Rock in Rio Lisboa e Coca-Cola unidos em parceria. É um “ponto de viragem no mercado de patrocínios em Portugal”

A Coca-Cola juntou-se como patrocinadora ao Rock in Rio Lisboa, evento que regressa ao Parque Tejo em 2026. “Marca um verdadeiro ponto de viragem no mercado de patrocínios em Portugal“, entende Roberta Medina, responsável pela realização do Rock in Rio em Lisboa.

“Estamos a falar de uma parceria multianual e estratégica, que integra o Rock in Rio Lisboa no portefólio europeu de ativos tier 1 da Coca-Cola, algo inédito no panorama nacional”, refere a responsável pelo festival ao +M. É “também reflexo de uma tendência clara de mercado: o consumidor está cada vez mais a procurar experiências únicas, muitas vezes disposto a viajar para viver esses momentos. Marcas globais como a Coca-Cola entendem esta realidade e veem no Rock in Rio Lisboa uma plataforma privilegiada para se conectar com esse público”.

Para o portefólio de patrocinadores do festival, esta entrada significa “elevar ainda mais o patamar de qualidade e internacionalização“, diz a filha de Roberto Medina, criador do Rock in Rio. Com a Coca-Cola, “muito mais do que um patrocinador”, o festival conta agora com “um parceiro global com quem partilha visão, ambição e propósito”.

A Coca-Cola traz ainda “escala internacional, capacidade de comunicação ao longo de todo o ano e um histórico de ligação emocional com a música e a cultura que complementa perfeitamente o nosso ADN”, diz Roberta Medina. “É também um reforço claro da nossa ambição de posicionar Lisboa como destino incontornável de entretenimento e cultura, transformando o festival numa plataforma de comunicação e impacto de dimensão mundial”, afirma.

Esta aliança vai traduzir-se em “ativações inovadoras” dentro e fora do recinto, “experiências únicas para o público” e numa “amplificação global” do Rock in Rio Lisboa, a partir da 11.ª edição do evento que regressa ao Parque Tejo nos dias 20, 21, 27 e 28 de junho de 2026, e que já tem os Linkin Park confirmados como cabeças de cartaz.

A parceria, que abrange no mínimo duas edições (2026 e 2028), reforça ainda o papel do Rock in Rio Lisboa como “plataforma global de entretenimento e construção de marcas”, com cerca de 50% da suas receitas vindas precisamente de “investimentos corporativos”.

“Mas o valor dos patrocínios vai muito além do financiamento direto: traz retorno em termos de comunicação, reputação e sobretudo novas oportunidades de atuação“, diz Roberta Medina, indicando que nos últimos anos, o uso do festival para trabalhar também o segmento B2B (business-to-business) tem “crescido significativamente”, sendo que agora a aposta passa por expandir esse modelo para o mercado internacional.

Apontando que, na sua última edição e segundo um estudo da Nova SBE, o festival gerou 120 milhões de euros para a economia nacional, 11,8 milhões de euros em receita fiscal, criou o equivalente a 2.204 empregos a tempo inteiro e representou 28 milhões de euros em remunerações, Roberta Medina diz que estes números só são possíveis de alcançar com o apoio das marcas.

“A chegada da Coca-Cola reforça precisamente esse modelo: um patrocínio que é, acima de tudo, uma parceria estratégica, capaz de gerar impacto económico, cultural e social dentro e fora do recinto“, conclui.

E o que diz a marca? “Estar no Rock in Rio Lisboa é uma oportunidade para reforçar a ligação da marca com os consumidores, sublinhar o seu compromisso com Portugal e “celebrar um dos eventos culturais mais reconhecidos internacionalmente”, diz Ana Cláudia Ruiz, diretora-geral da Coca-Cola Portugal, citada em comunicado.