Militares estão a transportar menos camiões com combustíveis

  • Lusa e ECO
  • 17 Agosto 2019

Militares continuam a fazer o transporte de combustíveis para garantir abastecimento, mas na sexta-feira conduziram apenas quatro camiões contra os 43 de quinta-feira.

Os militares da GNR e da PSP continuam a assegurar o transporte de combustível, mas a um ritmo inferior ao realizado no início do período da greve. Esta sexta-feira, e de acordo com os números divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), os militares conduziram quatro camiões de transporte de matérias perigosas, contra 43 na quinta-feira.

Desde o início da greve, na segunda-feira, 12 de agosto, a GNR e a PSP asseguraram o transporte de combustível em 131 veículos pesados, no âmbito da situação de alerta devido à greve dos motoristas de matérias perigosas.

Segundo o mesmo comunicado, esse transporte destinou-se às regiões de Lisboa, Faro, Setúbal, Sintra, Beja e Algarve e, na sexta-feira, ao aeroporto de Lisboa. Os transportes realizados nesses cinco dias envolveram 154 elementos das forças de segurança, precisa o texto.

Dados do MAI divulgados na sexta-feira indicavam que, entre segunda e quinta, as forças de segurança tinham assegurado o transporte de combustível em 127 pesados.

A situação de alerta, decretada pelo MAI, vigora desde as 23H59 do dia 9 de agosto até às 23h59 do dia 21 de agosto em Portugal continental.

Os motoristas de matérias perigosas cumprem hoje o sexto dia de uma greve convocada por tempo indeterminado.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), que na quinta-feira cessou a paralisação, para reivindicar junto da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

Portugal está em situação de crise energética, decretada pelo Governo devido a esta paralisação para evitar que fossem afetados serviços essenciais à população.

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