PCP pediu audiência ao Presidente da República sobre situação do país “preso por arames”
O secretário-geral do PCP criticou as prioridades do Governo quando problemas como os da saúde se agravam e disse que pediu uma audiência a Marcelo para falar sobre o país "preso por arames".
O secretário-geral do PCP criticou as prioridades do Governo quando problemas como os da saúde se agravam e disse que pediu uma audiência ao Presidente da República para falar sobre o país “preso por arames”. “Acabámos de ter o debate do Estado da Nação há poucos dias e ficou muito claro qual é o estado em que estamos, de um país preso por arames (…) Nesse quadro entendemos que tinha interesse um encontro com o senhor Presidente sobre a situação geral do país“, afirmou Paulo Raimundo aos jornalistas à margem de uma iniciativa da Juventude Comunista Portuguesa na Amora (município do Seixal).
Questionado sobre se abordará a lei dos estrangeiros, Raimundo disse que esse será um tema em conjunto com outros, destacando a saúde e recordando as urgências fechadas. “Hoje [domingo] estão sete urgências fechadas e a primeira coisa que o Governo decidiu fazer, na primeira oportunidade que teve, foi avançar com a lei da nacionalidade“, disse o líder do Partido Comunista Português (PCP), para quem a “prioridade do país está muito longe” dessa.
Questionado sobre a criação da Unidade de Coordenação para Emergências Hospitalares – que o Governo (PSD/CDS-PP) disse que vai avançar aproveitando uma ideia do PS -, Raimundo disse que pode ser importante mas que o que falta são medidas estruturais e que segue em curso “o processo de desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde“. “O problema não é da coordenação, o problema é a falta de médicos, enfermeiros e técnicos“, vincou.
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