O regresso do “bond market”premium

O embate entre o ministro das Finanças britânico e o “bond market” mais não faz do que evidenciar a fragilidade das novas teorias financeiras. É hora de regressar à ortodoxia.

Estávamos nos anos 90 e, na sequência da subida dos juros da dívida pública norte-americana, ficou célebre a afirmação de um conselheiro político do então presidente Bill Clinton, James Carville: “ Se houvesse reincarnação (…) gostaria de regressar sob a forma do mercado obrigacionista [“the bond market”]. Intimidaria toda a gente.” (tradução livre). Pois bem, cerca de trinta anos depois, estamos hoje a assistir a uma subida vertiginosa dos juros da dívida pública de muitos países, à intimidação de muitos que eram tidos acima de qualquer suspeita creditícia. Depois dos Estados Unidos, onde o nível das taxas de juro aumentou significativamente nos últimos meses, também na União Europeia se tem observado um agravamento relevante dos juros. Todavia, é no Reino Unido que se encontra o

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.