Cessar-fogo em Gaza só será possível após libertação de todos os reféns, avisa Biden

  • Lusa
  • 23 Outubro 2023

“Os reféns devem ser libertados, então poderemos discutir”, declarou o chefe de Estado norte-americano.

As discussões sobre um cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas só serão possíveis após a libertação de todos os reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano, disse esta segunda-feira o Presidente norte-americano, Joe Biden.

“Os reféns devem ser libertados, então poderemos discutir”, declarou o chefe de Estado quando questionado sobre o seu apoio a um cessar-fogo.

O ataque do grupo islamita palestiniano ao território israelita a 7 de outubro fez mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e 222 reféns, desencadeando uma forte retaliação israelita.

 

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Caso EDP. Pinho justifica instruções à mulher para gerir conta offshore com a falta de tempo

  • Lusa
  • 23 Outubro 2023

O antigo ministro da Economia Manuel Pinho justificou hoje em tribunal ter dado instruções à sua mulher para movimentar a conta da sociedade 'offshore' Tartaruga Foundation enquanto esteve no Governo

O antigo ministro da Economia Manuel Pinho justificou em tribunal ter dado instruções à sua mulher para movimentar a conta da sociedade ‘offshore’ Tartaruga Foundation enquanto esteve no Governo com a falta de tempo e o trabalho.

“Trabalhava muito”, disse o ex-governante em resposta às perguntas do Ministério Público (MP), após Alexandra Pinho ter declarado que era o marido que lhe dava as instruções para movimentar a conta para a qual eram transferidos cerca de 15 mil euros mensais provenientes do Grupo Espírito Santo (GES), sublinhando: “Dormia uma hora e meia, acordava bem-disposto, mas não tinha cabeça para tudo. A minha vida de ministro foi um pesadelo”.

Durante a primeira parte da sessão do julgamento, Alexandra Pinho disse ao tribunal que nunca foi beneficiária das sociedades ‘offshore’, limitando-se a movimentar a conta enquanto Manuel Pinho estava no Governo por instrução do marido.

“Era a única relação que tinha com essa conta. Era o poder movimentar, por ser necessário ao meu marido que eu fizesse os movimentos. Ele é que dava as instruções, que eu transmitia telefonicamente [ao gestor de conta]”, referiu, preferindo então que fosse depois Manuel Pinho a explicar por que razão não movimentava diretamente a conta da Tartaruga Foundation.

Manuel Pinho concluiu esta segunda-feira as declarações iniciais, com as questões do MP e da sua defesa, e voltou também a defender que as decisões tomadas enquanto tutelou a Economia no primeiro Governo liderado por José Sócrates, entre 2005 e 2009, não foram segundo os interesses do GES e do ex-banqueiro Ricardo Salgado, como alega a acusação.

Manuel PinhoLusa

O ex-ministro deu como exemplo a venda de parte do capital da Galp, que acabou por ir para as mãos do grupo Amorim, apesar de o BES estar ligado a outro conjunto de interessados.

“O BES ficou fora do setor do gás e do petróleo para todo o sempre. Imagine-se por um minuto que o GES se tinha tornado acionista da Galp?”, questionou, reafirmando ainda as decisões tomadas em relação à Brisa ou à Ryder Cup, apontados pelo MP como alegados casos de favorecimento de Pinho aos interesses do GES.

O julgamento prossegue na terça-feira de manhã no Juízo Central Criminal de Lisboa com as audições das testemunhas Joaquim Goes e Rui Silveira, ambos ex-administradores do BES.

Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, é acusado de corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.

A sua mulher, Alexandra Pinho, está a ser julgada por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

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Perdas por catástrofes naturais no terceiro trimestre de 2023 superiores à média do século

  • ECO Seguros
  • 23 Outubro 2023

As perdas das seguradoras provocadas pelas tempestades severas nos EUA ultrapassaram os 46 mil milhões de euros, representado 60% das perdas globais por catástrofes naturais de seguradoras.

O terceiro trimestre de 2023 revelou-se com perdas globais seguradas, no valor de cerca de 82 mil milhões de euros, 17% superiores à média anual do século XXI, de acordo com o relatório Q3 Global Catastrophe Recap da Aon, noticiado pelo jornal Insurance business.

