Norte-americana Design Pickle reforça aposta em Portugal. Quer duplicar equipa e investir um milhão até final do ano
Contratar mais profissionais faz parte dos planos da empresa fundada no Arizona. Até final do ano, a Design Pickle prevê duplicar a equipa, passando a contar com 12 colaboradores em Portugal.
Em Portugal desde o final de 2020 — e sendo já o segundo país com maior presença da empresa, depois dos Estados Unidos — a Design Pickle quer reforçar a sua aposta em terras lusas. Até ao final do ano, a scaleup norte-americana deverá investir um milhão de dólares em Portugal. Contratar mais profissionais faz parte dos planos: até final do ano, a empresa prevê duplicar a equipa nacional, passando a contar com 12 colaboradores.
“Portugal surpreendeu-nos positivamente e vamos continuar a investir no país, especialmente no talento tech local. Encontrámos profissionais talentosos, comprometidos, com pensamento crítico e grande capacidade de resolução de problemas, soft-skills que apreciamos bastante e que nem sempre encontrámos noutros países”, conta Kyle Wilson, chief operating officer (COO) da norte-americana, fundada em 2015 no Arizona.
“Já contamos com seis pessoas, estamos a recrutar ativamente para posições técnicas e developers e esperamos duplicar a equipa já em 2022″, acrescenta, em comunicado.
Em sete anos, a empresa passou de dois para mais de 500 designers espalhados por todo o mundo, que já concluíram mais de 1,25 milhões de trabalhos para mais de 4.000 clientes, sobretudo agências de marketing, de publicidade e de relações públicas. A sua evolução já lhe valeu destaque na lista Inc. 5000 como uma das empresas americanas com mais rápido crescimento, por três anos consecutivos.
Recentemente, e para continuar a apostar na sua expansão, a Design Pickle recebeu um investimento de 25 milhões de dólares da Colorado River Partners.
Toda a operação em Lisboa foi implementada remotamente pela Bridge In, startup portuguesa que presta serviços de professional soft landing e employer of record para empresas estrangeiras que queiram estabelecer-se no país.
“Representamos as empresas no país e tratamos de todo o processo, desde o mapeamento das necessidades com o mercado local, recrutamento, mas principalmente todo o processo burocrático, tirando esse peso dos empresários, já que estes procedimentos tendem a ser morosos e desgastantes. E tratamos de tudo remotamente, de forma mais cómoda, sem viagens para trás e para a frente, o que poderia prolongar ainda mais todo o processo”, explica Pedro Henriques, fundador e CEO da Bridge In.
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