OpenAI traça plano de cinco anos para cumprir investimentos superiores a um bilião de dólares
A detentora do ChatGPT precisa de encontrar novas fontes de receita para concretizar os mega investimentos que firmou com outras tecnológicas na área da inteligência artificial.
A OpenAI está a estudar novas fontes de receita, parcerias de dívida e estratégias adicionais de angariação de fundos como parte de um plano de negócios de cinco anos. O objetivo é cumprir os compromissos de mais de um bilião de dólares que a empresa, responsável pelo ChatGPT, assumiu para se tornar líder mundial na área da inteligência artificial (IA) segundo o Financial Times.
A OpenAI planeia realizar acordos para servir governos e empresas com produtos personalizados, criar mais receitas a partir de novas ferramentas de compras e vendas através do serviço de criação de vídeos Sora e agentes de IA, explicaram fontes próximas da OpenAI.
Segundo o jornal britânico, a empresa liderada por Sam Altman está ainda a explorar planos “criativos” para contrair nova dívida, de forma a expandir a infraestrutura de IA, enquanto considera tornar-se fornecedora de recursos computacionais, através da iniciativa de data centers do projeto Stargate.
A concretização destes planos é crucial, tendo em conta os investimentos bilionários que a empresa norte-americana anunciou nas últimas semanas, e num momento em que assumiu compromissos de financiamento que ultrapassam as próprias receitas. No último mês, Sam Altman comprometeu-se a adquirir mais de 20 gigawatts de capacidade de computação da Oracle, Nvidia, AMD e Broadcom, a um custo aproximado superior a um bilião de dólares ao longo da próxima década, segundo cálculos do Financial Times.
A OpenAI regista cerca de 13 mil milhões de dólares em receitas recorrentes anuais, 70% das quais provenientes de consumidores que utilizam o ChatGPT, cuja subscrição standard custa 20 dólares, detalha o FT.
O ChatGPT tem mais de 800 milhões de utilizadores regulares, mas apenas 5% são subscritores pagantes, um número que a OpenAI pretende duplicar, segundo um executivo sénior da OpenAI, citado pelo FT. A empresa está ainda a explorar a introdução de publicidade nos produtos de IA.
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