Sites de organismos do Ministério da Economia alvo de ataque informático

  • ECO
  • 6 Abril 2023

Alguns sites do Ministério da Economia foram esta quinta-feira afetados por um ataque informático "parcial". Fonte oficial confirmou incidente e garante que "não houve comprometimento da informação".

O Ministério da Economia e do Mar foi alvo de um “ataque informático parcial” que afetou os sites de alguns organismos da sua tutela, avançou a Sic Notícias e confirmou ao ECO fonte oficial do gabinete do ministro António Costa Silva.

A mesma fonte garantiu que “não houve comprometimento da informação” e disse esperar que “a “situação esteja resolvida até ao final do dia”. No entanto, escusou-se a dar exemplos de alguns dos serviços afetados, citando motivos de “segurança”.

No final de fevereiro, também o Ministério dos Negócios Estrangeiros foi alvo de um ataque informático, sendo que na altura, Augusto Santos Silva assegurou que a informação não estava comprometida. “Infelizmente, nos dias que correm, estamos sempre sujeitos a ciberataques, que vamos respondendo e superando”, acrescentou, referindo que estava ser feito “um investimento muito forte para robustecer as redes informáticas do MNE”.

(Notícia atualizada às 13h52)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Élia Jesus é a nova DRH da Empresa de Arquivo de Documentação

Profissional vai liderar a área de pessoas do grupo onde fazem parte as empresas EAD, a Fin-Prisma, a EAD Digital Romania e, desde 2020, a Papiro, num total de 400 pessoas. 

Élia Jesus é a nova diretora de recursos humanos da EAD – Empresa de Arquivo de Documentação, gerindo cerca de 400 colaboradores nas três empresas do grupo.

“O desafio proposto pelo Grupo EAD, que integra três empresas e uma forte componente tecnológica, é muito aliciante. É um grupo empresarial líder de mercado, ambicioso e com uma estratégia bem-sucedida. Creio que a combinação da minha formação e experiência, sobretudo industrial, são uma mais-valia para contribuir para o sucesso dos objetivos estratégicos da EAD, no âmbito de uma parceria de longo prazo que agora estamos a estabelecer”, sublinha Élia Jesus, citada em comunicado.

Com 30 anos de existência, a EAD opera na área de gestão documental em regime de outsourcing em Portugal fazendo parte da Hectómetro, grupo empresarial familiar. Do grupo fazem parte as empresas EAD, a Fin-Prisma, a EAD Digital Romania e, desde 2020, a Papiro, num total de 400 pessoas.

Licenciada em Gestão de Recursos Humanos pela ESCE, com um mestrado em Sociologia Económica e das Organizações, vertente de Sociologia da Empresa pelo ISEG, Élia Jesus passou pela Administração Regional de Saúde e Vale do Tejo, como técnica de recursos humanos, esteve na empresa de trabalho portuário de Setúbal, OPERESTIVA como gestora de RH, foi diretora de RH da CNE, Cimentos Nacionais e Estrangeiros, da Triumph International em Portugal e da KEMET Electronics Portugal, tendo exercido funções como formadora e consultora de RH.

Foi docente convidada na Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal, onde lecionou, entre outras disciplinas, Gestão de Recursos Humanos e Gestão Administrativa de Recursos Humanos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento aprova “IVA Zero” em cabaz de alimentos essenciais com votos do PS, Chega e IL

  • ECO
  • 6 Abril 2023

Medida apresentada pelo Governo há menos de duas semanas recebeu aprovação final. Entra oficialmente em vigor no dia 18 de abril, se for promulgada pelo Presidente da República, como se espera.

Já está oficialmente aprovada a proposta do Governo para reduzir para IVA Zero um cabaz de mais de 40 produtos alimentares, considerados bens essenciais. A medida recebeu “luz verde” na Assembleia da República, com os votos a favor do PS, Chega e Iniciativa Liberal, esta quinta-feira.

Depois de um processo relâmpago que se iniciou com a apresentação da medida pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, há menos de duas semanas, a medida entra oficialmente em vigor no dia 18 de abril, se for promulgada pelo Presidente da República, como se espera.

Para a operacionalização desta medida, António Costa assinou com as estruturas representantes dos produtores e dos distribuidores um “pacto para a redução e estabilização de preços dos bens alimentares”, respetivamente, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED).

