Carismático CEO da BIBA anuncia saída

  • ECO Seguros
  • 10 Maio 2023

Steve White dirigiu a organização durante os últimos 10 anos, tornando-se o diretor executivo mais antigo nos 47 anos de história da BIBA.

O diretor executivo da Associação Britânica de Corretores de Seguros (BIBA), Steve White, anunciou que deixará o cargo no final deste ano.

“Incentivei os membros a não se limitarem a aderir, mas a participarem. Muitos fizeram-no, e continuam a fazê-lo, e agradecemos a todos os membros por terem estado à altura desse desafio”, afirmou Steve White.

Steve White confirmou a notícia durante um discurso na Conferência anual da BIBA em Manchester, na manhã desta quarta-feira.

No outono, deixarei o cargo de diretor executivo“, afirmou. “Vou com alguma tristeza. Mas também com um enorme orgulho pelo que construímos na BIBA e com um enorme entusiasmo e confiança no seu futuro”.

Steve White dirigiu a organização durante os últimos 10 anos, tornando-se o diretor executivo mais antigo nos 47 anos de história da BIBA.

De acordo com comunicado, White reforçou a associação em termos da sua posição financeira e estrutura de governação e ajudou a BIBA a tornar-se um local de referência para corretores, políticos, meios de comunicação social e entidades reguladoras no que respeita a questões relacionadas com os corretores de seguros.

O profissional também defendeu a diversidade, a equidade e os esforços de inclusão no seio da associação. Sob a sua liderança, a Conferência BIBA cresceu significativamente, tornando-se o maior evento de corretagem de seguros no Reino Unido e um dos maiores do mundo.

“No meu primeiro discurso de abertura da conferência, em 2013, disse-vos que a BIBA só é tão boa quanto a qualidade e a quantidade do envolvimento dos seus membros. Incentivei os membros a não se limitarem a aderir, mas a participarem. Muitos fizeram-no, e continuam a fazê-lo, e agradecemos a todos os membros por terem estado à altura desse desafio”, afirmou Steve White.

O presidente da BIBA, Jonathan Evans, expressou a sua gratidão a White, em nome do conselho de administração e dos seus membros, por ter “conduzido a empresa com firmeza e sucesso” em “tempos agitados”. “Ele deixará a empresa em boa saúde no final deste ano”, afirmou Evans.

O Conselho de Administração da BIBA criou um subcomité para determinar o processo de seleção do novo diretor executivo.

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WTW lança unidade de consultoria em ciência de dados

  • ECO Seguros
  • 10 Maio 2023

"As seguradoras não conseguirão prosperar sem adotar totalmente a ciência de dados e, se quiserem competir e vencer, precisam de uma abordagem de primeira classe", afirma especialista WTW.

A nova consultoria, que existirá dentro do negócio de Consultoria e Tecnologia de Seguros (ICT) da WTW, será especializada em ajudar as seguradoras a extrair maior valor da ciência de dados e informar melhores decisões de negócios, assim como torná-las mais competitivas e facilitar o crescimento.

A WTW diz que o lançamento acelera os esforços recentes no domínio da ciência dos dados, complementando os progressos registados na sua atividade mais alargada de apoio a clientes, através da utilização adequada de análises avançadas.

“O lançamento da unidade de consultoria em ciências de dados formaliza a capacidade que a WTW tem vindo a utilizar para ajudar as seguradoras desde há alguns anos e reforça ainda mais as capacidades analíticas e de risco líderes de mercado da WTW”, afirmou a empresa, em comunicado. “As seguradoras beneficiarão de 25 anos de desenvolvimento interno de software da WTW e de décadas de experiência em seguros”, acrescentam.

Mani Heer, diretor de ciência de dados e TIC da WTW, sediado no Reino Unido, comentou: “cada vez mais seguradoras estão a utilizar ciência de dados para desbloquear o valor dos seus dados, para apoiar a tomada de decisões e gerar valor, até agora com diferentes graus de sucesso”.

“Os seguros são diferentes de outros setores, com eventos de baixa frequência e de cauda longa, um ambiente altamente regulamentado e assimetrias de resultados, criadas pela transparência de preços e por uma concorrência intensa”, disse Mani Heer.

