado perverso de não incentivar, nem do lado da procura, nem da oferta, a poupança e o uso mais eficiente de recursos escassos, exatamente o objetivo que é necessário promover”.

Um eventual controlo de preços — o Governo pondera fazê-lo nas margens dos combustíveis e no mercado ibérico da eletricidade em conjunto com Espanha — irá “prolongar a crise, em vez de resolvê-la”, alerta, recordando um episódio do passado em que se gerou dívida por causa da diferença entre o custo de produção e o preço de venda. “A solução que Portugal adotou em 2006 para o preço da eletricidade, com a designação ambígua de ‘défice tarifário’, correspondeu a atribuir essa dívida aos consumidores, daí derivando várias consequências perversas”, relembra.

Fora também das recomendações de Teodora Cardoso está a hipótese de as regras europeias continuaram a estar suspensas em 2023. “O apelo ao prolongamento da suspensão das regras orçamentais e à mutualização da dívida, no contexto de um vazio programático em todas essas áreas, apenas prenuncia o aprofundamento da estagnação, agora acompanhada de inflação, um termo que não merece qualquer referência no Programa do XXIII Governo Constitucional“, termina, não sem antes recordar que as receitas do Estado vão beneficiar “significativamente” da inflação.

Teodora Cardoso arrasa retórica das “contas certas”

É sem meias palavras que a ex-presidente do Conselho das Finanças Públicas critica os Governos PS de António Costa, a começar por um dos trunfos eleitorais dos socialistas: as “contas certas”. A economista escreve que a falta de políticas para estimular a oferta cativou a capacidade de manter políticas sociais que, “em áreas como a saúde e a educação, evidenciam já os efeitos perversos de ignorar essa premissa, em função de uma opção de ‘contas certas’ que só não deve designar-se de contabilística porque tal seria ofensivo para o papel da contabilidade“.

Baseada num aumento de receitas cada vez menos preocupado com a sua transparência e impacto económico, e em cortes discricionários de despesa, geridos em função do (não) impacto mediático e da miopia dos mercados financeiros, as ‘contas certas’ cumpriram o objetivo de assegurar o acesso a fundos europeus”, começa por dizer, referindo-se ao cumprimento das regras europeias, o que deu boa fama a Portugal em termos internacionais. Porém, o modo como os fundos foram usados “tornou insignificante o seu contributo para a prosperidade da economia e para a sustentabilidade do Estado social”. A prova, acrescenta, é a ultrapassagem económica de países que também recebem apoios comunitários.

Esta evolução não pode explicar-se pelas habituais desculpas das crises internacionais ou das regras orçamentais europeias“, diz, argumentando que a explicação é o “facto de, à perda da taxa de câmbio como instrumento de regulação da competitividade, não terem correspondido, com a necessária pertinência e persistência, as medidas de política económica necessárias para a promover num ambiente internacional tornado muito mais exigente pela abertura ao comércio das economias da Ásia e do Leste Europeu”.

Após as críticas, Teodora Cardoso aponta o caminho do que considera serem as soluções: “Em Portugal, do que se trata é de desenhar e pôr em prática um conjunto coerente de reformas, devidamente programadas e sujeitas a prestação de contas (não só contabilística), que tenha em vista a competitividade e o crescimento da economia no novo enquadramento internacional, tecnológico e demográfico que o país enfrenta e a que não pode escapar“. O processo orçamental, a política fiscal e o papel atribuído à administração pública, mas também à justiça, à regulamentação do trabalho (incluindo o dos emigrantes e refugiados), à educação e à saúde são as áreas que devem ser reformadas.

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“Tão bonito quanto Seattle, mas é em Portugal”. Jeff Bezos passou a Páscoa em Portugal

  • ECO
  • 17 Abril 2022

Jeff Bezos e a namorada escolheram Portugal como destino para passar a Páscoa. O casal publicou várias fotografias no Instagram.

Lauren Sánchez, namorada de Jeff Bezos, fundador da Amazon e um dos homens mais ricos do mundo, partilhou várias vezes fotografias no Instagram onde é possível ver o casal a passear por várias zonas de Portugal.

“Quando finalmente chega o fim de semana e podes divertir-te e descobrir novas águas”, lê-se numa das publicações de Lauren Sánchez, onde partilha fotografias do casal em Portugal.

Uma utilizadora do Instagram questionou Sánchez se as fotografias eram de Seattle, nos Estados Unidos, tendo a jornalista respondido que “é tão bonito quanto Seattle, mas não, é em Portugal”.

Jeff Bezos foi ultrapassado este ano por Elon Musk como o homem mais rico do mundo, ocupando agora o segundo lugar com 171 mil milhões de dólares.

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