Extensão da linha Vermelha do metro de Lisboa atrai cinco consórcios. Saiba quais são

Lançado com um preço base de 330 milhões de euros, o concurso público para a extensão da linha vermelha de São Sebastião a Alcântara recebeu cinco propostas entre 306 e 345 milhões.

Lançado em janeiro de 2023 no âmbito do plano de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa, o concurso público referente à empreitada de conceção e construção da extensão da linha vermelha de São Sebastião a Alcântara, com o preço base de 330 milhões de euros, recebeu cinco propostas, com valores entre os 306 e os 345 milhões de euros.

  • FCC Construcción S.A., Contratas Y Ventas, SAU e Alberto Couto Alves, S.A.
  • Teixeira Duarte – Engenharia e Construção, S.A., Casais – Engenharia e Construção S.A., Alves Ribeiro, S.A., Tecnocia – Sociedade de Empreitadas, S.A., EPOS – Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas, S.A. e Somafel – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A
  • Mota-Engil – Engenharia e Construção e SPIE Batignolles Internacional – Sucursal em Portugal
  • Acciona Construcción, S.A. e Domingos da Silva Teixeira, S.A.
  • Zagope – Construções e Engenharia, SA / COMSA Instalaciones Y Sistemas Industriales, SA / COMSA, SA / Fergrupo – Construções e Técnicas Ferroviárias, SA

A informação foi divulgada esta quarta-feira pela empresa pública que, em comunicado, explica que a conclusão deste prolongamento está prevista para o ano de 2026, estando enquadrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com um financiamento no montante global de 405,4 milhões de euros.

Com uma extensão total aproximada de quatro quilómetros, o prolongamento desta linha vai iniciar-se a partir da zona já construída, localizada após a estação São Sebastião, através de um troço em túnel construído junto ao Palácio da Justiça. Ao longo do traçado de túnel de via dupla prevê-se a construção de três novas estações subterrâneas (Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique e Infante Santo) e uma estação à superfície, em Alcântara.

“Enquanto projeto estruturante para a Área Metropolitana de Lisboa, o plano de expansão do Metropolitano de Lisboa tem como objetivo contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável”, sublinha a empresa pública.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Município de Serpa recebe Prémio Autarquia do Ano

  • Conteúdo Patrocinado
  • 26 Julho 2023

O município de Serpa foi premiado na 4ª edição dos Prémios Autarquia do Ano, com o projeto “Turismo de natureza na Serra de Serpa”.

Foi na categoria de Turismo e subcategoria de Turismo Ecológico e de Aventura, que o projeto “Turismo de natureza na Serra de Serpa” saiu premiado. O prémio foi entregue na cerimónia da 4ª Edição do Prémio de Autarquia do Ano, à Câmara Municipal de Serpa, no passado dia 18 de maio de 2023.

O município de Serpa partilha algumas das fases que marcaram este projeto:

Qual o processo inerente à criação e implementação do projeto, que acabou por se tornar vencedor nesta 4ª edição da Autarquia do Ano?

O projeto apresentado resulta das várias dinâmicas criadas no quadro da estratégia municipal no âmbito da valorização e salvaguarda do património e dos recursos endógenos, o que significa que inclui dimensões, atividades e programas distintos e que funcionam numa lógica de complementaridade. É um processo em contínuo e que tem como objetivo afirmar e distinguir o concelho como um território de oportunidades, atrativo e de qualidade de vida, sendo que no território da Serra de Serpa, pelas suas especificidades e potencialidades, estão a ser desenvolvidas algumas ações mais concretas e relacionadas com outros projetos no quadro da sustentabilidade ambiental e biodiversidade, nomeadamente os integrados no Parque Natural do Vale do Guadiana.

Quais foram as razões e necessidades que levaram ao desenvolvimento do projeto em questão?

Tratando-se de um processo de desenvolvimento integrado de um território específico, os projetos que estão em curso decorrem há alguns anos e irão ter continuidade, tendo como principal razão e necessidade a sua dinamização e salvaguarda, com destaque para as questões económicas, sociais e ambientais.

Como foi o processo de escolha da categoria a inscrever nesta 4ª edição do Prémio Autarquia do Ano?

