Greenvolt faz acordo com chinesa BYD para desenvolver projetos de baterias na Polónia

João Manso Neto, CEO do grupo de renováveis, garante que o contrato para estes dois projetos na Polónia, com uma capacidade total de até 1,6 GWh, "é o maior que assinámos na Europa até à data".

O grupo Greenvolt anunciou esta segunda-feira que assinou um acordo com uma empresa chinesa BYD Energy Storage para desenvolver dois projetos de baterias na Polónia. A parceria, através da Greenvolt Power, inclui o design e a operação de ativos com uma capacidade total de até 1,6 Gigawatts-hora (GWh) em Turośń Kościelna e em Nowa Wieś Ełcka.

Os dois projetos têm contratos de fornecimento garantidos, cujo início se prevê para 2028. A primeira fase, que envolve a construção de infraestruturas de subestação de energia, já arrancou, mas as entregas só começarão no quarto trimestre de 2025 e deverão terminar durante o primeiro trimestre de 2026.

O contrato para estes dois projetos na Polónia é o maior que assinámos na Europa até à data, o que reflete claramente a importância estratégica que atribuímos a esta tecnologia e a nossa ambição em continuar a ser um dos principais players no segmento”, comentou o CEO da Greenvolt.

“Reforça o nosso compromisso em desenvolver e executar projetos de armazenamento de energia, que são essenciais para maximizar a integração de energia renovável”, acrescentou João Manso Neto.

O acordo entre a subsidiária da Greenvolt especializada em projetos de energia eólica, solar e armazenamento de energia e um dos maiores fornecedores de sistemas de baterias com sede na China faz parte da estratégia da Greenvolt para implementar projetos nesta área, na qual detém uma capacidade total em pipeline de 2,6 GW e pretende explorar mais oportunidades de investimento noutros mercados.

“A Greenvolt Power continua a reforçar a sua liderança em armazenamento de energia em grande escala e este acordo representa um passo importante para materializar o nosso pipeline de projetos. Para além das suas vantagens tecnológicas, o armazenamento de energia é também fundamental para assegurar a viabilidade e rentabilidade a longo prazo dos nossos ativos”, referiu o CEO da Greenvolt Power, Radek Nowak.

A BYD ESS foi criada em 2008 e é uma empresa de Shenzhen que opera de forma independente da fabricante de automóveis BYD. Inicialmente, começou um negócio de fabrico de baterias, mas acabou por expandir o portefólio com outras soluções de sistemas de energia.

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Marcelo lamenta não ter sido consultado por Montenegro: “Podia ouvir a minha opinião”

  • ECO
  • 3 Março 2025

Presidente lamenta que Montenegro não lhe tenha ligado antes de falar ao país no sábado à noite. Ligou meia hora depois, mas o Presidente da República já não atendeu.

O Presidente da República lamentou que o primeiro-ministro só lhe tenha ligado depois de falar ao país este sábado, onde anunciou que a gestão da empresa será totalmente entregue aos filhos. Marcelo Rebelo de Sousa já não atendeu, mas afasta crise política.

“Primeiro-ministro tem direito de não ligar, mas podia ouvir a minha opinião”, disse o Presidente da República em declarações à Sic Notícias. Montenegro só ligou para Belém cerca de meia hora depois de comunicar ao país que admitia uma moção de confiança. O Presidente da República não atendeu a chamada do primeiro-ministro, pois estava com outros afazeres, apurou o Observador.

Marcelo Rebelo de Sousa assume que Montenegro está no direito de não ligar, mas por outro lado rematou que podia ser do interesse do primeiro-ministro ouvir a opinião do Chefe de Estado, o que não aconteceu.

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Indústria automóvel ganha mais tempo para cumprir metas de emissões da UE

  • Lusa
  • 3 Março 2025

Mecanismo lançado pela Comissão Europeia implica ter em conta as emissões ao longo de três anos, de 2025 a 2027, em vez de apenas um ano, dando mais tempo à indústria, mas mantendo as metas.

