Insolvências caem 9% em abril

Desde o início do ano, um total de 1.376 empresas apresentaram insolvência, o que representa um decréscimo de 5,6% face ao período homólogo. Só em abril houve 265 empresas a fecharem portas.

Desde o início do ano, um total de 1.376 empresas apresentaram insolvência, o que representa um decréscimo de 5,6% face a igual período do ano passado. Só em abril, houve 265 empresas a fecharem portas, isto é, menos 9,2% face a abril de 2022, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Crédito y Caución.

“As insolvências em abril diminuíram face ao período homólogo de 2022, com 265 insolvências, valor que traduz um decréscimo de 9,2%. Contudo, as declarações de insolvência requeridas por terceiros tiveram subida de mais de 17% face ao mesmo período do ano passado (mais 41 declarações para um total de 276), enquanto as declarações apresentadas pelas próprias empresas subiram mais de 15% (mais 38 pedidos para um total de 294)”, lê-se.

Já em termos acumulados, nos primeiros quatro meses deste ano foram registadas 1.376 insolvências de empresas em Portugal, o que representa uma quebra de 5,6% face às 1.457 registadas no período homólogo. Lisboa e Porto são os distritos onde mais empresas fecharam portas, sendo responsável por 23% e 21% das insolvências, respetivamente, seguida por Braga (12%), Aveiro (9%) e Setúbal (7%).

Por sua vez, entre os setores mais afetados está a categoria de “outros serviços”, responsáveis por 21% do total de insolvências em termos acumulados em 2023. Seguem-se a indústria transformadora (20%), a construção e obras (17%) e o comércio a retalho (12%).

Criação de empresas acima do ano passado

A par das insolvências, também o número de novas empresas está a recuar face ao mês anterior, mas acima do registado em igual período do ano passado. Em abril, foram criadas 3.302 empresas, isto é, menos 9,3% face às 3.639 criadas no mesmo mês de 2022. Já em termos acumulados, nos primeiros quatro meses deste ano foram criadas 18.805 empresas, o que traduz um aumento de 7,4% face a 2022.

Lisboa e Porto lideram, sendo responsáveis por 33% e 16%, respetivamente, das novas empresas constituídas nos primeiros quatro meses deste ano, seguidas Setúbal (8%) e Braga e Faro (ambos com 7%).

Até ao final de abril, o setor de transportes liderava na constituição de empresas (+107%), seguido pela eletricidade, gás, água (+31%), comércio de veículos (+23%); hotelaria e restauração (+11%); construção e obras públicas (+6,1%) e comércio por grosso (+4,8%).

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