O valor foi impulsionado por eventos como as tempestades severas nos EUA e na Itália, assim como o incêndio florestal em Maui. Ainda assim, o relatório revela que as perdas económicas do ano acumulado foram cerca de 276 mil milhões de euros, revelando-se com um valor abaixo da média do século XXI que é de cerca de 290 mil milhões deu euros, escreve o jornal.

Pela primeira vez, as perdas das seguradoras provocadas pelas tempestades severas nos EUA ultrapassaram os 46 mil milhões de euros, cobrindo 60% das perdas globais. As seguradoras europeias também tiveram que lidar com perdas provocadas pelas tempestades severas no valor de 1,87 mil milhões de euros, informa o jornal, referindo o relatório.

As catástrofes naturais em 2023 provocaram mais de 75 mil mortes, tornando este ano “o mais mortal em termos de catástrofes naturais desde 2010”, refere o Insurance Business, mencionando os resultados do relatório.

O jornal refere ainda outros eventos de catástrofes naturais que ocorreram durante o terceiro trimestre de 2023. Como as inundações na China em agosto “que resultaram no evento de perda económica global mais dispendioso do terceiro trimestre”. Menciona também o terramoto de magnitude 6,8 em Marrocos, que provocou “pelo menos 3 mil mortos e mais de 5,6 mil feridos”. O jornal refere ainda as inundações na Líbia no início de setembro, “que danificaram milhares de edifícios e foram classificadas como a segunda catástrofe mais mortal do ano, com mais de 4.300 mortes” e informa que os furacões Hilary e Idalia provocaram perdas significativas nos EUA.

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Ferro avisou Marcelo e Costa que saía da política com “a derrota” do fim da Geringonça

  • Lusa
  • 23 Outubro 2023

Ferro Rodrigues apresentou o seu livro que é sobretudo "um exercício de memória" e não uma autobiografia, um ajuste de contas ou uma "ameaça de regresso à vida política ativa".

O antigo líder socialista e ex-presidente da Assembleia da República Ferro Rodrigues afirmou esta segunda-feira que comunicou ao chefe de Estado e ao primeiro-ministro que o fim da “Gerigonça” ditaria o fim da sua continuação na política ativa.

Ferro Rodrigues relatou este episódio ocorrido com Marcelo Rebelo de Sousa e com António Costa em outubro de 2021, após o chumbo da proposta do Governo do Orçamento para 2022, durante a apresentação do seu livro “Assim vejo a minha vida – Memórias”, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Na sua intervenção, o antigo secretário-geral do PS salientou a sua amizade com Marcelo Rebelo de Sousa. “É dos meus amigos mais recentes. Foi realmente uma amizade que se construiu em plena situação nova no plano político, social, económico, cultural, a partir de 2015, e que lamentavelmente foi quebrada com o fim da chamada ‘Geringonça’ em 2021″.

Perante uma sala cheia de convidados, Ferro Rodrigues contou que sentiu o fim da “Geringonça” – solução política de Governo minoritário do PS que teve suporte parlamentar do PCP, Bloco de Esquerda e PEV entre novembro de 2015 e outubro de 2021 – como uma “grande derrota” também do ponto de vista pessoal. “Disse ao Presidente da República e ao primeiro-ministro, António Costa, que não contassem comigo. Era uma grande derrota que também senti como minha”, referiu já na parte final da sua intervenção.

Dirigindo-se depois ao chefe de Estado, o ex-presidente da Assembleia da República lembrou o período de 2018 em que esteve doente e foi sujeito a intervenções cirúrgicas. “Foi incansável quando eu estive doente”, vincou Ferro Rodrigues, realçando em seguida a amizade entre ambos, “independentemente das divergências” políticas.

Com vários fundadores e antigos militantes do MES presentes na sala, o antigo secretário-geral do PS disse que o seu livro é sobretudo “um exercício de memória” e não uma autobiografia, um ajuste de contas ou uma “ameaça de regresso à vida política ativa”. Ferro Rodrigues observou que, como exercício de memória, procurou que não fosse caracterizado pelo autoelogio, mas principalmente pela crítica, “com alguma autocrítica”.