A presidente da Comissão Europeia anunciou esta segunda-feira, em Bruxelas, um mecanismo de flexibilidade para evitar que os fabricantes de automóveis que se atrasem nos seus objetivos de redução das emissões de CO2 tenham de pagar multas este ano.

A líder do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, destacou que o mecanismo implica ter em conta as emissões ao longo de três anos, de 2025 a 2027, em vez de apenas um ano, o que dará tempo aos mais atrasados para recuperarem o atraso, sem penalizar os bons desempenhos que receberão, eles próprios, um crédito de emissões.

“Os objetivos continuam a ser os mesmos, mas isto significa mais flexibilidade para a indústria”, afirmou a presidente da Comissão, em declarações aos jornalistas no âmbito do Diálogo estratégico para o futuro da indústria automóvel.

Significa mais espaço de manobra para a indústria e mais clareza, e sem alterar os objetivos acordados.

Ursula von der Leyen

Presidente da Comissão Europeia

“Temos de ouvir as vozes das partes interessadas que pedem mais pragmatismo nestes tempos difíceis e neutralidade tecnológica, especialmente no que se refere aos objetivos para 2025 e às respetivas sanções em caso de incumprimento”, referiu.

“Proporei este mês uma alteração específica ao Regulamento relativo às normas de CO2: em vez do cumprimento anual, as empresas terão três anos – este é o princípio da banca e da contração de empréstimos”, salientado, todavia, que os permanecem os mesmos e têm de ser cumpridos.

“Significa mais espaço de manobra para a indústria e mais clareza, e sem alterar os objetivos acordados”, reiterou.

A indústria automóvel europeia enfrenta este ano multas que poderão atingir um total de 16 mil milhões de euros, segundo estimativas do setor, por não ter cumprido a atual regulamentação, que exige que os automóveis vendidos em 2025 emitam menos 15% de CO2 do que em 2021. Este objetivo aumentará para 55% em 2030 e 100% em 2035.

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“A vida passa a comer”, diz Continente no 40.º aniversário

  • + M
  • 3 Março 2025

Com criatividade da Fuel e planeamento de meios da Arena Media, a campanha marca presença em televisão, digital, imprensa, rádio e exterior.

“A vida passa a comer” é o conceito da campanha com a qual o Continente dá o pontapé de saída para a celebração do seu 40.º aniversário, que se assinala ao longo de 2025.

A comida é uma linguagem universal que une as pessoas, independentemente das suas diferenças, que desbloqueia conversas e até permite a troca de tradições e culturas. É com grande orgulho e satisfação que o Continente alimenta essas interações há 40 anos, trazendo novidade, qualidade, variedade e preços baixos para a mesa de todos”, diz Filipa Appleton, head of brand & marketing Continente, citada em comunicado.

Procurado refletir a importância que a comida assume na vida das pessoas, o conceito criativo desta campanha vai suportar a comunicação da marca ao longo do ano. “A nova campanha de comunicação do Continente retrata a característica muito portuguesa de passarmos a vida a comer e a falar de comida em qualquer momento do nosso quotidiano. Através da representação de várias cenas da vida real, seja numa sala de partos, numa cerimónia ou reunião de trabalho, é possível verificar que há um ponto comum a todas elas: a conversa em torno da comida“, reforça o Continente, insígnia que conta hoje com cerca de 400 lojas.

Com criatividade da Fuel e planeamento de meios da Arena Media, a campanha marca presença em televisão, digital, imprensa, rádio e exterior.

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Criptomoedas afastam-se dos máximos de domingo após Trump anunciar “reserva estratégica”

Ripple, Solana e Cardano farão parte da futura "reserva estratégica" de criptomoedas dos EUA, anunciou Trump, puxando por preços das criptomoedas. As cotações afastam-se agora dos máximos de domingo.

As principais criptomoedas afastaram-se ligeiramente dos máximos alcançados este domingo, dia em que Donald Trump revelou que a nova reserva estratégica de criptomoedas dos EUA deve incluir outras moedas virtuais além de bitcoin, e numa semana que ficará marcada pela primeira “cimeira cripto” promovida na Casa Branca.

