Antes e depois da Web Summit haverá mais de 100 eventos tech em Portugal

  • Trabalho
  • 14 Setembro 2022

Portugal Tech Week quer agregar todos os eventos ligados a tecnologia entre 27 de outubro e 6 de novembro a nível nacional

Antes e depois da Web Summit, vão decorrer mais de 100 eventos ligados à área tecnológica. A Portugal Tech Week vai decorrer pela primeira vez entre 27 e outubro e 6 de novembro e pretende reunir todos os acontecimentos previstos ao longo do território nacional

“Durante este período, grandes eventos ocorrem em grandes cidades, como a Solana Breakpoint Conference e o próprio Web Summit em Lisboa, e a Porto Tech Hub Conference e o HackerX no Porto. É preciso gerar mais densidade nos grandes centros e levar este impacto a todas as cidades”, salienta Fernando Jardim, um dos organizadores da Portugal Tech Week e membro da comunidade de startups de Portugal 351, citado em comunicado.

Serão ainda aceites mais eventos que aconteçam em Portugal “e que se relacionem com tecnologia e inovação e tenham como um dos objetivos gerar conexões e oportunidades para quem neles participar”.

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Empregadores portugueses otimistas na contratação. 41% quer aumentar equipa até final do ano

Comércio grossista e retalhista é o setor mais otimista, com o Grande Porto a liderar as projeções de contratações nas regiões. Grandes empresas são as que querem mais contratar.

Os empregadores portugueses mantêm-se otimistas nas suas estimativas de contratação, com 41% a afirmarem ter intenções de aumentar as suas equipas até ao final do ano. Apenas 14% antecipa ter de diminuir a sua força de trabalho e 42% acredita que irão manter o número de colaboradores, segundo dados do ManpowerGroup Employment Outlook Survey relativos ao quarto trimestre. Portugal é o 5.º país da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) com maiores previsões de contratação, 10 pontos acima da média regional, e o segundo com um maior aumento anual deste valor.

“Apesar da incerteza económica e geopolítica, as intenções de contratação dos empregadores portugueses continuam fortes e a luta pelo talento acentuada. A retoma pós-pandémica tem suportado o crescimento do PIB, face a 2021, e impulsionado as contratações, com a taxa de desemprego a fixar-se nos 5,9%, no passado mês de julho, e o número de inscritos no IEFP a atingir o valor mais baixo de sempre”, afirma Rui Teixeira, diretor geral do ManpowerGroup Portugal, citado em comunicado.

“Não obstante, começamos a observar sinais de uma possível inversão de tendência, com uma redução na contribuição da procura interna para a evolução do PIB, neste 2.º trimestre, fruto de um menor crescimento do consumo privado e do investimento, com um peso crescente do turismo. Assim, a continuidade do conflito na Ucrânia, o aumento da inflação, que a nível nacional está já acima da média da zona Euro, e a subida nas taxas de juro, representam novas preocupações para os empresários e exigem um acompanhamento atento da economia nacional, e das medidas de apoio que o governo está a lançar, por forma a avaliar o impacto definitivo nas empresas portuguesas e na sua capacidade de criação de emprego.”

Com a projeção para a criação líquida de emprego a manter-se relativamente estável, nos 31% – uma diminuição de apenas um ponto percentual face ao último trimestre, mas uma subida de 19 pontos percentuais, se compararmos com o período homólogo de 2021 –, os dados do estudo trimestral da Manpower, junto a mais de 40.000 empregadores, em 41 países e territórios, durante o mês de julho, 555 dos quais em Portugal, apontam que dez dos 11 setores analisados esperam aumentar as equipas este ano, embora seis setores reduzam as suas projeções face ao trimestre passado.

Os mais otimistas nas contratações

O comércio grossista e retalhista, indústria, tecnologias de informação, telecomunicações, comunicação e media são os setores que apresentam as previsões de contratação mais otimistas.

É, de resto, o comércio grossista e retalhista o que apresenta as perspetivas mais positivas, com uma projeção de +46%, o valor mais elevado observado neste setor desde 2016, altura em que este estudo da ManpowerGroup começou a ser realizado.