Foi uma escolha muito direcionada para a vontade de valorizar o território no quadro da promoção do turismo de natureza, enquanto um dos impulsionadores das dinâmicas que estão a ser criadas e projetadas para o território.

Quais foram os resultados práticos da implementação do projeto em questão junto da sua comunidade?

Sendo um processo em curso e integrando vários projetos, os resultados vão também sendo avaliados consoante os projetos desenvolvidos.

Como descreveria a relação entre o projeto em questão e os objetivos traçados pelo seu município para 2023?

O projeto apresentado está alinhado, como não podia deixar de ser, com os objetivos do município a curto, breve e longo prazo.

Quais as áreas e setores de atuação que foram mais impactados, positivamente, com o projeto em causa. Quais os seus pontos fortes?

Como já foi referido, trata-se de um processo em curso, mas podemos referir que um dos pontos fortes é a criação de dinâmicas de turismo sustentável e de revitalização e diversificação económica e do turismo de natureza.

Vice Presidente da Câmara Municipal de Serpa, Carlos Alves.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comissão do novo aeroporto dispensada de fazer avaliação de impacto ambiental

Resolução reforça autonomia da comissão técnica independente do novo aeroporto, que também fica dispensada de fazer uma avaliação de impacto ambiental ou de estudar em detalhe os projetos.

A Comissão Técnica Independente (CTI) para o novo aeroporto de Lisboa está dispensada de apresentar uma avaliação de impacto ambiental e de estudar em detalhe os projetos para a infraestrutura. Alterações constam de uma resolução do Conselho de Ministros publicada esta quarta-feira em Diário da República. Governo considera que era necessária uma “adequação das tarefas ao objeto da respetiva missão”.

O diploma altera a resolução de outubro de 2022 sobre a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para o reforço da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, que cria a CTI. Na redação original estava prevista a realização de uma “avaliação de impacte ambiental” das várias opções estratégicas, que vão desde a conjugação do Humberto Delgado com um novo aeroporto no Montijo a uma infraestrutura única em Alcochete ou Santarém. Na nova versão, aquela obrigação deixa de constar.

A comissão fica também dispensada de avaliar os projetos específicos para cada solução. Em vez de um “estudo prévio” para cada uma das opções estratégicas, a CTI terá apenas de entregar o “programa base”, que é menos aprofundado e detalhado. O estudo prévio prevê, por exemplo, a entrega da memória descritiva e justificativa, elementos gráficos elucidativos sob a forma de plantas, alçados, cortes, perfis, esquemas de princípio e outros elementos, ou a definição geral dos processos de construção e da natureza dos materiais e equipamentos mais significativos.

O entendimento de Rosário Partidário, coordenadora-geral da CTI, é de que, quer a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), quer o estudo em detalhe dos projetos, não fazem sentido no quadro da AAE. “A avaliação ambiental estratégica não é uma avaliação de impacto ambiental. Não é e nunca vai ser”, afirmou numa conferência realizada este mês. Uma vez escolhida a solução final pelo Governo, essa sim terá de ser sujeita a uma AIA. Na mesma conferência, Rosário Partidário, disse também que a comissão “não vai descer ao nível do projeto”.

A resolução original obriga à realização de “um plano final de desenvolvimento” para cada aeroporto. É agora clarificado que este se refere a um “plano com layouts preliminares de capacidade máxima para cada aeroporto de forma a que seja comparável entre as várias opções estratégicas e ajustado às características de cada sítio, de acordo com a definição de programa base, incluindo o estudo meteorológico, os planos de abastecimento de combustível e energia, o estudo de capacidade, a avaliação da operacionalidade e a avaliação de segurança”.

O estudo da capacidade dos sistemas e subsistemas aeroportuários passa a ter como referencial “os sistemas aeroportuários neles se incluindo uma análise da viabilidade técnica dos sistemas de espaço aéreo, pista, taxiway, terminal e acessibilidades”.

A entidade coordenada por Rosário Partidário vê também a sua autonomia reforçada, ficando explícito que “pode desenvolver e adaptar as bases técnicas e metodológicas constantes” da resolução, “incluindo a articulação das equipas de projeto e dos pacotes de trabalho”.

