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Portugueses tencionam gastar 326 euros nesta Black Friday, em linha com 2021

Tecnologia, moda/acessórios e eletrodomésticos lideram as intenções de compra na Black Friday. Marketing enganador, ausência de necessidade e questões financeiras são as maiores barreiras.

A grande maioria dos portugueses quer aproveitar os descontos da Black Friday para fazer compras e metade destes pretende fazê-lo tanto nas lojas físicas como online. Os produtos de tecnologia são os mais procurados, com os portugueses a tencionarem gastar, em média, 326 euros este ano.

Os dados fazem parte do estudo Black Friday 2022, elaborado pela NetSonda para a Worten, e partilhado com o +M/ECO, que pretende analisar a notoriedade e impacto da campanha, os touchpoints e os hábitos de compra dos portugueses.

Fonte: Netsonda/Worten

De acordo com o estudo, 98% dos inquiridos sabe o que é a Black Friday, descrita por 89% da amostra como “compras com desconto/baixos preços em várias lojas”. Para 6% dos inquiridos, contudo, Black Friday é sinónimo de “preços enganadores”. Esta é também a percentagem de pessoas que associa a Black Friday a antecipação das compras de Natal e também de pessoas que afirmam de forma espontânea que é “sexta-feira negra”, a última do mês de novembro.

85% dos inquiridos têm interesse em ações promocionais como a Black Friday, sendo esta associada, para 68% dos inquiridos, a compras para o próprio. Antecipar as compras de Natal e poder comprar online com promoções são outras das vantagens mais referidas pelos inquiridos.

Fonte: Netsonda/Worten

Quanto à experiência e expectativas de compra, 60% dos inquiridos afirmam ter comprado na Black Friday no último ano. Tecnologia, moda/acessórios e eletrodomésticos foram as categorias mais compradas em 2021, com a segunda a ganhar terreno (+3 pp) e a tecnologia a cair 8 pp em relação ao ano anterior.

Nas previsões de compras para este ano, 66% dos inquiridos afirmam que “eventualmente” vão comprar, 22% respondem que “de certeza” que vão comprar e 12% garantem não fazer compras na Black Friday. Entre os inquiridos que pretendem fazer compras nesta época, 24% tencionam fazê-lo online e 14% em loja e 51% em ambos os canais.

Compra futura: produtos que os consumidores tencionam comprar

Fonte: Netsonda/Worten

A tecnologia lidera, com 51% as intenções de compra. Seguem-se moda/acessórios (47%), eletrodomésticos (36%) e perfumes/cosméticos (27%). Na quinta posição, com 26%, surgem os livros. As compras para o próprio destacam-se nas intenções para este ano, com 86%. As compras para o companheiro/a estão na segunda posição, embora com uma quebra de 6 pp em relaçao a 2021. Filhos e família alargada surgem nas duas posições seguintes.

Evolução das intenções de despesa na Black Friday

Fonte: Netsonda/Worten

Quanto à previsão de gastos, 41% tencionam gastar menos, 30% dizem que vão gastar mais e 28% tencionam gastar a mesma quantia do que em 2021. Em média, na resposta espontânea, a expectativa de gastos está nos 326 euros, menos um euro do que no ano passado.

Marketing enganador para o cliente (26%), ausência de necessidade (24%) e questões financeiras (18%) são as maiores barreiras à adesão a compras na Black Friday, que é vista por 49% dos inquiridos como geradora de oportunidades e bons preços (36%). Em sentido contrário, consumismo (40%) e preços fraudulentos (24%) também são atributos associados a esta iniciativa.

Barreiras à adesão à Black Friday

Fonte: Netsonda/Worten

As campanhas mais recordadas sobre a Black Friday são as das Worten, que na soma do top of mind e de outras referências espontâneas totaliza 81%. Na segunda posição surge a Fnac (com 45%) e na terceira a Rádio Popular (com 30%). A loja de roupa mais recordada é a Zara (com 12%) e a Amazon surge na sétima posição (6%).

Recordação de lojas com campanhas Black Friday

Fonte: Netsonda/Worten

Televisão, internet, redes sociais e rádios são, por esta ordem, os principais pontos de contacto com as campanhas que comunicam a Black Friday, com a televisão, com 81%, a assumir protagonismo tanto em homens como em mulheres e em todos os escalões etários analisados. Em contrapartida, a televisão é apenas o quinto com mais influência na adesão à campanha, com 70%. Amigos e familiares, internet e redes sociais, com respetivamente 86%, 81% e 77%, lideram em termos de influência dos touctpoints, mostra o estudo.

Principais pontos de contacto

Fonte: Netsonda/Worten

Para este estudo foram realizadas, entre os dias 15 e 21 de setembro, mil entrevistas online. A amostra é representativa da população portuguesa entre os 18 e os 54 anos e a margem de erro é de cerca de 3%.

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