Numa das passagens do seu discurso, citou o antigo Presidente da República Jorge Sampaio, dizendo que “há mais vida para além da política” e que a sua família e amigos são centrais no seu livro de memórias. Eduardo Ferro Rodrigues, com 73 anos, foi eleito presidente da Assembleia da República há precisamente oito anos, em 23 de outubro de 2015, cargo para o qual foi reeleito em 2019 e que exerceu até março de 2022, quando terminou a anterior legislatura.

Em abril de 2022, o Presidente da República, foi condecorado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a grã-cruz da Ordem Militar de Cristo. Economista, licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, a cuja Associação de Estudantes presidiu, Ferro Rodrigues foi fundador do Movimento de Esquerda Socialista (MES), a seguir ao 25 de Abril de 1974, e aderiu ao PS em 1988.

Foi ministro do Trabalho e Solidariedade e do Equipamento Social nos governos de António Guterres, entre 1995 e 2002, e secretário-geral do PS, entre 2002 e 2004. Marcaram presença nesta sessão o primeiro-ministro, António Costa, os ministros Fernando Medina, Mariana Vieira da Silva, Pedro Adão e Silva e José Luís Carneiro e figuras do PS como João Cravinho, José Vera Jardim, Alberto Martins, Jorge Lacão, Ana Gomes.

Entre os presentes estiveram também o antigo diretor-geral da Saúde Francisco George, o historiador e antigo dirigente do PSD José Pacheco Pereira, a campeã olímpica Rosa Mota, o presidente da associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, e António Filipe, do PCP.

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Veja o programa da 4ª Conferência Anual ECOseguros

  • ECO Seguros
  • 23 Outubro 2023

O papel dos Seguros como garantia de um futuro muito incerto vai ser o tema da 4ª Conferência Anual ECOseguros. Conheça o programa, saiba quem são os oradores e inscreva-se aqui.

Já na próxima quinta-feira, dia 26, no Centro Cultural de Belém, terá lugar a 4ª Conferência Anual ECOseguros sob o tema “O papel dos Seguros como garantia de um futuro muito incerto”. Depois das edições de 2020 e 2021 exclusivamente online devido às restrições de circulação causadas pela pandemia, em 2022 foi realizada a 3ª edição já presencial e muito concorrida por profissionais de seguros.

O programa para este ano vai dar enquadramento e possível desenvolvimento aos assuntos que mais condicionam a indústria seguradora em 2024. Protagonistas da atividade, habituados a pensar a mais longo prazo, dão-nos o panorama da atualidade e falam sobre o que esperam no futuro próximo.

O programa para 4ª Conferência Anual ECOseguros é o seguinte:

9h45 – Abertura

  • Francisco Botelho, Diretor ECOseguros

10h00 – Os desafios do setor segurador em 2024

  • Keynote Speaker: Carla Sá Pereira, Partner EY

10h30/11h15 – Distribuição/mediação: a revolução digital e o processo de consolidação na distribuição de seguros

  • Moderador: David Pereira, Presidente da APROSE – Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros;
  • Ezequiel Silva, Diretor Geral Seguramos;
  • Mário Vinhas, Administrador MDS Portugal;
  • Filipe Charters de Azevedo, Gerente da Safe-Crop.

11h15 – Coffee break

 

11h30/12h30 – Riscos catastróficos: como podem os seguros cooperar com os poderes públicos na prevenção e compensação de danos

  • Erik Payen, Swiss Re, Senior Manager Public Sector Solutions;
  • Carlos Mendes, Diretor Nacional de Prevenção e Gestão de Riscos da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil;
  • António Araújo Correia, Investigador Principal do Núcleo de Engenharia Sísmica e Dinâmica de Estruturas (NESDE) do LNEC;
  • Bruno Militão Ferreira, Diretor Negócio Particulares Fidelidade;
  • Gonçalo Baptista, Diretor Geral Innovarisk
  • Moderação: Francisco Botelho, Diretor ECOseguros

12h30/13h00 – Alterações Climáticas: Superar o Protection Gap com uma nova abordagem centrada no cliente

  • Keynote Speaker: Nuno Albuquerque e Castro, Partner, Head of Insurance Practice, NTT Data

 

15h00/15h45 – Tecnologia: efeitos práticos na eficiência da atividade seguradora

  • João Veiga, Founder & CEO Elysian Consulting;
  • Jorge Oliveira, COO, Randtech Computing;
  • André Piolty Esteves, Insurance Director da NTT DATA Portugal;
  • Rita Almeida, Senior Manager Liberty Europa;
  • Teresa Xavier, Head of Corporate Business Future Healthcare.
  • Moderação: Francisco Botelho, Diretor ECOseguros

 

15h45/16h30 – Vida: como estimular respostas às necessidades dos portugueses?