“Este setor apresenta também o crescimento mais acentuado face ao trimestre anterior, com mais 17 pontos percentuais, bem como um aumento considerável, de 33 pontos percentuais, quando comparamos com o mesmo período do ano passado”, destaca a recrutadora.

O setor industrial projeta um aumento de 34% nas contratações, mais três pontos percentuais do que face ao trimestre anterior. Seguem-se as tecnologias de informação, telecomunicações, comunicação e media (+33%), mas face à vaga anterior regista-se uma diminuição de 13 pontos percentuais nas intenções de contratação deste setor.

Comportamento idêntico ocorre no setor das outras atividades de produção, que projeta um crescimento de +32%, mas em queda de 5 pontos percentuais face ao trimestre anterior.

Restauração e hotelaria e da banca, finanças, seguros e imobiliário apresentam projeções de +31% e +25%, respetivamente, mas, quando comparados com o trimestre anterior, os valores recuam em sete e 18 pontos percentuais, respetivamente.

Também a construção e as outras atividades de serviços antecipam um crescimento de +23%, ainda que este último setor revele uma diminuição de 16 pontos percentuais, face ao trimestre anterior.

“Os setores com as perspetivas menos otimistas, mas ainda assim positivas, são a produção primária (que reúne as atividades agrícola, mineira ou de recolha de resíduos), com +21%, e a educação, saúde, trabalho social e governamental, com +20%“, refere a Manpower.

Grande Porto entre os mais otimistas

Todas as regiões do país apresentam previsões favoráveis quanto à evolução das contratações no último trimestre de 2022, ainda que apenas uma evolua positivamente face ao trimestre anterior: o Grande Porto.

O Grande Porto tem a projeção para a criação líquida de emprego mais robusta (+40%), sendo a única região com uma evolução positiva desde o último trimestre, com mais 3 pontos percentuais.

“Na região sul, também se observa uma Projeção próspera de +32%, que apesar de diminuir em sete pontos percentuais face ao trimestre passado, representa o maior aumento relativamente ao período homólogo do ano passado, com uma variação de 24 pontos percentuais”, refere a ManPower.

Na área da Grande Lisboa, os empregadores projetam uma subida de +26% nas contratações, valor que traduz uma descida de sete pontos percentuais face ao terceiro trimestre. Seguem-se a região centro (+20%), e a região norte (+18%), embora no caso desta última região represente menos sete pontos percentuais do que no trimestre passado.

Empresas de maior dimensão querem contratar mais

Todas as categorias de empresas inquiridas, independentemente da sua dimensão, preveem aumentar a sua força de trabalho até ao final do ano, contudo são as grandes empresas que avançam a perspetiva mais próspera relativamente às contratações: +38%, mais cinco pontos percentuais face ao trimestre anterior. Seguem-se as pequenas empresas (+30%) e as microempresas (+26%), em relativa estabilidade face ao trimestre passado.

Já as empresas de média dimensão e as microempresas apresentam as perspetivas mais conservadoras, revelando, ainda assim, uma projeção de +26% e +25%, respetivamente.

Portugal entre os mais otimistas

A nível global, tal como em Portugal, a projeção para a criação líquida de emprego sofreu um ligeiro decréscimo de três pontos percentuais, para +30%. Dos 41 países inquiridos, 39 apresentam perspetivas de contratação positivas, mas 23 revelam um abrandamento face ao trimestre anterior.

O Brasil (+56%), a Índia (+54%) e a Costa Rica (+52%) são os mais otimistas. A nível europeu, com +34% a França e a Suécia mostram as intenções mais elevadas, sendo que Portugal é o quinto país da tabela, com 31%.

A Hungria destaca-se, com uma projeção negativa de -5%, seguida pela Grécia, com -3%.

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Rock ‘n’ Law: Escritórios de advogados apelam aos donativos

No dia 30 de setembro, 14 escritórios voltam a unir-se em palco na iniciativa solidária Rock 'n' Law. Este ano vão apoiar a Associação de Ucranianos de Portugal.

