BRANDS' ECO FNAC assinala 10 anos de Marketplace da marca em Portugal
Primeira edição do Ecommerce & Marketplace Summit by FNAC decorreu a 16 de outubro, em Leiria. Com entrada gratuita, teve o intuito de alavancar o comércio digital no nosso país.
Dez anos após o lançamento da plataforma digital da marca, a FNAC tem já mais de 660 vendedores ativos no Marketplace e a confiança entre os clientes tem vindo a aumentar. Na abertura da sessão, Tiago Figueirôa, Diretor de Ecommerce, Bilheteira e Logística, salientou que “os clientes da fnac.pt classificam com 4.5 em 5 o que os vendedores disponibilizam, ou seja, há uma clara satisfação em relação ao que os vendedores disponibilizam no site”.
Embora o pico de vendas tenha sido atingido entre 2020 e 2022, durante a pandemia, há ainda, de acordo com Tiago Figueirôa, “muitas oportunidades pela frente. Cerca de 60% das empresas em Portugal estão presentes online, mas só 16% estão presentes em plataformas transacionais”. Precisamente por isso, a FNAC assinou há algumas semanas um acordo de fulfillment para que os vendedores cheguem ainda mais rapidamente aos clientes e para que os meios de pagamento possam ser agilizados.
A programação desta primeira edição do Ecommerce & Marketplace Summit by FNAC incluiu dois painéis: o primeiro dedicado ao tema “O estado da digitalização dos negócios em Portugal” e o segundo sobre “Marketplaces como canais aceleradores de negócio e notoriedade”. Regina Santana, Mentora de Negócios Digitais, Vanessa Arlandis, Diretora Marketing & Online da Moviflor Portugal, Isabel Luna, Head of Value Added Services no Banco Santander Portugal e Vitor Brandão, CEO Boomfit, foram alguns dos nomes que marcaram presença nos debates. Destaque ainda para a presença de Marta Jorge, especialista de ecommerce da AICEP e responsável pelo Programa Exportar Online, e para a intervenção de Cristiano Carmo, especialista no ecossistema Amazon, que se debruçou sobre os desafios dos Marketplaces na próxima década.
"A literacia continua a ser o maior inimigo da digitalização dos negócios em Portugal. As pessoas continuam a não saber o que é digitalizar as empresas. Além de bons sites, é preciso um bom ecommerce, boas condições de logística, meios de pagamento eficazes. O cliente tem de se sentir especial.”
Vanessa Arlandis concorda e reforça que a questão da digitalização das empresas e do défice de literacia é preocupante.
"Parece que não se valida o comportamento do consumidor. Muitos deles fizeram a primeira compra online durante a pandemia e muitas empresas não souberam aproveitar isso.”
Tiago Figueirôa, sobre o desafio do omnicanal, reforça que é importante conhecer o cliente em todos os seus estágios.
"Mais do que uma oportunidade, é uma necessidade as empresas evoluírem para organizações omnicanais porque o cliente assim o exige. O cliente espera que a experiência nos canais em que contata com aquela empresa seja igual em qualquer um deles. Há que conhecer o cliente em todos os seus estágios. Os marketplaces são excelentes ferramentas para os negócios terem um primeiro contato com o ecossistema digital. No Marketplace da FNAC.pt temos vários exemplos de vendedores que deram os primeiros passos no ecommerce connosco e posteriormente desenvolveram os seus ativos digitais próprios com o conhecimento adquirido. ”
Durante o segundo painel, Vítor Brandão revelou que os Marketplaces têm trazido inúmeros ganhos para a Boomfit, que está já em 8 países em mais de 18 plataformas.
"Hoje o cliente é cada vez mais inteligente, aparece o anúncio e ele vai pesquisar a marca. O facto de estarmos em vários portais dá-nos credibilidade. O account manager por cada Marketplace é o nosso melhor amigo. Calçamos os sapatos deles e vemos como se sentem e quais são as suas preocupações.”
Sobre o sucesso dos diferentes marketplaces, Isabel Luna adiantou que este varia conforme os mercados onde se inserem.
"O compromisso entre os vendedores e os clientes tem vindo a crescer nos marketplaces ao longo dos anos. As equipas que estão no apoio ao cliente normalmente só conhecem as reclamações mas é muito importante dar inputs.
”
Já Carla Oliveira afirmou que os marketplaces permitem um alargamento exponencial da oferta e contribuem para chegar junto de mais clientes e de novos clientes, assim como garantir que voltam a comprar nas mesmas plataformas.
"Há 10 anos, quando lançámos o marketplace, o que era gama comum à FNAC poderia ter sido um problema, mas não foi! A nossa estratégia, desde o primeiro momento, foi a diversificação mas nunca vedámos, nem vedamos, aos nossos parceiros a venda de produtos que a FNAC também vende. 90% das vendas geradas neste canal provêm de catálogo indisponível na FNAC, funcionando as ofertas dos nossos vendedores como reforço e complemento do nosso negócio.”
O Ecommerce & Marketplace Summit by FNAC vai repetir-se todos os anos, com o intuito de continuar a debater a migração inteligente dos negócios para o digital e de partilhar as boas práticas que estão a moldar o futuro do comércio online.
Pode assistir à edição 2023 do Ecommerce & Marketplace Summit by FNAC na página de YouTube da FNAC Portugal.
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