O valor das criptomoedas disparou este domingo, 2 de março, depois de o Presidente dos EUA ter publicado duas mensagens numa rede social a falar daquilo que deverá ser a “reserva estratégica” de criptomoedas da maior economia do mundo.

Segundo Trump, ativos virtuais como Ethereum, Solana, Ripple e Cardano irão integrar também esta reserva soberana norte-americana, além da bitcoin, a maior e mais popular criptomoeda do mundo. Uma decisão que, a confirmar-se, poderá levar o Tesouro norte-americano a adquirir diretamente estas criptomoedas no mercado.

  • Face ao anúncio, a bitcoin acelerou de pouco mais de 85 mil dólares para um máximo acima dos 94.800 dólares no domingo (ver gráfico). Já esta segunda-feira, pelas 10h30 de Lisboa, a criptomoeda mantinha parte dessa valorização, negociando nos 92 mil dólares, com uma subida de 7,23% nas últimas 24 horas, de acordo com a plataforma CoinMarketCap.

Preço da bitcoin afasta-se ligeiramente de máximos:

Fonte: CoinMarketCap
  • O Ethereum, por sua vez, chegou a transacionar-se a 2.541 dólares, depois de ter estado a trocar de mão por pouco mais de 2.181 dólares. Ora, esta segunda-feira de manhã, mantinha uma valorização de quase 5% nas últimas 24 horas, perto dos 2.356 dólares, segundo a mesma fonte.
  • O Ripple, outra das criptomoedas mencionadas por Trump, chegou a tocar nos 2,9641 dólares e mantinha, pelas 10h30, ganhos de mais de 16%, cotando nos 2,62 dólares.
  • A Solana, uma moeda virtual alternativa, valia 160,31 dólares, ligeiramente menos do que os cerca de 178 a que chegou a transacionar depois dos comentários de Trump.
  • Por fim, o Cardano acabou por ser o mais beneficiado em termos de valorização. Esta criptomoeda chegou a negociar a 1,1338 dólares e mantinha-se a valer 0,9741 dólares a meio da manhã desta segunda-feira, o que equivale a uma subida superior a 46% em 24 horas.

Donald Trump prometeu durante a campanha presidencial que iria tornar os EUA na “capital mundial das criptomoedas”, apesar de no passado ter classificado a bitcoin como “uma burla” e de, no seu mandato anterior, ter sido um crítico deste mercado, por competir com o dólar.

No entanto, na corrida à conquista deste novo mandato, o novo Presidente recebeu donativos de figuras ligadas a este setor e mudou radicalmente o seu discurso, apresentando-se agora como um apoiante das criptomoedas.

O anúncio de Trump neste domingo sucedeu-se a um período em que as principais criptomoedas estavam a perder o fôlego, surgindo dúvidas entre os investidores se o Presidente iria mesmo cumprir algumas das suas promessas eleitorais para este setor.

Antecede uma “cimeira cripto” que terá lugar esta sexta-feira, 7 de março, na Casa Branca, uma iniciativa inédita liderada por David Sacks, AI & crypto czar da atual administração, e na qual está previsto que Trump vá discursar sobre temas relacionados com o universo das moedas virtuais.

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Pedro Nuno Santos reúne esta tarde secretariado do PS para analisar situação política

  • ECO
  • 3 Março 2025

Pedro Nuno Santos já declarou que PS vai chumbar moção de censura, mas quer discutir momento político com secretariado. Assis diz que partido deve apresentar moção própria.

Pedro Nuno Santos convocou para esta tarde o secretariado do PS para analisar a atual situação política, dois dias depois da declaração ao país feita por Luís Montenegro sobre a empresa familiar Spinumviva, noticiou o Observador.

Na sequência da declaração, em que o primeiro-ministro desafiou os partidos da oposição avançarem com uma nova moção de censura – caso contrário, entregaria uma moção de confiança no Parlamento – o PCP respondeu ao desafio, submetendo este domingo uma moção contra o Governo.