Além de a distribuição ter assumido o compromisso de refletir a descida do IVA nos preços, não a incorporando nas margens de lucro, o Governo comprometeu-se com um pacote de apoios à produção “para conter o aumento dos fatores de produção causados” pela pandemia e pela invasão russa da Ucrânia. O pacto de oito páginas, que pode consultar na íntegra aqui, prevê a instituição de uma Comissão de Acompanhamento composta por múltiplas entidades, incluindo a ASAE, que os socialistas recusaram transpor para a lei do “IVA zero” na votação na especialidade, tendo sido contratada uma empresa privada para fiscalizar os preços dos alimentos, como noticiou o ECO já este mês.

Quanto ao cabaz de produtos abrangido, a lista aumentou ligeiramente face à versão inicial devido à aprovação de propostas de alteração dos partidos para as categorias de compras abrangidas pela isenção de IVA até 31 de outubro, data em que está previsto o fim da isenção. Do trabalho feito pelo Governo e pelos partidos, resultou que ficam isentos de IVA, nos próximos seis meses:

  • Cereais e derivados e tubérculos, como pão, batata, massa e arroz;
  • Legumes e hortaliças como cebola, tomate, couve-flor, alface, brócolos, cenoura, courgette, alho francês, abóbora, grelos, couve portuguesa, espinafres, nabo e ervilhas:
  • Frutas em estado natural, como a maçã, banana, laranja, pera e o melão (não está incluída a melancia, como notou o deputado do PSD, Duarte Pacheco);
  • Leguminosas em estado seco, especificamente o feijão vermelho e o feijão frade, bem como o grão (não inclui os produtos em frasco);
  • Laticínios, como leite de vaca “em natureza, esterilizado, pasteurizado, ultrapasteurizado, fermentado e em pó” e queijos, mas também iogurtes e bebidas vegetais;
  • Carne e miudezas comestíveis, frescas ou congeladas, como porco, frango, peru e vaca;
  • Peixe fresco, congelado, seco, salgado ou salmoura, como o bacalhau, sardinha, pescada, carapau, dourada e cavala (excluindo o peixe fumado e conserva);
  • Latas de atum em conversa;
  • Ovos (só de galinha);
  • E, por fim, gorduras e óleos, nomeadamente o azeite, óleos alimentares e a manteiga.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novo acionista tem 10% do capital da Global Media

  • + M
  • 6 Abril 2023

O investimento pode ir aos 15 milhões, sabe o ECO.

A Global Media tem um novo acionista, avançou o Jornal de Negócios.

O ECO/+M confirmou a entrada de um novo acionista no capital da empresa liderada por Marco Galinha e José Pedro Soeiro. Trata-se de um aumento de capital e o investimento pode ir até aos 15 milhões.

De acordo com o que o ECO apurou o novo acionista é a United Resins, uma sociedade com 15 anos de antiguidade e que faturou 37,8 milhões de euros em 2021. Tem um capital social de 2,5 milhões de euros e o presidente do conselho de administração é António Manuel Mendes Ferreira que está ligado a seis outras empresas, nomeadamente à Urbanastrolábio Unipessoal, que detém 60% da United Resigns, e tem um capital social de mais de 10 milhões de euros.

A Urbanastrolábio, que controla 60% da United Resins, dedica-se a comprar e vender imóveis. A United Resins está ligada à investigação, desenvolvimento, formação, produção e comercialização de resinas e de outros produtos químicos

De acordo com o Portal da Transparência, da ERC, a Global Media é detida pela Grandes Notícias, Lda, com 10,5%, José Pedro Soeiro, com 24,5%, a KNJ Global, com 32,2% e Páginas Civilizadas, de Marco Galinha, com 29,7%.

Marco Galinha entrou no capital do grupo em setembro de 2020. Na altura terá investido cerca de 4 milhões de euros, comprando a posição do Novo Banco e a posição controlada pelo BCP. Passou a chairman do grupo em fevereiro de 2021.

Em fevereiro último, Guilherme Pinheiro, administrador financeiro, deixou o grupo. Na altura, Marco Galinha, líder da Global Media, escreveu que “vivemos um mundo de desinformação de canibalismo, mas também temos um mundo de seriedade de jornalismo correto, o Guilherme, CFO da Global Media Group, aceitou um novo desafio na vida, mas alguns quiseram passar que a Global estava mal, pois cuidem-se tem 0 de dívida bancária e está aqui para ficar, obrigado Guilherme pela dedicação e profissionalismo”.

Em julho, o grupo avançou com um programa de rescisões por mútuo acordo.

