Secil quer aumentar área das pedreiras da Arrábida, associação Zero diz que é ilegal

  • Lusa
  • 1 Março 2023

O novo plano, na zona do Outão, prevê a fusão das atuais pedreiras de Vale de Mós A e de Vale de Mós B, de calcário e marga, matérias-primas necessárias para produção de cimento.

A cimenteira Secil tem uma proposta de fusão e ampliação de duas pedreiras na Arrábida, em Setúbal, mas a associação ambientalista Zero adverte que a alteração está proibida por lei e não compreende como foi submetida a consulta pública.

O novo Plano da Pedreira de Vale de Mós A, na zona do Outão, prevê a fusão das atuais pedreiras de Vale de Mós A e de Vale de Mós B, de calcário e marga, matérias-primas necessárias para produção de cimento, e a ampliação da área de exploração das duas pedreiras em 18,5 hectares, mas reduz a cota de exploração de 40 para 80 metros acima do nível do mar.

Segundo a cimenteira, este novo plano de exploração das pedreiras de Vale de Mós na Arrábida (Setúbal), que está em consulta pública até 29 de março, permitiria, na prática, reduzir a área total de exploração das duas pedreiras em 18 hectares, graças à reversão dos 36 hectares já ambientalmente recuperados, como também possibilitaria a criação de um patamar de 27 hectares de área ambiental e paisagisticamente recuperada a uma cota de 80 metros acima do nível do mar.

Além disso, antecipa em cerca de três anos o fim da exploração de cimento na serra da Arrábida, que, segundo as estimativas atuais, poderá prolongar-se por mais 40 anos. A empresa refere ainda que o atual plano de exploração das pedreiras prevê a formação de um patamar muito mais reduzido, de apenas sete hectares, e a uma cota de maior profundidade, a 40 metros acima do nível do mar.

O objetivo da Secil, de acordo com a informação disponibilizada pela empresa, é ter uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA), mesmo que condicionada, que apresente uma solução melhor em termos ambientais e que proporcione melhores condições para a utilização futura do espaço das pedreiras, quando for encerrada a exploração de calcário na serra da Arrábida.

Em nota de imprensa, a cimenteira refere que a proposta apresentada “visa preparar o futuro da pedreira da fábrica Secil, no Outão, concebendo uma solução mais sustentável ao longo do seu ciclo de vida, com uma operação mais eficiente e integrada na produção fabril, com menor impacto na paisagem e com menores custos ambientais, sobretudo associados a transportes”.

“A Secil já recuperou ambientalmente uma área de 36 hectares que, na verdade, poderão deixar de ser classificados como industriais. Desta alteração não só resultará no futuro uma diminuição global da área de pedreira de cerca de 17 hectares, como a sua existência demonstra que o uso dos recursos minerais é algo de transitório num espaço que pode ser reutilizado”, sublinha a nota.

O aumento da área de exploração das duas pedreiras permitiria também substituir a matéria-prima proveniente de outras pedreiras da Arrábida, designadamente das de Sesimbra, contribuindo para uma redução do transporte e das emissões de dióxido de carbono (CO2).

Segundo o presidente da associação Zero, Francisco Ferreira, a alteração proposta pela Secil, independentemente das virtualidades que possa ter e que os ambientalistas irão analisar nas próximas semanas, está expressamente proibida no Regulamento do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida (POPNA).

“Trata-se de um plano ilegal face ao Regulamento do POPNA, que, no artigo 8, refere expressamente que está interditada a instalação de novas explorações de recursos geológicos, nomeadamente pedreiras, e a ampliação das existentes por aumento de área licenciada”, disse Francisco Ferreira, convicto de que a proposta de expansão da pedreira de Vale de Mós A “é ilegal”.

Não compreendemos como é que a Agência Portuguesa do Ambiente e o Instituto de Conservação da Natureza e de Florestas conseguem pôr em consulta pública algo que, à partida, a legislação é clara a dizer que não é possível. É como querer construir um empreendimento em cima de uma zona de praia, onde tal não é viável, mas, apesar disso, promover uma consulta pública”, frisou.

A agência Lusa confrontou a agência, o instituto e o Ministério do Ambiente e Ação Climática com as afirmações do presidente da Zero. A resposta chegou através do Gabinete do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, indicando que a autoridade responsável pela Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) da proposta da Secil é a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.