A moção dos comunistas deverá ser chumbada na Assembleia da República, dado que Pedro Nuno Santos declarou (ainda no sábado) que o PS irá votar contra.

A posição não é, contudo, consensual no partido. No domingo, o eurodeputado socialista Francisco Assis desafiou o PS a apresentar uma moção de censura caso o Governo não avance com uma moção de confiança, alertando que o meio-termo significará “a opção pelo pântano fétido”.

Marcelo com “outros afazeres”

O Observador afirmou ainda, sem citar fontes, que Luís Montenegro só ligou ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cerca de meia hora depois de comunicar ao país que admitia uma moção de confiança. O Presidente da República não atendeu a chamada do primeiro-ministro, pois estava com outros afazeres, apurou o mesmo jornal.

Já esta segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa confirmou, de viva voz, que Montenegro não o consultou nem informou do conteúdo da comunicação ao país. “O primeiro-ministro tem o direito de não ligar, mas podia ouvir a minha opinião”, afirmou o Presidente da República, em declarações à SIC.

O Jornal Económico noticiou, também esta segunda-feira, que, apesar de a Spinumviva, empresa familiar que pertence a Luís Montenegro, prestar serviços à Solverde no âmbito do tratamento de dados pessoais, é possível verificar que a Política de Privacidade e Cookies do site da Solverde não é revista desde setembro de 2020. Recordou ainda que a avença mensal de 4.500 euros paga pela Solverde à Spinumviva teve início em julho de 2021.

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Governo estuda dar aumento salarial suplementar às novas carreiras da Função Pública

Técnicos superiores de orçamento, estatística e de políticas públicas na segunda posição também poderão ter uma valorização de 52 euros. Conselho de Ministros deverá aprovar diploma esta sexta-feira.

O Governo admite dar um aumento salarial suplementar de 52 euros aos funcionários públicos que estejam na segunda posição das carreiras de técnicos superiores especialistas em orçamento e estatística e da que vai ser criada para a área de administração e políticas públicas, revelou esta segunda-feira o dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) à saída de mais uma reunião no Ministério das Finanças com a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, no âmbito das negociações para a reforma do Estado e da criação das novas autoridades do Orçamento, Finanças e da Administração Pública.

A concretizar-se significa que quem está a ganhar 1.758,36 euros, que corresponde ao nível 22 da Tabela Remuneratória Única (TRU), vai dar um salto de 52,63 euros para os 1.810,99 euros (nível 23). “O Conselho de Ministros deverá aprovar o diploma esta sexta-feira”, que será depois objeto de discussão com os sindicatos, anunciou Catarina Simão, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), afeta à Frente Comum.

O projeto de diploma entregue pelo Executivo prevê apenas a valorização da posição de entrada, que de 1.495,20 euros (nível 17 da TRU) para 1.547,83 euros mensais brutos (nível 18), o que se traduz numa subida de 52,63 euros.

No entanto, o STE exigiu semelhante impulso remuneratório para os trabalhadores da segunda posição. E o Governo “vai estudar o aumento do segundo nível remuneratório para mimetizar, acompanhar as carreiras da Autoridade Tributária”, indicou José Fragoso.

O dirigente sindical sublinhou ainda a “abertura do Governo” para deixar cair a perda de pontos para quem transitar para as novas carreiras. Catarina Simão, do FNSTFPS, também reforçou intenção, afirmando que há “flexibilidade da parte do Governo para rever esta matéria”.

“Senti a expressão de que vão estudar, senti essa verbalização mas não podemos dizer que sentimos o mesmo em relação ao resto”, lamentou. O dirigente sindical referia-se à contraproposta que apresentou para atribui o novo suplemento remuneratórios de 25% sobre o salário base a todos os trabalhares das novas autoridades e não apenas aos técnicos superiores especialistas em orçamento, estatística e de administração e políticas públicas.

“Propusemos que este suplemento abrangesse todos os outros trabalhadores que estão neste organismo e sem esquecer a restante Administração Pública, nomeadamente nos trabalhos que estão nas cadeiras de informática”, defendeu. José Fragoso criticou ainda o facto deste bónus prever isenção de horário, condição que rejeita.