Verificou-se ser conveniente proceder a ajustes pontuais que consistem na adequação das tarefas ao objeto da respetiva missão, aproveitando-se a introdução de alterações para clarificar que a autonomia inerente ao mandato da Comissão Técnica inclui a habilitação para proceder ao desenvolvimento e adaptação das referidas bases”, justifica a resolução do Governo.

A resolução clarifica também que o relatório final a entregar ao ministro das Infraestruturas terá de conter “a avaliação técnica de todas as localizações estudadas nos termos da presente resolução, autonomizando os custos e prazos de execução de cada uma delas com as correspondentes infraestruturas complementares”.

O Governo aprovou este mês também um decreto-lei que permite recorrer a ajustes diretos para contratos até 215 mil euros, de forma a acelerar a contratação dos estudos necessários para a avaliação estratégica. É suposto a CTI entregar o relatório final até ao final do ano, mas devido aos atrasos Rosário Partidário admitiu que isso possa acontecer só em janeiro, para dar tempo à consulta pública.

As opções em cima da mesa para o reforço da capacidade aeroportuária da região de Lisboa são Portela + Montijo, Montijo + Portela, Campo de Tiro de Alcochete, Portela + Campo de Tiro de Alcochete, Santarém, Portela + Santarém, Vendas Novas, Portela + Vendas Novas e Rio Frio + Poceirão. A CTI divulgou recentemente os fatores críticos de decisão para avaliar a melhor solução para o novo aeroporto, que vão estar em consulta pública até 4 de agosto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Abreu Advogados assessora transferência do jogador Nani para o Adana Demirspor

A equipa da Abreu Advogados que assessorou esta operação foi coordenada por Fernando Veiga Gomes, sócio e cocoordenador da área de prática de Direito de Desporto.

Nani, jogador internacional português, foi assessorado pela Abreu Advogados no processo que envolveu a sua transferência e assinatura de contrato com o Adana Demirspor, clube que milita na principal liga de futebol da Turquia.

A equipa da Abreu Advogados que assessorou esta operação foi coordenada por Fernando Veiga Gomes, sócio e cocoordenador da área de prática de Direito de Desporto, tendo contado ainda com uma equipa composta pelo advogado turco Emin Ozkurt.

O jogador português assinou um contrato de um ano, com um de opção, depois de ter terminado contrato com o Melbourne Victory (Austrália).

Recorde-se que a Abreu Advogados tem vindo a assessorar anteriores transferências do jogador, nomeadamente a sua ida para o clube australiano, a transferência do Valência para o Sporting, em julho de 2018, e o contrato assinado com o Orlando City Soccer Club, equipa da liga norte-americana de futebol em fevereiro de 2019.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empréstimos da casa recuam pelo sexto mês para mínimos de um ano

Menos procura e reembolsos antecipados estão a provocar contração da carteira de crédito dos bancos: recua há seis meses e atingiu o valor mais baixo do último ano.

A carteira de crédito da casa dos bancos está em contração há seis meses. Ascendeu a 99,5 mil milhões de euros em junho, menos 69,1 milhões de euros em relação a maio e o valor mais baixo do último ano, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

A subida das taxas de juro está a encarecer o crédito e isso ajuda a explicar esta evolução. Não só as famílias estão a pedir menos crédito para comprar casa, como aquelas que já têm empréstimos à habitação estão a amortizar antecipadamente com o objetivo de baixar a prestação.

Desde o início do ano, o stock de empréstimos à habitação regista um decréscimo de 850 milhões de euros, sendo que os bancos esperam que a procura continue a abrandar nos próximos meses.

O crédito ao consumo contrariou esta tendência, com o montante a subir 76 milhões de euros para 20,9 mil milhões, mostram os dados do supervisor.

Em relação às empresas, após oito meses em quebra, junho inverteu a tendência com um aumento de 288,8 milhões em relação a maio, com o stock a crescer para 74,2 mil milhões de euros. Ainda assim, a carteira de empréstimos às empresas regista uma contração de 1,2 mil milhões de euros em relação a dezembro.