Os escritórios de advogados apelaram esta terça-feira, através das redes sociais, aos donativos para a iniciativa solidária Rock ‘n’ Law (RnL). Após duas edições em formato digital, o Rock ‘n’ Law está de volta aos palcos físicos, e a edição deste ano realizar-se-á no dia 30 de setembro, no Kais, e vai apoiar a Associação de Ucranianos de Portugal (AUP), com o projeto “Centro de Integração para os Refugiados (CIR)”. À hora marcada, no Linkedin de praticamente todos os escritórios patrocinadores, os escritórios fizeram o seu apelo para os donativos deste ano.

Com quase 20 anos de existência em Portugal, esta associação tem como objetivo a defesa dos direitos dos cidadãos ucranianos que imigram para Portugal, ajudando-os na integração na sociedade portuguesa e na melhoria da qualidade de vida. O CIR é um dos novos projetos da associação, criado especialmente para o apoiar os cidadãos, nesta que é a maior vaga de emigração dos últimos 40 anos.

“O apoio do Rock ‘n’ Law será muito importante para ajudar muitos refugiados. Portugal já acolheu cerca de 48.000 refugiados, na maioria crianças e mulheres e com apoio do Rock ‘n’ Law vamos responder a um vasto conjunto de problemas sociais”, explicou à Advocatus Pavlo Sadokha, presidente da AUP.

Entre os problemas sociais está o apoio à educação, apoio alimentar, apoio psicológico, apoio jurídico, integração profissional, bem como a criação da Linha de apoio Psicossocial que encaminhará para as valências da Associação dos Ucranianos em Portugal ou para outras entidades parceiras.

Recebemos a notícia com muita emoção e felicidade. Acreditamos que fará toda a diferença para ajudar quem está a passar por tantas dificuldades. Queremos agradecer ao Rock ‘n’ Law por fazer a diferença para tantas causas ao longo dos anos e apelar à participação de todos nesta grande iniciativa, sabendo que fará a diferença na vida destas famílias”, sublinhou Pavlo Sadokha.

Em entrevista à Advocatus, Francisco Proença de Carvalho, coordenador do Rock ‘n’ Law, adiantou o que podemos esperar desta edição e confessou que acreditam que podem dar um donativo mínimo superior a 60.000 euros à instituição escolhida.

Com este donativo, a organização do Rock ‘n’ Law pretende impactar cerca de 3.000 beneficiários diretos da associação e ainda 6.000 beneficiários indiretos, como por exemplo famílias. “Espera-se que a linha de apoio psicossocial receba 2.500 contactos e que se possam ajudar estas pessoas através do correto encaminhamento dos refugiados para projetos específicos da associação ou outros serviços e entidades”, referiu a organização.

“A Europa vive, atualmente, uma situação inesperada e que mudou dramaticamente a vida de muitos ucranianos. Devido à guerra, assistimos agora a uma das mais rápidas deslocações de refugiados da história e à mais grave crise humanitária desde a II Guerra Mundial. Neste sentido, decidimos que todos somos chamados a ajudar! Sendo esta uma associação com quase 20 anos de existência, a organização do Rock ‘n’ Law decidiu unir-se à missão da AUP e contribuir, assim, para melhorar as condições e a qualidade de vida de todos os que, nesta altura, veem o nosso país como um refúgio para uma nova e melhor vida”, explicou Francisco Proença de Carvalho.

“A criação desta linha de apoio psicossocial e de outras iniciativas previstas para o suporte aos desafios da população ucraniana em Portugal são essenciais neste momento e sei que fará toda a diferença. Quando lançámos a Associação, há 20 anos, nunca imaginámos vir a assistir a um momento tão difícil e que o nosso trabalho pudesse tornar-se ainda mais relevante”, sublinha o presidente da AUP.

O Rock ‘n’ Law é uma iniciativa solidária e que ao longo das últimas 13 edições já angariou mais de 800 mil euros através de um evento de música e solidariedade promovido por sociedades de advogados e que move a sociedade civil e as empresas.

O evento é uma iniciativa da Abreu Advogados, CMS Portugal, DLA Piper, Cuatrecasas, Eversheds Sutherland FCB, Gómez-Acebo & Pombo, SRS Advogados, Linklaters, Garrigues, Morais Leitão, Sérvulo, PLMJ, Uría Menéndez – Proença de Carvalho e Vieira de Almeida.