“No nosso trabalho de revisão e melhoria de capacidades de ciência de dados para as seguradoras, descobrimos que a extração de um verdadeiro valor comercial da ciência de dados requer a combinação certa de tecnologia, cultura e experiência no domínio dos seguros”, apontou Pardeep Bassi, líder de proposta global para ciência de dados, ICT, na WTW. E acrescentou: “olhando para alguns resultados financeiros recentes, é claro que as seguradoras que utilizam ferramentas de machine learning com sucesso, em escala real, em todos os pontos de decisão, alcançam uma vantagem competitiva significativa”.

“As seguradoras não podem mais prosperar sem adotar totalmente a ciência de dados e, se quiserem competir e vencer, precisam de uma abordagem de ciência de dados de primeira classe”, diz Pardeep Bassi. “A WTW investiu significativamente em recursos de machine learning e ciência de dados para melhorar as propostas existentes – bem como criar novas – para ajudar as seguradoras a manter a sua vantagem competitiva, aprimorar operações comerciais e melhorar níveis de satisfação dos clientes”, acrescentou.

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Tranquilidade terá de indemnizar assaltante de residência em 30 mil euros

  • ECO Seguros
  • 10 Maio 2023

O caso do assaltante de uma residência em Guimarães que, na sequência do crime, foi atropelado pelo proprietário da casa, subiu ao Supremo Tribunal de Justiça. Seguradora do carro terá de pagar.

O Supremo Tribunal de Justiça determinou o pagamento de uma indemnização de 30 mil euros a um homem que assaltou uma casa em Guimarães e que acabou atropelado pelo dono da habitação, durante uma perseguição automóvel, refere o site informativo do Porto Canal.

Referindo um acórdão de 27 de abril, consultado pela Lusa, o site afirma ter o tribunal considerado que o caso configura uma situação de “excesso de legítima defesa não justificada”, face à “manifesta desproporção” entre a gravidade da lesão à integridade física do assaltante e o interesse patrimonial protegido.

O assaltante, na sequência do atropelamento, fraturou as duas pernas e o maléolo externo direito, tendo também sofrido feridas e hematomas na cabeça. O prejuízo evitado com o atropelamento foi o da subtração de duas moedas em prata, com o valor global de 680 euros.

“Um mero estado de tensão, inerente a quem surpreendeu um intruso a assaltar-lhe a residência e o persegue, tentando evitar a sua fuga, não integra um grau de perturbação e, muito menos, um medo que justifique um comportamento em que o defensor não se aperceba da manifesta desproporção da valia dos bens sacrificados em comparação com os interesses protegidos, pelo que o estado de tensão apurado não é suficiente para legitimar o ato defensivo, em excesso, praticado pelo interveniente“, refere o acórdão.

Para o tribunal, trata-se de uma “situação de excesso de legítima defesa não justificada e, portanto, ilícita”.

A Tranquilidade que há época do sinistro se designava Seguradoras Unidas, seguradora da viatura usada no atropelamento, vai ter, assim, de pagar uma indemnização de 30 mil euros ao assaltante.

O caso remonta a 22 de março de 2019, quando um homem foi alertado pela mulher de que estava a decorrer um assalto à residência do casal. O homem foi a casa e encontrou um homem encapuzado no interior, que entretanto se pôs em fuga.

O dono da casa, porque estava a recuperar de uma cirurgia e tinha a locomoção limitada, entrou num carro e perseguiu o assaltante, então com 19 anos, para o tentar imobilizar, identificar e eventualmente recuperar objetos de que se tivesse apropriado.

Acabou por atropelar e ferir o assaltante, que foi transportado para o hospital e ficou internado até 29 de março de 2019. Depois, teve de ficar imobilizado na cama, em casa, durante 90 dias.

No processo-crime, o assaltante foi condenado por um crime de furto qualificado na forma tentada, numa pena de um ano e dois meses de prisão suspensa na sua execução.

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Iberia a comprar a TAP é uma ameaça? “Slots” são o maior ativo de uma companhia aérea, lembra gestor

Ramiro Sequeira, administrador da TAP, diz que divergências entre CEO e Alexandra Reis não impediu que fossem "tomadas as decisões para o bom funcionamento da empresa".

Ramiro Sequeira, administrador da TAP, defendeu na comissão de inquérito à TAP esta quarta-feira que as faixas horárias (slots) de descolagem no aeroporto são o maior ativo de uma companhia aérea. O que protegeria o aeroporto Humberto Delgado e a TAP no caso de ser adquirida por uma companhia como a dona da Iberia.