Também aqui as expectativas dos bancos apontam para um abrandamento da procura. Não só as taxas de juro elevadas afastam as empresas do crédito. As empresas estão a faturar mais e sem necessidade de recorrer aos bancos para financiarem a sua atividade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cláudia Joaquim deixa de estar “em substituição” à frente da agência que coordena os fundos europeus

Mariana Vieira da Silva nomeia antiga secretária de Estado do Orçamento em “comissão de serviço” e por período de cinco anos para a presidência da Agência para o Desenvolvimento e Coesão.

Cláudia Joaquim, que desde maio do ano passado exercia o cargo de presidente do conselho diretivo da Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C) em regime de substituição, na sequência da demissão de Nuno Santos, acaba de ser designada para a mesma função em “comissão de serviço” e por um período de cinco anos.

Num despacho publicado em Diário da República esta quarta-feira, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, autoriza ainda a antiga secretária de Estado do Orçamento de João Leão (entre junho de 2020 e março de 2022) a “exercer atividades de docência em estabelecimentos de ensino superior público e privado”.

Cláudia Joaquim, Secretária de Estado do Orçamento, em entrevista ao ECO - 01JUN21

Cláudia Joaquim, que foi assessora no primeiro governo de José Sócrates, passou por vários cargos no PS e esteve igualmente no primeiro Executivo de António Costa como secretária de Estado da Segurança Social, substituiu Nuno Santos, que em fevereiro de 2022 trocou a liderança desta agência que tem a coordenação geral dos fundos europeu por um cargo internacional na Microsoft.

Nessa altura foi lançado um concurso de recrutamento junto da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), mas nem depois da repetição do aviso surgiram três candidatos “com o mérito exigido para o cargo”. Foi então escolhida Cláudia Joaquim entre os nomes que nesse aviso de abertura preenchiam o “perfil definido”, tendo as suas “competências e currículo” sido validadas num parecer não vinculativo emitido pela CReSAP.

Nascida em Torres Vedras a 10 de maio de 1975, a presidente da AD&C é licenciada em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), pós-graduada em Contabilidade, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, e mestre em Políticas Públicas, pelo ISCTE-IUL.

Técnica Superior do Instituto da Segurança Social desde 2001, Cláudia Joaquim foi também vogal da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa entre novembro de 2019 e junho de 2020, tendo antes sido assessora parlamentar do PS na Comissão de Orçamento e Finanças (2014/2015) e subdiretora geral do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério da Solidariedade e Segurança Social (2010/2012).

Criada em resultado da fusão de três entidades públicas — o Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional (IFDR), o Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu (IGFSE) e a Estrutura de Missão Observatório do QREN –, a Agência para o Desenvolvimento e Coesão tem por missão coordenar a Política de Desenvolvimento Regional e assegurar a coordenação geral dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP Renováveis instala o seu primeiro projeto de baterias na Europa

O Battery Energy Storage Systems vai nascer em Kent, no Reino Unido, e contribuirá com aproximadamente 50 megawatts de capacidade para a rede elétrica do país.

A EDP Renováveis (EDPR) vai instalar o seu primeiro projeto autónomo de baterias na Europa. O Battery Energy Storage Systems (BESS) vai nascer no Reino Unido e é considerado pela energética como um projeto que representa “um passo estratégico na otimização de recursos e na melhoria da eficiência energética“.

De acordo com a nota divulgada esta quarta-feira, o projeto contribuirá com aproximadamente 50 megawatts (MW) de capacidade para a rede elétrica e garantirá duas horas de capacidade de armazenamento.

Este primeiro sistema de armazenamento desenvolvido pela EDPR ficará localizado em Kent, Inglaterra, e foi adquirido à Tupa Energy, uma empresa britânica especializada em armazenamento de baterias à escala de serviços públicos. Prevê-se que o projeto esteja operacional até ao final de 2024.

“A integração de sistemas de armazenamento desempenhará um papel crucial no cabaz de energias renováveis do futuro, uma vez que contribuirá para enfrentar o desafio da intermitência. Ao mitigar o impacto de fatores externos que podem afetar a disponibilidade, estes sistemas são fundamentais para ultrapassar uma das principais limitações das energias renováveis em toda a Europa, sem produzir emissões“, cita a nota as declarações de Miguel Stilwell d’Andrade, CEO da EDP e da EDPR.