A tutela refere ainda que a “consulta pública é uma fase do processo de Estudo de Impacte Ambiental (EIA), que foi iniciado pelo promotor”, e adianta que a resposta à alegada ilegalidade da proposta da Secil “será dada pelo próprio processo”. A cimenteira considera não haver qualquer ilegalidade na consulta pública do novo plano das pedreiras, que diz ter enquadramento legal no artigo 18.º do Regime Jurídico da Avaliação de Impacte Ambiental, de 2013.

O ponto 10 do artigo 18.º do Regime Jurídico da Avaliação de Impacte Ambiental refere que, “nos casos em que a única objeção à emissão de decisão favorável seja a desconformidade ou incompatibilidade do projeto com planos ou programas territoriais, a autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental emite uma Declaração do Impacto Ambiental favorável condicionada à utilização dos procedimentos de dinâmica previstos no regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial”.

Para a Secil, este ponto 10 permite a realização da consulta pública da proposta de ampliação das pedreiras, ainda que a mesma não esteja conforme com o Regulamento do POPNA.

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Jerónimo Martins e Sonae sobem no ranking das maiores retalhistas do mundo

Donas do Pingo Doce e do Continente ganham terreno na lista das 250 maiores retalhistas do mundo, elaborada pela consultora Deloitte e controlada por americanas e alemãs, com uma “intrusa” chinesa.

A Jerónimo Martins – dona do Pingo Doce (Portugal), da Biedronka (Polónia) e da Ara (Colômbia) – e a Sonae, que detém o Continente no ramo alimentar e outras marcas no retalho especializado, consolidaram as respetivas posições na mais recente edição do estudo Global Powers of Retailing 2023, elaborado pela consultora Deloitte.

Pedro Soares dos Santos, presidente da Jerónimo MartinsTIAGO PETINGA/LUSA

O grupo de origem familiar liderado por Pedro Soares do Santos subiu duas posições em relação ao ano anterior e ocupa agora o 47º posto a nível mundial. Uma performance suportada no crescimento de 8,3% das receitas consolidadas, para 24.697 milhões de dólares, de acordo com a metodologia aplicada e o período em análise (ano fiscal de 2021).

Com receitas consolidadas de 8.136 milhões de dólares no exercício fiscal encerrado a 30 de junho do ano passado, o que correspondeu a um aumento de 3,4% face ao anterior, considerando apenas a atividade retalhista, o conglomerado nortenho comandado por Cláudia Azevedo e presente em 62 geografias ganha também uma posição e passa a ocupar o 143º lugar nesta lista que integra as 250 maiores empresas retalhistas do mundo.

Claudia Azevedo
Cláudia Azevedo, CEO da Sonae

Num outro índice, divulgado em janeiro e elaborado pela Universidade de St. Gallen e pela consultora EY, a Jerónimo Martins (detida a 56% pela família Soares dos Santos) e a Sonae (controlada pela família Azevedo através da holding Efanor, que detém 53% do capital) apareceram entre a elite das 500 maiores empresas familiares do mundo. Estas empresas portuguesas, que têm a presidência executiva entregue a elementos da família, figuravam, respetivamente, no 69º e no 231º lugar do Family Business Index de 2023.

No último ano fiscal, os 250 maiores retalhistas do mundo alcançaram uma taxa de crescimento total de 8,5%, num total de 5,65 biliões de dólares. O ranking mundial continua a ser liderado pela Walmart, com a Amazon e a Costco a completarem o pódio. No top 10, dominado por empresas norte-americanas e alemães, que viu o crescimento abrandar para 8%, destaca-se a retalhista chinesa JD: ocupa agora a 7ª posição, duas acima da edição de 2022.

O Global Powers of Retailing da Deloitte identifica anualmente os 250 maiores retalhistas do mundo e analisa o desempenho obtido pelo setor ao nível do volume de negócios, crescimento e rentabilidade nas várias geografias, segmentos de atividade e formatos de loja, bem como as principais tendências de mercado. A mais recente edição deste estudo mostra que as retalhistas digitais estão a beneficiar com o aumento do comércio online, ainda que as empresas tentem trazer os consumidores de volta às lojas físicas numa era pós-Covid.

