Adar Capital ganha assento na administração da Pharol

Há dois nomes novos na composição do Conselho de Administração proposto pelo Novo Banco para o mandato até 2020. Um deles é administrador do fundo que comprou mais de 10% da Pharol em abril.

A Adar Capital Partners deverá passar a ter assento no Conselho de Administração da Pharol. Três dos principais acionistas da empresa já comunicaram aos mercados, de forma conjunta, uma proposta de composição do novo board para o mandato de 2018 a 2020, sendo que um dos novos nomes é um administrador daquele fundo e outro é uma gestora com um vasto passado na Jerónimo Martins.

Num documento assinado por dois representantes do Novo Banco (detém 9,56% da Pharol), um da High Bridge Unipessoal (6,17%) e um do Grupo Visabeira, são propostos dois novos nomes para a administração da cotada portuguesa. Um deles é Bryan Schapira, que é identificado no mesmo documento como “administrador da Adar Capital Partners com dez anos de experiência na Banca de Investimento na Europa e América Latina”.

Como o ECO noticiou no início deste mês, a Adar Capital Partners é, desde o final de abril, o maior acionista conhecido da Pharol. Controla já, direta e indiretamente, 10,285% da empresa portuguesa, uma participação superior aos 10% da Telemar Norte Leste.

O outro nome proposto é o de Maria Rita Megre de Sousa Coutinho, uma gestora com “vasta experiência no setor de distribuição alimentar e não alimentar, em Portugal e no Brasil”. No currículo, é identificada como fundadora e presidente executiva da Ocean – Participações, Investimentos e Consultoria, em São Paulo, assim como vice-presidente do Conselho de Administração da Benjamim a Padaria e advisor da McKinsey.

Mas foi na Jerónimo Martins que assentou a maior parte da carreira de Maria Coutinho em Portugal, entre 1997 e 2011. Em 2002, chegou a diretora executiva de marketing do Pingo Doce e, em 2002, chegou a diretora executiva comercial da cadeia de hipermercados em 2003, assim como a diretora executiva de novos negócios e hipermercados em 2008.

Na proposta não constam os nomes dos atuais administradores José Manuel Melo da Silva e Thomas Cornelius Azevedo Reichenheim. Este último passa a vogal do Conselho Fiscal da Pharol, em substituição de Pedro Miguel Ribeiro de Almeida Fontes Falcão.

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