Operação Babel: Vice-presidente de Gaia fica em prisão preventiva

O vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, e o empresário Paulo Malafaia vão ficar em prisão preventiva no âmbito da Operação Babel.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, e o empresário Paulo Malafaia vão ficar em prisão preventiva no âmbito da Operação Babel, avança a SIC Notícias. A decisão foi tomada esta sexta-feira após o autarca ter sido interrogado no Tribunal de Instrução Criminal do Porto (TICP).

Já o CEO do grupo imobiliário Fortera, Elad Dror, fica obrigado a prestar uma caução de um milhão de euros e tem de entregar o passaporte, não podendo ausentar-se do país. O advogado João Lopes fica em prisão domiciliária e Amândio Dias, funcionário da Direção Regional de Cultura do Norte, suspenso de funções. Todos os arguidos ficam proibidos de contactar entre si e com arguidos a constituir.

Elad Dror declarou, à saída do tribunal, que “vai pagar o milhão de euros” para sair em liberdade. O empresário israelita manifestou-se convicto de que o projeto Skyline, em Vila Nova de Gaia, “vai continuar” e que a empresa [Fortera] que dirige “vai prosperar”, admitindo, contudo, que sem ele na liderança devido às circunstâncias em que foi envolvido.

O advogado de João Lopes, Pedro Maldonado, confirmou que o seu constituinte fica em prisão domiciliária, situação de que admitiu ir recorrer.

A PJ referiu que a Operação Babel se centra “na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário”.

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