“Apesar de os comportamentos dos consumidores estarem a regressar a níveis pré-pandémicos, existem tendências que vieram para ficar não só nos hábitos mais digitais e omnicanal, mas também numa maior preocupação com operações e produtos sustentáveis. Numa altura em que a personalização é um fator diferenciador para os consumidores, os retalhistas terão de utilizar a tecnologia e a inovação para criar uma experiência de compra integrada e adaptada as necessidades de cada consumidor”, indica, em comunicado, o partner da Deloitte, João Paulo Domingos.

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Trabalhadores da Lusa rejeitam contraproposta da administração e marcam greve

  • Lusa
  • 1 Março 2023

Os trabalhadores da Lusa rejeitaram, em plenário, a contraproposta de valorização salarial apresentada pela administração, decidindo agendar uma greve para o final de março e manifestações regulares.

Os trabalhadores da Lusa rejeitaram esta quarta-feira, em plenário, a contraproposta de valorização salarial apresentada pela administração, decidindo agendar uma greve para o final de março e organizar manifestações regulares.

Os trabalhadores da Lusa, reunidos em plenário em 01 de março de 2023, rejeitaram por unanimidade a contraproposta apresentada pelo Conselho de Administração”, lê-se numa resolução, na qual indicam que vão avançar com novas formas de luta.

Na semana passada, a administração da agência de notícias apresentou aos sindicatos uma contraproposta, que prevê o aumento salarial de 35 euros, a ser efetuado em março e com retroativos a janeiro, a atribuição de um subsídio parental e o aumento das ajudas de custo internacionais para o máximo legal regulamento em 89,35 euros, acima dos 72,72 euros atualmente praticados.

O Conselho de Administração, presidido por Joaquim Carreira, propôs também a revisão e negociação do Acordo da Empresa (AE) no que se refere à tabela salarial, atualização de subsídios, revisão do sistema de diuturnidades e separação do processo de avaliação de desempenho do AE com novas regras. Por outro lado, quer incluir as dispensas pelo dia de aniversário no acordo e aumentar a dispensa pelo aniversário de descendentes para até 14 anos e durante um dia completo.

Os trabalhadores da Lusa consideram que a “informação fidedigna e de serviço público […] ditam que seja essencial que a Lusa mantenha padrões de respeito e valorização dos seus trabalhadores“.

Assim, decidiram agendar uma greve para o final de março, cujas datas e moldes vão ser definidos num novo plenário marcado para dia 15, e mandataram os seus representantes para se reunirem com o Governo, grupos parlamentares e Presidente da República, “no máximo até dentro de 15 dias”. Os trabalhadores vão ainda encetar manifestações regulares para que o seu protesto se torne visível.

Numa nota distribuída aos trabalhadores antes do plenário, Joaquim Carreira defendeu não estar em causa a atualização salarial, mas “a dimensão da mesma para um orçamento reduzido”. Conforme detalhou, “o orçamento da Lusa tem 250.000 euros para atualizações salariais que, deduzidos de diuturnidades, promoções e subsídio de alimentação, ficam em 160.000 euros“.

Segundo o mesmo documento, o impacto anual de 120 euros a mais no salário de cada trabalhador, que foi proposto pelas organizações representativas, gera um prejuízo de 440.000 euros.

Em 03 de novembro, os trabalhadores da Lusa aprovaram um caderno reivindicativo, que inclui um aumento mínimo de 120 euros nos salários, a atualização do subsídio diário de refeição, pago em cartão, para o valor máximo não tributável, a criação de um subsídio parental de 100 euros por cada filho/a, a ser pago juntamente com a retribuição do mês seguinte ao do regresso da licença parental, entre outros.

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Governo prepara concessão dos bares nos comboios mas sindicatos exigem garantia do serviço

  • Lusa
  • 1 Março 2023

Sindicatos defendem que a CP deve “garantir de imediato este serviço essencial, tomando conta dos trabalhadores e da gestão dos bares".

O Governo está a preparar um concurso público para a concessão dos bares nos comboios, que poderá estar concluído em 30 dias, avançaram esta quarta-feira as estruturas sindicais, que exigem que a CP “tome conta” dos trabalhadores e assegure este serviço.