  • Nelson Machado, CEO Vida e Pensões Grupo Ageas;
  • Marta Graça Ferreira, Presidente Real Vida.
  • Moderação: Francisco Botelho, Diretor ECOseguros

16h30 – Coffee break

 

16h45/18h00 – Investimento, crescimento e o papel social dos seguros em ambiente de incerteza

  • José Galamba de Oliveira, Presidente APS – Associação Portuguesa de Seguradores;
  • Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade;
  • Teresa Brantuas, CEO da Allianz Portugal;
  • Pedro Carvalho, CEO da Tranquilidade/Generali;
  • Isabel Castelo Branco, CEO da BPI Vida e Pensões;
  • Luís Cervantes, CEO da Caravela;
  • João Pedro Borges, CEO da CA Seguros.
  • Moderação: Francisco Botelho, Diretor ECOseguros

18h00 – Encerramento

Margarida Corrêa de Aguiar, Presidente da ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões

 

Para assistir à 4ª Conferência ECOseguros inscreva-se aqui.

 

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Von der Leyen garante a Autoridade Palestiniana apoio para solução de 2 estados

  • Lusa
  • 23 Outubro 2023

Ursula von der Leyen disse a Abbas que o atual período é "muito difícil para o povo palestiniano que foi traído pelo Hamas", transmitindo-lhe "as mais profundas condolências" pelas mortes.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu esta segunda-feira ao Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, “todos os esforços” europeus para uma solução duradoura de paz, baseada em dois Estados, prometendo ainda resposta às necessidades humanitárias.

“A Comissão Europeia apoiará todos os esforços para encontrar uma solução duradoura para a paz, baseada numa solução de dois Estados”, escreveu Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social X após uma chamada telefónica com Abbas. A líder do executivo comunitário acrescentou na mensagem ser “vital evitar uma escalada regional mais alargada e a sua propagação”.

Na chamada, Ursula von der Leyen disse a Abbas que o atual período é “muito difícil para o povo palestiniano que foi traído pelo Hamas”, transmitindo-lhe “as mais profundas condolências” pelas mortes. “Deixei claro que, nos seus esforços legítimos para combater os terroristas do Hamas, Israel deve procurar proteger as vidas dos civis e respeitar o direito humanitário internacional. A UE está a trabalhar com os seus parceiros para dar resposta às necessidades humanitárias dos palestinianos vulneráveis”, garantiu ainda, segundo a publicação no X.

A posição surge depois de, em 7 de outubro, o grupo islamita do Hamas ter lançado um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns e mais de 1.400 mortos, sobretudo civis.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade. O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

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Trabalhadores do Montepio Empresas mantêm direitos intactos apesar da venda

  • Lusa
  • 23 Outubro 2023

"Os 233 trabalhadores afetos ao banco BEM passam a integrar os quadros do Montepio sem interrupção nos seus contratos e mantendo todos os direitos adquiridos", indicam sindicatos.

Os sindicatos bancários da UGT disseram esta segunda-feira não ver motivos para preocupação com os mais de 200 trabalhadores do Banco de Empresas Montepio, vendido à Rauva, pois ficam no grupo Montepio mantendo os contratos e direitos adquiridos. No início de setembro, o Banco Montepio anunciou que acordou vender à empresa Rauva o Banco de Empresas Montepio (BEM) por um preço entre 30 e 35 milhões de euros.

Na altura foi explicado que a atividade (ativos e passivos) e os trabalhadores são integrados no Banco Montepio (o atual dono do Banco de Empresas), pelo que o que compra a Rauva é, na prática, a licença bancária. Em comunicado, os Mais Sindicato, SBC e SBN disseram que “não veem razão para preocupação por parte dos trabalhadores” com os seus postos de trabalho e contratos, a propósito deste negócio, mas que em caso de dúvida os funcionários devem contactar os serviços jurídicos dos sindicatos.