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Von der Leyen promete “flexibilidade” para redução da dívida dos países

  • Lusa
  • 14 Setembro 2022

Presidente da Comissão Europeia promete mais flexibilidade na redução da dívida dos países, e sublinha necessidade de maior responsabilidade na concretização do acordado com Bruxelas.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu esta quarta-feira “mais flexibilidade nas trajetórias de redução da dívida” dos Estados-membros, com as novas regras orçamentais a serem propostas em outubro, perante “nova realidade” de maior dívida pública.

Precisamos de regras orçamentais que permitam o investimento estratégico, salvaguardando ao mesmo tempo a sustentabilidade orçamental, regras que sejam adequadas aos desafios desta década e, por isso, em outubro, avançaremos com novas ideias para a nossa governação económica”, revelou Ursula von der Leyen.

Intervindo no seu terceiro discurso sobre o Estado da União, na sessão plenária do Parlamento Europeu, na cidade francesa de Estrasburgo, a líder do executivo comunitário lembrou a “nova realidade de maior dívida pública”, após a crise causada pela pandemia de Covid-19 e a atual crise energética.

“Permitam-me que partilhe convosco alguns princípios básicos: os Estados-membros devem ter mais flexibilidade nas suas trajetórias de redução da dívida”, defendeu Ursula von der Leyen.

Para a responsável, será também necessário “haver mais responsabilidade na concretização do acordado [com Bruxelas]”, bem como “regras mais simples que todos possam seguir, para abrir o espaço ao investimento estratégico e para dar aos mercados financeiros a confiança de que necessitam”.

“Vamos traçar uma vez mais um caminho conjunto para o futuro, com mais liberdade para investir e mais escrutínio sobre o progresso, mais apropriação pelos Estados-membros e melhores resultados para os cidadãos”, exortou.

Lembrando o início histórico da vigilância das finanças públicas dos Estados-membros, Ursula von der Leyen adiantou: “Vamos redescobrir o espírito [do Tratado] de Maastricht, [pois] estabilidade e crescimento só podem andar de mãos dadas”.

A cláusula de escape das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) – que exigem que a dívida pública dos Estados-membros não supere os 60% do Produto Interno Bruto (PIB) e impõem um défice abaixo da fasquia dos 3% – foi ativada em março de 2020, permitindo aos Estados-membros reagir à crise da Covid-19.

Em maio deste ano, o executivo comunitário considerou que o novo contexto, de tensões geopolíticas e perturbações nos mercados pela guerra da Ucrânia, justifica a manutenção da suspensão temporária das regras do PEC por mais um ano, até final de 2023, esperando-se novas orientações este outono.

Já falando na sua intervenção sobre o pacote de verbas para a recuperação pós-crise da Covid-19, o NextGenerationEU, a responsável referiu um “impulso de confiança para a economia”, cuja “jornada apenas agora começou”.

“Até agora, foram desembolsados 100 mil milhões de euros para os Estados-membros e isto significa que 700 mil milhões de euros ainda não foram desembolsados na nossa economia. A NextGenerationEU garantirá um fluxo constante de investimento para sustentar o emprego e o crescimento”, adiantou.

Neste discurso, Ursula von der Leyen anunciou ainda um novo pacote de ajuda às pequenas e médias empresas, uma proposta para um “conjunto único de regras fiscais para fazer negócios na Europa” para “tornar mais fácil a realização de negócios na União”, com menos burocracia, bem como uma revisão da diretiva sobre atrasos de pagamento, pois “simplesmente não é justo que uma em cada quatro falências seja devido a faturas que não são pagas a tempo”.

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Só no Algarve é que as dormidas ainda não recuperaram da pandemia

O setor do alojamento turístico em Portugal registou um total de três milhões de hóspedes e 8,6 milhões de dormidas em julho, de acordo com os dados divulgados pelo INE.