 

(notícia atualizada às 15h, com informação sobre a United Resins)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Google e Amazon enfrentam dificuldades em despedir pessoas na Europa

Por causa da legislação laboral, na França e Alemanha a opção das tecnológicas tem sido fechar acordos de rescisão com os trabalhadores. "Lay-offs" enfrentam menos barreiras nos EUA.

Depois de anunciarem despedimentos massivos a nível global, a Google e a Amazon enfrentam dificuldades em reduzir a força de trabalho na Europa, em países onde a legislação laboral impede o despedimento sem antes serem consultadas organizações representativas dos trabalhadores. Na França e Alemanha, a opção tem sido fechar acordos de rescisão com os colaboradores, noticia a Bloomberg.

Nesses dois mercados, a dona da Googleque anunciou a intenção de dispensar 12 mil pessoas a nível global, o maior lay-off da sua história — está em negociações com grupos representativos dos trabalhadores, algo exigido pela lei laboral desses países, antes de avançar para a redução de pessoal. Por causa destes requisitos, as filiais da Google nesses países serão das últimas a serem afetadas pelos cortes, dizem fontes ouvidas pela agência noticiosa.

Em França, onde a tecnológica tem cerca de 1.600 colaboradores, a Google está ainda a propor pacotes de indemnização para reduzir o número de trabalhadores através de saídas voluntárias.

A Google confirmou negociações e adiantou que Roménia, Grécia e Áustria são países que não estão abrangidos pelos despedimentos. Já no Reino Unido, cerca de 500 dos 8.000 colaboradores da tecnológica estão de saída, em linha com a meta global de reduzir o número de efetivos, e o mesmo está previsto para Dublin — estima-se cerca de 240 pessoas — e em Zurique, onde os sindicatos acreditam que os cortes atinjam cerca de 200 pessoas.

A Amazon também está a avançar com pacotes de indemnização para reduzir pessoal em França. Com cerca de 1.500 colaboradores em Paris, a empresa fundada por Jeff Bezos está a propor aos senior managers, com cinco a oito anos de experiência, um ano de salário como indemnização, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg. Em anos anteriores, a companhia ofereceu menos de um mês de compensação por cada ano de trabalho. Alemanha e Luxemburgo são outros mercados onde a empresa está igualmente a negociar pacotes de rescisão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Combustíveis vão subir na próxima semana. Gasóleo fica um cêntimo mais caro e gasolina 1,5 cêntimos

Na próxima semana, quando abastecer o carro, deverá pagar 1,504 euros por litro de gasóleo simples e 1,708 euros por litro de gasolina simples 95.

Quando terminar o período pascal aproveite para atestar o depósito, porque a nova semana vai trazer aumentos dos preços dos combustíveis. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, vai subir um cêntimo e a gasolina vai subir 1,5 cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado.

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deveria passar a pagar 1,504 euros por litro de gasóleo simples e 1,708 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). No caso da gasolina, é preciso recuar a 30 de janeiro para encontrar preços mais elevados.

No entanto, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento. E ainda podem sofrer ajustamentos para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis. Até 17 de abril, o Governo decidiu manter os apoios que já estavam e vigor. Em março, o efeito do mecanismo de compensação aplicado ditou uma redução do desconto no ISP de 1,9 cêntimos no gasóleo e de 0,9 cêntimos na gasolina, face a fevereiro.

Este agravamento dos preços dos combustíveis surge depois de uma descida de 1,3 cêntimos no gasóleo e uma subia de 2,6 cêntimos na gasolina. Na próxima semana, acabará o comportamento desfasado destes tipos de combustíveis que já se verificava há duas semanas consecutivas.

Os preços do crude sobem ligeiramente esta quinta-feira — 0,05% para os 85,02 dólares por barril — caminhando para a terceira semana de ganhos tendo em conta que a OPEP+ vai cortar a produção e a queda dos stocks nos Estados Unidos. O brent ganhou mais de 6% esta semana depois da decisão dos principais países exportadores de ouro negro terem surpreendido os mercados, no domingo, ao anunciar um corte. Esta quinta-feira, os ganhos não são mais significativos porque o abrandamento acima do esperado do setor dos serviços em março e a queda das ofertas no mercado de trabalho em fevereiro – para o nível mais baixo em quase dois anos — estão a alimentar receios de um abrandamento da economia norte-americana.

