Hoje nas notícias: autárquicas, Teleperformance e Montepio

  • ECO
  • 15 Outubro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Em sete dos dez municípios com mais população do país, o Chega pode ter mesmo força para bloquear ou aprovar medidas dos executivos camarários. A assembleia geral de apuramento vai deliberar esta quarta-feira se 62 votos de eleitores da freguesia de São Domingos de Benfica vão ser contados ou não, o que pode mudar a distribuição de lugares de vereador em Lisboa. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Chega pode ser decisivo para governar sete dos dez maiores concelhos

Contabilizados os votos das eleições autárquicas, é possível aferir que o Chega vai ter influência na governação de sete dos dez concelhos mais populosos do país. Entre eles constam, por exemplo, Lisboa, Cascais, Amadora e Porto, enquanto Loures, Braga e Matosinhos são as três exceções onde os executivos camarários conseguem governar sem precisar de dialogar com os vereadores do partido de André Ventura ou temer uma eventual coligação de bloqueio. O caso mais paradigmático será o da Amadora, já que o Executivo municipal pode mesmo ser bloqueado logo à partida, com o PS a ter os mesmos quatro vereadores da coligação liderada pelo PSD, o que significa que o Chega (com dois mandatos) poderá ‘desempatar’ as contas a favor da direita, levando a que o vereador da CDU seja insuficiente para os socialistas se aguentarem na liderança da câmara.

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Há 62 votos por contar em Lisboa

Um “erro” nos boletins da votação antecipada de uma freguesia de Lisboa está a agitar a contagem final dos votos no concelho da capital. A assembleia geral de apuramento vai deliberar esta quarta-feira se 62 votos de eleitores de São Domingos de Benfica que votaram antecipadamente vão ser contados ou não. Isto pode mudar a distribuição de lugares de vereador na capital, designadamente os atribuídos ao Chega e à CDU. Já na madrugada de segunda-feira, o último dos 17 vereadores foi atribuído ao Chega, que ficará com dois eleitos, por uma diferença de apenas mais 11 votos do que a CDU, que desce de dois para um vereador. Na Assembleia de Freguesia, os 62 votos não têm implicações porque as diferenças são todas superiores a esse número, tal como na Assembleia Municipal.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Teleperformance despede 240 trabalhadores por videochamada

A multinacional Teleperformance avançou com um despedimento coletivo de 240 trabalhadores em Portugal, abrangendo as delegações de Vila Nova de Gaia, Lisboa e Covilhã. Segundo a empresa, a decisão serve para “promover a sua adequação organizacional ao atual ambiente empresarial”. Entre os funcionários despedidos, que foram informados do despedimento por videoconferência, constam trabalhadores de chefias intermédias e com alguns anos de casa e também trabalhadoras grávidas e de baixa. O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (SINTTAV) disse que a administração da empresa informou que o objetivo é reduzir os custos e garantir o subsídio de desemprego para todas as pessoas envolvidas. A reestruturação, segundo a Teleperformance, representa “menos de 2% da sua força de trabalho”.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Supervisor dá luz verde a equipa de Virgílio Lima para continuar no Montepio até 2029

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) deu ‘luz verde’ para que a administração encabeçada por Virgílio Lima possa continuar à frente da Montepio Geral – Associação Mutualista. A equipa tem duas saídas e três entradas, uma delas a do social-democrata José Eduardo Martins, e está já a postos para poder assumir funções após as eleições de dezembro. O atual presidente, Virgílio Lima, no cargo desde a saída de António Tomás Correia, em 2019, obteve o registo para o mandato de 2026-2029 junto da ASF no fim de setembro. Sendo eleito e cumprindo todo o mandato, irá estar uma década à frente dos destinos da associação que detém o Banco Montepio e as seguradoras Lusitania.

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Estado já deve mais às famílias portuguesas do que à troika

Depois da corrida aos certificados de aforro, em que os investidores individuais reforçaram o seu peso na estrutura de financiamento do Estado, as famílias passaram à frente da troika como credores da dívida pública portuguesa. Isto porque, simultaneamente, Portugal tem vindo a reembolsar os empréstimos que recebeu durante o resgate financeiro. Segundo os dados da estrutura da dívida direta do Estado na ótica da contabilidade pública, presentes na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2026, o programa de assistência económica e financeira (PAEF), no fim do ano, ainda representará 46.103 milhões de euros, estando previsto o reembolso de 800 milhões no próximo ano ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e outros 2,2 mil milhões de euros ao Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF). Estes empréstimos representarão, no fim do ano, 14,4% da dívida e, em 2026, 13%. Os certificados de aforro, por sua vez, vão passar a representar 12,6% da dívida no fim deste ano, com a percentagem a subir para 15,1% em 2025 e 14,8% no próximo ano juntando os certificados do Tesouro e as Obrigações do Tesouro de rendimento variável.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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