Todas as regiões portuguesas registaram aumentos das dormidas em julho, face ao ano passado, com o Algarve a concentrar um terço do total (33,1%), seguido pela região de Lisboa (22,7%), pelo Norte (15,6%), pela Madeira (10,5%) e pelo Centro (10%). No entanto, comparando com julho de 2019), só o Algarve regista ainda um decréscimo (-4,5%) neste indicador face ao nível pré-pandemia, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados divulgados pelo INE, Lisboa (16,2% do total nacional), Albufeira (12,6%), Funchal (6,7%) e Porto (6,1%) foram os municípios com mais dormidas em julho – e só a cidade algarvia teve uma performance inferior a 2019: -11,7%, sendo a queda de 4,5% nos residentes e de 14,3% nos não residentes. No conjunto dos primeiros sete meses de 2022, só a capital madeirense já conseguiu recuperar para terreno positivo, face à fase anterior à Covid.

Fonte: INE

Já no que toca à taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (60,6%), aumentou 24,4 pontos percentuais em julho (+23,2 p.p. em junho), face a igual período de 2021, superando os 59,9% observados em julho de 2019. As maiores taxas foram registadas na Madeira (71,7%), no Algarve (69,8%), nos Açores (66,7%) e na Área Metropolitana de Lisboa (66,3%).

O setor do alojamento turístico em Portugal registou três milhões de hóspedes e 8,6 milhões de dormidas em julho de 2022, com o mercado interno a contribuir com 2,9 milhões de dormidas e os mercados externos a totalizar 5,7 milhões. O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 86,1 euros no primeiro mês completo da chamada época alta — o valor mais elevado foi atingido no Algarve (123,4 euros) –, enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 127,2 euros.

Os proveitos totais atingiram 682,1 milhões de euros em julho, com o Algarve a concentrar 37,8% do total nacional. Seguiram-se a região da capital portuguesa (25,2%) e o Norte do país, que ficou com 13,3% do total dos proveitos. Entre janeiro e julho, assinala o INE, a evolução neste indicador foi positiva nos três segmentos de alojamento.

“Comparando com o mesmo período de 2019, os proveitos totais na hotelaria aumentaram 8,6% e os de aposento cresceram 9,6% (pesos de 87,5% e 85,7% no total do alojamento turístico, pela mesma ordem). Nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 8,7% e 10,3%), registaram-se subidas de 8,2% e 9,1%, e no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,9% e 4,0%, respetivamente) os aumentos atingiram 63,8% e 61,6%, pela mesma ordem”, contabiliza.

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Portugal paga mais 63% para emitir 780 milhões em dívida a dez anos

O Tesouro pagou juros mais altos para colocar 1.250 milhões de euros em dívida a dez e quatro anos esta quarta-feira. A procura foi mais baixa.

Portugal voltou a pagar mais para se financiar no duplo leilão realizado esta quarta-feira de manhã, em que colocou 1.250 milhões em obrigações a quatro e a dez anos. No caso destas últimas, o custo de financiamento disparou mais de 60% face a abril.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) reabriu a linha a 10 anos (OT 1,65% 16 jul 2032) para colocar mais 780 milhões de euros. A taxa de rentabilidade (yield) foi fixada em 2,754%, o que compara com os 1,694% conseguidos na operação sindicada em que a linha foi aberta, a 6 de abril, com a colocação de 3.000 milhões de euros. O que significa que entre a data da primeira colocação e esta quarta-feira o custo de financiamento aumentou 63%.

O leilão comparável mais recente com aquela maturidade foi realizado em junho, quando foram colocados 750 milhões com uma taxa média de 2,33%. Em cerca de três meses, o custo de financiamento subiu 38%. A média das últimas quatro operações é de 1,012%, segundo dados da Reuters.

Foi também reaberta a linha com maturidade em julho de 2026 (OT 2,875% 21jul2026) para uma emissão a quatro anos, tendo sido colocados 470 milhões de euros a uma taxa média de 1,777%. Segundo a Reuters, o último leilão comparável data de 22 de julho de 2020, quando o Tesouro emitiu 430 milhões a uma taxa implícita de -0,108%.

O IGCP faz a comparação, no entanto, com uma operação a cinco anos, realizada em março, em que pagou 0,217% para emitir 500 milhões de euros.

O aumento do encargo com juros a suportar nas duas emissões reflete também uma menor procura por parte dos investidores. O montante das ordens de compra no leilão de títulos a 10 anos superou em 1,72 vezes o valor disponível, o que compara com 2,68 vezes na operação anterior. Na emissão a quatro anos, a diferença é quase inexistente, com 2,02 vezes contra 2,04 vezes no leilão anterior.