De acordo com a EDPR, o Reino Unido é o mercado mais avançado na Europa em termos de armazenamento com baterias, “fruto de um quadro regulamentar favorável”. Atualmente, o país já conta com 2,2 gigawatts (GW) de projetos de baterias ligados à rede e com mais 2 GW em construção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galamba acelera fornecimento de eletricidade a navios atracados no Porto de Lisboa

Ministro das Infraestruturas criou um grupo de trabalho para promover a concretização do projeto OPS - Onshore Power Supply do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, "no mais curto espaço de tempo".

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, quer acelerar o fornecimento de eletricidade a navios atracados no Porto de Lisboa, antecipando o prazo de 2026. Para isso, o governante decidiu criar um grupo de trabalho para promover a concretização do projeto de OPS – Onshore Power Supply, do Terminal de Cruzeiros de Lisboa “no mais curto espaço de tempo possível.”

“A APL [Administração do Porto de Lisboa], no sentido de atingir o objetivo de eliminar as emissões de CO(índice 2) até 2035, está a implementar o projeto de OPS – Onshore Power Supply envolvendo o Terminal de Cruzeiros de Lisboa, para fornecimento de energia elétrica a partir de terra aos navios atracados em cais, o qual se estima concluído em 2026, sendo orientação do ministro das Infraestruturas antecipar este prazo“, pode ler-se no despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República.

Este projeto vai permitir fornecer energia elétrica aos navios atracados, com uma ligação “rápida”, “simples” e “flexível” a uma fonte alternativa de energia renovável, evitando o recurso aos geradores a diesel ou gás natural dos navios e, consequentemente, eliminando as emissões de carbono e reduzindo o nível do ruído enquanto o navio está atracado.

Reduzir os impactos desta atividade exige, contudo, “uma colaboração estreita entre o Município de Lisboa e o seu Porto, visando soluções sustentáveis e mantendo um diálogo contínuo e efetivo entre todas as partes”, lê-se ainda no documento.

A portaria constitui um grupo de trabalho que terá como missão “promover e acelerar a concretização do projeto de OPS – Onshore PowerSupply do Terminal de Cruzeiros de Lisboa”. Este grupo será constituído por um representante do ministro das Infraestruturas, que coordenará dois representantes da Câmara Municipal de Lisboa, um representante da APL e um representante da E-REDES.

“Todas as entidades que integram o grupo de trabalho propõem e avaliam, no âmbito das respetivas competências, as melhores soluções técnicas que assegurem o cumprimento do objetivo estabelecido (…) no mais curto espaço de tempo possível”, prevê o diploma.

O apoio logístico e administrativo ao funcionamento do grupo de trabalho é assegurado pela Administração do Porto de Lisboa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Avaliação bancária na habitação está a abrandar há cinco meses consecutivos

Taxa homóloga do valor mediano de avaliação bancária na habitação em Portugal foi de 7,89% em junho. Além de estar a cair há cinco meses, é também a mais baixa taxa homóloga desde março de 2021.

O mercado imobiliário residencial continua a abrandar. Apesar da avaliação bancária continuar a apresentar uma subida dos valores, esse aumento está a ser feito de forma cada vez menos pronunciada.

Em junho, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor mediano da avaliação bancária na habitação foi 1.518 euros por metro quadrado, mais oito euros do que o observado no mês anterior. Trata-se de uma subida mensal de 0,53%, a mais baixa desde março deste ano.

No entanto, em termos homólogos, o abrandamento é mais acentuado: há cinco meses consecutivos, isto é, desde janeiro, que a taxa homóloga da avaliação bancária da habitação em Portugal está a baixar. Em junho, o valor mediano da avaliação bancária registou uma subida homóloga face ao mesmo mês do ano anterior de 7,89%, a mais baixa taxa desde março de 2021.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Segundo dados do INE, apenas as regiões do Centro e da Região Autónoma da Madeira não apresentaram uma taxa homóloga em junho inferior registada em maio. Na Madeira registou-se inclusive uma forte subida, com o valor mediano da avaliação bancária a registar uma taxa homóloga de 9,22%, mais do dobro do registado em maio, e a mais elevada taxa homóloga de 2023.