Uma delegação sindical esteve, esta tarde, reunida, com o secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, numa altura em que os trabalhadores dos bares dos comboios Alfa Pendular e Intercidades, que têm o salário de fevereiro em atraso, encetaram formas de luta, exigindo que a CP assuma os contratos de trabalho que tem com a concessionária Apeadeiro 2020.

“O secretário de Estado disse aos representantes dos trabalhadores, que a CP já tinha rescindido o contrato com a Apeadeiro 2020 e que iria fazer um concurso público rápido para entregarem a concessão dos bares, o que poderia estar resolvido em 30 dias”, adiantou à Lusa Francisco Figueiredo, da direção nacional da Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT).

No entanto, as estruturas sindicais mantêm a sua posição defendendo que a CP deve “garantir de imediato este serviço essencial, tomando conta dos trabalhadores e da gestão dos bares”, encetando depois os procedimentos para uma nova concessão. Francisco Figueiredo referiu que os comboios de longo curso não podem circular sem água e refeições, sublinhando que os utentes estão a pagar por um serviço que não está disponível.

Assim, os trabalhadores vão manter a greve de quinta-feira e têm agendado, para sexta-feira, um plenário em Santa Apolónia (Lisboa) e no Porto, no qual vão discutir novas formas de luta. De acordo com a FESAHT, do lado do Governo ficou também a garantia que da reunião agendada para 8 de março, com a CP – Comboios de Portugal e a Apeadeiro 2020 devem sair “mais certezas” quanto ao futuro destes trabalhadores.

“Entendemos que o caminho que a CP e o Ministério das Infraestruturas estão a seguir não resolve os problemas dos trabalhadores”, concluiu.

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BNP Paribas Cardif apoia deteção e prevenção da obesidade

  • ECO Seguros
  • 1 Março 2023

A seguradora investiu em programas de investigação e ações de prevenção do excesso de peso e obesidade na Europa e América Latina.

O BNP Paribas Cardif anunciou a continuidade da ação lançada em 2021, uma iniciativa internacional de sensibilização para os efeitos da obesidade.

O projeto possui dois pilares fundamentais: o financiamento de projetos de investigação, dirigidos a um grupo internacional de médicos e investigadores especialistas em nutrição e o apoio a várias associações internacionais dedicadas à sensibilização para as consequências do excesso de peso e da obesidade nos jovens.

“O BNP Paribas Cardif orgulha-se de contribuir para o progresso da investigação científica”, afirmou Pauline Leclerc-Glorieux, Diretora Executiva do BNP Paribas Cardif e membro do Comité Executivo do BNP Paribas.

“Como especialista mundial em seguros pessoais, o BNP Paribas Cardif está orgulhoso em contribuir para a investigação científica e a para a prevenção de uma questão social que afeta uma parcela crescente de todas as populações”, disse Pauline Leclerc-Glorieux, Diretora Executiva do BNP Paribas Cardif e membro do Comité Executivo do BNP Paribas.

Com vista a melhorar os processos de deteção e prevenção da obesidade, o BNP Paribas Cardif optou por apoiar a investigação científica. Sob a égide do Hospital Universitário de Rouen e da Fundação Charles Nicolle Normandy, em França, a parceria é liderada pelo Professor Pierre Déchelotte, médico e especialista internacional em nutrição.

O apoio do BNP Paribas Cardif permite ainda avançar com o financiamento de programas de investigação na Europa e na América Latina, com o objetivo de detetar e prevenir os fatores de risco de obesidade.

Em Portugal e Espanha, a seguradora estabeleceu uma parceria com a Fundação Gasol, que se foca em promover hábitos alimentares saudáveis entre as crianças e as famílias. Em 2022, o programa alcançou 50 mil pessoas, incluindo 5 mil crianças e famílias, diretamente.

Na América Latina – Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru -, a seguradora estabeleceu uma parceria com a UNICEF, no contexto do Fundo das Nações Unidas para a Infância, para apoiar programas de investigação, prevenção e sensibilização contra a obesidade infantil e o excesso de peso. Com o apoio do BNP Paribas Cardif, a UNICEF criou atividades para sensibilizar para a causa.

As atividades serão alargadas a um maior número de crianças em 2023, anuncia a seguradora em comunicado.