O chief operations officer da TAP, que trabalhou no Grupo IAG antes de entrar na companhia portuguesa, não quis dar a sua opinião pessoal sobre o impacto de uma possível compra pela dona da Iberia na reprivatização. Mas quis partilhar uma visão “diferente” da que tem dominado a opinião pública.

Salientando não se estar a referir ao caso concreto, mas de forma conceptual, salientou que “um dos maiores ativos de uma companhia aérea são os slots“, as faixas horárias de descolagem e aterragem.

“Quem faz um investimento numa companhia e faz um investimento de muitos milhões de euros em que o principal ativo são os slots, se desviar o tráfego a concorrência pode entrar. Está-se a desvalorizar esse investimento”.

Ramiro Sequeira dá assim a entender que mesmo que a dona da Iberia comprasse a TAP, não teria interesse em acabar com voos operados a partir de Lisboa e desviá-los para Madrid, perdendo o direito a essas faixas horárias. Ainda assim, disse que não era certo que esse desvio não pudesse acontecer.

O antigo CEO interino entre setembro de 2020 e junho de de 2021 defendeu também que a alternativa ao plano de reestruturação “era o fecho da companhia”. Ramiro Sequeira assinalou que a TAP tinha saídas de caixa mensais de 80 milhões e não conseguia recorrer aos mercados.

Questionado sobre o que se perderia caso a TAP fechasse, respondeu que “certamente haveria uma lacuna no tempo entre o momento em que uma empresa fecha e outra abre. Haveria impacto social, impacto nos postos de trabalho indiretos, que atualmente são cerca de 100 mil. Haveria impacto nos impostos, porque não se produziria a mesma quantidade em Portugal”.

A relação entre a ex-CEO e a antiga administradora executiva Alexandra Reis também foi suscitada pelos deputados. Ramiro Sequeira disse que “tinha dificuldade em definir divergências”. “Como em qualquer comissão executiva havia momentos em que havia opiniões divergentes. Penso que faz parte e é saudável”, acrescentou. “A meu ver nunca deixaram de ser tomadas as decisões para o bom funcionamento da empresa por estas pessoas ou outras da comissão executiva”.

O responsável pelas operações da TAP reconheceu que a companhia aérea tem “desafios em algumas áreas específicas” no quis diz respeito à falta de recursos humanos. “Esperamos ter o melhor verão possível”, afirmou. Ramiro Sequeira recusou que faltem tripulantes na companhia, afirmando que entraram 400 novos profissionais, tendo a transportadora recebido mais de duas mil candidaturas.

O administrador executivo assinalou que “há um fator colateral que é o congestionamento que vivemos no aeroporto de Lisboa. Não só da infraestrutura mas também do espaço aéreo”. Assinalou ainda que “quando a capacidade está acima de um certo limiar afeta as companhias pelo efeito de bola de neve dos atrasos”.

“Os colegas da ANA e da NAV fazem o melhor que podem mas é uma questão que deve ser analisada ao mais alto nível e tem de ser cuidada para que o novo aeroporto venha a estar blindado a futuras saturações do espaço aéreo”, acrescentou. Questionado sobre o valor que a companhia aérea estará a perder pela falta de uma nova infraestrutura, Ramiro Sequeira referiu apenas que são “milhões”.

Mariana Mortágua, do BE, questionou o administrador executivo sobre a perda de slots (faixas horárias de aterragem e descolagem) decorrente do plano de reestruturação aprovado em Bruxelas. “Tal como preferíamos que nenhum colega de trabalho tivesse saído, também preferíamos não ter perdido nenhum slot. 18 é um numero aceitável e não teve grande impacto na operação da TAP”, respondeu.

Ramiro Sequeira entrou para a administração da TAP em 2018 como chief operations officer. Em 2020, com a saída de Antonoaldo Neves foi nomeado pelo Governo para CEO, apanhando a fase mais crítica da pandemia. Ficou no cargo até à entrada de Christine Ourmières-Widener no final de junho de 2021.