Segundo os sindicatos, “face à cessão do negócio entre o Montepio Investimento e a Caixa Económica Montepio Geral, os 233 trabalhadores afetos ao banco BEM passam a integrar os quadros do Montepio sem interrupção nos seus contratos e mantendo todos os direitos adquiridos”.

“Não se vislumbra que, na data de eficácia do contrato, qualquer trabalhador veja diminuído, restringido ou eliminado qualquer direito, regalia ou garantia que detivesse anteriormente àquela data, em virtude da passagem ou regresso, consoante os casos, ao empregador Banco Montepio”, lê-se na informação à imprensa. Segundo os sindicatos, a única consequência é do local de trabalho dos trabalhadores de Lisboa, que estão na Avenida de Berna e passam para a Rua Castilho.

Os sindicatos dizem ainda que o Montepio também assume “inteiramente a responsabilidade derivada de qualquer plano de pensões ou outros benefícios associados à relação laboral preexistente (com o Banco BEM)”. Nos últimos anos, o Banco Montepio esteve num processo de reestruturação, com simplificação do grupo, saída de trabalhadores e fecho de agências.

A semana passada, o coordenador da Comissão de Trabalhadores, João Paulo Figueiredo, disse à Lusa que, em reunião, a administração do Banco Montepio informou que terminou o programa de reestruturação, iniciado em 2020, e que no total saíram 645 pessoas (cerca de metade em reformas antecipadas e a outra metade em rescisões por mútuo acordo).

O coordenador da CT disse ainda à Lusa que também questionaram a administração sobre se a venda do Banco Montepio Empresas implicava saída de trabalhadores, mas que “asseguraram que não ia haver qualquer saída de trabalhadores, que estão todos devidamente integrados” no Montepio.

O Banco Montepio (detido pela Associação Mutualista Montepio Geral) teve prejuízos de 48,3 milhões de euros no primeiro semestre (lucros de 23,3 milhões de euros no período homólogo de 2022), um resultado negativo que o banco justificou com a venda da participação de 51% no Finibanco Angola (devido a reciclagem da reserva de cambial). Já o resultado líquido recorrente (sem esse impacto) foi positivo em 67,8 milhões de euros.

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Prévoir entra nos seguros de acidentes pessoais

  • ECO Seguros
  • 23 Outubro 2023

Depois de ter começado em seguros de saúde em 2020, a seguradora Prévoir lança agora o seu primeiro seguro de acidentes pessoais com atenção reforçada aos condutores de duas rodas.

A seguradora Prévoir acaba de lançar a cobertura Acidentes Pessoais, um seguro com Serviços de Assistência incluídos, proteção reforçada para ciclistas e possibilidade de extensão das garantias a veículos motorizados de 2 rodas com cilindrada igual ou superior a 250 cc, e que marca a entrada da companhia francesa neste ramo.

Paulo Silva, Chief Sales Officer da Prévoir Portugal, diz que o novo produto está adaptado aos atuais estilos de vida e mobilidade.

Estudando o mercado, a seguradora compreendeu que os seguros de acidentes pessoais são das soluções mais subscritas em Portugal, só ultrapassadas pelos seguros automóvel. Cerca de 1,5 milhões de pessoas tinham seguro de acidentes pessoais em 2022, representando este segmento cerca de 22,9% da quota de mercado, segundo o estudo Basef Seguros da Marktest.

Noutro campo, a Prévoir indica que os acidentes domésticos e de lazer ultrapassam os 188 mil, onde mais de 70% representam quedas, na grande maioria em casa, segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Na via pública, os acidentes rodoviários são responsáveis por 13,1% das mortes por acidentes, tendo este número aumentado 11,5% em relação a 2021, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna.

Para a seguradora a sinistralidade é particularmente alarmante na condução de veículos de duas rodas, onde mais de 10 mil acidentes envolveram motos entre janeiro e novembro de 2022, segundo dados veiculados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). O número de acidentes com bicicletas, trotinetes e skates triplicou, nos últimos quatro anos, de acordo com dados do INEM.