Trabalhadores têm 30 dias para se opor à integração na nova carreira

O projeto de diploma mantém no essencial a proposta que já tinha sido apresentada aos sindicatos com a valorização da posição salarial de entrada e a garantia de um aumento de 52 para todos os trabalhadores que transitem para a nova carreira. Mas o articulado que agora foi entregue tem uma novidade: os funcionários terão 30 dias para se opor à integração nas carreiras de técnicos superiores especialistas.

“Para se oporem à transição para a nova carreira, os trabalhadores que estão no regime geral da carreira de técnico superior têm 30 dias para o fazer”, indicou o dirigente do STE.

Catarina Simão, do FNSTFPS, teme que muitos técnicos superiores da carreira geral que estejam em condições de serem reintegrados recorram a este “direito de oposição”, porque, na transição perdem os pontos e a capacidade de progredir.

Por exemplo, um técnico superior da carreira geral a ganhar 1.442,57 euros mensais brutos (nível 16 que corresponde à primeira posição) e que esteja em condições de progredir, ao reunir os oito pontos necessários, passaria para a segunda posição da carreira (nível 21), com um salário mensal bruto de 1.705,73 euros. Se for reintegrado na nova carreira de regime especial perde os pontos e passa para a posição de entrada (nível 18) com um ordenado de 1.547,83 euros. Ou seja, fica com um vencimento inferior em cerca de 158 euros face ao que poderia ter se continuasse na carreira geral.

Face à preocupação demonstrada pela federação sindical, Catarina Simão salientou que o Governo está disposto a corrigir a situação: “Aquilo que nos foi dito pela senhora secretária de Estado da Administração Pública é que estão flexíveis e foi-nos entregue um documento que servirá de base para a reunião do Conselho de Ministros, que supostamente poderá acontecer na sexta-feira, dependendo dos trabalhos da Assembleia da República esta sexta-feira”. O diploma que sair do Conselho de Ministros voltará à mesa das negociações na próxima semana para depois ser objetivo de aprovação final pelo Governo.

O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesap), José Abraão, também chamou a atenção para essa “injustiça”: “Quem estava na primeira posição remuneratória, que é o nível 16, tinha a expectativa de mudar para o nível 21 e agora vai para a 18 e depois ter de esperar oito anos para poder progredir”. O líder sindical deu também nota que “o Governo está a analisar” a questão.

A dirigente sindical apontou ainda outros “problemas” como fazer depender da avaliação do serviço a atribuição de um suplemento aos técnicos superiores especialistas, como prevê o projeto de diploma.

Para além disso, olha com “preocupação” para a discriminação entre os trabalhadores que transitam e os que já se encontram nas carreiras especiais. Quem passa para o novo regime especial é automaticamente aumentado em 52 euros, subindo para o nível seguinte da respetiva carreira, mas os que já são técnicos superiores especialistas em orçamento e estatística, carreiras que já existem, ficam na mesma posição, não beneficiando de qualquer valorização salarial ou progressão.

“Para os que já são das carreiras especiais em orçamento e finanças e de estatística, não vai haver alterações, salvo aqueles que estejam na primeira posição remuneratória que vão passar para a segunda, para o nível para um nível acima, até ao nível 18″, alertou.

Prémio é reduzido para 10% se serviços falharem objetivos

Relativamente ao suplemento remuneratório de 25% do salário base dos técnicos superiores especialistas, que, a partir de 2026, estará sujeito a avaliação dos serviços, Abraão revelou que só quando as entidades cumprirem 75% dos indicadores é que os seus trabalhadores terão direito ao prémio.

“O Governo fez uma proposta no sentido de que sejam cumpridos 75% dos indicadores e nós questionamos: Por que é que são 75% e não 50% ou 60%?“, criticou. No entanto, e de acordo com o projeto de diploma a que o ECO teve acesso, mesmo que as entidades empregadoras não atinjam aqueles objetivos, os seus funcionários terão direito a um subsídio de 10%.