Na sua intervenção inicial, deixou uma nota pessoal. “Na altura em que fui convidado para conduzir a TAP, num momento muito critico, havia vários fatores que podiam levar a que não corresse bem para a TAP e para mim. Estar aqui mostra que nem tudo correu bem, mas a TAP sobreviveu. Manteve intacto o nível de negócio, os trabalhadores e conseguiu atingir resultados positivos”, sublinhou.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP em fevereiro de 2022, mas vai recuar até à privatização da companhia em 2015. Tomou posse a 22 de fevereiro, estendendo-se por um período de 90 dias, devendo terminar a 23 de maio.

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Fullsix escolhida para gerir redes sociais da Leroy Merlin

A mudança surge da "necessidade da Leroy Merlin acompanhar a transformação digital e reforçar a relação de proximidade com os seus clientes através da criação de conteúdo relevante, útil e exclusivo".

A Fullsix foi a escolhida pela Leroy Merlin para gerir as suas redes sociais. A agência será a responsável pela estratégia, gestão e criação de conteúdos para as redes sociais da marca, nomeadamente Facebook, Instagram, Youtube e Pinterest.

“Esta mudança surge da necessidade da Leroy Merlin acompanhar a transformação digital e reforçar a relação de proximidade com os seus clientes através da criação de conteúdo relevante, útil e exclusivo e a Fullsix foi a agência que melhor respondeu a esse desafio e que conseguiu entender o ADN da marca, oferecendo-nos a melhor resposta aos nossos desafios”, refere Ana André, diretora de marketing data-driven da Leroy Merlin Portugal, citada em comunicado.

Já por parte da Fullsix, Erik Lassche, CEO da agência, refere que “é cada vez mais importante ter o conteúdo certo e no momento certo, ao longo da jornada de compra dos consumidores. Nas categorias onde a Leroy Merlin atua isso é completamente crítico, uma vez que na sua maioria são compras planeadas com uma fase de investigação e consideração. O digital, e em especial as redes sociais, são críticos nesta ‘viagem’. Ficámos muito contentes por sermos escolhidos pela Leroy Merlin para acompanhar e aconselhar a marca na sua transformação digital.”

Após consulta ao mercado por parte da Leroy Merlin, a escolha recaiu assim sobre a Fullsix, que conta no seu portfólio de clientes marcas como McDonald’s, Continente, EDP ou Aicep Portugal.

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Lockton adquire concorrente THB Brasil

  • ECO Seguros
  • 10 Maio 2023

A corretora representada em Portugal pela Costa Duarte, quer expandir-se no mercado brasileiro e dobrar de tamanho nos próximos três anos.

A Lockton anunciou a aquisição da THB Brasil à Amwins, numa altura em que a corretora de seguros continua a expandir a sua presença na América Latina. Os termos da transação não foram divulgados.

José Otávio Sampaio, diretor executivo da Lockton no Brasil, comentou: “estamos muito satisfeitos em iniciar uma nova era para a Lockton. Como entidades separadas, a Lockton e a THB tiveram um desempenho excecional nos últimos anos”.

Após a conclusão do negócio, Eduardo Lucena, diretor executivo da THB Brasil, assumirá novas responsabilidades como diretor executivo adjunto da Lockton no país. Outros executivos da THB também se juntarão à equipa de gestão da empresa combinada.

José Otávio Sampaio, diretor executivo da Lockton no Brasil, comentou: “estamos muito satisfeitos em iniciar uma nova era para a Lockton. Como entidades separadas, a Lockton e a THB tiveram um desempenho excecional nos últimos anos”.

O líder acrescentou: “a nossa força combinada só nos tornará melhores, permitindo-nos desenvolver relacionamentos mais significativos e de longo prazo com nossos clientes, seguradoras e resseguradoras, oferecer oportunidades de desenvolvimento para nossos associados e atingir nosso objetivo de dobrar de tamanho nos próximos três anos”.

A aquisição da THB segue-se a outros investimentos recentes da Lockton destinados a expandir as operações no Brasil. A aquisição, destacou a empresa, fortalece ainda mais a equipa comercial da Lockton, expande a sua capacidade no país e apresenta novas oportunidades de vendas e desenvolvimento de produtos.

“Espera-se que o setor de seguros brasileiro cresça em 2023 e além e permaneça competitivo exige que nos adaptemos e inovemos continuamente para atender às necessidades de nossos clientes“, disse Eduardo Lucena, CEO da THB Brasil. “Estamos entusiasmados em unir forças com a Lockton e fazer parte da sua cultura independente, focada no cliente e nas pessoas”.