O INE destaca ainda que, segundo o Índice do valor mediano de avaliação bancária, “em junho de 2023, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação 41,3%, 33,5% e 5,4%, respetivamente, superiores à mediana do país.”

No canto oposto estiveram as regiões do Alto Alentejo, Beira Baixa e Beiras e Serra da Estrela, que apresentaram os valores mais baixos em relação à mediana do país (-47,5%, -47,4% e -46,6% respetivamente).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PepsiCo fabrica 35 milhões de quilos de snacks no Carregado

A PepsiCo investiu nos últimos cinco anos cerca de 40 milhões de euros na fábrica de snacks no Carregado. A fábrica portuguesa emprega 400 pessoas e exporta cerca de 68% da produção.

Da fábrica da PepsiCo no Carregado, que está a comemorar três décadas em Portugal, saem 35 milhões de quilos de snacks por ano de marcas como Lay’s, Doritos, Cheetos, Ruffles e Pála-Pála. Inaugurada em maio de 1993, a fábrica no Carregado emprega atualmente mais de 400 trabalhadores e exporta cerca de 68% da produção.

De forma a otimizar a produção e aumentar a capacidade, a PepsiCo investiu nos últimos cinco anos cerca de 40 milhões de euros na fábrica portuguesa, que também produz Lay’s Gourmet, Cruncheetos e Chipicao, exclusivamente para a Europa. A fábrica do Carregado começou com quatro linhas de produção e hoje tem uma capacidade para produzir 44 milhões de quilos de snacks de batata e milho por ano.

“Estes 30 anos foram de grande desenvolvimento para a PepsiCo. Temos apostado no Carregado como o centro da nossa operação em Portugal e otimizamos as nossas operações para dar continuidade à liderança de mercado, o que vem reforçar o nosso compromisso de oferecer o melhor produto possível aos consumidores portugueses. Parabéns a toda a equipa PepsiCo, e em especial à equipa do Carregado que diariamente desempenha um trabalho exímio. Que venham pelo menos mais três décadas, lado a lado com as pessoas – os nossos colaboradores, parceiros, e claro, os clientes”, afirma Fernando Moraga, country manager da PepsiCo em Portugal, em comunicado.

A PepsiCo chegou a Portugal com a marca 7UP em 1972, e mais tarde, em 1987 instalou-se, com a aquisição da Laprovar (detentora da marca de batatas Pála-Pála). Seis anos depois, inaugurou a fábrica no Carregado. Sobre a fábrica do Carregado, Nelson Sousa, plant manager da PepsiCo em Portugal, destaca a importância deste ativo na estratégia global da PepsiCo “É um grande sucesso na operação europeia e global da PepsiCo e muito deste sucesso é devido às equipas que todos os dias trabalham para dar resposta às necessidades dos consumidores, tendo sempre em mente os pilares de sustentabilidade, responsabilidade, e claro, escolhas e ações que impactem o planeta e as pessoas de forma positiva”, resume.

A PepsiCo detém 736 hectares para o cultivo 100% sustentável de batata em Portugal e mantém parcerias, há mais de 15 anos, com diversas empresas agrícolas portuguesas. Em 2022, a PepsiCo diz ter aumentado em 6,9% a compra de batata de cultivos agrícolas sustentáveis face ao período homólogo do ano anterior.

A empresa continua a apostar na sustentabilidade e investiu 7,5 milhões de euros num biodigestor na fábrica do Carregado, que transformará resíduos orgânicos em biogás, e vai contribuir para uma redução de 30% nas emissões de carbono. É o primeiro biodigestor do sul da Europa, de acordo com a multinacional.

Presente em mais de 200 países, a PepsiCo faturou mais de 86 mil milhões de dólares (77 mil milhões de euros) em 2022, a partir de um portefólio de bebidas e alimentos que inclui La ´s Doritos, Cheetos, Gatorade, Pepsi, Mountain Drew, Quaker e SodaStream. A carteira de produtos da PepsiCo inclui uma grande variedade de marcas icónicas que geram, cada uma, mais de mil milhões de dólares em vendas anuais, nas contas do grupo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CTSU, a Deloitte Legal Practice, promove oito advogados

De acordo com a managing partner da sociedade, Mónica Moreira, “estas promoções estão em linha com a estratégia de crescimento transversal da sociedade".

