Hoje nas notícias: crédito à habitação, autarquias e pensões

Os socialistas entregaram um projeto-lei que visa limitar o poder dos bancos na renegociação dos créditos à habitação. Este ano, 184 municípios vão devolver parte ou a totalidade do IRS aos munícipes, isto é, 60% do total. A marcar o dia está ainda a notícia de que o Governo trava a subida das pensões a mais de 11 mil novos reformados. Conheça estas e outras notícias em destaque nas manchetes nacionais.

PS quer limitar poder dos bancos na renegociação dos créditos à habitação

O PS entregou um projeto-lei na Assembleia da República que visa impedir os bancos de travarem ou penalizarem os processos de renegociação de crédito à habitação das famílias feitos no âmbito das novas regras. Em causa está o fim de várias comissões cobradas pelas instituições financeiras em mudanças na titularidade das contas, bem como a eliminação dos custos com a avaliação de imóveis no crédito à habitação, sempre que o candidato ao empréstimo tenha uma avaliação considerada válida.

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60% dos municípios devolvem IRS este ano

Este ano, 184 municípios vão devolver parte ou a totalidade da receita de IRS cobrada nos seus territórios às famílias, de acordo com a recolha feita pelo Jornal de Negócios. Contas feitas, representa 60% das 304 autarquias do país, sendo que na lista deste ano há 14 municípios que vão abdicar de uma parcela da receita de IRS, quando no ano passado não o faziam. Em 2022, havia 171 autarquias a fazê-lo (55%)

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Governo trava subida das pensões a mais de 11 mil novos reformados

Tendo em conta que o Governo não atualizou os valores dos salários declarados à Segurança Social ou à Caixa Geral de Aposentações, segundo a inflação média anual de 2021, que se fixou em 1,24%, os mais de 11 mil contribuintes que pediram a reforma em 2022 vão receber uma pensão mais baixa do que aquela a que teriam direito. As perdas, calculadas pelo Dinheiro Vivo, podem chegar aos 13,92 euros mensais numa prestação de 800 euros.

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Navigator recebe 40% do apoio para compensar custos com carbono

Greves constantes na TAP são “ameaça grande” para o turismo

O presidente da Entidade Regional do Turismo do Centro de Portugal considera que o risco de greves constantes na TAP constitui uma “ameaça grande” para o setor e é com “manifesta preocupação” que vê o novo anúncio de sete de dias de paralisação, entre 25 e 31 de janeiro, dos tripulantes de cabine da companhia aérea. “Estamos num período de tentativa de recuperação dos fluxos internacionais e estamos preocupados com a consolidação das pontes aéreas que a TAP serve, em mercados críticos”, diz Pedro Machado, dando o exemplo do Brasil.

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