⛽ Gasóleo vai descer na próxima semana. Gasolina não mexe

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,543 euros por litro de gasóleo simples e 1,701 euros por litro de gasolina simples 95.

Na próxima semana, só o diesel vai ficar mais barato. O gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, deverá descer um cêntimo, e a gasolina não deverá sofrer alterações de preço, de acordo com os dados do ACP.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,543 euros por litro de gasóleo simples e 1,701 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, o gasóleo desceu 1,9 cêntimos e a gasolina 0,6 cêntimos. O mercado que apontava para uma descida de dois cêntimos no gasóleo e meio cêntimo na gasolina.

Os contratos futuros do brent, que servem de referência para o mercado europeu, estão esta sexta-feira a descer 0,55%, para 64,77 dólares por barril, mas caminham para um ganho semanal de 1% após a queda da semana anterior, a maior desde final de junho.

Os preços dos do brent aliviam porque o prémio de risco do mercado diminuiu após Israel e o Hamas terem chegado a acordo a primeira fase de um plano para pôr fim à guerra em Gaza. “Finalmente, ter algum tipo de processo de paz no Médio Oriente está a reduzir um pouco a tensão”, disse Bjarne Schieldrop, analista-chefe de matérias-primas do SEB, citado pela Reuters. “Isto poderá aliviar os receios sobre os navios petroleiros que passam pelo Canal do Suez e pelo Mar Vermelho”, disse.

“O efeito imediato do acordo foi a redução dos receios de uma escalada regional que poderia perturbar as rotas de fornecimento de energia. O menor risco no Médio Oriente, particularmente nas zonas próximas do Mar Vermelho, poderá facilitar o fluxo mais suave de crude para a Ásia e a Europa”, sublinhou Antonio Di Giacomo, analista de mercados financeiros para a América Latina na XS.com.

Alguns analistas acreditam que este primeiro passo poderá abrir caminho a negociações mais ambiciosas com o Irão, acrescentando mais um fator de alívio aos preços do crude. No entanto, “a situação não está isenta de tensões estruturais”, alerta Antonio Di Giacomo, num comentário enviado ao ECO. “A aliança OPEP+ anunciou um aumento moderado da produção para novembro, inferior ao que muitos tinham previsto. Este aumento ajudou a acalmar as preocupações sobre um potencial excesso de oferta, embora não elimine a possibilidade de saturação do mercado se a procura enfraquecer”, sublinhou.

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