"A inflação tem continuado a surpreender em alta, o que fez com que os bancos centrais iniciassem um movimento de subida de taxas mais agressivo. Este efeito tem levado a um rápido ajuste nas yields de todas as maturidades das dívidas soberanas.”

Filipe Silva

Diretor de Investimentos do Banco Carregosa

O agravamento do custo de financiamento no leilão realizado esta quarta-feira traduz a subida das yields exigidas no mercado secundário, empurradas para cima pelo aumento das taxas diretoras pelo BCE. O banco central da Zona Euro acabou em junho com os juros negativos e a semana passada anunciou um incremento histórico de 75 pontos base.

Após a reunião do Conselho do BCE, na semana passada, a presidente, Christine Largarde afirmou que a Zona Euro ainda está “longe da taxa que levará a inflação a regressar ao objetivo de médio prazo de 2%”. Os economistas estimam que o banco central possa elevar a taxa de referência até aos 2,5%, ou até mais, nos próximos meses.

“A inflação tem continuado a surpreender em alta, o que fez com que os bancos centrais iniciassem um movimento de subida de taxas mais agressivo. Este efeito tem levado a um rápido ajuste nas yields de todas as maturidades das dívidas soberanas. A título comparativo, Portugal em maio tinha emitido dívida a 8 anos com uma yield de 1,767% e hoje para um prazo inferior, 4 anos a yield foi de 1,777% e superior”, afirmou Filipe Silva, do Banco Carregosa, num comentário à emissão.

“Sabemos que os bancos centrais vão estar a tomar decisões reunião a reunião e com base nos dados que forem sendo divulgados. É certo que iremos continuar a ter volatilidade, pelo menos até à rubrica da inflação estabilizar. Para os emitentes e neste caso Portugal, iremos ter custos de refinanciamento mais elevados“, acrescentou o diretor de investimentos do Banco Carregosa.

(Notícia atualizada às 11h15)

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Formação e “atrair trabalhadores estrangeiros” é solução para falta de pessoas, diz Von der Leyen

A atração de trabalhadores para a Europa é um das medidas propostas pela presidente da Comissão Europeia, num momento em que as empresas na região se debatem com falta de pessoas.

A presidente da Comissão Europeia quer apostar na formação e na atração de trabalhadores estrangeiros especializados para responder à falta de pessoas nas empresas europeias. Von der Leyen propõe ainda 2023 como o Ano Europeu da Educação.

Queremos atrair trabalhadores estrangeiros especializados de uma forma controlada, que irão reforçar as empresas e o crescimento da Europa. Um primeiro passo importante é ter as suas qualificações melhor reconhecidas e mais rapidamente. A Europa tem de ser mais atrativa para aqueles que podem fazer alguma coisa e querem envolver-se”, diz Ursula Von der Leyen durante o discurso do Estado da União Europeia, esta quarta-feira, no Parlamento Europeu.

A atração de trabalhadores para a Europa é um das medidas propostas pela presidente da Comissão Europeia, num momento em que as empresas na região se debatem com falta de pessoas.

A taxa de desemprego é a menor de sempre. O que é bom! Mas, ao mesmo tempo, o número de ofertas está em níveis recorde. Seja camionistas, empregados de mesa, pessoal para o aeroporto. Seja enfermeiros, engenheiros ou técnicos de TI. De trabalhadores não qualificados a com formação universitária, a Europa precisa de todos”, alerta Von der Leyen.

Por isso, defende, a Europa deve “investir muito mais em formação e em educação adicional”. Uma aposta que deve ser feita em conjunto com as empresas, “porque sabem melhor que especialistas precisam hoje e no futuro”.

“Precisamos de alinhar melhor essa necessidade com as aspirações e as aspirações de quem procura trabalho tem para as suas carreiras”, ressalva.

“É por isso que proponho 2023 como o Ano Europeu para a Educação e, sobretudo, da educação contínua”, anunciou.

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Startup Portugal contrata na Defined.ai para reforçar área internacional

Colaboradora número 15 da Defined.ai, Catarina Peyroteo Salteiro esteve durante cinco anos ligada à scale-up, tendo liderado a direção de comunicação e marca.