A Lockton, que é representada em Portugal pela corretora Costa Duarte, também anunciou recentemente uma série de promoções e contratações para impulsionar ainda mais a inovação e o crescimento. Estas incluem a nomeação de Simon Jesson como Gestor de Desenvolvimento de Negócio para a equipa de Commercial Wholesale da Lockton em Manchester. Peter Chesterfield foi nomeado Vice-Presidente Sénior da equipa Global Real Estate & Construction (GREAC) da empresa. Foram promovidos a cargos globais Troy Cook, como Diretor Financeiro; Julie Gibson, como Diretora de Marketing; Trey Humphrey, como Diretor Jurídico; Martyn Worsley, como Diretor de Pessoal; e Byron Clymer, como Diretor de Informação.

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Costa Silva responde a Marcelo: resultados económicos ainda não se sentem devido à inflação

"A performance da economia não é sentida em toda a velocidade cruzeiro devido à inflação", disse o Costa Silva, em resposta ao Presidente que lamenta que grandes números ainda não se sentem no bolso.

Depois da declaração ao país, na qual prometeu uma vigilância mais apertada ao primeiro-ministro, porque este optou por manter João Galamba nas funções de ministro das Infraestruturas, Marcelo Rebelo de Sousa lamentou que “os grandes números da economia” ainda não se “traduzam no bolso dos portugueses”. António Costa Silva aproveitou a passagem no Parlamento esta quarta-feira para responder ao Chefe de Estado: “A performance da economia não é sentida em toda a velocidade cruzeiro devido à inflação”.

Na visita ao Banco Alimentar contra à Fome, no fim de semana, o Presidente da República sublinhou que Portugal está numa “situação um pouco estranha”, já que os números em termos globais “são melhores do que em outros países europeus, em termos de crescimento, com o turismo e as exportações a subirem”.

Mas “a procura interna, quer dizer aquilo que é o consumo das pessoas cá dentro, apesar dos muitos estrangeiros com dinheiro que vivem cada vez mais em Portugal, desceu no primeiro trimestre. Por um lado é bom, significa que o que vem de fora está a contribuir para a nossa economia, mas aquilo que é de dentro ainda está à espera de ver aquele alívio financeiro que permita –não só com as ajudas sociais, mas sobretudo com diminuição do nível de preços – recuperar o poder de compra dos portugueses”, sustentou.

António Costa Silva contrapôs a análise do Chefe de Estado com os números do consumo privado, que cresceu 5,7% o ano passado, sendo um dos indicadores que ajudaram a explicar o crescimento de 6,7% em 2022 e que voltou a crescer 2,5% no primeiro trimestre. “Significa que se está a aumentar é uma consequência dos efeitos na economia dos salários e das políticas de apoio às empresa se famílias”, frisou o responsável aos deputados.

Ora, o consumo privado corresponde à despesa com bens e serviços, realizada pelos particulares residentes, destinada à satisfação direta das necessidades e preferências individuais. E a procura interna ao agregado que engloba as seguintes componentes do PIB: Consumo privado, Consumo público e Formação bruta de capital.

O INE avançou que “o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB se manteve positivo no primeiro trimestre, mas inferior ao observado no trimestre precedente, em resultado da desaceleração do consumo privado e da redução do investimento”. Mas como ainda só existe a estimativa rápido do PIB, não é possível quantificar as duas variáveis usadas por ambos os responsáveis.

Para o inquilino da Horta Seca, “a economia está sempre no centro da vida”. “É um erro separá-la, porque tem a ver com o bem-estar”.

O ministro da Economia usou toda a sua intervenção inicial na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas para desfiar os bons resultados da economia nacional, seja do turismo às exportações, passando pela atração de IDE e pelo registo de patentes. Mas se Portugal, por exemplo no turismo, continua a bater recordes nos primeiro três meses deste ano, o responsável reconhece que “a performance não é sentida em toda a velocidade cruzeiro devido à inflação”.

Mas, sublinhou, “é preciso perceber que abril foi o sexto mês consecutivo que a inflação está a descer” – os 7,4% de março desaceleraram para 5,7% em abril. Uma desaceleração que se fez sentir também ao nível da inflação subjacente (a que não tem em conta os produtos energéticos e alimentares).