 

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Fidelidade defende micro-seguros em Moçambique para setor informal

  • Lusa
  • 1 Março 2023

O presidente do conselho de administração da seguradora Fidelidade Ímpar, em Moçambique, defendeu uma revisão legislativa para trazer o setor informal para o mercado, através de micro-seguros.

O presidente do conselho de administração da seguradora Fidelidade Ímpar, em Moçambique, defendeu, nesta segunda-feira, uma revisão legislativa para trazer o setor informal para o mercado, através de micro-seguros.

“É necessário encarar uma revisão da lei assente na realidade local. Temos de responder a parâmetros internacionais sim, mas também temos de ter uma componente muito realista: a nossa economia é informal“, declarou, à comunicação social, Manuel Gamito, à margem do lançamento de uma campanha da seguradora, em Maputo.

Para o presidente da Fidelidade Ímpar, o setor informal, que domina a economia moçambicana, gera rendimentos e, consequentemente, os seus operadores têm direito a seguros no âmbito das suas atividades.

“A revisão da lei deve ter em conta que este informal (carpinteiro, pescador ou outro) tem direito ao acesso a serviços bancários da mesma forma que tem direito aos seguros”, frisou Manuel Gamito. “Que o homem da aldeia, com os seus recursos, consiga ter um seguro do seu motor de pesca, da sua embarcação ou o seu seguro pessoal”, disse.

Entre os principais elementos que afastam os operadores informais do mercado destaca-se o “quadro legal disperso”, a burocracia e a falta de soluções que se adequem às condições financeiras dos trabalhadores.

A campanha lançada pela seguradora é designada “Juntos Somos Mais Seguros” e visa reforçar a política de inclusão da empresa, destacando serviços e produtos “adaptados às necessidades de cada cliente”.

Em dezembro de 2021, a Fidelidade, que já estava em Moçambique desde 2014, anunciou a aquisição de 70% do capital da Seguradora Internacional Moçambique (SIM), que operava sob a marca Ímpar, numa transação avaliada em 46,8 milhões de euros.

A seguradora destacou que o primeiro ano de operações com a nova marca Fidelidade Ímpar foi positivo, registando um crescimento da quota de mercado e um aumento do número de funcionários em 10%, ascendendo a um total de 216 colaboradores.

Em Moçambique, a seguradora está presente em oito províncias, contando com mais de 330 mil clientes.

Fundada em 1808, a Fidelidade apresenta-se como uma das seguradoras líder de mercado em Portugal, operando ainda em Angola, Cabo Verde, Espanha, França, Macau, Peru, Bolívia, Paraguai e Chile, além de Moçambique.

 

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Clínica Médis tem novos gestores

  • ECO Seguros
  • 1 Março 2023

Gonçalo Rebelo Pinto é o novo Diretor Geral da Clínica Médis. A liderança da marca é reforçada com a nomeação de Sofia Cordeiro, como Diretora Geral Adjunta.

O Grupo Ageas Portugal conta com dois novos gestores e porta-vozes da Clínica Médis. Gonçalo Rebelo Pinto e Sofia Cordeiro estreiam-se na direção da marca.

Gonçalo Rebelo Pinto é o novo Diretor Geral da Clínica Médis e Sofia Cordeiro desempenha a função de Diretora Geral Adjunta.

Gonçalo Rebelo Pinto assume funções de Diretor Geral da Clínica Médis, substituindo Rúben São Marcos.

Licenciado e pós-graduado em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa e pós-graduado pelo INSEAD, Gonçalo Rebelo Pinto colaborou com o Grupo Montellano durante cerca de 20 anos, tendo desempenhado funções de direção em várias empresas do grupo, nomeadamente na MD Academy, do qual foi fundador, bem como assessor da administração da “holding” do Grupo. Rebelo Pinto Acompanha a Clínica Médis desde 2018, enquanto membro do Conselho de Administração.

Rúben São Marcos acumula a sua função, dentro do Grupo Ageas Portugal, com a de membro do Conselho de Administração da Clínica Médis.

A liderança da Clínica Médis é reforçada com a nomeação de Sofia Cordeiro como Diretora Geral Adjunta. A profissional integrou o Grupo Ageas Portugal em 2018, tendo participado ativamente no projeto de criação da Clínica Médis. Assumiu a coordenação do Marketing & Análise de Negócio até à data, ficando na nova estrutura também com os pelouros da Expansão e Transformação & Suporte ao Negócio.