A distribuição deste produto será feita pela rede de Agentes e Parceiros que conta com mais de 1.100 mediadores em todo o país, avança a seguradora.

Para a companhia, o Prévoir Acidentes Pessoais foi concebido para se “adaptar a uma vasta gama de estilos de vida, como um seguro particularmente útil para trabalhadores independentes, pessoas com atividades profissionais de risco elevado, mas também de risco mais moderado ou pessoas com grande mobilidade no dia a dia”. A Prévoir acrescenta que “o produto destaca-se pelo seu caráter abrangente, oferecendo uma proteção adequada tanto nos riscos profissionais como pessoais, em qualquer parte do mundo”.

As coberturas principais incluem um capital até 200.000€ em caso de morte ou invalidez permanente por acidente, despesas de tratamento e repatriamento, despesas de funeral e a prestação de serviços de assistência.

Os serviços de assistência estão incluídos desde a oferta base com 13 serviços relevantes, em Portugal ou no estrangeiro e o acesso a uma rede de mais de 32 mil prestadores. Estes serviços podem ser utilizados até aos 75 anos e incluem médico ao domicílio, e aconselhamento médico telefónico gratuito. A assistência em mobilidade para ajudar ciclistas em caso de quebra de corrente, furo ou acidente.

Às coberturas principais podem ser adicionadas as coberturas de Incapacidade Temporária por acidente, a hospitalização por acidente e a extensão das coberturas à utilização de veículos de duas rodas com cilindrada igual ou superior a 250 cc, uma vez que as cilindradas inferiores já estão incluídas em todos os módulos.

Paulo Silva, Chief Sales Officer da Prévoir Portugal, explica a oportunidade: “Como os estilos de vidas das pessoas evoluíram, introduzimos vários fatores diferenciadores tais como um quadro de serviços de assistência que o segurado pode utilizar a qualquer momento. Trabalhámos no sentido de simplificar a oferta, propondo quatro módulos possíveis à medida da capacidade económica de cada um bem com o nível de proteção desejado”, conclui.

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IBM também cancela participação na Web Summit

  • ECO
  • 23 Outubro 2023

A empresa norte-americana junta-se a outras gigantes tecnológicas que anunciaram o boicote à Web Summit na sequência das declarações de Cosgrave sobre Israel.

A IBM também não vai participar na edição deste ano da Web Summit em Lisboa, avança o Expresso (acesso livre). A empresa de tecnologias não avança a razão de ter cancelado nem se está relacionado com as polémicas declarações de Paddy Cosgrave sobre Israel.

O CEO irlandês da Web Summit demitiu-se no sábado e a organização adiantou, entretanto, que algumas empresas decidiram reverter a decisão de cancelar o evento, mas sem adiantar quais os nomes. Nos últimos dias, várias tecnológicas cancelaram a participação. Amazon Web Services, Meta (dona do Facebook), Alphabet (dona do Google) anunciaram a decisão na sexta-feira. Intel, Siemens já o tinham feito no dia anterior.

Além das tecnológicas, também alguns fundos de capital de risco, como a Sequoia Capital, ou aceleradoras de startups, como a Y Combinator, também abandonaram o evento. O mesmo aconteceu com alguns dos oradores previstos.

A 13 de outubro, cinco dias depois do ataque do Hamas em Israel, Paddy Cosgrave escreveu na rede social X (ex- Twitter) que “os crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando são cometidos por aliados, e devem ser chamados isso mesmo”. Uma frase que desencadeou uma reação imediata de Israel, que foi a primeira a retirar-se da conferência. A Web Summit começa a 13 de novembro, na Altice Arena e Fil, em Lisboa.

 

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Avdivka é “uma batalha fundamental nesta guerra”, avisa Kiev

  • Lusa
  • 23 Outubro 2023

"Os combates em Avdivka são extremamente difíceis. O número de vítimas do lado russo excede tudo o que se possa imaginar, assim como a quantidade de armas que estão a ser destruídas", disse Podoliak.

As forças ucranianas continuam a resistir às fortes investidas russas nos arredores da cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, segundo as autoridades de Kiev, que indicam que a batalha de Avdivka, na região, “é fundamental nesta guerra”.

