80% do capital da seguradora líder na Moldova está à venda

  • ECO Seguros
  • 16 Outubro 2023

Resolvido o escândalo que envolveu a MoldAsig, seguradora que tem cerca de 25% do mercado moldavo, o supervisor decidiu vender o capital que tem sob tutela.

A MoldAsig, seguradora líder no mercado moldavo com cerca de 25% de quota no final do primeiro trimestre deste ano, tem 80% do seu capital à venda pela CNPF, o supervisor de seguros local. A companhia acaba de sair de um escândalo e o supervisor assumiu o controlo do capital disperso, antes aparentemente controlado por Veaceslav Platon, um político recentemente condenado na Moldova e na Rússia devido a crimes financeiros e que, por conveniência, fixou residência na Chéquia.

Sede da MoldAsig em Chisinau. Nova vida tendo a União Europeia como referência.

Victor Coadă, recém-nomeado CEO da seguradora, afirma que “tal como todo o mercado de seguros do nosso país está no caminho do alinhamento com as normas europeias de seguros, a Moldasig está a atravessar um período de reformas”, acrescentando “embarcámos nesta renovação e remodelação da propriedade da empresa com a ideia de que um critério importante para uma credibilidade e um negócio bem-sucedido é a reputação e a solidez financeira dos seus acionistas”, concluiu.

A MoldAsig registou no primeiro semestre de 2023 com um lucro líquido de MDL 15,98 milhões, um aumento de 19% em relação ao primeiro semestre de 2022. Emitiu prémios totalizando MDL 238,06 milhões, representando um aumento de 7,34% em relação ao primeiro semestre de 2022. No mesmo período, os custos com sinistros pagos totalizaram MDL 53,77 milhões, apenas 1,8% acima do ano anterior, o que representa uma taxa de sinistralidade de 22%.

A seguradora tem o seu negócio principal em seguro automóvel, agrícola, vida e seguros profissionais, sendo ainda ressegurador. No final de março de 2023, a MoldAsig detinha uma quota no mercado moldavo de 24,6% em termos de prémios brutos emitidos, fortalecendo a sua posição face ao final de 2022, quando controlava aproximadamente 16,8% do mercado.

O mercado moldavo em 2022 atingiu 139 milhões de euros de dimensão por volume prémios.

Os interessados na compra devem contactar a Autoridade de supervisão moldava CNFP em Chisinau, capital do país.

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UE inicia ponte aérea com Egito para enviar ajuda humanitária a Gaza

  • Lusa
  • 16 Outubro 2023

A Comissão Europeia reconheceu que a população em Gaza vive uma "situação humanitária desastrosa", na sequência do "ataque terrorista hediondo" perpetrado pelo movimento islamita Hamas contra Israel.

A União Europeia (UE) vai abrir uma ponte aérea com o Egito para enviar ajuda humanitária à população palestiniana de Gaza, que enfrenta uma situação “desastrosa”, anunciou esta segunda-feira a Comissão.

Em comunicado, a Comissão Europeia reconheceu que a população em Gaza vive uma “situação humanitária desastrosa”, na sequência do “ataque terrorista hediondo” perpetrado pelo movimento islamita Hamas contra Israel, no dia 07 de outubro, e da retaliação israelita que se seguiu.

“A União vai lançar a operação ‘Ponte Aérea Humanitária da UE’, que consiste em vários voos para o Egito para levar mantimentos vitais a organizações humanitárias que estão no terreno em Gaza”, dá conta a Comissão.

O Egito convidou entretanto a comunidade internacional para uma cimeira agendada para sábado no Cairo, para discutir o futuro da causa palestiniana e a atual emergência humanitária na Faixa de Gaza. “[O Egito espera] uma ampla resposta ao apelo do Presidente egípcio, Abdelfatah al-Sisi, para participar na conferência internacional sobre a situação em Gaza no próximo sábado“, indicou esta segunda-feira o jornal local al-Qahera News,

O emir do Qatar, Tamim Bin Hamad Al Zani, foi um dos primeiros a anunciar que tinha recebido um convite de al-Sisi para participar na cimeira de 21 de outubro, segundo a agência noticiosa QNA, embora não tenha confirmado a sua presença. O convite surge num momento de tensão acrescida, uma vez que Israel mantém um cerco constante à Faixa de Gaza, com bombardeamentos incessantes desde que o Hamas atacou o país a 7 de outubro.