Com cerca de 300 colaboradores e médicos dentistas na rede, a Clínica Médis continua a apostar na oferta de cuidados de saúde oral, mesmo para quem não tem seguro Médis.

“Este compromisso traduz-se na confiança dos seus mais de 45 mil clientes, com a marca a atingir um índice de satisfação de 9,3 em 10”, escreve o Grupo Ageas Portugal em comunicado. Atualmente, a Clínica Médis conta com 12 unidades especializadas em Medicina Dentária nos Concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Almada, Porto, Gaia e Aveiro, estando previstas mais aberturas ainda este ano.

 

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Proposta final do Governo mantém “linhas vermelhas” identificadas por professores

  • Lusa
  • 1 Março 2023

A versão final da proposta do Ministério da Educação mantém a criação de conselhos de quadro de zona pedagógica, uma linha vermelha para os docentes.

O Ministério da Educação enviou esta quarta-feira às organizações sindicais dos professores a versão final da proposta para o regime de recrutamento e mobilidade, mas o diploma mantém algumas das “linhas vermelhas” que os docentes já tinham apontado.

A última reunião negocial do processo iniciado em setembro sobre os concursos e colocação de professores realizou-se na semana passada e a tutela enviou aos sindicatos os diplomas finais, com poucas alterações face às últimas propostas apresentadas.

As organizações sindicais têm até quinta-feira para solicitar a negociação e a maioria deverá fazê-lo, uma vez que o Ministério da Educação mantém alterações que os docentes já tinham considerado “linhas vermelhas” para um acordo, designadamente a criação de conselhos de quadro de zona pedagógica (QZP).

Estes órgãos, que até recentemente o Ministério designava de conselhos locais de diretores, serão compostos pelos diretores dos agrupamentos e escolas inseridos na área geográfica do QZP, com a responsabilidade para fazer a distribuição do serviço, inicial e resultante de necessidades temporárias que surjam no decurso do ano escolar, e elaborar os horários compostos por serviço letivo em dois agrupamentos. “É uma das linhas vermelhas que nunca nos permitirá assinar este documento sobre concursos”, tinha dito o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, há cerca de duas semanas.

A criação dos conselhos de QZP foi uma das propostas criticadas, de forma unânime, pelas organizações que representam os docentes, mas as organizações sindicais contestaram outras medidas que também não desaparecem nos documentos finais. Por um lado, o Ministério da Educação insiste que os docentes vinculados em QZP têm de concorrer ao agrupamento do quadro a que pertencem e a outros três QZP adjacentes ou contíguos.

De acordo com os sindicatos, essa proposta impede que os professores possam aproximar-se da sua área de residência, mas também acaba por desvirtuar, em certa medida, a redução da dimensão dos QZP, que passam dos atuais 10 para 63 mais pequenos. As organizações apresentaram também reservas quanto ao modelo de vinculação dinâmica, alertando que levará a ultrapassagens devido aos requisitos definidos.

O diploma final prevê a vinculação dos docentes com pelo menos 1.095 dias de tempo de serviço, que estejam a lecionar a 31 de dezembro e com contratos nos dois anos anteriores, tendo prestado, pelo menos, 180 dias de tempo de serviço em cada um desses anos ou 365 dias de tempo de serviço entre os dois anos, e em nenhum deles menos de 120 dias de tempo de serviço.

Por outro lado, da última proposta desaparece a exigência de os docentes contratados concorrerem a um mínimo de QZP para poderem subir de nível remuneratório, contestada pelas organizações sindicais.

O regime de recrutamento e mobilidade de pessoal docente foi negociado entre o Ministério da Educação e 12 organizações sindicais. Dessas, as nove que integram a plataforma sindical, que inclui a Fenprof e Federação Nacional da Educação, já anunciaram que vão requerer a negociação suplementar.

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Modelo leilão faz Mutua Madrilena desistir da compra da Liberty

Ignacio Garralda, presidente do grupo segurador espanhol Mutua, garante ter descartado a compra da unidade europeia da Liberty que inclui Portugal. O formato do negócio poderá mudar.

