CNP aposta no Brasil

  • ECO Seguros
  • 14 Setembro 2022

A francesa CNP Assurances anunciou que se tornou acionista a 100% de cinco empresas no Brasil. Esta operação irá permitir-lhe comercializar produtos de saúde, dentários e de poupança.

Como parte da sua “estratégia de desenvolvimento internacional em curso”, a CNP Assurances anunciou que irá adquirir 100% das participações da Caixa Seguridade e da Icatu em cinco empresas. A transacção refere-se aos 48,25% do capital detido pela Caixa Seguridade, através da sua holding conjunta com a CNP Seguros Holding Brasil (CSH), na CNP Seguros Participações em Saúde, Seguros Previdência do Sul, Odonto Empresas Convênios Dentários e CNP Consórcio S.A. Administradora de Consórcios.

Stephane Dedeyan, Chefe do Executivo CNP Assurances.

Estas aquisições estão em plena consonância com a nossa estratégia de desenvolvimento internacional e multiparceiros. A assinatura destes acordos permitirá à CNP Assurances acelerar o seu desenvolvimento no Brasil, alavancando novos motores de crescimento num modelo aberto”, disse Stéphane Dedayan, Director Executivo da CNP Assurances.

A aquisição inclui também os 24,61% detidos pela Caixa Seguridade via CSH e os 49% detidos pela Icatu no CNP Capitalização.

“O custo total destas aquisições é de 174,5 milhões de euros” afirmou o Grupo CNP Assurances, em comunicado. Este montante será “financiado pelos seus próprios fundos” e o impacto estimado no rácio de cobertura do SCR do Grupo deverá ser de -1 ponto.

Já estabelecida no Brasil devido à sua parceria com a Caixa Econômica Federal, a seguradora francesa está a fazer do país lusófono uma terra de “desenvolvimento privilegiado” nas palavras de Stéphane Dedeyan.

No final do primeiro semestre de 2022, o Brasil, que conta 3887 milhões de euros de volume de negócios, representava pouco mais de 40% do volume de negócios do grupo no estrangeiro.

Estas cinco aquisições alinham-se com a estratégia da CNP Assurances de “andar sobre duas pernas”, ou seja, desenvolver-se através de dois modelos de distribuição. A primeira consiste em forjar uma parceria altamente estratégica, como é o caso da Caixa Econômica Federal, enquanto a segunda tende a desenvolver um modelo aberto que lhe permite operar com diferentes parceiros.

 

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