A passagem de Rafah é a única saída da Faixa de Gaza que não está nas mãos de Israel, que há mais de uma semana bombardeia o território palestiniano, onde vivem 2,2 milhões de pessoas, em retaliação pelo ataque terrorista do Hamas.

O Egito tinha previsto abrir esta segunda a passagem de Rafah para a entrada de ajuda humanitária e a saída de estrangeiros do enclave palestiniano, disseram à agência noticiosa EFE fontes de segurança egípcias, mas o chefe da diplomacia egípcio, Sameh Sukri, disse que Israel ainda não tinha dado autorização para a abertura da passagem fronteiriça.

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Há dois MBA executivos portugueses entre os melhores 100 do mundo

The Lisbon MBA da Católica e da Nova SBE e o MBA executivo do ISCTE estão entre os 100 melhores do mundo, de acordo com o "Financial Times".

Portugal tem dois MBA executivos entre os 100 melhores do mundo, de acordo com o ranking do Financial Times. Trata-se do The Lisbon MBA, que resulta de uma parceria entre entre a Universidade Católica e a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, e do MBA executivo do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE).

No caso do The Lisbon MBA, na edição deste ano do ranking em questão, ocupa o 63.º lugar a nível mudar e o 34.º lugar a nível europeu, tendo subido 21 posições. “Alcançou o melhor resultado de sempre”, sublinham, assim, os responsáveis.

Além da subida na posição global, este MBA executivo destaca-se por estar ligado a um salário médio anual bruto próximo de 182.000 dólares, e a um elevado índice de funções de senioridade dos estudantes após a graduação.

“De salientar ainda que, comparando os rankings de 2022 com os de 2023, este valor representa o maior aumento salarial entre todos os programas de Executive MBA classificados no ranking do FT, apresentando uma subida de 35%. Esta evolução positiva mostra bem o continuado aumento de qualidade do The Lisbon MBA Executive, bem como o extraordinário percurso profissional dos seus graduados”, realçam os responsáveis, numa nota enviada às redações.

O The Lisboa MBA posiciona-se também entre os dez melhores MBAs da Europa, nos critérios de medição da pegada de carbono, e entre os 30 primeiros na classificação ESG (ambiente, impacto social e governança), é salientado.

Já o MBA executivo do ISCTE destacado no ranking do Financial Times ocupa a 100.ª posição a nível mundial.

“O Executive MBA do Iscte Executive Education destaca-se com as seguintes classificações: é o quinto melhor EMBA do mundo na redução da pegada de carbono; é o 41º melhor EMBA do mundo na exposição da temática ESG; E é o 60º melhor EMBA do mundo na experiência internacional que confere aos participantes“, destaca a escola de negócios.

Quanto ao salário, este MBA executivo está associado a um vencimento médio de cerca de 132 mil dólares. “Está também em 3º lugar no que respeita a paridade: 48% são docentes do sexo feminino. É de salientar que 99% dos docentes são doutorados com experiência empresarial“, observa ainda o ISCTE.

Perante os resultados obtidos neste ranking, José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education, sublinha que “este reconhecimento aumenta a credibilidade e atrai mais e melhores candidatos com elevada qualidade, e que querem fazer parte de um clube restrito”.

Já da parte do The Lisbon MBA, a diretora executiva Maria José Amich explica que este sucesso “é baseado numa combinação de fatores, desde as parcerias com escolas de negócio de topo internacionais ao corpo docente de grande prestígio. “A nossa abordagem educativa vai além do conhecimento dos fundamentos e tendências dos negócios, concentrando-se no desenvolvimento de competências de gestão e liderança que as organizações procuram nos seus gestores, de forma a alcançar um crescimento sustentável e prosperar num ambiente em constante mudança, criando impacto positivo nas empresas e na sociedade”, remata a responsável.

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ECO e Associação BRP realizam debate sobre fiscalidade

  • ECO
  • 16 Outubro 2023

"Como promover o sucesso das pessoas e empresas através da fiscalidade?" É o tema da talk que contará com a presença da CEO da Altice Portugal, Ana Figueiredo, e o coordenador da UTAO, Rui Baleiras.

A Associação Business Roundtable Portugal e o ECO realizam no próximo dia 19 de outubro, às 10h00, uma talk sobre fiscalidade no rescaldo do Orçamento do Estado para 2024, onde se vão debater medidas para acelerar o crescimento económico do país.

