INE confirma abrandamento da inflação para 2,4% em setembro

INE confirmou esta sexta-feira que a taxa de variação homóloga do IPC diminuiu em setembro. Índice dos produtos alimentares manteve-se em 7%, após sete meses de aumentos consecutivos.

É oficial: a inflação abrandou para 2,4% em setembro. O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta sexta-feira que a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) diminuiu 0,4 pontos percentuais em setembro, comparativamente ao mês anterior, para 2,4%.

É precisamente o valor que estava estimado e faz com que setembro seja o primeiro mês em que o IPC arrefece, depois de cinco meses consecutivos a acelerar. Para esta descida contribuiu o facto de o índice dos produtos alimentares não transformados se manter em 7%, após sete meses seguidos de aumentos.

Já a variação do índice relativo aos produtos energéticos aumentou para 0,3%. “O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação de 2% (2,4% em agosto)”, lê-se no relatório divulgado pelo organismo de estatística nacional.

Em setembro, as maiores contribuições para este comportamento dos preços foram as categorias de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e de restaurantes e hotéis. Por outro lado, o vestuário e calçado e as comunicações tiveram as contribuições negativas para a variação homóloga do IPC.

Onde mais variaram os preços? Destacam-se as diminuições das taxas homólogas em lazer, recreação e cultura (1%), restaurantes e hotéis (6,2%). Em sentido oposto, sobressaíram os aumentos em bebidas alcoólicas e tabaco (1,6%) e bens e serviços diversos (2,1%)

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), o indicador utilizado para medir a estabilidade dos preços e o mais apropriado para comparações entre os Estados-membros da União Europeia, registou um acréscimo de 1,9%. Logo, ficou abaixo dos 2,5% em agosto e com menos 0,3 pontos percentuais ao previsto pelo Eurostat para a Zona Euro, tendo em conta que, no típico mês de férias dos portugueses, a taxa o crescimento homólogo do IHPC português tinha sido superior em 0,5 pontos percentuais ao dos países da moeda única.

Notícia atualizada às 11h42

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