A Startup Portugal reforçou a área internacional com contratação de Catarina Peyroteo Salteiro, antiga director of global communication & brand da Defined.ai, confirmou a organização à Pessoas. A profissional é a mais recente contratação da Startup Portugal que está a recrutar.

Colaboradora número 15 da Defined.ai, Catarina Peyroteo Salteiro esteve durante cinco anos ligada à scale-up de dados para IA, tendo liderado a direção de comunicação e marca da startup fundada por Daniela Braga a nível global, com destaque para os Estados Unidos, Europa e Japão.

Agora vai liderar a área de internacionalização das startups portuguesas e projetos especiais, na Startup Portugal. É uma das mais recentes contratações da organização que tem planos para crescimento, tal como adiantou o diretor executivo, António Dias Martins, em entrevista à Pessoas. A Startup Portugal está a preparar com o Governo uma nova Lei das Startups e tem a responsabilidade de gerir 125 milhões de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o ecossistema de empreendedorismo.

“Estamos numa fase de crescer a equipa, de nos capacitarmos de recursos. Até ao final do ano vamos ter o dobro da equipa que tínhamos no início quando esta nova direção assumiu funções. Significa passarmos de 12 para 24 pessoas. Este reforço visa exatamente acrescer a um papel que a Startup Portugal já tinha e fazia muito bem no passado, de comunicação, de ligar as partes, de mostrar as startups e de pôr o empreendedorismo na ordem do dia. Fez isso muito bem. Vamos acrescer a isso um papel muito ativo noutras áreas que são, neste momento, também muito relevantes para o ecossistema e nos vão permitir fazer mais”, adiantou António Dias Martins.

Investment & Subsidies, Growth & Acceleration, Community & Communication, Public Policies & Taxes são as áreas para as quais a Startup Portugal quer reforçar a equipa.

Licenciada em Ciências da Comunicação pelo ISCSP-UL, com uma pós-graduação em Ciência Política e Relações Internacionais pela FCSH-UNL, Catarina Peyroteo Salteiro tem uma década de experiência profissional, tendo passado por empresas como a Fox International Channels e a Universal Music Group, onde desempenhou funções na área de marketing e comunicação e, durante cinco anos esteve ligada à Defined.ai.

Em 2022, venceu o Leão de Prata na competição portuguesa dos Young Lions of Cannes na categoria de PR. Nos tempos livres, dedica-se a iniciativas e debates sobre igualdade de género e é mentora no programa Portuguese Women inTech.

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UE vai adquirir dez aviões e três helicópteros de combate a incêndios

  • Lusa
  • 14 Setembro 2022

UE vai comprar dez aviões anfíbios ligeiros e três helicópteros de combate a fogos florestais, duplicando a capacidade de combate da UE, no próximo ano.

A União Europeia (UE) vai comprar dez aviões e três helicópteros de combate a fogos florestais, duplicando a sua capacidade, anunciou esta quarta-feira, em Estrasburgo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

“A União irá comprar dez aviões anfíbios ligeiros e três novos helicópteros para acrescentar à nossa frota”, anunciou Von der Leyen, destacando que a UE necessita de mais meios, dado que os incêndios florestais são “cada vez mais frequentes e mais intensos”.

Com esta aquisição, será duplicada a capacidade da UE para combater incêndios no próximo ano.

“Nenhum país pode lutar sozinho contra estes fenómenos meteorológicos extremos e a sua força devastadora”, disse a líder do executivo comunitário, intervindo no seu terceiro discurso sobre o Estado da União, na sessão plenária do Parlamento Europeu.

Em Portugal, segundo dados do Instituto de Conservação da Natureza, desde 1 de janeiro, mais de 100 mil hectares de floresta arderam.

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Tribunal da UE mantém multa à Google, reduzindo-a para 4.125 milhões de euros

  • Lusa e ECO
  • 14 Setembro 2022

Google não conseguiu derrubar na Justiça multa recorde da Comissão Europeia no caso Android. Tribunal apenas reduziu-a de 4,3 para 4,1 mil milhões.