De lembrar que, este ano, e de forma excecional todos os funcionários vão receber o prémio com efeitos retroativos a abril, independentemente da avaliação.

O líder sindical notou que, “na primeira reunião, o Governo disse que este suplemento seria permanente, à semelhança de outros que já existem na administração pública”. Neste ponto, o Executivo está disponível para rever a proposta, sinalizou José Abraão.

“A atribuição do suplemento, num determinado ano civil, depende do cumprimento, no ano civil anterior, de, pelo menos, 75% dos indicadores, sem prejuízo de se assegurar, a cada trabalhador, o valor mínimo correspondente a 10% da sua remuneração base mensal“, lê-se no documento que o Governo entregou os sindicatos. Mas o regime de isenção não sujeito aos limites máximos dos períodos normais de trabalho.

Mas esta cláusula de salvaguarda não se aplica aos dirigentes que só terão direito a um bónus mensal entre 10% e 20% se os serviços cumprirem pelo menos 75% das metas, de acordo com o mesmo projeto de diploma.

(Notícia atualizada às 13h34)

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Stock da dívida pública volta a crescer pelo quarto mês seguido para mais de 274 mil milhões de euros

O stock da dívida pública teve um crescimento homólogo de 1,81% em janeiro, atingido o valor mais elevado desde julho. Foi o quarto mês consecutivo de aumento da dívida das administrações públicas.

Em janeiro, a dívida pública, na ótica de Maastricht, aumentou 3,6 mil milhões de euros, para 274,3 mil milhões de euros. “Esta evolução refletiu sobretudo o acréscimo dos títulos de dívida (3,1 mil milhões de euros), maioritariamente de longo prazo, e dos certificados de aforro (0,4 mil milhões de euros)”, refere o Banco de Portugal esta segunda-feira em comunicado.

Depois de 13 meses consecutivos marcados por correções homólogas, o stock da dívida pública contabilizou em janeiro o quarto mês seguido de aumentos, com a dívida das administrações públicas na ótica de Maastricht a registar um incremento homólogo de 1,81% e um aumento mensal de 1,34%. Atualmente, o stock da dívida pública está no valor mais elevado desde julho do ano passado.

Ao crescimento do stock da dívida registado no mês de janeiro não é alheio a emissão sindicada de 4 mil milhões de euros de uma obrigação a 10 anos, realizada pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) a 9 de janeiro.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Apesar desta tendência de subida nos últimos quatro meses, o rácio da dívida pública não aumentou. Segundo os dados do Banco de Portugal divulgados no início do mês de fevereiro, a dívida pública caiu para 95,3% do PIB no final do ano passado, ficando assim abaixo das previsões do Governo, que apontavam para os 95,9%. Um melhor desempenho económico em 2024 ajudou a baixar o rácio para o valor mais baixo desde junho de 2010, há 14 anos.

Esta segunda-feira, a entidade liderada por Mário Centeno refere ainda que “os ativos em depósitos das administrações públicas totalizaram 13,4 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 0,1 mil milhões de euros relativamente ao final de 2024”. Deduzida desses depósitos, a dívida pública subiu 3,5 mil milhões de euros, para 260,9 mil milhões de euros.

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Euribor mantém-se a 3 meses e desce a 6 e 12 começando março abaixo dos 2,5% nos três prazos

  • Lusa
  • 3 Março 2025

Esta segunda-feira, as taxas Euribor recuaram para 2,331% a seis meses e para 2,365% a 12 meses, enquanto a três meses se manteve de novo em 2,464%.

