Fundação Jiménez Díaz participa mais um ano no Madrid Respira, uma iniciativa da Neumomadrid e da Câmara Municipal para sensibilizar para a saúde respiratória

O Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz colabora também este ano com o Madrid Respira, uma iniciativa da Sociedade Madrilena de Pneumologia e Cirurgia Torácica (Neumomadrid) e da Câmara Municipal de Madrid, que se realiza este sábado, 4 de outubro, em diferentes pontos dos Jardins do Buen Retiro.

O objetivo desta ação é «conscientizar a população sobre a importância e a necessidade de cuidar da saúde respiratória e preservar o meio ambiente», explica o Dr. Felipe Villar, chefe associado do Serviço de Pneumologia do centro madrileno, salientando que se trata de «um ato informativo, educativo e sustentável, será feito um apelo à ação e poderá desfrutar-se de uma atividade lúdica e familiar».

Sob o lema «Um apelo à ação sobre a importância da saúde respiratória», o dia consiste num circuito pelo Retiro — com acesso pela «Puerta de Madrid» do parque — com uma série de atividades lúdico-educativas nas quais os participantes poderão participar das 11h às 14h e das 16h00 às 19h00, no final do qual receberão o «Passaporte Madrid Respira», que deverão preencher com os selos correspondentes à medida que avançam no percurso, e no final do qual poderão receber uma t-shirt ou outros brindes comemorativos do evento.

No caso específico da Fundação Jiménez Díaz, e sob o nome «Marca e gol. Deixe o tabaco no banco», o hospital patrocina a área de sensibilização sobre o tabagismo e a poluição do ar, as alterações climáticas em geral e como isso afeta a saúde respiratória. Para isso, e com a colaboração da Liga Profissional de Futebol Feminino, esta paragem contará com uma baliza e um painel com mensagens motivacionais sobre deixar de fumar e levar uma vida saudável, bem como um posto de informação e um espaço de sensibilização com mensagens contra o cancro, graças à colaboração da Associação Espanhola Contra o Cancro (AECC).

O hospital também patrocina as paradas «Respire. Vença o desafio respiratório», nas quais se mede o nível de oxigénio no sangue e a capacidade respiratória por meio de espirometrias, além de dar conselhos médicos sobre saúde respiratória para conscientizar a população sobre a deteção precoce da DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) e outras doenças; e «Vida ativa. Hábitos para uma vida plena”, uma área para medir a nossa capacidade de exercício através de um teste de esforço e oferecer recomendações sobre atividade física e fisioterapia como estilo de vida.

A Fundação Jiménez Díaz também colabora em uma das outras quatro paradas do circuito: «Oxineta. Oxigénio e dispositivos», uma carrinha equipada como consultório e dotada de diferentes dispositivos, cuja utilização será explicada pelos pneumologistas, e na qual também informarão sobre a higiene do sono. Nela também será organizada uma série de miniconcertos.

O Dr. Villar convidou toda a população a participar na iniciativa «através de uma série de atividades didáticas, mas também divertidas, queremos que os cidadãos se sintam envolvidos na prevenção das doenças respiratórias e, para isso, ofereceremos informação, formação e sensibilização relacionadas com medidas que evitem o aparecimento ou o agravamento das patologias das vias respiratórias».

No que diz respeito ao Programa MAS+, Meio Ambiente e Saúde, a participação da Fundação Jiménez Díaz nesta iniciativa demonstra, segundo explicou, o seu compromisso «com a proteção do ambiente e a redução da pegada de carbono, no âmbito do qual, em 2020, aderiu à declaração de emergência climática para sensibilizar para a necessidade de implementar um modelo sustentável e com amplo impacto que ajude a diminuir a pegada de carbono, e que concretizou com a sua contribuição particular: o lançamento do programa MAS+, Meio Ambiente e Saúde».

Com o objetivo de conceber e desenvolver iniciativas em diferentes áreas de atividade do hospital para reduzir o impacto ambiental gerado pelos cuidados de saúde, o projeto abrange desde a implementação de sistemas de energia sustentáveis e melhorias na utilização de gases anestésicos e inaladores, até à aplicação de protocolos de reciclagem e esforços em investigação, sensibilização, comunicação e promoção da digitalização.

“Esta declaração por parte do hospital representa, por um lado, o reconhecimento de que as alterações climáticas afetam a saúde da população e, por outro, um ato de responsabilidade, tanto da instituição como do seu pessoal, para serem os primeiros a defender e contribuir para melhorar as alterações climáticas e, assim, proteger a saúde dos nossos pacientes”, explica o Dr. Villar, principal promotor da iniciativa.

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

A prevalência de doenças relacionadas com as vias respiratórias é cada vez maior, e os especialistas consideram que um melhor conhecimento dos fatores de risco pode prevenir o seu aparecimento e evolução. Entre os principais conselhos dos pneumologistas, destacam-se a prática de exercício físico, evitar o tabaco, seguir uma dieta adequada e manter bons hábitos de sono. Da mesma forma, recomendam a vacinação e cuidar da qualidade do ar. Nesse sentido, o Dr. Villar aponta «a poluição do ar e as alterações climáticas» como um dos principais riscos ambientais para a saúde da população.

As patologias agudas mais frequentes são a bronquite e a pneumonia, e entre as mais graves destaca-se o cancro do pulmão. Outras doenças, como a asma ou a DPOC, afetam de forma muito direta a qualidade de vida dos pacientes e dos seus cuidadores. «Estas patologias condicionam a vida de quem as sofre. Manter hábitos saudáveis e medidas de prevenção permite um melhor controlo dessas doenças crónicas já existentes», acrescenta.