O presidente do Grupo espanhol Mutua, onde se destaca a seguradora Mutua Madrilena, afirmou esta quarta-feira que já desistiu da compra da unidade europeia da Liberty, que inclui as operações em Portugal, Espanha e Irlanda.

Ignazio Garralda, presidente do Grupo Mutua, não entra em leilões nem acha o modelo de negócio adequado à MM.

Em conferência de imprensa de apresentação das contas do grupo de 2022, Ignacio Garralda reconheceu que a MM estudou o dossier proposto pelo Bank Of America, entidade que está a mediar a operação em nome da Liberty Mutual, e comentou que “não parece que vá encaixar no nosso modelo, porque não encaixa nem o modelo de negócio nem a forma de venda”, acrescentando que “de todas as operações que temos feito nunca participámos num leilão, sentimo-nos mais cómodos em negociações bilaterais, por isso concluiu “não vamos seguir adiante, não estamos interessados nesta operação.

Entretanto o jornal espanhol El Economista afirma que, dado o custo elevado da operação, algumas seguradoras veriam positivamente a divisão por lotes de países ou até de ramos, embora o seguro automóvel seja o mais relevante nos prémios da Liberty Europa.

Para além da saída da Mutua, os jornais espanhóis estão a colocar a Catalana Occidente (que mudou o nome para Occident) como a estudar a dossier. Também a Ageas passou a ser falada, para além das mais confirmadas Fidelidade, Zurich e Generali. A Allianz também é apontada, a AXA parece estar de fora e a MAPFRE já revelou o seu desinteresse.

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Trabalhadores da TVI em greve a 15 de março

  • Lusa
  • 1 Março 2023

Trabalhadores da TVI, canal do grupo Media Capital, vão estar em greve no dia 15 de março, na sequência da decisão hoje aprovada em plenário e "por unanimidade", disseram à Lusa vários jornalistas.

Os trabalhadores da TVI, canal do grupo Media Capital, vão estar em greve no dia 15 de março, na sequência da decisão hoje aprovada em plenário e “por unanimidade”, disseram à Lusa vários jornalistas.

Em 09 de fevereiro, os trabalhadores da estação de Queluz tinham aprovado em plenário um pré-aviso de greve, de 24 horas, para 08 de março, em que reclamavam uma atualização salarial mínima de 8% para todos.

Hoje, em plenário, a proposta da administração foi rejeitada pelos trabalhadores, tendo sido convocada greve para 15 de março, confirmou à Lusa Rolando Santos, da Comissão de Trabalhadores (CT). Aquando do primeiro plenário, a CT da TVI tinha dito que 8% era o “mínimo aceitável, porque cobre a taxa de inflação“.

Entre as outras reivindicações está a atualização do subsídio de alimentação para o máximo permitido legalmente, a concessão de 25 dias de férias anuais e outras questões que têm a ver com o plano de carreiras.

Na altura, a CT adiantou que só recuará caso este caderno reivindicativo fosse aprovado a 100%.

Um dia depois, em 10 de fevereiro, o Presidente da República alertou que só com uma “comunicação social forte” se pode garantir uma “democracia forte”, ao comentar o anúncio de greve na TVI e a fase “muito difícil” que o jornalismo está a atravessar.

“Ando há anos a dizer que a comunicação social está a atravessar uma fase social e económica muito difícil, de grande precariedade, e para uma democracia forte, é preciso uma comunicação social forte. Se a comunicação social não é forte, a democracia não é forte”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa.

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Indústria automóvel alerta para “ónus” sobre empresas com alterações às leis do trabalho

  • Lusa
  • 1 Março 2023

A AFIA critica, em particular, as novas exigências na dispensa de trabalhadores em período experimental, nas restrições ao trabalho temporário e à sucessão de contratos a termo.

A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) enviou uma carta ao Governo onde mostrou “desagrado” com alterações introduzidas na legislação laboral, alertando para o “ónus” que terão sobre as empresas, segundo um comunicado. “A AFIA enviou ontem [terça-feira] uma carta ao primeiro-ministro António Costa e ao ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, mostrando o seu desagrado para com a aprovação da Agenda do Trabalho Digno no parlamento”, destacou a associação.