A Euribor manteve-se esta segunda-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde novembro de 2022, e inicia, assim, março abaixo de 2,5% nos três prazos. Com estas alterações, a taxa a três meses, que se manteve em 2,464%, abaixo de 2,5% pela quarta sessão consecutiva em mais de um ano, continuou acima da taxa a seis meses (2,331%) e da taxa a 12 meses (2,365%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou para 2,331%, menos 0,024 pontos e um novo mínimo desde 21 de novembro de 2022.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também caiu para 2,365%, menos 0,029 pontos.
  • Noutro sentido, a Euribor a três meses manteve-se, ao ser fixada de novo em 2,464%, um mínimo desde 25 de janeiro de 2023 e o mesmo valor registado na sexta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,64% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,69% e 25,6%, respetivamente.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%. A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em fevereiro de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses. A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro. Assim, a média da Euribor a três, seis e 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

A próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) realiza-se em 5 e 6 de março em Frankfurt. Na reunião de política monetária de 30 de janeiro e como antecipado pelos mercados, a instituição liderada por Christine Lagarde baixou de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Taxa de desemprego desceu para 6,2% em janeiro

Depois de um ano em que o mercado de trabalho teve um desempenho melhor do que o Governo previa, 2025 também arranca positivo com menos desemprego do que em dezembro e janeiro de 2024, segundo o INE.

O mercado de trabalho entrou em 2025 com o pé direito. A taxa de desemprego desceu para 6,2% em janeiro, revelou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). É o valor mais baixo desde outubro de 2022, quando foi de 6,1%.

A taxa de desemprego diminuiu 0,2 pontos percentuais (p.p.) em relação à registada em janeiro de 2024 e também em dezembro passado. Além disso, a população empregada terá atingido o valor mais elevado em 27 anos, desde que há registos na série, em fevereiro de 1998.

Ao contrário do que aconteceu em novembro, quando a taxa de desemprego subiu e a população empregada também, desta vez a tendência foi positiva nas duas vertentes: tanto o desemprego desceu como mais pessoas estavam empregadas em janeiro.

A população empregada (5167,3 mil) aumentou 0,7% em relação a dezembro passado (ou 33,9 mil pessoas), 1,2% face ao valor registado três meses antes (ou 59 mil pessoas) e 2,1% a janeiro de 2024 (ou 107,9 mil pessoas). Por outro lado, a população desempregada (342,1 mil) caiu 2,1% em cadeia (7,4 mil) e 1,4% em termos homólogos (5 mil).

População desempregada e taxa de desemprego

*Valores provisórios e ajustados de sazonalidade. Fonte: INE

“Em janeiro de 2025, a taxa de desemprego de mulheres (6,5%) superou a de homens (6%) em 0,5 p.p., enquanto a taxa de desemprego de jovens, estimada em 19,5%, foi a mais baixa desde junho de 2023 (18,7%)”, detalhou ainda o INE sobre a diferença de géneros.

A taxa de subutilização do trabalho também baixou para os 10,6%, o que correspondeu ao valor mais baixo desde fevereiro de 2011, segundo a estimativa provisória divulgada esta manhã pelo organismo de estatística nacional.

Quer a população ativa (5509,4 mil) quer a inativa (2484,8 mil) subiram comparativamente a dezembro de 2024.

“A população ativa aumentou relativamente a janeiro (102,9 mil; 1,9%), a outubro (42,4 mil; 0,8%) e a dezembro de 2024 (26,5 mil; 0,5%). A população inativa aumentou relativamente ao mês anterior (5,6 mil; 0,2%) e a três meses antes (7,5 mil; 0,3%), tendo-se mantido praticamente inalterada em relação ao mês homólogo”, lê-se no relatório do INE.

No ano passado, o mercado laboral teve um desempenho melhor do que o Governo estava a prever, tendo em conta que a taxa de desemprego se situou em 6,4% e o Executivo antecipava 6,6%. Para este ano, o Governo prevê 6,5% e o FMI está mais otimista: 6,4%.

Notícia atualizada às 11h33

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“Promiscuidade entre poder político e económico”. PCP já entregou moção de censura

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Março 2025

O PCP entregou no domingo a prometida moção de censura contra o Governo, que acusa de ser "o principal e primeiro problema" do país. O texto deverá ser debatido no final da semana.