Houve muitas, mas penso que esta [Avdivka] é uma das mais importantes. Na minha opinião, é a última tentativa da Rússia de tomar a iniciativa na frente”, disse Mikhailo Podoliak, conselheiro da do Gabinete do Presidente da Ucrânia, à agência UNIAN. A “defesa ativa”, tal como definida pelo Presidente russo Vladimir Putin, transformou-se numa ofensiva geral em Avdivka, que até ao momento não conseguiu superar as fortificações construídas pelos ucranianos nos últimos oito anos.

A chegada do outono, acompanhada de chuva e humidade, dificulta o avanço das brigadas motorizadas, o que facilita o trabalho defensivo dos ucranianos em Donetsk, por isso o tempo está contra os russos. Embora nos primeiros ataques tenha sofrido “grandes perdas” em soldados e equipamentos, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW na sigla em inglês), com sede em Washington, indica no seu relatório diário que Moscovo continua a enviar reforços para a zona.

“Os combates em Avdivka são extremamente difíceis. O número de vítimas do lado russo excede tudo o que se possa imaginar, assim como a quantidade de armas que estão a ser destruídas”, observou Podoliak. O chefe da administração militar ucraniana na área, Vitali Barabash, destacou que “os russos estão a mobilizar grandes forças de infantaria e blindados”.

“As perdas são brutais, mas isso não os impede. O assalto continua. Avançam como loucos, caem às dezenas e depois de um tempo voltam. São muitos”, comentou. Segundo o Wall Street Journal, os russos estão a cavar túneis de quase 100 metros de comprimento para evitar que sejam detetados.

No entanto, bloggers militares russos admitem que os campos minados ucranianos são atualmente impenetráveis para as unidades russas. O Estado-Maior Ucraniano admite por seu lado que “o inimigo continua a tentar cercar Avdivka, mas os defensores ucranianos continuam a mantê-los afastados e a infligir pesadas baixas ao inimigo”.

A artilharia e os drones russos bombardeiam intensamente “dia e noite” a única estrada que liga Avdivka ao resto do território controlado por Kiev, explicou Barabash numa entrevista ao serviço de língua ucraniana da Rádio Liberdade. “É claro que o inimigo está a tentar interrompê-la. “A logística é um grande problema”, reconheceu, explicando que mais de vinte quilómetros de estrada estão constantemente “sob fogo russo”.

Esta situação, acrescentou, “complica enormemente as evacuações e a prestação de ajuda humanitária”. Até hoje, de acordo com Kiev, existem 1.601 habitantes em Avdivka dos mais de 31.000 que residiam naquela cidade em fevereiro de 2022. No seu discurso à nação, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, elogiou “a defesa exemplar” em Avdivka, Marinka e outros locais da frente, mas apelou para a continuação de progressos.

“Todos os dias precisamos de resultados para a Ucrânia, para resistir aos assaltos russos, eliminar os ocupantes e avançar. Seja um quilómetro ou 500 metros, mas avançar todos os dias, para melhorar as posições ucranianas”, declarou. Zelensky insistiu que esta tática “motiva o mundo inteiro” a ajudar a Ucrânia.

Na mesma linha, Podoliak afirmou que Moscovo tenta “amarrar” as reservas ucranianas com combates importantes para que Kiev “pare a ofensiva noutras direções”, mas “é uma estratégia tática que não funciona”. O conselheiro ressaltou que Moscovo está ciente de que, com a chegada dos mísseis de longo alcance ATACMS e o fornecimento de caças modernos pelo Ocidente, “não terá outra oportunidade de retomar a iniciativa”.

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Nobre patrocina “A Bela Adormecida”

O musical está em cena durante os próximos meses no Teatro Politeama. Os valores dos bilhetes variam entre os 7,5 e os 20 euros.

A Nobre é patrocinadora do espetáculo “A Bela Adormecida – O Musical”, de Filipe La Féria, promovido pela Boca de Cena.

“A Nobre é uma marca que promove momentos em família passados à mesa e que reconhece a importância de estreitar e enriquecer os laços familiares através de programas diferentes e que despertem o interesse das crianças pela cultura e pelo teatro”, refere Lia Oliveira, diretora de marketing da Nobre, citada em comunicado.