Esta não foi, aliás, a primeira vez que Costa Silva respondeu diretamente ao Chede de Estado. Logo na segunda-feira fez questão de dizer que acredita que os portugueses vão sentir no bolso a evolução da economia portuguesa. “A sexta redução mensal da inflação em abril, os preços mais baixos da energia nos mercados internacionais, assim como a descida de preços de algumas as matérias agrícolas – a conjugação destes fatores, cedo ou tarde, vai verificar-se nos bolsos dos portugueses”, disse em declarações aos jornalistas.

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“Anacom deve-se cingir às atividades regulatórias.” Galamba reemerge após pedido de demissão

Ministro das Infraestruturas, cujo pedido de demissão não foi aceite pelo primeiro-ministro, retomou a agenda pública no congresso das comunicações com críticas à atuação da Anacom.

Na primeira intervenção depois de ter pedido a demissão ao primeiro-ministro, que não foi aceite por António Costa, o ministro das Infraestruturas disse ao setor das comunicações que “a Anacom não deve ter atividades administrativas”. João Galamba, para quem o regulador deve servir para regular e não para “formular políticas públicas”, aproveitou ainda a ocasião para dizer aquilo que espera da próxima administração da Anacom: estabilidade.

“É necessário também um diálogo aberto entre regulador e regulados, e entre estes e o Governo. E é necessário uma separação adequada entre as políticas públicas, que devem ser promovidas e perseguidas pelo Governo, e as medidas regulatórias – enfatizo, regulatórias, e só regulatórias – que devem caber à Anacom”, disse o ministro das Infraestruturas no habitual discurso da tutela no final do congresso anual da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).

“A Anacom não deve ter atividades administrativas. Deve-se cingir às atividades regulatórias, é para isso que os reguladores existem e é esta a condição para a sua independência técnica e funcional. E quando não temos essa realidade, as coisas tornam-se menos transparentes, obviamente, e com problemas para todos: para o setor, obviamente para o Governo, mas também, e é preciso dizê-lo, para o regulador”, continuou o ministro das Infraestruturas.

E rematou: “A regulação independente é essencial, mas deve ser regulação e não formulação de políticas públicas. A gestão e o exercício de competências administrativas devem ser exercidas pelo Estado e pelos serviços funcionalmente dependentes do Estado.”

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O ministro das Infraestruturas discursou no congresso anual da APDC esta quarta-feiraHugo Amaral/ECO

Anacom do futuro deve ser “fonte de estabilidade”

Num congresso que esperava o seu discurso com grande expectativa, e depois de um debate entre os presidentes executivos das três maiores operadoras (Meo, Nos e Vodafone), no qual foram repetidas críticas recorrentes à Anacom, o ministro alinhou e lembrou que o mandato da atual administração está a chegar ao fim.

Já em agosto acaba o mandato do presidente, João Cadete de Matos, envolto em controvérsia desde que chegou à entidade. É Galamba quem vai escolher uma substituta, que terá de ser uma mulher, devido à regra da alternância de género.

Com este pano de fundo, o ministro disse contar com “todos” para “assegurar uma regulação estável, equilibrada e previsível”.

“Para o futuro, espero um setor onde haja lugar à crítica e ao diálogo construtivos, ao respeito institucional e à procura equilibrada de soluções para o desenvolvimento do setor e para a defesa dos consumidores, procurando sinergias e melhorando processos produtivos”, disse João Galamba.

Dito isso, concluiu: “É nestas linhas que devemos desenhar e executar a política de comunicações que o país necessita, com envolvimento de operadores e autarquias e o papel importante do regulador como fonte de estabilidade no setor.”

(Notícia atualizada pela última vez às 19h29)

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Consultora Alvarez&Marsal lança-se em Portugal e quer “capitalizar conhecimento” de António Ramalho

Consultora internacional lança-se em Portugal com o objetivo de tornar as empresas e organizações "mais eficientes". Mário Trinca conta com conhecimento de António Ramalho para beneficiar clientes.

“É uma grande felicidade contar com António Ramalho. O seu conhecimento do país é extraordinário, é uma mais-valia para os nossos clientes. Vamos capitalizar esse conhecimento em benefício dos nossos clientes”, afirmou Mário Trinca, o responsável máximo pelo escritório que a Alvarez&Marsal, uma consultora multinacional com mais de 7.500 trabalhadores, acaba de lançar em Portugal.

