Produção seguradora aumenta 8,4%

  • ECO Seguros
  • 3 Junho 2019

No primeiro trimestre de 2019, a produção de seguro direto aumentou 8,4% face a igual período de 2018. Para este crescimento contribuíram o ramo Vida com 9% e os ramos Não Vida com 7,6%.

Nos primeiros três meses do ano a produção de seguro directo no mercado nacional superou 3,54 mil milhões de euros, o que traduz um aumento de 8,4% relativamente ao mesmo período de 2018. Para este acréscimo contribuíram os acréscimos verificados tanto no ramo vida (9%) como no ramo não vida (7,6%).

De acordo com a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), as empresas nacionais, que se encontram sob a sua supervisão prudencial, apresentaram taxas idênticas de crescimento nos dois ramos. Já nas sucursais de empresas da União Europeia a operar em Portugal o aumento verificado na produção do ramo vida foi muito mais significativo (15,3%) do que o observado no não vida (2,4%).

A produção de seguro directo pelas empresas nacionais suplantou, no período, três mil milhões de euros, mais 251 milhões que há um ano, enquanto a produção seguradora das sucursais da UE ultrapassou 357 milhões de euros. Entre estas o bom desempenho do ramo vida merece realce particular por inverter a tendência decrescente verificada no período homólogo, em que os prémios tinham diminuído 18,9%.

A estrutura da carteira não apresenta variações significativas, com o ramo vida a representar 59,7% da produção seguradora e o ramo não vida 40,3%.

Quanto aos custos com sinistros a boa novidade é que eles caíram 3,5% no primeiro trimestre face a idêntico período de 2018, o que se fica a dever sobretudo à diminuição de 7% observada no ramo vida, dado que no ramo não vida os custos até aumentaram.

O conjunto do mercado averbou custos com sinistros nos primeiros três meses do ano da ordem de 2,4 mil milhões de euros, com o ramo vida a assumir 1,6 mil milhões e o não vida 803 milhões. A exceção são as sucursais de seguradoras da UE, para quem os custos do ramo vida representam menos de metade dos custos do ramo não vida. Refira-se que o custo com sinistros vem cumprindo uma trajetória decrescente entre as seguradoras nacionais.

O crescimento do ramo vida, a estrela do primeiro trimestre, decorre muito do crescimento dos seguros de vida não ligados PPR, que viram o seu peso na carteira total do ramo vida aumentar de 35,2% para 42%. A sua produção atingiu 1,7 mil milhões de euros.

Os Planos de Poupança Reforma (PPR) cresceram de 47,3% face ao período homólogo de 2018, aumentando o seu peso na estrutura do ramo Vida, representando cerca de 51% da produção total.

No que respeita à produção dos ramos Não Vida, esta ultrapassou 1, 4 mil milhões de euros, cerca de mais 100 milhões que em igual período do ano anterior. De destacar o crescimento de 13,1% da modalidade Acidentes de Trabalho, cujo peso relativo na produção passou a ser de 17,4% no final do trimestre.

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