Evolução do preço do Brent em Londres

(Notícia atualizada pela última vez às 12h48)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais inteligência artificial, mais humanização

  • Conteúdo Patrocinado
  • 6 Abril 2023

A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia que tem o potencial de revolucionar a área dos recursos humanos.

Por meio da análise de dados, a IA pode ajudar os profissionais de recursos humanos a tomar decisões mais informadas e a melhorar as suas estratégias de gestão de pessoas, especialmente nas áreas de recrutamento e seleção de pessoas, análise do desempenho dos colaboradores, gestão de talento, gestão de benefícios e recompensas, e prevenção da rotatividade dos colaboradores.

Na área do recrutamento e de seleção de pessoas, a Inteligência Artificial pode auxiliar na triagem de currículos e na elaboração de anúncios, ao criar sistemas de triagem automáticos com base em palavras-chave e outros critérios predefinidos; ao utilizar algoritmos de aprendizagem para identificar candidatos com base em critérios específicos, como histórico de funções e/ou habilidades; ou ao produzir anúncios em poucos segundos, seguindo as orientações gerais fornecidas.

Em relação à análise do desempenho dos colaboradores, a IA, com base num sistema automatizado de análise de dados, poderá identificar tendências, padrões e oportunidades de melhoria. Dentro desta área, estão incluídas tarefas como a análise de uma enorme quantidade de dados em poucos segundos, a previsão do desempenho futuro, com base no histórico do desempenho de cada colaborador e/ou outros dados relevantes, ou a identificação de padrões e de tendências de desempenho, relacionados com toda a organização.

Posteriormente, na gestão de talento, a Inteligência Artificial pode contribuir para simplificar os processos dos profissionais de recursos humanos, identificando lacunas nas skills e oportunidades de desenvolvimento, por exemplo. Dentro deste campo, pode-se identificar colaboradores com potencial de liderança e desenvolver planos de sucessão, e analisar dados de desempenho para identificar colaboradores que estão prontos para novas oportunidades ou desafios.

Ricardo Carneiro, Senior Director de Recrutamento e Seleção Especializado na Multipessoal

Na área da gestão de benefícios e de recompensas, a IA permite automatizar essa gestão, com base na eficiência e na justiça, através de, por exemplo: análises de dados para determinar salários competitivos e pacotes de benefícios, para uma certa indústria e/ou região; identificação de pessoas elegíveis para promoções ou aumentos salariais; e análise de dados para determinar a eficácia dos benefícios aplicados e de programas de recompensas existentes.

Por último, em relação à prevenção da rotatividade dos colaboradores, a Inteligência Artificial pode ajudar os profissionais de recursos humanos, prevendo a rotatividade e identificando medidas para reduzi-la. Alguns exemplos das tarefas que podem ser realizadas nesta área são, por exemplo, a análise de dados com o objetivo de identificar os fatores que contribuem para a rotatividade; a previsão das taxas de rotatividade com base em dados históricos e outros fatores relevantes; e ainda a identificação de potenciais saídas da organização, por parte de colaboradores, e desenvolvimento de planos de ação para mantê-los envolvidos e motivados.

Estes são apenas alguns exemplos da forma como a IA pode ser aplicada para ajudar os profissionais de recursos humanos a simplificar processos e a automatizar sistemas. À medida que a tecnologia continua a evoluir, é provável que surjam ainda mais oportunidades para a Inteligência Artificial continuar a contribuir para a melhoria das práticas de recursos humanos e para aperfeiçoar a gestão de pessoas nas organizações. Ainda assim, esta ferramenta não substitui completamente o papel humano na gestão de pessoas. Apenas ajuda a que estes consigam dedicar mais tempo a tomar decisões estratégicas e a garantir um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Ricardo Carneiro, Senior Director de Recrutamento e Seleção Especializado na Multipessoal

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cerejeira Namora reforça equipa com quatro advogados. Ricardo Maia Magalhães assume área de Público

Ana Catarina Poças, Mónica Fernandes, Ricardo Maia Magalhães e Rui Pedro Pinto reforçaram a Cerejeira Namora. O sócio Ricardo Maia Magalhães vai assumir a coordenação da equipa de Público.

A Cerejeira Namora, Marinho Falcão reforçou a equipa com quatro novos advogados: o sócio Ricardo Maia Magalhães, o associado principal Rui Pedro Pinto, Ana Catarina Poças e Mónica Fernandes. Ricardo Maia Magalhães vai assumir a coordenação da equipa de Público. Os advogados transitam da Pacheco de Amorim, Miranda Blom & Associados.

