Employee engagement nas TI: Alinhar necessidades dos colaboradores e das empresas
As empresas de TI devem ter noção que os seus profissionais precisam de um sentido de propósito e é por isso que o envolvimento dos mesmos nunca foi tão importante.
O conceito de engagement está vastamente difundido e explanado das mais variadas formas na nossa literatura. Possui um conjunto vasto de conotações de compromisso tais como: o envolvimento, o empenho, a paixão, o entusiasmo, absorção, esforço concentrado, zelo, dedicação e energia. Este “compromisso de trabalho” diz respeito à relação do trabalhador com as suas tarefas, enquanto o “compromisso do trabalhador” inclui a relação com a organização. Com esta diferenciação, é fácil perceber que existe uma distinção clara destas duas ligações. Tendo por base este facto, quando as empresas do ramo das Tecnologias de Informação (TI) têm consciência desta diferença, podem agir estas duas vertentes.
O maior desafio destas empresas passa por conhecer a perceção dos profissionais em relação ao projeto, ao trabalho ou à empresa. Para que as organizações do ramo das TI possam ter pessoas comprometidas, têm de perceber que valor é que os seus trabalhadores atribuem às variáveis que os motivam, quais são essas mesmas e o que faz com que eles queiram permanecer numa instituição.
Mais do que contratar pessoas, as empresas do setor das TI têm o papel cada vez mais ativo de fazerem com que as estas se sintam integradas, acolhidas e envolvidas não só numa fase inicial, mas durante toda a experiência que estas tenham numa organização. O seu engagement depende de uma “relação saudável” constante entre ambos. As empresas de TI devem ter noção que os seus profissionais precisam de um sentido de propósito e é por isso que o envolvimento dos mesmos nunca foi tão importante.
Para além do desafio do engagement, que por si só já eleva a fasquia às empresas do setor, temos ainda um novo paradigma pós pandemia que veio redefinir a organização de trabalho. A mesma trouxe desafios, uma vez que alterou as interações que temos uns com uns outros, mais trabalho remoto e menos relações pessoais presenciais, podendo de certa forma limitar o compromisso ou o envolvimento com a sua entidade contratante. Para colmatar esta questão, as empresas de TI devem apostar naquilo que é a base do seu negócio para aproximar as pessoas: a tecnologia. Estas precisam de perceber que a tecnologia também é um meio de interligação entre os seus profissionais, de promoção da transparência de informação e com isto construir uma base de confiança que se torna fundamental para o sucesso do engagement.
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