“Paz só é possível com a vitória da Ucrânia e derrota da Rússia”, diz António Costa

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2023

António Costa admite que só Ucrânia tem legitimidade para definir o momento, termos e condições para negociar a paz e considera que seria intolerável frustrar expectativas ucranianas na adesão à UE.

Um ano após o início da guerra na Ucrânia, o primeiro-ministro português, António Costa, defende que Putin deve ser derrotado e que o alargamento da União Europeia irá exigir uma reforma profunda da arquitetura. Em entrevista ao Público (acesso condicionado), o primeiro-ministro admite que “só o agredido e quem demonstrou uma extraordinária capacidade para travar esta guerra tem legitimidade para definir o momento, os termos e as condições para negociar a paz”.

Embora defenda que a paz seja uma vontade universal, António Costa indica que existe uma consciência generalizada de que essa “paz só é possível com a vitória da Ucrânia e a derrota da Rússia”. O primeiro-ministro acrescenta ainda que Kiev já apresentou à comunidade internacional um plano em dez pontos, com as condições para a paz, sendo que Portugal já se disponibilizou a trabalhar nas áreas da segurança alimentar, segurança energética e ecocídio.

Para António Costa, o mundo cresceu imenso, mas a Europa não acompanhou esse crescimento e seria intolerável frustrar as expectativas da Ucrânia. “Não podemos ignorar que há vários países dos Balcãs Ocidentais que também são candidatos e que estão há mais tempo à espera”, frisou o primeiro ministro. António Costa defende, por isso, a exigência no cumprimento dos Critérios de Copenhaga: além de “sermos exigentes connosco próprios para nos prepararmos para a entrada de mais países” na União Europeia, “sem criar ilusões.

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