“E por isto, reforçamos o nosso compromisso em desempenhar um papel ativo na promoção da cultura, nomeadamente na direcionada para os mais novos através do apoio a este espetáculo cheio de magia e tão inspirador”, acrescenta.

Interpretado por atores, cantores, bailarinos, músicos e acrobatas, o musical está em cena durante os próximos meses no Teatro Politeama, podendo os bilhetes ser adquiridos aqui. Os valores variam entre os 7,5 e os 20 euros.

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Fenprof entrega proposta sobre tempo de serviço nas Finanças

  • Lusa
  • 23 Outubro 2023

"É um orçamento que nem sequer prevê a possibilidade de haver uma valorização material (da carreira docente) através da atualização salarial e da contagem do tempo de serviço", disse Mário Nogueira.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) foi esta segunda-feira entregar diretamente ao Ministério das Finanças a proposta de recuperação faseada do tempo de serviço, que não teve resposta do Ministério da Educação no Orçamento do Estado para 2024.

É um orçamento que nem sequer prevê a possibilidade de haver uma valorização material (da carreira docente) através da atualização salarial e da contagem do tempo de serviço”, disse o secretário-geral da Fenprof, em declarações aos jornalistas. A Fenprof realizou uma ação de protesto simbólica em frente ao Ministério das Finanças, onde foi entregar o seu parecer sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) e uma proposta com vista à recuperação faseada do tempo de serviço.

A proposta, que prevê que o tempo de serviço congelado seja recuperado faseadamente, 798 dias por ano até ao final do mandato, já tinha sido entregue ao Ministério da Educação em setembro, mas por não terem recebido qualquer resposta, os professores recorreram esta segunda diretamente às Finanças.

“Não estamos a exigir que o contem todo de uma vez. Estamos a dizer que estamos disponíveis para um faseamento ao longo de vários anos”, explicou Mário Nogueira, insistindo que se trata de uma reivindicação da qual os docentes não vão abdicar e sobre a qual o Governo parece estar cada vez mais isolado.

Rebatendo alguns dos argumentos do executivo, o secretário-geral da Fenprof considerou que “não é verdade” que a medida seja insustentável do ponto de vista financeiro, uma vez que até o custo de uma recuperação imediata ficaria muito abaixo do excedente orçamental previsto, ou que ponha em causa a equidade entre trabalhadores, afirmando que as restantes carreiras da administração pública já viram o seu tempo de serviço recuperado.

Mário Nogueira recordou ainda que o próprio Presidente da República já defendeu que o tema deve ser negociado, enquanto partidos à direita do PS já apresentaram iniciativas legislativas com vista à recuperação faseada e até o deputado socialista e ex-ministro Pedro Nuno Santos se colocou, recentemente, do lado dos professores.

“O Governo só não conta (o tempo de serviço) por mera obstinação e teimosia”, insistiu o dirigente sindical. A propósito do OE2024 para o setor da Educação, Mário Nogueira reiterou críticas, sustentando que “vai manter os problemas todos que existem no sistema e que as escolas não resolvem porque não têm condições para dar as melhores respostas”.

Enquanto uma comitiva da Fenprof era recebida pela chefe de gabinete do ministro Fernando Medina, em frente ao Ministério das Finanças ouviam-se palavras de ordem, mas sem manifestantes à vista. Em vez disso, foram colocadas dezenas de figuras humanas de cartão, com colunas de onde saía o som de protestos anteriores e que esteve a ser reproduzido durante três horas. O objetivo foi mostrar o “poder vocal dos professores e das suas organizações”.

A propósito de futuras ações de luta, o dirigente sindical lembrou que a Fenprof vai aderir à greve nacional da Função Pública marcada para sexta-feira e participa também na manifestação nacional da CGTP no dia 11 de novembro.

Em 13 de novembro, os professores voltam a sair à rua para um protesto que parte da Basílica da Estrela até à Assembleia da República, onde estará a ser ouvido o ministro da Educação no âmbito do debate na especialidade do OE2024. Estão ainda em cima da mesa a realização de uma manifestação e de uma greve distrital, à semelhança das realizadas no ano letivo passado, que serão discutidas com outras oito organizações sindicais. “De braços cruzados não vamos ficar”, assegurou Mário Nogueira.

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