Combustíveis voltam a descer para a semana. Gasolina fica seis cêntimos mais barata e gasóleo cinco cêntimos

Na próxima semana, quando abastecer o carro, deverá pagar 1,404 euros por litro no gasóleo simples e 1,599 euros por litro na gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão voltar a descer na próxima semana, por isso espere por segunda-feira para atestar o seu veículo. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer cinco cêntimos e a gasolina seis cêntimos, avançou ao ECO fonte do setor.

A partir desta segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,404 euros por litro no gasóleo simples e 1,599 euros por litro na gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É preciso recuar a 31 de maio de 2021 para encontrar um preço mais baixo por litro de diesel (1,395 euros por litro) e, no caso da gasolina, a 19 de dezembro do ano passado (1,582 euros por litro).

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis. Até ao final deste mês, “a redução da carga fiscal passará a ser de 30 cêntimos por litro de gasóleo e de 31,6 cêntimos por litro de gasolina em maio”. Ou seja, uma redução de 2,8 cêntimos no caso do gasóleo e de 2,4 cêntimos na gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. E é de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Este desagravamento dos preços dos combustíveis surge depois de uma descida de 1,9 cêntimos no gasóleo e de 1,4 cêntimos na gasolina esta semana, um desagravamento que se verificou mesmo com a redução dos apoios. Esta será, aliás, uma tendência, tendo em conta que os preços da matéria-prima estão a voltar a valores anteriores à guerra na Ucrânia e o Banco Central Europeu (BCE) voltou a apelar a uma redução dos apoios à energia.

“À medida que a crise energética se torna menos aguda, é importante começar a reverter as medidas de apoio, em linha com a queda dos preços da energia e de forma concertada”, disse Christine Lagarde na quinta-feira, na conferência de imprensa que se seguiu ao anúncio da decisão de decisão de subir as taxas de juros em 25 pontos base.

Os preços do crude sobem 2% esta sexta-feira para os 74,05 dólares por barril, mas caminham para a terceira semana consecutiva de quedas, depois de os mercados registarem queda significativas com receio de um abrandamento da economia norte-americana e das dificuldades no setor bancário que voltaram à baila depois de o PacWest Bancorp ter anunciado que pretende explorar opções estratégicas. A pressionar os preços em baixa está também o abrandamento da procura chinesa, já que a atividade industrial sofreu uma contração inesperada em abril. O brent deverá terminar a semana com uma queda semanal de 7%.

Evolução do preço do Brent em Londres

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