Como prometido após as declarações do primeiro-ministro no sábado, o PCP entregou uma moção de censura ao Governo, que deverá ser debatida no final desta semana. Num texto com o título “Travar a degradação da situação nacional, por uma política alternativa de progresso e desenvolvimento”, os comunistas acusam o Executivo liderado por Luís Montenegro de ser “o principal e primeiro problema” do país.

O desenvolvimento da ação do Governo e a sucessão de factos que se acumulam envolvendo membros do Governo e o próprio primeiro-ministro – sem novos elementos que dissipem ou sanem factos que continuam por esclarecer – não são obra do acaso“, critica o partido liderado por Paulo Raimundo, apontando que “as opções políticas prosseguidas e o Governo que as concretiza merecem e requerem uma clara censura”.

No documento, entregue no Parlamento no domingo, o PCP escreve ainda que os casos que envolvem o líder e outros membros do Governo “traduzem e dão expressão a uma mistura entre exercício de funções públicas e interesses particulares, e à promiscuidade entre poder político e económico”.

O Regimento da Assembleia da República dita que o debate de uma moção de censura se inicia “no terceiro dia parlamentar subsequente à apresentação da moção de censura”, o que significa que, devido à tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval, deverá realizar-se na quinta ou na sexta-feira).

Contudo, é quase certo que a iniciativa do PCP seja chumbada, visto que o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, anunciou que a bancada socialista vai votar contra, tal como os partidos do Governo, PSD e CDS.

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“Anora” vence Óscar de Melhor Filme e “Ainda estou aqui” Melhor Filme Internacional. Conheça todos os vencedores

  • Lusa
  • 3 Março 2025

"Anora", de Sean Baker, venceu o Óscar de Melhor Filme na 97.ª edição dos Óscares. "Ainda estou aqui", de Walter Salles, ganhou Melhor Filme Internacional.

“Anora”, de Sean Baker, venceu o Óscar de Melhor Filme na 97.ª edição dos Óscares da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

A par de “Anora”, que somou seis nomeações e cinco Óscares, estavam indicados para Melhor Filme “O Brutalista”, “A Complete Unknown”, “Conclave”, “Duna: Parte Dois”, “Emilia Pérez”, “Nickel Boys”, “A Substância”, “Wicked” e “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, que ganhou Melhor Filme Internacional.

Nesta categoria, apenas um filme foi realizado por uma mulher: Coralie Fargeat que assinou “A Substância”.

A 97.ª edição dos Prémios da Academia decorreu na noite deste domingo, no Dolby Theatre, em Hollywood, com 52 filmes nomeados em 23 categorias.

Lista de vencedores:

  • Melhor Filme – “Anora
  • ”Melhor Atriz – Mikey Madison, “Anora
  • Melhor Ator – Adrien Brody, “O Brutalista”
  • Melhor Ator Secundário – Kieran Culkin, “A Verdadeira Dor”
  • Melhor Atriz Secundária – Zoe Saldaña, “Emilia Pérez
  • Melhor Realização – Sean Baker, “Anora
  • Melhor Argumento Original – Sean Baker, “Anora
  • Melhor Argumento Adaptado – Peter Straughan, “Conclave”
  • Melhor Filme Internacional – “Ainda Estou Aqui”
  • Melhor Longa-metragem de Animação – “Flow – À Deriva”
  • Melhor Curta-Metragem de Animação – “In the Shadow of the Cypress”
  • Melhor Documentário em Longa-Metragem – “No Other Land
  • Melhor Documentário em Curta-Metragem – “The Only Girl in the Orchestra
  • Melhor Curta-Metragem em ‘Live Action“I’m Not a Robot”
  • Melhor Fotografia/Cinematografia – “O Brutalista”
  • Melhor Montagem – “Anora
  • Melhor Guarda-Roupa – “Wicked
  • Melhor Caracterização – “A Substância”
  • Melhor Banda Sonora Original – “O Brutalista”
  • Melhor Canção Original – “El Mal”, de “Emilia Pérez
  • Melhores Efeitos Visuais – “Duna: Parte Dois”
  • Melhor Som – “Duna: Parte Dois”
  • Melhor Design de Produção/Direção de Arte“Wicked

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