Desemprego aumenta ligeiramente em agosto. Emprego em máximos

Taxa de desemprego fixou-se em 6,1%, ligeiramente acima do mês anterior. Já a população empregada consolidou o recorde de várias décadas que tem registado.

Agosto foi sinónimo de uma subida ligeira do desemprego, face ao que tinha sido registado no mês anterior. De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa situou-se em 6,1%, acima dos 6% verificados em julho. Já a população empregada manteve-se em máximos de 1998.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,1%, valor superior ao do mês anterior (0,1 pontos percentuais) e inferior ao de três meses antes (0,1 pontos percentuais) e ao do mesmo mês do ano anterior (0,2 pontos percentuais)”, informa o gabinete de estatísticas, numa nota divulgada esta manhã.

No total, no oitavo mês do ano, havia em Portugal 341,3 mil pessoas desempregadas, mais 7,7 mil do que em julho, mas menos 3,8 mil do que há um ano.

Ainda no que diz respeito ao desemprego, é de realçar que a taxa de desemprego jovem fixou-se em 18,9%, o valor mais baixo desde junho de 2023.

Já a população empregada voltou a aumentar, tanto em cadeia (com mais 2,1 mil pessoas a trabalhar), como em termos homólogos (mais 174,7 mil pessoas), totalizando agora quase 5,3 milhões de indivíduos.

O emprego consolidou, assim, em agosto o recorde que já vem sendo verificado há vários meses e deixa perceber a atual estabilidade do mercado de trabalho.

Com o aumento do emprego e a subida somente ligeira do desemprego, a população ativa aumentou (0,2% em cadeia e 3,1% em termos homólogos) para 5,6 milhões de pessoas. Já a população inativa diminuiu (0,2% em cadeia e 2,3% em termos homólogos) para cerca de 2,4 milhões de indivíduos.

O gabinete de estatísticas dá conta ainda esta manhã que a taxa de subutilização do trabalho se situou em 10,4%, “valor superior ao de julho de 2025 (0,3 pontos percentuais.) e inferior ao de agosto de 2024 (0,4 pontos percentuais)”.

(Notícia atualizada às 11h28)

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