Hoje nas notícias: rendas, medicamentos e combustíveis
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
Dos 308 municípios portugueses, não há um único onde o valor mediano de venda ou de renda seja superior aos preços “moderados” que o Executivo pretende introduzir. A Associação Nacional de Farmácias (ANF) defende a subida do preço dos medicamentos mais baratos para que não faltem. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.
Valor “moderado” do Governo para as rendas chega a ser 30 vezes superior ao preço mediano
Os limites máximos dos preços “moderados” que o Executivo propõe são superiores aos valores medianos de venda e de renda encontrados em cada um dos 308 municípios portugueses, incluindo Lisboa. Em Portugal, como um todo, a área útil média das casas habitadas é de 112,45 metros quadrados. Já o valor mediano de venda é de 1.845 euros por metro quadrado, enquanto a renda mediana é de 7,97 euros por metro quadrado. Assim, uma casa de área média em Portugal é vendida por um preço mediano de 207.470 euros e arrendada com uma renda mediana de 896 euros. Isto significa que os limites máximos dos valores “moderados” propostos pelo Governo são três vezes superiores aos preços medianos de venda e 2,5 vezes superiores aos das rendas medianas registadas a nível nacional. Em Figueira de Castelo Rodrigo, o mais barato do país, o limite máximo do valor “moderado” de venda chega a ser 30 vezes superior ao preço mediano aí encontrado.
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Associação de Farmácias pede subida do preço de medicamentos mais baratos
A presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, considera “ajuizado” voltar a “fazer aumentos modestos” no preço dos medicamentos mais baratos em 2026, à semelhança dos últimos três anos. Isto porque, quando não há esses medicamentos mais baratos, “a substituição vai ser automaticamente por medicamentos mais caros”, justifica a responsável, em entrevista ao Público e à Renascença, apontando que, embora não represente um encargo significativo nem para as pessoas nem para o Serviço Nacional de Saúde, “pode resolver problemas e pode até representar poupanças a esse nível”. “É muito importante mantermos uma trajetória de adequação de preços, principalmente os mais baixos, para podermos garantir a sua viabilidade no mercado nacional”, aponta.
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Taxa de carbono ameaça fazer subir ainda mais os combustíveis
Depois de o Governo assumir que vai ter de avançar com a reversão dos descontos aplicados ao Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), tal como pedido por Bruxelas — ainda que queira fazê-lo de forma gradual –, há um risco sério de a fatura que os consumidores pagam pela gasolina e o gasóleo nos postos de abastecimento agravar-se no próximo ano também pela subida da taxa de carbono. Atualmente, a taxa do adicionamento sobre as emissões de dióxido de carbono é de 67,395 euros por tonelada. O valor é fixado no final de cada ano com base nos preços dos leilões de licenças de emissão de gases de efeito de estufa, realizados no âmbito do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), sendo que a poucos meses desse prazo, o valor de referência está 12,6% acima, o que aponta para um valor de 75,87 euros por tonelada de dióxido de carbono.
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Autárquicas. Partidos cortam despesas de campanha para metade
As 18 candidaturas partidárias às eleições autárquicas do próximo dia 12 de outubro preveem gastar um total de 16,2 milhões de euros, quando há quatro anos a previsão era de 31 milhões de euros. É a maior descida desde que existem autárquicas livres. O Chega é o único partido que duplicou o seu orçamento e o PSD praticamente manteve a mesma previsão de contas de 2021. Os restantes partidos, sobretudo o PS, que é aquele que espera gastar mais dinheiro com a campanha das eleições, cortaram para metade o valor total disponível, em relação ao que contavam gastar há quatro anos.
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Elevador da Glória. Seguradora ainda não conseguiu contactar 4 feridos
A Fidelidade, seguradora da Carris, ainda não conseguiu contactar quatro — dois espanhóis, um francês e um de nacionalidade portuguesa — dos 22 feridos identificados no acidente do Elevador da Glória, que fez 16 vítimas mortais no passado dia 3 de setembro. E há ainda dois feridos por identificar. Tendo em conta a gravidade do acidente e as várias nacionalidades envolvidas, há, um mês depois, processos em fases diferentes. Relativamente aos feridos estrangeiros, foram feitos os contactos com as embaixadas dos países de origem das vítimas, com a Carris e com a Câmara Municipal de Lisboa, “para apoiar nos procedimentos iniciais”.
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