“O percurso do Ricardo é assinalável, quer pela experiência na área, quer pela firme aposta no trajeto académico. Representa uma aposta ganha que faz parte da nossa contínua estratégia de crescimento com o objetivo de aumentar a capacidade de resposta e os serviços de excelência num setor com elevada procura e exigências de especialização elevadas”, sublinhou o sócio fundador Pedro Marinho Falcão.

O novo sócio da Cerejeira Namora, Marinho Falcão possui uma vasta experiência nas áreas de Público, Contratação Pública, Contencioso Administrativo e Urbanismo. Ricardo Maia Magalhães é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto e mestre em Direito Administrativo pela Escola de Direito do Porto da Universidade Católica Portuguesa, área onde é atualmente Doutorando.

“Trata-se de um novo desafio, para a qual a equipa está preparada e altamente motivada. Numa área em que a especialização é crucial, reunimos as condições para apostar na formação e desenvolvimento de novas valências para dar resposta às necessidades dos clientes”, explicou Ricardo Maia Magalhães.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Inês de Sousa Real vai recandidatar-se à liderança do PAN

  • Lusa
  • 6 Abril 2023

Inês de Sousa Real vai recandidatar-se à liderança do PAN no próximo congresso com o objetivo de "ampliar a voz e a representação do partido". Antigo deputado Nelson Silva também na corrida.

Inês de Sousa Real vai recandidatar-se à liderança do PAN no próximo congresso com o objetivo de “ampliar a voz e a representação do partido” e voltar a eleger deputados na Madeira e no Parlamento Europeu. Em declarações à Lusa, a deputada única do partido adiantou que decidiu “abraçar este desafio” e voltar a ser candidata à liderança porque “há trabalho que continua por fazer”.

“Quando, há dois anos, me candidatei abracei um projeto numa altura bastante desafiante quer do ponto de vista político, quer do ponto de vista até do contexto global que o país e o mundo atravessam, e, neste momento, há trabalho que continua por fazer”, afirmou a porta-voz do PAN.

“Temos conseguido, até por via da oposição construtiva que temos feito, um conjunto de vitórias muito significantes para as nossas causas e, tendo em conta não só esse desafio, mas também aquilo que é a necessidade de ampliar a voz do PAN e a sua representação nas diferentes esferas políticas, decidi abraçar este desafio de me voltar a candidatar”, adiantou.

Inês de Sousa Real, que é líder do PAN há dois anos, escolheu como mote da sua candidatura “Pelas causas que nos unem” e terá como mandatária a ex-deputada Bebiana Cunha, que integra a direção do partido.

A candidata disse contar também com o apoio de “vários membros que, ao longo da vida do PAN, desde a sua fundação até ao presente, se têm dedicado ao partido”.

Quanto aos objetivos da candidatura, Inês de Sousa Real indicou que passam por “ampliar aquela que é a representação do PAN, numa perspetiva das bases de trabalho locais, criando mais concelhias, mais distritais, dando continuidade a um trabalho que já foi feito”.

No que toca a desafios eleitorais, a líder do PAN assinalou as eleições regionais na Madeira, que acontecem este ano, e as europeias de 2024, apontando querer que o partido volte a eleger deputados.

“É importante resgatar esses lugares onde já tivemos representação, mas também temos uma candidatura pendente à família europeia dos European Greens, estabelecemos uma parceria em que integrámos a Animal Politics Foundation e, tendo em conta a importância até de uma política mais global e até por força daquilo que é o contexto da União Europeia, para nós será sem dúvida um objetivo este crescimento que nos permita dar mais força e mais expressão às causas que representamos”, defendeu.

Inês de Sousa Real é porta-voz do PAN desde junho de 2021 e é atualmente deputada única do partido na Assembleia da República. A data e o local do próximo congresso serão definidos esta quinta-feira em reunião da Comissão Política Nacional. Além da eleição dos novos órgãos, esta reunião magna deverá discutir e aprovar alterações aos estatutos do PAN. Além de Inês de Sousa Real, também o antigo deputado Nelson Silva já anunciou que será candidato à liderança do PAN.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor sobe para novo máximo a três meses, mantém-se a seis e cai a 12 meses

  • Lusa
  • 6 Abril 2023

A Euribor a três meses subiu para 3,075%, enquanto no prazo a seis meses se manteve em 3,339% e a 12 meses recuou para 3,578%.