“Como promover o sucesso das pessoas e empresas através da fiscalidade” é o título da iniciativa, que contará com a presença de Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal, Pedro Gingeira do Nascimento, secretário-geral da Associação Business Roundtable Portugal (BRP) e Rui Baleiras, coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

Em análise estarão as principais medidas fiscais anunciadas pelo Governo para famílias e empresas, outras propostas que podiam ter sido contempladas e medidas que, fora até do Orçamento do Estado, podem dar um maior impulso à economia portuguesa.

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Governo garante que apoios à compra de carros elétricos vão continuar em 2024

Governo vai recuar na intenção de acabar com os apoios à mobilidade elétrica, assegurando que em 2024 há novas verbas. E reitera que incentivos ao abate não vão substituir apoios.

Os apoios à mobilidade elétrica vão continuar em 2024. A confirmação é dada pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática ao ECO/Capital Verde que adianta que as verbas para o programa do próximo serão anunciadas “em breve”.

A garantia surge depois de o secretário de Estado da Mobilidade Urbana ter admitido ao Jornal de Negócios e Antena 1 que os incentivos à compra de um veículo elétrico, bicicleta ou instalação de carregadores poderiam chegar ao fim no próximo ano, estando em cima da mesa a opção de substituir este apoio por medidas que permitam uma redução dos custos de carregamento.

Na altura, Jorge Delgado justificou a decisão com o facto de os níveis elevados de aquisição de automóveis elétricos revelarem que a compra já não está ligada ao incentivo e que neste momento os apoios do Estado não conseguiriam acompanhar os valores da procura.

No entanto, o Governo vem agora recuar na intenção de acabar com os apoios assegurando ao ECO/Capital Verde que o programa se mantém em 2024. “O programa não irá acabar e os valores do mesmo serão anunciados em breve“, indica o ministério de Duarte Cordeiro.

Ademais, deixa claro que o novo incentivo ao abate de carros com matrículas até 2007, apresentado como proposta para o Orçamento do Estado para 204, não vai substituir estes apoios, reiterando que o novo incentivo “tem outra natureza”. O Governo abre assim a possibilidade para que o incentivo ao abate e os apoios à mobilidade elétrica possam vir a ser complementares.

A garantia já tinha sido dada pelo ministro das Finanças, Fernando Medina. Em declarações transmitidas pela RTP3, o governante esclareceu que o Governo está a preparar “novos incentivos” à compra de viaturas elétricas, adiantando que as propostas serão apresentadas brevemente.

Nascido em 2017, através do Fundo Ambiental, o programa de incentivos à mobilidade elétrica veio permitir a particulares e empresas adquirir um veículo ligeiro de passageiros ou de mercadorias elétrico. Enquanto os particulares podem receber um incentivo de 4.000 euros, para as empresas esse valor chega aos 6.000 euros para as empresas, ficando também isentas do pagamento do IVA. No entanto, face aos elevados níveis de procura, as verbas do programa têm sido insuficientes.

Este ano, os apoios à compra de um carro ou bicicleta elétrica e instalação de carregadores, esgotaram a dotação mais cedo do que previsto. Em setembro, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática confirmava ao ECO/Capital Verde que a dotação dos 10 milhões de euros foi ultrapassada “muito cedo”. O aviso deste ano foi lançado em maio e as candidaturas estão abertas até ao dia 30 de novembro, mas em setembro, o total das candidaturas submetidas já ultrapassava os 16 milhões de euros.

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Colômbia insta embaixador israelita a abandonar o país

  • ECO
  • 16 Outubro 2023

O pedido surge depois de o país liderado por Benjamin Netanyahu ter suspendido as exportações de material de Defesa para a Colômbia e após o presidente colombiano ter rotulado os israelitas de nazis.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Colômbia instou o embaixador de Israel a abandonar o país, avança a agência EFE, na rede social X (antigo Twitter). O pedido surge depois de o país liderado por Benjamin Netanyahu ter suspendido as exportações para a Colômbia.

No domingo, Israel tinha anunciado a suspensão das exportações de material de Defesa para a Colômbia quase uma semana depois de o presidente colombiano, Gustavo Petro, se ter referido ao discurso feito pelo ministro da Defesa, sobre o bloqueio total a Gaza em resposta ao ataque do Hamas, como de propaganda nazi.

