Seguradoras impedidas de ajudar a Rússia em relação ao petróleo
Segundo a Associated Press, os ministros declararam que seria imposto um limite de preços, o que impede as companhias de seguros de ajudar a Rússia a vender petróleo a preços acima do limite.
Os ministros das finanças do G-7 comprometeram-se, na sexta-feira, a impor um limite aos preços do petróleo russo, numa tentativa de limitar as receitas do Kremlin e a sua capacidade de financiar a guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo que reduz o impacto da guerra nos preços da energia e na inflação.
Segundo a Associated Press, os ministros disseram que imporiam um limite de preços, o que iria impedir as companhias de seguros de ajudar a Rússia a vender petróleo a preços acima do limite estabelecido.
A decisão surge na sequência das discussões na cimeira do grupo no início deste ano e visa resolver um dos problemas com as sanções contra a Rússia: os preços globais do petróleo elevados devido a receios de restrição do abastecimento.
Numa declaração emitida pela Alemanha, que preside ao G-7 este ano, os ministros afirmam que “confirmam a intenção política conjunta de finalizar e implementar uma proibição abrangente de serviços que permitem o transporte marítimo de petróleo bruto e produtos petrolíferos de origem russa a nível mundial”.
A prestação desses serviços “só seria permitida se o petróleo e os produtos petrolíferos fossem adquiridos a um preço determinado pela vasta coligação de países que aderem e implementam o limite de preços”, acrescentaram.
A declaração não apresentou qualquer proposta de valor para um potencial limite de preço e também não especificou quando é que o G-7 pretende finalizar o plano. Dizia que “convidamos todos os países a darem o seu contributo para a concepção do price cap e a implementarem esta importante medida”, apelando a uma “ampla coligação, a fim de maximizar a eficácia”.
A União Europeia decidiu impor uma proibição a 90% do petróleo russo que vem por mar, mas isso só entrará em vigor no final do ano.
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