Do lado de António Ramalho, assumirá um papel de conselheiro. “É o que me cabe nesta fase de vida”, conta o antigo presidente executivo do Novobanco, depois de várias décadas à frente das maiores instituições e empresas em Portugal.

A promessa da Alvarez&Marsal é simples: “Entregamos resultados e não powerpoints ou slides”, revela Mário Trinca, que conta com três décadas de experiência, incluindo uma passagem pela EY.

A consultora chega a Portugal com serviços de consultoria e gestão de turnaround, desempenho empresarial, reestruturação e otimização de desempenho de organizações e empresas”. “A nossa postura é tornar tudo mais eficiente”, garante o manager partner do escritório português que conta para já com duas pessoas, mas tem a ambição de chegar à dezena até final do ano – “tendo em conta as perspetivas de trabalho que temos atualmente” – e às quatro dezenas daqui a cinco anos.

“Portugal é um mercado natural para a Alvarez&Marsal”, que já estava em Espanha desde 2008 – foi fundada em Nova Iorque há três décadas. Como explica Mário Trinca, “os próprios donos fundadores reconheceram que a cultura rica” de Portugal incentivaram à expansão para Lisboa para “ajudar no crescimento e progresso”.

Numa fase inicial, a consultora irá focar-se no setor financeiro, mas disponibiliza os serviços para todos os setores, incluindo público, onde Mário Trinca reconhece que “há muita oportunidade de transformação digital dos serviços” no sentido de acrescentarem valor para os portugueses.

O escritório português vai seguir a mesma lógica do grupo ao indexar os seus honorários ao sucesso e bons resultados da empresa: “Se ganharmos, ganhamos ambos. Se perderemos, perdemos ambos”. Para Mário Trinca é “motivação adicional para ir para o terreno e sujar as mãos”.

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Ministro do Ambiente descarta para já proibições ao consumo privado de água

  • Lusa
  • 10 Maio 2023

"Na generalidade do país, neste momento, o país tem mais água disponível do que tinha no ano passado", com um nível médio de 80% de água nas albufeiras, disse Duarte Cordeiro.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, descartou, para já, a adoção de medidas proibitivas relativamente ao consumo de água, como por exemplo para piscinas, face à situação de seca que se vive sobretudo no sul do país.

“Não vale a pena estarmos a introduzir uma cultura de proibição quando ela, neste momento, ainda não é necessária. Quando ela é necessária, nós não hesitamos, como aconteceu quando limitámos, por exemplo, em determinadas barragens da zona Monte da Rocha, ou a decisão que foi tomada pela ministra da Agricultura, de limitar novas culturas na zona do [rio] Mira”, disse aos jornalistas, no Porto, Duarte Cordeiro, à margem do lançamento do concurso público para a construção da Linha Rubi do metro.

O ministro tinha sido questionado acerca de eventuais proibições, por exemplo, em piscinas privadas e, anteriormente, sobre medidas excecionais tomadas na sequência da situação de seca sobretudo no sul do país, cuja declaração foi feita na segunda-feira. “Já foram tomadas algumas medidas excecionais”, disse, após ter sido convocada uma comissão interministerial de seca “no final do mês de abril” referiu Duarte Cordeiro aos jornalistas.

Segundo o ministro, nessa reunião foram identificadas as zonas mais críticas: a do Barlavento algarvio e a zona do litoral alentejano, “nomeadamente a zona do [rio] Mira, associada à barragem de Santa Clara”.

Há restrições que nós aplicámos relativamente a um conjunto de barragens, quer no Alentejo quer na zona do Barlavento, e há restrições de novas culturas para a zona do Mira, porque neste momento temos que captar a água a uma cota abaixo daquilo que é a cota a que habitualmente vamos buscar água”, explicou, referindo-se à medida tomada pela ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

Duarte Cordeiro relembrou ainda que atualmente, “na generalidade do país, neste momento, o país tem mais água disponível do que tinha no ano passado”, com um nível médio de 80% de água nas albufeiras. “Neste momento temos uma situação assimétrica, nalgumas zonas do país não antecipamos que tenhamos, neste momento, um problema de abastecimento de água. Temos duas zonas do país, litoral alentejano e a zona do Barlavento, em que tivemos que aplicar medidas para gerir de forma racional os recursos que temos disponíveis”, explicou.