“Isto diziam os nazis dos judeus. Os povos democráticos não podem permitir que o nazismo se restabeleça na política internacional. Israelitas e palestinianos são seres humanos sujeitos ao direito internacional. Este discurso de ódio se continua só conduzirá ao holocausto”, escreveu o presidente da Colômbia”, na rede social X.

Já este domingo, após o anúncio do bloqueio das exportações de Israel à Colômbia, o presidente colombiano voltou à rede social para garantir que o país iria suspender as relações com Israel se for necessário. “Não apoiamos genocídios. (…) Do povo de Israel, exijo ajuda para a paz na Colômbia, na Palestina e no mundo”, escreveu.

Mais de um milhão de pessoas já terá fugido até ao momento das respetivas casas em Gaza antes de uma esperada ofensiva terrestre israelita, que está a ser planeada por Telavive para destruir o Hamas, depois de os seus combatentes terem invadido o sul de Israel.

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Antigo hotel reabilitado para habitação social na Régua vai acolher 11 famílias

  • Lusa
  • 16 Outubro 2023

O antigo hotel Vilhena vai ser transformado em habitação social, com 11 fogos, no âmbito do programa 1.º Direito.

Um antigo hotel nas Caldas do Moledo, no Peso da Régua, vai ser reabilitado e transformado em habitação social para acolher 11 famílias, num investimento de 1,2 milhões de euros, disse esta segunda-feira o presidente da câmara. José Manuel Gonçalves explicou que se trata de um antigo hotel, localizado na freguesia de Fontelas, que já estava habitado por algumas famílias, mas o edifício encontrava-se muito degradado.

O antigo hotel Vilhena vai ser transformado em habitação social, com 11 fogos, no âmbito do programa 1.º Direito, mas a obra, que está a iniciar-se, só avançou depois de terem sido lançados três concursos públicos, tendo os dois primeiros “ficado desertos”. O primeiro procedimento tinha um valor base de cerca de 800 mil euros, e a obra foi adjudicada por cerca de 1,2 milhões de euros.

“É uma obra que tem alguma exigência, que tem uma série de condicionantes como não ter uma zona para estaleiro próxima, a grua teve que ser colocada dentro do próprio edifício. Há ali um conjunto de constrangimentos para executar esta obra que fez com que, de facto, ela não tivesse muita procura por parte de potenciais concorrentes. Mas à terceira foi de vez e felizmente já está em obra”, referiu o presidente à agência Lusa.

As famílias que ali residiam foram realojadas num outro espaço, naquela zona, e serão, depois, as primeiras a habitar o edifício requalificado. A obra é financiada pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e o prazo de execução previsto é de 12 meses. “Vamos reabilitar mais um edifício que estava devoluto para colocar lá gente e para dinamizar aquele polo que, acredito, no futuro vai ser importante para a região”, afirmou.

A intervenção, explicou, insere-se plano de reabilitação das Caldas do Moledo, onde a reabilitação do balneário termal está em fase de conclusão, prevendo-se, segundo o autarca, que esteja em condições de funcionar durante o primeiro trimestre de 2024.

O projeto de revitalização do parque termal avançou em 2021, depois de 10 anos fechado, no âmbito do consórcio formado pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e a Câmara da Régua. O edifício foi adaptado para acolher um programa termal, com vários tipos de tratamento, mantendo a piscina como elemento principal.

As Caldas de Moledo estão localizadas junto ao rio Douro, estendem-se pelos concelhos de Mesão Frio e Peso da Régua e contam uma história ligada a dona Antónia Adelaide Ferreira, a “Ferreirinha” da Régua, a quem foi entregue o alvará de concessão das termas em 1895. Na zona do Moledo, os edifícios do antigo casino e palacete foram recentemente incluídos no consórcio entre o município e o TPNP.

“Estamos a preparar o procedimento para lançar uma concessão pública para arranjarmos um investidor na área hoteleira, que possa também pegar neste edificado, reabilitá-lo e criar uma dinâmica económica naquele espaço”, sublinhou José Manuel Gonçalves.

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Biden encontra-se com von der Leyen e Michel na sexta-feira em Washington

  • Lusa
  • 16 Outubro 2023

O encontro será em Washington, para discutir a concorrência com a China e a influência cada vez maior de Pequim, tal como as guerras entre Israel e Hamas e na Ucrânia.

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) vai encontrar-se com os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu na sexta-feira, anunciou a secretária do Tesouro norte-americana. Janet Yellen fez o anúncio esta segunda-feira durante uma conferência de imprensa conjunta com o presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, no Luxemburgo.

