5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 4 Maio 2018

Esta sexta-feira, o Parlamento discute as leis do arrendamento e da habitação enquanto o Banco de Portugal presta contas referentes a 2017. Ainda no mesmo dia, reúnem-se os acionistas do Sporting.

O dia vai arrancar com os partidos a debaterem as leis do arrendamento e da habitação, depois de o Governo ter entregue à Assembleia da República a sua proposta de Lei sobre o tema. Ainda pela manhã, o Banco de Portugal vai prestar contas referentes ao ano passado, enquanto a Repsol apresenta resultados relativos ao primeiro trimestre do ano. Será ainda o dia de os acionistas do Sporting se reunirem para adiar a data de reembolso da dívida de 30 milhões de euros.

Partidos discutem leis do arrendamento e da habitação

Numa altura em que os valores cada vez mais altos no imobiliário fazem manchetes em vários jornais, o arrendamento urbano vai ser discutido esta sexta-feira no Parlamento. O debate vai permitir aos partidos apresentarem iniciativas sobre a matéria, mas também votas as propostas apresentadas pelo Executivo para criar um regime especial de tributação que preveja a isenção de tributação dos rendimentos prediais decorrentes de arrendamento ou subarrendamento habitacional no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível, a criação de taxas autónomas diferenciadas de IRS para rendimentos prediais nos contratos de arrendamento habitacionais de longa duração ou ainda medidas destinadas a corrigir situações de desequilíbrio na posição dos arrendatários e dos senhorios, reforçando a segurança e estabilidade do arrendamento urbano e a proteger arrendatários em situação de especial fragilidade.

Concertação social discute orçamento plurianual para a União Europeia

Governo e os parceiros sociais voltam a reunir-se esta sexta-feira, para debater a proposta de orçamento da União Europeia – Quadro Financeiro Plurianual pós-2020. A reunião de concertação social é presidida pelo ministro do Trabalho, José António Vieira da Silva, mas também conta com presença do ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques. Tanto o Governo como o principal partido da oposição já defenderam que a proposta avançada pela Comissão Europeia, esta quarta-feira, “é um mau começo”, porque sugere um corte de 7% na Política de Coesão e de 5% na Política Agrícola Comum.

Banco de Portugal presta contas referentes a 2017

A instituição de Carlos Costa vai publicar esta sexta-feira as contas referentes ao ano passado, no Relatório do Conselho de Administração. Recorde-se que, em 2017, o Banco de Portugal entregou ao Estado 527 milhões de euros em dividendos e impostos. O resultado líquido do Banco de Portugal, em 2016, foi de 441 milhões de euros, representando um aumento de 208 milhões de euros face a 2015, de acordo com informação no site da instituição. O primeiro-ministro já anunciou, em debate quinzenal, em fevereiro, que os dividendos do Banco de Portugal vão ser usados para pagar a dívida dos hospitais.

Acionistas do Sporting reúnem-se para adiar data de reembolso de dívida

Os acionistas do clube leonino vão reunir-se esta sexta-feira em assembleia geral para adiar o reembolso de uma dívida de 30 milhões de euros em obrigações subscritas por 4.241 investidores. A dívida vence a 25 de maio, mas a administração propôs aos credores que sejam reembolsados numa data nunca antes de novembro de 2018, como noticiou o ECO. Em causa está uma emissão de obrigações que poderá ter sido prejudicada pelas polémicas à volta do clube e que não se realizou.

Repsol apresenta resultados referentes ao primeiro trimestre

A multinacional espanhola vai apresentar esta sexta-feira os resultados referentes aos três primeiros meses deste ano. Recorde-se que, no ano passado, a Repsol registou os lucros mais elevados dos últimos seis anos, alcançando os 2.121 milhões de euros, um aumento de 22% face ao ano de 2016. Numa informação enviada à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, a empresa energética explicou que esses resultados refletem a “robustez do modelo integrado da companhia, a sua flexibilidade e capacidade de adaptação aos preços mais baixos do crude e do gás”.

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