Montepio vai isentar comissão de conta apenas a clientes com mais de 10 mil euros
O banco subiu, dos cinco mil para os 10 mil euros, o saldo máximo das contas em que cobra comissões de manutenção. Novas contas perdem também isenção nos três primeiros meses.
É cliente do Banco Montepio? Então prepare-se porque poderá vir a ter de pagar mais pela conta bancária. A instituição financeira reviu em alta as condições de isenção das contas, duplicando para dez mil euros o património mínimo necessário para os clientes não terem de pagar nada pela conta à ordem. Abertura de novas contas perdem também isenção da manutenção nos três primeiros meses.
O Banco Montepio publicou no seu site alterações ao seu preçário de comissões que entram em vigor a 1 de outubro, onde a alteração nas comissões de manutenção de conta é a única novidade. Estas vão passar a pesar mais nos bolsos de muitos clientes da instituição financeira.
Se até agora bastava ter um património financeiro de 5.000 euros para estar isento de qualquer comissão de manutenção, com a entrada em vigor dessas mexidas, os clientes passam a precisar de ter um mínimo de dez mil euros, para poderem beneficiar dessa isenção.
No que diz respeito ao valor da comissão, será de 5,20 euros por mês, correspondente a um encargo anual de 62,4 euros, o mesmo que já se aplicava aos clientes com património até cinco mil euros.
No universo de clientes com património mais baixo mantêm-se as isenções de comissões anteriormente previstas. Nomeadamente, no quadro das conta ordenado, dos pensionistas e jovens.
Para além de alargar o leque de clientes alvo dessa comissão, o Banco Montepio deixa ainda cair a isenção da manutenção nos primeiros três meses das novas contas.
O Montepio segue assim a concorrência que também tem vindo a restringir o leque das isenções nas contas à ordem. Nomeadamente o Santander e o BCP que este ano também colocaram nos dez mil euros o saldo mínimo para que os clientes possam beneficiar da isenção da comissão de manutenção de conta. No caso do banco liderado por Miguel Maya, a mexida entrou em vigor a 1 de abril, enquanto na instituição liderada por Pedro Castro e Almeida esta começou a aplicar-se a 7 de janeiro.
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