A secretária do Tesouro dos EUA não adiantou pormenores sobre a reunião entre o democrata Joe Biden, Ursula von der Leyen e Charles Michel, mas o site Politico avança que a reunião vai realizar-se em Washington D.C.

O Presidente norte-americano e os dois principais representantes dos 27 têm para discutir a concorrência com a China e a influência cada vez maior de Pequim em países terceiros, assim como a cooperação dos EUA e da União Europeia (UE) no apoio à Ucrânia.

Perante a paralisação do Congresso dos EUA, a Casa Branca pondera agregar num único pacote legislativo o apoio à Ucrânia, a Israel e a Taiwan, de acordo com a imprensa norte-americana.

É previsível que no final da semana os presidentes da Comissão e do Conselho abordem com Joe Biden também o agravamento das tensões no Médio Oriente, após o ataque do dia 7 de outubro contra a Israel, pelo movimento islamita Hamas, que gerou uma retaliação por parte dos israelitas com bombardeamentos constantes à Faixa de Gaza.

(Notícia atualizada às 17h54 com mais info

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Israel fora da Web Summit devido a “declarações ultrajantes” de Paddy Cosgrave sobre conflito

"Crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados", disse o fundador da cimeira tecnológica na rede social X. E voltou a repetir depois de conhecida a posição de Israel.

Israel não vai participar na Web Summit em Lisboa depois das “declarações ultrajantes” de Paddy Cosgrave sobre o conflito, anunciou o embaixador do país em Portugal, Dor Shapira, na rede social X. A Câmara Municipal de Lisboa não quis comentar. Organização “lamenta” a não participação do embaixador na cimeira, condenando os ataques do Hamas a Israel. “Esperamos uma resolução pacífica (do conflito)”, avança a organização.

“Mesmo nestes tempos difíceis, ele (Paddy Cosgrave) é incapaz de pôr de lado as suas opiniões políticas extremistas e de denunciar as actividades terroristas do #Hamas contra pessoas inocentes. Dezenas de empresas já cancelaram a sua participação nesta conferência, e encorajamos outras a fazê-lo. Devemos ter tolerância zero em relação aos actos terroristas e de #terror!”, diz o embaixador numa publicação na rede social.

Paddy Cosgrave tem vindo a comentar o conflito que rebentou na região depois do ataque do Hamas a Israel nas redes sociais. A 13 de outubro, na rede social X criticou a “retórica e ações de muitos líderes ocidentais e governos”, disse o fundador da cimeira tecnológica. “Crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados”, disse.

 

“Lamentamos saber que o embaixador israelita em Lisboa, Dor Shapira, já não estará presente na Web Summit. Lamentamos qualquer dano causado e estendemos as nossas mais profundas condolências a todos que perderam entes queridos. Esperamos uma resolução pacífica” do conflito, diz a organização numa reação por escrito enviada ao ECO.

“Compreendemos que este é um momento incrivelmente sensível e doloroso durante esta tragédia total da guerra. Queremos reiterar a nossa devastação pela perda de vidas inocentes em Israel e em Gaza. Condenamos veementemente os horríveis ataques do Hamas contra os israelitas“, disse ainda a organização.

Paddy Cosgrave voltou, entretanto, à redes sociais para reiterar a sua posição: “Repetindo: crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados e devem ser denunciados pelo que são. Não vou ceder”, disse na X. No LinkedIn, rede profissional onde tem mais de 41 mil seguidores, o fundador da cimeira tecnológica inclui uma imagem de um artigo do Irish Independent dando conta da decisão de Israel de não participar na Web Summit, em novembro.

O ECO questionou a organização sobre o impacto do conflito no número de participantes oriundos da região na cimeira tecnológica, mas até ao momento não foi possível obter essa informação.

(Última atualização às 19h42 com nova posição de Paddy Cosgrave)

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Hospital de Gaia será o primeiro do país a banir as garrafas de água de plástico

Vai permitir "uma redução muito significativa no desperdício de garrafas plásticas. Só no internamento gastam-se mais de 50.000 por mês", refere o presidente do Conselho de Administração do hospital.