O Tribunal Geral da União Europeia deu provimento parcial ao recurso da Google contra a Comissão Europeia e reduziu a multa que Bruxelas impôs em 2018 por práticas restritivas à concorrência para 4.125 milhões de euros.

A multa inicial era de 4.343 milhões de euros, tendo a Comissão considerado que a Google aplicou restrições ilegais aos fabricantes de dispositivos que usam o seu sistema Android, de forma a reforçar a sua posição dominante.

A sentença ainda pode ser alvo de recurso para uma instância superior, neste caso o Tribunal de Justiça da União Europeia.

Google “dececionada” com decisão do Tribunal da UE

A gigante tecnológica norte-americana Google afirmou-se “dececionada” com a decisão da justiça europeia que esta quarta-feira validou uma multa recorde de Bruxelas por abuso de posição dominante do seu sistema Android.

Estamos desapontados por o tribunal (Geral da União Europeia) não ter anulado a decisão na sua totalidade. O Android gerou mais opções de escolha para todos (…) e apoia milhares de empresas na Europa e em todo o mundo”, refere a Google em comunicado.

(Notícia atualizada às 11h37 com reação da Google)

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Inflação homóloga no Reino Unido desacelera para 9,9% em agosto

  • Lusa
  • 14 Setembro 2022

IPC do Reino Unido desacelera para 9,9% à boleia da descida dos combustíveis, mas preços da eletricidade, gás, alimentos e bebidas não alcoólicas sobem. Banco de Inglaterra antecipa inflação de 13%.

O índice de preços no consumidor (IPC) do Reino Unido desacelerou para 9,9% em agosto, contra 10,1% em julho, mas ainda no nível mais alto em quase 40 anos, disse esta quarta-feira o Office for National Statistics (ONS).

A ligeira queda na inflação deveu-se a preços mais baixos dos combustíveis, na sequência de uma queda no custo do petróleo, mas os preços da eletricidade e do gás, bem como dos alimentos e das bebidas não alcoólicas, subiram, de acordo com o ONS.

“O declínio da taxa de inflação homóloga em agosto de 2022 refletiu principalmente uma queda no preço dos combustíveis para motores”, disse o instituto de estatística. No entanto, o ONS observou que também se registaram aumentos em artigos como vestuário e calçado.

O Banco de Inglaterra antecipou que a inflação poderia atingir 13% antes do final do ano devido à subida contínua dos preços globais da energia.

A entidade britânica aumentou recentemente as taxas de juro de 1,25% para 1,75% para controlar a inflação e avisou também que o Reino Unido poderia entrar em recessão no último trimestre do ano e que esta situação poderia ser prolongada.

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Governo vai usar ISP para contornar taxa das gasolineiras declarada ilegal pela UE

  • ECO
  • 14 Setembro 2022

Contribuição do Serviço Rodoviário, declarada ilegal pela justiça europeia, será incorporada no ISP, contornando contestação da UE. Gasolineiras que queiram reembolso também vão ficar limitadas.

A Contribuição do Serviço Rodoviário (CSR), declarada ilegal pelo Tribunal de Justiça da União Europeia em maio, vai passar a estar incorporada no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP), o que permitirá ao Governo contornar o problema levantado pela justiça europeia, avança o Jornal de Negócios.

Se a proposta de lei for aprovada, parte da receita do imposto destinar-se-á a financiar a Infraestruturas de Portugal (IP), como acontecia com a CSR. A taxa remonta a 2007, mas chegou ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) após uma gasolineira contestar a contribuição na Justiça, sendo que este concluiu que a mesma viola a lei europeia. Com a incorporação da CSR no ISP, o valor a pagar pelos consumidores e empresas continuará a ser o mesmo.

Em simultâneo, outra alteração proposta clarifica que os Impostos Especiais de Consumo (IEC), em que se inclui o ISP e até agora a CSR, são sempre repercutidos nos consumidores. Trata-se de um esclarecimento ao qual é atribuído caráter interpretativo, e que, por isso, tem impacto no passado. O jornal indica que tal poderá ter implicações nos casos em que as gasolineiras recorram ao tribunal para pedir o reembolso da CSR de anos anteriores, reduzindo-lhes as chances de sucesso.

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