Lisboa segue ganhos da Europa. BCP brilha na bolsa com ganhos de 2%

O PSI-20 somou 0,62%, no rescaldo da escolha de Lagarde para presidir o BCE que animou as bolsas europeias e pressionou os juros da dívida. Em Lisboa, o avanço de 2% do BCP deu gás à bolsa.

A praça bolsista nacional fechou em alta, acompanhando o sentimento das pares europeias que reagiram de forma positiva à escolha de Christine Lagarde para presidir aos destinos da política monetária da Zona Euro. Já os juros da dívida aliviaram para novos mínimos. Em Lisboa, o avanço de 2% do BCP foi o principal motor da subida do PSI-20, após uma nova revisão em alta do preço-alvo das suas ações.

O índice PSI-20 ganhou 0,62% para os 5.180,84 pontos, com apenas três títulos em terreno negativo, 12 em alta e três inalterados. Na Europa, as subidas chegaram aos mais de 2% registados pelo índice bolsista de Itália. Já o Europe Stoxx 600 somou em torno de 0,8%.

O desempenho positivo dos principais índices bolsistas europeus apoia-se na expectativa dos investidores de que Christine Lagarde dará seguimento às políticas “dovish” seguidas por Mari Draghi que sai da liderança do BCE no final de outubro. Tal expectativa também se repercutiu num novo alívio dos juros da dívida soberana europeia, incluindo a portuguesa, no mercado secundário.

BCP acelera em bolsa

Em Lisboa, o BCP destacou-se pela positiva, com os seus títulos a ganharem 2,19% para os 28,05 cêntimos, depois de terem sido alvo de uma nova melhoria de avaliação, desta vez por parte do Jefferies. O banco de investimento melhorou a recomendação para “comprar”, de “underperform”, isto ao mesmo tempo que elevou o preço-alvo para 32 cêntimos.

Nota positiva ainda para o desempenho positivo de quase todos os títulos do setor da energia. REN, EDP Renováveis e EDP somaram 1,64%, 1,57% e 1,5%, respetivamente, com os seus títulos a encerrarem nos 2,48, 9,03 e 3,446 euros.

Apenas a Galp destoou no setor, com os seus títulos a perderem 2,46%, para os 13,28 euros, em contraciclo com as cotações do petróleo nos mercados internacionais, impedindo ganhos mais acentuados na bolsa de Lisboa.

Já a Jerónimo Martins recuperou após o tombo de 5% na sessão anterior, dia em que tinha sido conhecida a criação de um novo imposto sobre o retalho na Polónia, importante mercado para a retalhista. As ações da dona do Pingo Doce valorizaram nesta sessão 1,52%, para os 14 euros.

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