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho vai ser, dentro de seis meses, “o primeiro do país a banir as garrafas de água de plástico e a utilizar apenas garrafas reutilizáveis com água da torneira, tanto para utentes, como para profissionais de saúde”, garante o presidente do Conselho de Administração das Águas de Gaia, Miguel Lemos Rodrigues, ao ECO/Local Online.

Esta iniciativa, que resulta de um protocolo, assinado esta segunda-feira, pelas duas instituições, vai “permitir uma redução muito significativa no desperdício de garrafas plásticas. Só no internamento gastam-se mais de 50.000 por mês”, destaca o presidente do Conselho de Administração do hospital, Rui Guimarães. Assim como, completa o responsável, vai “diminuir a carga de trabalho das equipas relacionado com o transporte diário destes grandes volumes”.

Os presidentes do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e da Administração das Águas de Gaia, Rui Guimarães e Miguel Lemos, respetivamente, durante a assinatura do protocolo.

O presidente do Conselho de Administração das Águas de Gaia sublinha, por sua vez, que “o facto de o Centro Hospital Vila Nova de Gaia/Espinho ter optado por abolir a água engarrafada e utilizar apenas garrafas reutilizáveis com água da torneira é um enorme sinal de confiança na qualidade da água da empresa”. Mais, conclui, “é um passo de gigante no sentido da sustentabilidade ambiental“.

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Von der Leyen anuncia plano de 6 mil milhões para abrir mercado único a países balcânicos

  • Lusa
  • 16 Outubro 2023

A líder do executivo europeu apresentou um plano de investimento que inclui dois mil milhões em subsídios e quatro mil milhões em empréstimos.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen apresentou esta segunda-feira um plano de seis mil milhões de euros para a integração dos países dos Balcãs Ocidentais no mercado único, que terá de ser aprovado pelos 27.

Von der Leyen fez o anúncio durante uma reunião em Tirana com líderes dos Balcãs Ocidentais dedicada à integração na União Europeia (UE) e salientou que a verba inclui incentivos às reformas que estes terão de fazer para modernizar economias e empresas.

A líder do executivo europeu apresentou um plano de investimento que inclui dois mil milhões em subsídios e quatro mil milhões em empréstimos para impulsionar a participação destes países nas estruturas económicas do bloco, um passo prévio à sua eventual entrada na UE.

Em 1 de julho de 2013, a Croácia tornou-se o primeiro dos sete países a aderir à UE e a Albânia, a Bósnia-Herzegovina, o Montenegro, a Macedónia do Norte e a Sérvia têm oficialmente o estatuto de países candidatos.

Foram iniciadas negociações e abertos capítulos de adesão com o Montenegro e a Sérvia, as negociações com a Albânia e a Macedónia do Norte foram iniciadas em julho de 2022 e o Kosovo apresentou a sua candidatura à adesão em dezembro de 2022.

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GroupM aposta em João Cardoso para chief products & technology officer

Tendo deixado a direção da Acceleration, João Cardoso manteve-se assim dentro do grupo WPP ao assumir a posição de chief products & technology officer do GroupM.

João Cardoso é o novo chief products & technology officer do GroupM, grupo de investimento em meios da WPP, ficando responsável por toda a vertente de inovação e aplicação de tecnologias na criação de soluções para clientes do grupo.

“A aplicação de dados e a tecnologia estão a transformar a gestão das organizações e a forma como estas podem criar novos serviços, produtos e experiências para os consumidores. A inteligência artificial veio criar oportunidades de melhorias radicais na cadeia de valor do marketing e desafiar a nossa imaginação para criarmos produtos que seriam inimagináveis há 10 anos“, diz João Cardoso, citado em comunicado.

“A WPP e o GroupM são pioneiros no desenvolvimento de soluções que alavancam os resultados dos clientes com recurso a Inteligência Artificial em Marketing. A criação de uma unidade AI-first focada em produto, dados e tecnologia é uma prova do nosso compromisso em continuar a acompanhar a viagem de transformação das marcas”, acrescenta.

Tendo deixado a direção-geral da Acceleration, João Cardoso manteve-se assim dentro do grupo WPP.

Formado em economia, passou pela General Electric e pelo Barclays Bank, tendo chegado à WPP em 2011, onde assumiu a função de diretor de operações digitais do GroupM, grupo onde desempenhou diversas funções de liderança. Foi CEO do GroupM Services, diretor geral da Xaxis (unidade de produtos programáticos do GroupM) e diretor geral da Acceleration (Centro de Excelência em Dados e Tecnologia do grupo WPP).

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