A situação de seca meteorológica agravou-se em Portugal continental no mês de abril, estando 89% do território continental em seca, 34% da qual em seca severa e extrema, segundo o IPMA. Na segunda-feira, a ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, informou ter assinado o despacho que reconhece a situação de seca em 40% do território nacional, no sul do país.

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Digi deverá ter “preços mais baixos”, mas é “ilusão de benefício”, dizem operadoras

Líderes da Meo e da Nos estão expectantes com entrada de um novo concorrente em Portugal. Mas avisam que não há espaço para mais um player a explorar o mercado.

Os líderes da Meo e da Nos mostraram-se expectantes com a entrada dos romenos da Digi no setor português de telecomunicações, mas têm dúvidas de que seja sustentável ter quatro empresas a explorar o mercado. No congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), que decorre esta quarta-feira em Lisboa, ambos disseram acreditar que o novo concorrente vai oferecer preços mais baixos para tentar conquistar quota.

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Ana Figueiredo, Luís Lopes e Miguel Almeida. Os CEO das três operadoras de telecomunicações à conversa com António Costa, publisher do ECO.Hugo Amaral/ECO

“Penso que [a Digi vai] competir pelo preço e, obviamente, para nos desafiar”, disse Ana Figueiredo, presidente executiva da Altice Portugal. “É uma grande incógnita o posicionamento estratégico desse novo operador. Tem-se ouvido pouco. Não sabemos os objetivos, o que o traz ao mercado, qual o seu posicionamento. Já entraram vários e iremos competir pela melhor qualidade de serviço”, afirmou a gestora.

Já o presidente executivo da Nos, Miguel Almeida, admitiu que, “no curto prazo”, a entrada de uma nova empresa de telecomunicações no mercado se “traduza em preços mais baixos, porque é absolutamente essencial para quem tem zero de quota ganhar escala mínima”.

No entanto, o gestor disse que “não há espaço para mais operadores” e que países bem menores do que Portugal têm apenas três operadores. Por isso, segundo Miguel Almeida, é “evidente a criação de valor económico para quem faz essa jogada. Quem faz uma jogada destas, de criação de valor acionista, entra, destrói, faz confusão e, para sair, vai ser remunerado por isso. É uma ilusão de benefício para o consumidor”, rematou.

A Digi é uma empresa romena que se prepara para lançar ofertas comerciais de 5G e fibra ótica em Portugal. A companhia entrou no mercado com a compra de licenças 5G no leilão da Anacom, num investimento superior a 67 milhões de euros só na aquisição dos direitos para usar as frequências. A Digi ainda não revelou oficialmente o calendário dos investimentos nem se apresentou formalmente ao mercado.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h34)

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Onde aplicar os lucros da Anacom? “Por favor não metam na TAP”, diz Miguel Almeida

Perante o ministro das Infraestruturas, João Galamba, o presidente executivo da Nos, Miguel Almeida, pediu que os lucros da Anacom em 2022 não sejam aplicados na TAP.

O presidente executivo da Nos protagonizou esta quarta-feira um momento insólito no debate anual dos líderes das operadoras de telecomunicações. Questionado sobre onde aplicar o resultado líquido recorde da Anacom em 2022 – e com o ministro das Infraestruturas, João Galamba, na sala –, Miguel Almeida atirou: “Por favor, não metam na TAP.”

Minutos antes desta declaração, o ministro João Galamba tinha entrado de rompante no auditório da Faculdade de Medicina Dentária, em Lisboa, fugindo de um grupo de jornalistas – a quem disse ter “imensas condições para continuar” em funções – e sentando-se na primeira fila. Uma situação que agitou a plateia o suficiente para interromper momentaneamente o debate.

O ministro escolheu o congresso anual da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) para a primeira intervenção pública desde que pediu a demissão. Pedido esse que não foi aceite pelo primeiro-ministro, António Costa, e que gerou um conflito institucional com o Presidente da República. Galamba aproveitou a intervenção para criticar a atuação da Anacom, o regulador das comunicações, nomeadamente quando este assume funções administrativas.

Como o ECO noticiou no final de abril, a Anacom, o regulador das comunicações, fechou o ano passado com um resultado líquido recorde de quase 50 milhões de euros. O aumento está relacionado, sobretudo, com a subida das receitas com taxas pagas pelas operadoras de telecomunicações. A esmagadora maioria deste dinheiro deverá ser entregue aos cofres do Estado.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h36)

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