Unicórnio Sword Health paga 1.305 euros de salário de entrada e bónus de 20% a quem vive no Interior
O unicórnio português vai atribuir um "total de 20 bolsas de investigação na área da saúde, tecnologia e inteligência artificial." Tem 100 vagas, a maioria para posições remotas.
A unicórnio Sword Health anunciou que o salário mínimo é de 1.305 euros, sendo que os trabalhadores que optem por residir no interior irão receber um prémio anual de 20%. Empresa quer ainda atribuir 20 bolsas de investigação. E tem 100 vagas para Portugal.
“Impulsionar o crescimento do país não depende exclusivamente do Governo, é também uma responsabilidade das empresas privadas. Estas medidas têm como principal objetivo contribuir para acelerar a prosperidade de Portugal, que acreditamos ser o melhor antídoto contra movimentos extremistas”, afirma Virgílio Bento.
“Esperamos que outras empresas privadas sigam este movimento e que implementem medidas semelhantes, com impacto direto e mensurável na qualidade de vida dos portugueses, capazes de promover o aumento da prosperidade”, acrescenta o CEO e fundador da Sword Health, citado em comunicado.
O valor do salário mínimo de entrada é 50% acima do mínimo nacional, sendo “será ajustado anualmente, de acordo com a mesma proporção, acompanhando as atualizações feitas ao SMN”, descreve.
“O valor que ultrapassa também o salário médio praticado em Portugal, que, no primeiro trimestre do ano, foi de 1.270 euros, segundo os dados do INE”, destaca fonte oficial da empresa.
“Ao valor acresce ainda o subsídio de refeição e os restantes benefícios que fazem parte da compensação oferecida pela Sword, tais como bónus anual, seguro de saúde, acesso às nossas soluções de saúde, formação personalizada em inglês e outras áreas, entre outros”, destaca a mesma fonte.
“O aumento beneficia, sobretudo, colaboradores com determinadas funções ligadas à nossa gestão de supply chain“, refere ainda.
20% de bónus para quem vive no Interior
A empresa vai ainda atribuir “um bónus anual de 20% sobre o salário base a todos os colaboradores que vivam ou decidam mudar-se para o interior de Portugal”, abrangendo a totalidade do país, para combater a desertificação do interior.
O unicórnio português vai atribuir um “total de 20 bolsas de investigação na área da saúde, tecnologia e inteligência artificial”.
“A política de remuneração das 20 bolsas de investigação que vamos atribuir está alinhada com as melhores práticas desta área, inspirada em fundações como a FCT, a La Caixa, entre outras”, diz fonte oficial da empresa quando questionada sobre o montante da bolsa, sem revelar valores.
A empresa, que tem em Portugal cerca de metade dos mais de 1.000 colaboradores, está ainda a recrutar. Tem 100 vagas para “reforçar as equipas de Inteligência Artificial, Tecnologia, Produto e Operações”. A maioria dessas posições para trabalho remoto.
(notícia atualizada às 12h07 com mais informação)
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