Trump ameaça China com aumento maciço das tarifas. Wall Street reage com quedas superiores a 1%

  • ECO
  • 10 Outubro 2025

Numa longa mensagem nas redes sociais, Donald Trump disse que “parece não haver razão” para se reunir com o líder chinês, Xi Jinping. Wall Street reage em forte queda.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou esta sexta-feira que “parece não haver razão” para se reunir com o líder chinês, Xi Jinping, e ameaçou impor um “aumento maciço” das tarifas sobre produtos chineses. A reação de Trump surge depois de a China ter restringido as exportações de terras raras, necessárias para a indústria norte-americana.

“Uma das políticas que estamos a calcular neste momento é um aumento maciço das tarifas sobre produtos chineses que entram nos Estados Unidos da América”, publicou Trump na rede Truth Social, acusando Xi Jinping de estar “cada vez mais hostil”.

Wall Street pintou-se de vermelho depois da longa mensagem do presidente dos EUA nas redes sociais. Os principais índices caem mais mais de 1% na sessão, com o tecnológico Nasdaq a ser o mais penalizado.

Dependendo do que a China disser sobre a ‘ordem’ hostil que acaba de lançar, serei forçado, como Presidente dos Estados Unidos da América, a contrariar financeiramente o seu movimento”, comentou.

Para além do aumento maciço das tarifas, o republicano ameaçou ainda que tem “muitas outras contramedidas em séria consideração”.

Trump disse, nessa mesma publicação, que a China tem enviado cartas a países do mundo a dizer que planeia impor controlos de exportação sobre todos os elementos de produção relacionados às terras raras.

“Ninguém nunca viu nada parecido, mas, essencialmente, isso iria entupir os mercados e tornaria a vida difícil para praticamente todos os países do mundo, especialmente para a China”, afirma o presidente norte-americano.

Donald Trump tinha anunciado, em meados de setembro, que iria reunir-se com o homólogo chinês, Xi Jinping, no final deste mês, durante uma viagem à Coreia do Sul. Na ocasião, também disse que visitaria a China “no início do próximo ano”.

O anúncio foi feito após uma conversa telefónica entre os dois líderes, que também aprovaram um acordo sobre o futuro da rede social TikTok.

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