40 anos da APS: “somos referência para outras associações”

A associação que reúne todos os seguradores juntou associados e parceiros num jantar comemorativo dos seus 40 anos. Foram listados os riscos políticos mundiais que os seguros terão de enfrentar.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) fez 40 anos e reuniu num jantar cerca de 100 convidados entre representantes dos associados e parceiros que têm acompanhado esta entidade, que reúne todas as seguradoras que operam em Portugal, ao longo do seu percurso. Daí que José Galamba de Oliveira, presidente da APS há seis anos, tenha lembrado a ação decisiva em tempos desafiantes de antigos presidentes, nomeando Ruy de Carvalho, António Reis, Jaime d’Almeida e Pedro Seixas Vale.

José Galamba de Oliveira, presidente da APS: “vivemos tempos excecionais, tempos novos, de transformações tecnológicas, mas continuamos empenhados no apoio aos cidadãos e em fazer a diferença em Portugal”.

“É um previlégio presidir a uma associação de referência e que é referência para associações de outros setores”, disse José Galamba de Oliveira, relembrando alguma história da APS e apontando para o futuro afirmando “vivemos tempos excecionais, tempos novos, de transformações tecnológicas, mas continuamos empenhados no apoio aos cidadãos e em fazer a diferença em Portugal”.

O historiador Lourenço Pereira Coutinho foi o orador convidado para o evento – onde também estiveram presentes Manuel Caldeira Cabral e Filipe Aleman Serrano, administradores da ASF-, para fazer uma ligação entre a história mundial dos últimos 40 anos e os grandes riscos políticos que surgiram e desapareceram desde 1982.

O historiador Lourenço Pereira Coutinho, considerou muito importante o projeto de reconstrução da Rota de Seda pela China e todas as implicações geo-políticas que tem.

Acentuando que a irracionalidade tem o seu lugar na história e é difícil prever situações onde esta se instala, Lourenço Pereira Coutinho terminou alertando para o que considera serem os pontos críticos que podem mudar o rumo do mundo no futuro.

Assim, falou na região do mar do sul da China, com a questão de Taiwan e a nova Rota da Seda. Da Rússia e a forma como vai terminar o conflito no leste da Europa. Do eternamente instável Médio Oriente. Da pressão demográfica na região asiática e africana. Do Ártico e do espaço. E ainda das alterações climáticas, da necessidade de reformar a ONU, dos regimes políticos democráticos, autoritários e populistas, da possibilidade de existir fragmentação em lugar de globalização e da energia e quais as fontes de futuro.

Criada em 1982, a Associação Portuguesa de Seguradores é uma associação sem fins lucrativos, constituída para defesa e promoção dos interesses das empresas de seguros e resseguros. O conjunto dos Associados da APS representa atualmente mais de 99% do mercado segurador, quer em volume de negócios, quer em empregados.

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