A taxa Euribor subiu esta quinta-feira a três meses para um novo máximo desde dezembro de 2008, manteve-se a seis meses e desceu a 12 meses em relação a quarta-feira, mas manteve-se acima de 3% nos três prazos.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou esta quinta-feira, de novo, ao ser fixada em 3,578%, menos 0,050 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,534 em fevereiro para 3,647% em março, mais 0,113 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, manteve-se esta quinta-feira, em 3,339%, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 3,135% em fevereiro para 3,267% em março, mais 0,132 pontos.
  • A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu esta quinta-feira, ao ser fixada em 3,075%, mais 0,020 pontos e um novo máximo desde dezembro de 2008. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,640% em fevereiro para 2,911% em março, ou seja, um acréscimo de 0,271 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro. Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Web Summit chega ao Qatar em 2024

A cimeira, prevista para 4-7 de março de 2024 em Doha, segue-se à do Rio de Janeiro, cuja primeira edição está prevista para este ano.

A Web Summit continua a expandir a operação e acaba de anunciar o Qatar como a próxima localização para a realização da cimeira tecnológica. A primeira Web Summit Qatar realiza-se em março de 2024.

“A Web Summit em Lisboa é a maior conferência de tecnologia do mundo e a nossa ambição é ter uma Web Summit cada vez mais global. Uma nova cimeira no Médio Oriente faz parte de um plano mais alargado para a Web Summit”, disse Paddy Cosgrave, CEO da cimeira, em comunicado.

A cimeira, prevista para 4-7 de março de 2024 em Doha, segue-se à do Rio de Janeiro, cuja primeira edição está prevista para este ano. O acordo para a cimeira no Médio Oriente tem a duração de cinco anos.

A expansão global do evento tecnológico é há muito uma ambição de Paddy Cosgrave. Durante a última edição da WS em Lisboa, o gestor revelou que, depois do Brasil, os mercados de África, China e Médio Oriente estavam na mira.

“A ambição é fazer com que a Web Summit seja ainda mais global”, disse na época. O fundador da Web Summit disse querer levar a conferência ao continente africano em 2025 ou 2026 e está em conversações para “fazer alguma coisa também em Pequim”, na China.

No ano passado, o evento em Lisboa recebeu mais de 70 mil visitantes. O gestor já admitiu vontade de prolongar a realização da cimeira para lá de 2028, ano em que termina o atual contrato com o Governo português.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alemanha quer salvaguardas nas novas regras da UE de redução da dívida

Comissão propôs recomendações específicas para cada país em relação à redução da dívida, mas Berlim sugere um referencial comum.

A discussão sobre a reforma das regras orçamentais da União Europeia prossegue, com a Alemanha ainda a querer mais salvaguardas perante o esquema proposto para a redução da dívida, específico para cada país, que deverá levar à eliminação do limite de 60% do PIB para a dívida pública. Berlim sugere uma meta geral para os Estados-membros, de uma redução de um ponto percentual por ano para os países mais endividados.

Segundo uma proposta obtida pelo Politico, enviada pela Alemanha à Comissão Europeia esta quarta-feira, o Governo alemão quer introduzir mecanismos para garantir “uma redução passo a passo, realista, oportuna e suficiente das taxas de dívida e défice”.

Em causa está uma “salvaguarda comum” pela qual os países com um rácio da dívida pública acima de 60% teriam de a reduzir em “pelo menos” um ponto percentual por ano, ou seja, para os Estados com altos níveis de dívida, e em 0,5 pontos percentuais para aqueles com dívida “média”.

A proposta da Alemanha, de acordo com o documento citado pela publicação, também pede um “referencial quantitativo comum” para garantir que as despesas não ultrapassam o crescimento. Neste benchmark, a diferença entre o crescimento potencial de um país e o gasto primário líquido pode ser de pelo menos 1%. Assim, se a produção de um país for por exemplo de 1,5% num determinado ano, poderá gastar apenas 0,5% do PIB.

Apesar destas exigências, Berlim mostra-se disposta a aceitar que “programas adicionais da UE”, como investimentos da “bazuca europeia”, sejam isentos.

Perante estas propostas, é ainda incerto como o processo vai avançar, já que a Comissão Europeia tinha a intenção de apresentar as propostas legais no final de abril. Agora, o Executivo comunitário tem de decidir se vai aceitar as sugestões da Alemanha ou seguir em frente com as ideias que já tinha apresentado, o que pode levar a um impasse no Conselho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.