A CTSU anunciou a promoção de oito dos seus advogados. Elisa Seara Vaz, que integrou a sociedade em 2022 como Associada Manager, é agora admitida à categoria de Associada Principal da área de prática de Bancário e Financeiro. São promovidos a Associados Manager, os Associados Joana Diniz Figueiredo, Tomás Gonçalves da Costa e António Miguel Ferrão.
Por sua vez, João Maria Bismarck, Teresa Pizarro Monteiro, Rita Campos Pereira e Ekaterina Sigareva Rocha, que até agora pertenciam à categoria de Associados Júnior, passam a associados.

De acordo com a Managing Partner da Sociedade, Mónica Moreira, “estas promoções estão em linha com a estratégia de crescimento transversal da sociedade e representam o reconhecimento do valor e da qualidade destes advogados, bem como da sua dedicação e compromisso com a CTSU. Damos os parabéns a todos os promovidos!”

Recorde-se que a CTSU conta já com 56 advogados em Lisboa e no Porto, ascendendo o número de sócios a 11, com a recente promoção de Miguel Cordeiro a Sócio Coordenador da área de Bancário e Financeiro, conforme já anunciado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Depósitos das famílias sobem 1,2 mil milhões em junho após Governo cortar juros dos Certificados de Aforro

Junho trouxe uma inversão na fuga de depósitos de particulares: as poupanças das famílias depositadas nos bancos aumentaram 1,2 mil milhões de euros, o que acontece após as mudanças nos certificados.

Junho trouxe uma inversão na fuga dos depósitos de particulares. Depois de saídas de mais de oito mil milhões de euros nos cinco primeiros meses do ano, as poupanças das famílias depositadas nos bancos aumentaram 1,2 mil milhões de euros no mês passado, o que acontece após o Governo ter cortado a taxa de juro dos Certificados de Aforro.

As famílias tinham 174,9 mil milhões de euros em depósitos bancários, de acordo com os dados revelados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal. Tratou-se de um aumento de 0,71% em relação ao mês anterior, após cinco meses em queda. Em termos absolutos, o aumento registado em junho compensou as saídas verificadas em abril e maio.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Esta inversão ocorreu no mesmo mês em que o Governo decidiu descontinuar a Série E dos Certificados de Aforro, lançando ao mesmo tempo uma nova série com uma remuneração mais baixa, até ao máximo de 2,5% (mais prémio de manutenção). Até então as famílias estavam a tirar o dinheiro do banco para apostar neste produto de poupança do Estado. Mas junho inverteu a tendência: os depósitos voltaram a aumentar, enquanto a aposta nestes certificados tombou 70%.

A decisão de cortar os juros dos certificados motivou muitas críticas. Principalmente porque estavam a ser o único concorrente à altura dos bancos e a principal força que estava a levar as instituições financeiras a subir as taxas de juro dos depósitos, dada a pressão causada pela fuga de poupanças. O Governo recusou as críticas e os bancos afastaram a ideia de terem feito pressão.

Por outro lado, o setor também reforçou a remuneração dos seus depósitos, o que também terá ajudado a contrariar a fuga de poupanças para outros produtos financeiros.

Apesar da recuperação registada no mês passado, os bancos ainda estão longe de colmatar as saídas que registaram até maio. Em comparação com junho do ano passado, o stock de depósitos de particulares observam uma quebra histórica de mais de 3%.

Em relação às empresas, o montante de depósitos registou um decréscimo de 170 milhões de euros em relação a maio, totalizando os 64,1 mil milhões de euros, o valor mais baixo em quase um ano. Foi uma queda mensal de 0,26%.

Em todo o caso, o aumento dos depósitos das famílias mais do que compensou as saídas das empresas em junho. Os bancos guardavam no final do mês passado 239 mil milhões de euros de poupanças de particulares e empresas, um aumento de 1,1 mil milhões face a maio.

(Notícia atualizada às 11h13)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.