A missiva surgiu “na sequência dos contactos recebidos” dos associados, “onde manifestavam o forte desagrado pelas medidas introduzidas pela Assembleia da República à legislação de trabalho”. A organização defendeu que “esta decisão de não fazer passar estas alterações pela Concertação Social, por não discutir estes assuntos com as associações empresariais, como era suposto, torna difícil explicar ao tecido empresarial, nacional e externo, a razoabilidade, a oportunidade e o enquadramento num plano europeu”.

Segundo a AFIA, “as empresas ligadas a esta indústria têm como preocupação principal a competitividade e consideram que algumas das medidas apresentadas e aprovadas na Agenda do Trabalho Digno no parlamento, não ajudam a manter este desígnio”.

“É neste contexto que a AFIA decidiu escrever para alertar para o intenso acentuar do ónus que as alterações à legislação laboral fazem recair sobre as empresas, nomeadamente nas novas exigências na dispensa de trabalhadores em período experimental, nas restrições ao trabalho temporário e à sucessão de contratos a termo, na proibição de recurso ao outsourcing para satisfazer as mesmas necessidades de um trabalhador despedido até doze meses antes”, entre outras, indicou a organização.

A carta expressa ainda a preocupação da AFIA “com as relações laborais num futuro próximo”, salientou.

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Comissão de inquérito aprova pedidos de documentos à TAP e Governo

Os deputados da comissão parlamentar de inquérito à TAP aprovaram os requerimentos dos partidos com os documentos a solicitar à companhia aérea, ao Governo e outras entidades.

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) à tutela política da gestão da TAP aprovou os requerimentos dos partidos com os documentos a serem pedidos às diversas entidades. Jorge Seguro Sanches, presidente da CPI, quer que os ofícios sigam até ao final da semana. Só depois será afinada a lista de personalidades que serão chamadas.

O prazo para os partidos entregarem os requerimentos terminou na terça-feira e foram esta quarta todos aprovados. Segue-se o envio dos ofícios para as diversas entidades, que Jorge Seguro Sanches pediu para serem enviados o mais tardar na sexta-feira. “Se enviarmos amanhã temos de contar dez dias”, notou Seguro Sanches.

O presidente da CPI pediu ainda que, após serem recebidos os documentos, fossem identificadas as audições às personalidades, que os partidos entretanto já tornaram públicas. “Temos um tempo muito curto”, sublinhou o presidente da CPI, salientando que quer cumprir o prazo de 90 dias aprovado pelo plenário da Assembleia da República. Seguro Sanches espera que as audições arranquem na segunda quinzena de março.

A comissão parlamentar de inquérito foi proposta pelo Bloco de Esquerda e visa “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP, em particular no período entre 2020 e 2022” e as circunstâncias que levaram à saída de Alexandra Reis da administração da companhia aérea com uma indemnização de 500 mil euros, apesar do plano de reestruturação que acompanhou a injeção de 3,2 mil milhões em fundos do Estado.

Entre os documentos e informação que os partidos vão solicitar está o contrato de Alexandra Reis e o acordo de desvinculação, a informação transmitida pelo ‘chairman’ da companhia aérea, Manuel Beja, ao Governo ou a avaliação da Inspeção-Geral de Finanças, cujo parecer provisório aponta para a existência de irregularidades e admite que o acordo de rescisão possa ser considerado nulo.

O parecer da sociedade de advogados SRS Advogados sobre o acordo de desvinculação estabelecido entre Alexandra Reis e a TAP ou documentação trocada entre a companhia aérea e a CMVM também consta da lista. O PSD quer ter acesso a toda a comunicação, interna e externa, do Governo sobre o processo da antiga administradora.

Os pedidos estendem-se também aos contratos dos restantes administradores, bem como o registo dos prémios e indemnizações atribuídos na empresa desde 2019. O Chega quer também conhecer o plano de reestruturação da companhia aérea “entregue em Bruxelas na sua versão integral e sem rasuras”, como avançou a Lusa.

Os deputados, em particular o Bloco de Esquerda e o PCP, querem também recuar ao polémico contrato de compra de aviões negociado entre David Neeleman e a Airbus, cujos fundos foram usados na privatização de 61% do capital da companhia à Atlantic Gateway na privatização de 2015. Foram pedidos todos os documentos relativos à operação.

(notícia atualizada às 19h45)

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